1. A vida não acaba com a morte.
A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para uma outra vida: a espiritual.
2. Os problemas não acabam com a morte.
Eles são provas ou expiações, que nos possibilitam a evolução espiritual, quando os enfrentamos com coragem e serenidade.
Quem acredita estar escapando dos problemas pela porta do suicídio está somente adiando a situação.
3. O sofrimento não acaba com a morte.
O suicídio só faz aumentar o sofrimento.
Os espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descrevem as dores terríveis que tiveram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo.
Para alguns suicidas o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu corpo se decompondo.
Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a cometer um assassinato.
4. A morte não apaga nossas falhas.
A responsabilidade pelas faltas cometidas é inevitável e intransferível.
Elas permanecem em nossa consciência até que a reparemos.
5. A Doutrina Espírita propicia esperança e consolação quando oferece a certeza da continuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suportamos as provas do presente.
Retirado do livro
Palavras Simples, Verdades Profundas,
de Rita Folker - EME Editora
quarta-feira, 14 de abril de 2010Suicídio Causas e Conseqüências
Suicídio
Causas e Conseqüências
Allan Kardec no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” capítulo 5º diz que “a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio”.
A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as idéias materialistas, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.
Dr. Jorge Andréa no livro “Enfoques Científicos na Doutrina Espírita” abordando essa mesma temática tece as seguintes considerações.
“O homem moderno materializou-se, exaltando a deusa - máquina e o deus técnica, não percebendo a fragilidade desses totens de barro. O deus em que confiou e acreditou esboroou-se ao menor dos ventos. Não acontecendo o mesmo com aqueles que asseguram os seus alicerces psicológicos - emocionais numa ética valorosa que o espiritualismo pode oferecer; e mais ainda, numa fé lógica, harmoniosa e inteligível por ser raciocinada , aos que se acercam do estofo dinâmico que caracteriza a Doutrina Espírita. O suicídio , como resultado de um imenso desequilíbrio emocional poderá ser um ato voluntário, porquanto existem outros fatores que concorrem para um suicídio lento despercebido e por isso, considerado involuntário, ou seja, suicídio consciente e inconsciente.
As conseqüências são dolorosas. Não morrerão, ninguém se destrói ante a morte.
Há, sem dúvida, agravantes e atenuantes, no exame do suicídio. Eliminam, no mundo espiritual com muito sofrimento o ônus da atitude desequilibrante e quando retornarem à Terra em novas reencarnações terão que passar, por expiações aflitivas.
Joanna de Ângelis no livro “Após a Tempestade” nos fala dessas conseqüências: aqueles que esfacelam o crânio, reencarnam com a idiotia, surdez-mudez, conforme a parte do cérebro afetada, os que tentaram o enforcamento, reaparecem, com os processos da paraplegia infantil; os afogados com enfisema pulmonar, tiros no coração, cardiopatias congênitas irreversíveis, os que se utilizam de tóxicos e venenos, sofrem sob o tormento das deformações congênitas, úlceras gástricas e cânceres. É Joanna ainda que nos diz:
-”Espera pelo amanhã, quando o teu dia se te apresente sombrio e apavorante. Se te parecem insuportáveis as dores, lembra-te de Jesus, ora, aguarda e confia”.
Lembremo-nos de Kardec quando coloca no “Evangelho Segundo o Espiritismo” - “Com o Espiritismo a dúvida não sendo mais permitida, modifica-se a visão da vida”.
Bibliografia
1.Kardec, Allan - Evangelho Segundo o Espiritismo
2.Andréa, Jorge - Enfoques Científicos na Doutrina Espírita
3.Angelis, Joanna de - Após a tempestade - psic. De Divaldo Pereira Franco
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