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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A cada um segundo suas obras Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais. Mas de que maneira essa justiça se estabelece?


Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.

Mas de que maneira essa justiça se estabelece?

Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?

Primeiro, é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.

Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.

A duração das penas é estabelecida pelo juiz.

Então, podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados.

Com a Justiça Divina é diferente. As consequências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.

Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.

Importante destacar que, na Justiça Divina, não há dois pesos e duas medidas. As Leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser enganadas.

Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.

Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as consequências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.

Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.

Castigo? Não. Consequência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.

Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.

As Leis Divinas não contemplam exceções, nem privilégios. São justas e sensatas.

E essas consequências duram tanto quanto a causa que as produziu.

No campo moral, a Justiça Divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários.

Contudo, é de nos perguntarmos como podemos conhecer essas leis.

Bastará ouvir a própria consciência, que é onde se encontra esse Código Divino.

E nesse item, igualmente, Jesus se revela o maior de todos os sábios.

Numa sentença sintética Ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade: A cada um segundo as suas obras.

Assim, se as consequências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, consequências felizes para logo mais.

Se hoje sofremos as consequências de atos infelizes praticados, basta colher os resultados, sem nos queixarmos da sorte, e agirmos com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter.

Então, como depende de nós o aperfeiçoamento, podemos, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar nossos sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.

Se desejamos um futuro mais feliz, busquemos ajustar nossos atos a nossa consciência, que é sempre um guia infalível, porque nela estão escritas as Leis de Deus.

E, se em algum momento, surgir a dúvida de como agir corretamente, façamos aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem, e não haverá equívoco.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. I,
item 32, do livro A Gênese ou os milagres e as
predições segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,
ed. FEB.
Em 20.8.2018.
Texto nos encaminhado pela amiga Jussara S. de Pelotas RS.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

O amor não seleciona. Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava. Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos. O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade. O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais. Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.


O amor não seleciona 

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram vários anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e, todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

*   *   *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta. 

Com base em fato.
Disponível no CD ME.
Em 12.5.2018.
Lindo texto nos encaminhado pela amiga e estimada Jussara Schuler de Pelotas RS.

A grande mestra vida não é vivida por todos da mesma forma. Cada um tem sua maneira particular de viver, de sentir. Até de receber e administrar as dificuldades que lhe chegam.



A grande mestra 

  vida não é vivida por todos da mesma forma. Cada um tem sua maneira particular de viver, de sentir. Até de receber e administrar as dificuldades que lhe chegam.

É interessante observarmos pessoas que sofrem intensas dores, que passam os dias imersos em graves problemas e, no entanto, mantêm o sorriso nos lábios e a disposição de viver.

Quem as observe à distância, desconhecendo-lhe os dramas que enfrentam, acreditam que são criaturas totalmente felizes, sem dificuldade alguma que as alcance.

Parecem plantas a florescer em pleno inverno. Algo semelhante ao ipê, essa árvore teimosa.

Enquanto as outras escolhem florescer no clima ameno da primavera e nos dias quentes e chuvosos do verão, ela engalana as quadras finais do inverno.

Indiferente às baixas temperaturas, apresenta as suas flores amarelas, brancas, roxas em abundância.

E quando chega a ventania gélida, ela lhe entrega os ramos, e deixa-se despir das flores lindas, bordando o chão.

Esperançosa, aguarda a primavera.

Bom seria se fôssemos como o ipê, oferecendo nossas floradas de sentimentos ao mundo, mesmo nas quadras invernais das nossas existências.

Ou que imitássemos aquelas outras flores que atingem o esplendor justamente no tempo gelado, como a gérbera, parente das margaridas.

Ou a tulipa que exige, para seu desenvolvimento, o clima frio. Ou a camélia que exibe todo seu esplendor em plena invernia.

Quadras invernais todos as temos. Aquelas em que o ar gelado da solidão nos castiga, os problemas se somam como flocos de neve caindo, de forma incessante, sobre nossas cabeças.

Ou então a chuva fina, gélida das dificuldades se faz insistente.

Bom seria florir enquanto outros se mostram entorpecidos, adormecidos pelas horas invernosas. Florir em meio à estação fria dos sentimentos alheios.

Florir em meio à indiferença de tantos.

Florir quando os corações já se despiram de esperanças e os cenhos carregados dizem das preocupações que lhes tomam as horas.

Ofertar flores coloridas quando os céus se apresentam cinzentos, as nuvens carregadas, anunciando chuvas intensas, logo mais.

Oxalá pudéssemos ser como a natureza que se renova, esplendorosa, depois da tempestade que a violentou, e lhe despedaçou os ramos, despetalou as flores.

Pudéssemos nos reerguer como o bambu que se dobra à fúria da ventania e, passada a tormenta, se ergue, viçoso, novamente.

Temos tanto a aprender com a natureza que todos os dias nos leciona fortaleza, bom ânimo.

Que não se abala com a destruição porque reconhece seu próprio poder de refazimento.

Que após a chuva torrencial, oferece o ar límpido, leve e aguarda a chegada do carro do sol, triunfante, despejando ouro.

Que, caprichosa, pincela as nuvens de cores enquanto esculpe formas delicadas que enchem de imaginação a cabecinha das crianças: carneiros, leões, uma águia...

Sim, a natureza é mestra exemplar. Se a observássemos mais, descobriríamos muitas formas de nós mesmos sermos mais felizes, imitando-a.

Não nos permitiríamos o desespero ante os abalos sísmicos da alma, nem a depressão ante os percalços que a vida nos apresenta.

Natureza. Obra das mãos Divinas que nos oferece beleza, harmonia, lições de bem viver.

Aprendamos com ela, nossa mãe natureza.

texto nos encaminhado pela amiga Jussara Schuler de Pelotas RS

terça-feira, 1 de maio de 2018

Olhe... Charles Chaplin ...Quando estiver em dificuldade E pensar em desistir.. No afã de concretizar seus sonhos...

Olhe...

Quando estiver em dificuldade E pensar em desistir, Lembre-se dos obstáculos 
Que já superou. 

OLHE PARA TRÁS. 

Se tropeçar e cair, levante, Não fique prostrado, Esqueça o passado. 

OLHE PARA FRENTE. 

Ao sentir-se orgulhoso, Por alguma realização pessoal, Sonde suas motivações. 

OLHE PARA DENTRO. 

Antes que o egoísmo o domine, Enquanto seu coração é sensível, Socorra aos que o cercam. 

OLHE PARA OS LADOS. 

Na escalada rumo às altas posições No afã de concretizar seus sonhos, 
Observe se não está pisando EM ALGUEM 

OLHE PARA BAIXO. 

Em todos os momentos da vida, Seja qual for sua atividade, Busque a aprovação de Deus! 

OLHE PARA CIMA.

Charles Chaplin

Gavetas da Vida..Quando vamos vivenciando momentos felizes e momentos não tão felizes, armazenamos...


Gavetas da Vida..

Quando vamos vivenciando momentos felizes e momentos não tão felizes, armazenamos em gavetas no subconsciente o que nos faz bem e de alguma forma mais recorrente o que nos faz mal. Por isso a importância de sempre abrirmos nossas gavetas da Alma para verificarmos o que guardamos, muitas vezes guardamos coisas inúteis como a mágoa que vai corroendo aos poucos nosso coração. Quando estamos em dificuldade, só colocamos em nossas gavetas o que nos machuca e nos consome emocionalmente. Façamos uma faxina em nossas gavetas e retiremos delas tudo aquilo que nos traz angústia e vamos deixar apenas o que nos eleva a Alma e o que acaricia o nosso coração .
Assim após a faxina veremos que nossas gavetas podem sim, armazenar sentimentos elevados nos dando assim a oportunidade de termos ações cada vez melhores. 

Pensemos nisso!

domingo, 8 de abril de 2018

Então, diariamente, uma pergunta martela na minha cabeça: quanto tempo perdemos? E quanto tempo ainda vamos perder? Pode ser hoje. Façamos ser hoje.


Quanto tempo ainda vamos perder?
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Ah, Drummond.
Ele sempre foi minha grande paixão. Mas essa frase… Essa frase é especial. Foi a frase que minha amiga amada pediu para pintarem na parede do seu quarto quando começou a quimioterapia. E ela viveu todos seus dias intensamente, com um sorriso no rosto, pedindo pra ficar mais um pouco.
Até que um dia ela se foi. E eu, aos 18 anos, me prometi que viveria por mim e por ela. Que não teria medo de arriscar e que nunca faria da minha vida um mero encadeamento de dias. Estou tentando.
Então, diariamente, uma pergunta martela na minha cabeça: quanto tempo perdemos?  E quanto tempo ainda vamos perder?
Porque me falta tempo; porque acordo cedo amanhã; porque tô com enxaqueca; porque tô de dieta. Com excesso de zelo, excesso de cautela, excesso de fé na ideia de que sempre pode ficar para amanhã.
Chega, vai. A vida é só uma e a vida passa correndo. Quando a gente vê, já passaram as chances e tudo o que sobra na cabeça é um triste e fosco rol de hipóteses não tentadas e de riscos não corridos.
E essa conversa não é necessariamente sobre projetos grandiosos. É simplesmente sobre sopros de liberdade. Sobre uma vida mais feliz por ter menos regras intransponíveis.
É sobre pegar um cinema sozinho, de preferência numa terça-feira.
Sobre comprar uma passagem poucas horas antes do voo. E ir só com a roupa do corpo.
Sobre voltar da padaria com um sonho pro porteiro do prédio.
Sobre ir de pijama à garagem buscar aquele negócio que ficou no carro.
Sobre entrar no elevador com a toalha de banho enrolada na cabeça
Sobre comer jiló, javali, jaca, jacaré.
Sobre pedir desculpas por um erro de 2002.
Sobre pegar insetos nas mãos.
Sobre ligar, dizer que sente falta, que sente muito, que sente que pode ser agora.
Sobre comprar aquela peça de roupa que você sempre namorou, mas que acha inadequada para a sua idade ou para o seu tipo físico.
Sobre fazer caretas para as crianças da perua escolar no trânsito.
Sobre parar num bar e tomar uma, duas, três cervejas só na sua companhia, em horários inadequados.
Sobre deitar na cama, dormir de roupa, sem escovar os dentes.
Sobre finalmente mandar pessoas tóxicas à merda.
Sobre cortar curtinho, pular do alto, nadar no fundo.
Sobre um belo dia resolver mudar e fazer tudo o que se quer fazer, se libertando daquela vida vulgar que a Rita Lee cantou.
Sobre não se render mais um dia à tal prudência egoísta que nada arrisca de Drummond.
Porque é fácil levar uma vida banal e queixar-se a respeito dela. Mas será que quando a vida não é fantástica, a culpa é do destino ou a culpa é nossa?
Eu não sei se a vida é curta, mas sei que essa vida é uma só. E que o tempo não volta.
A gente tem que fazer o que tem que ser feito.
Pode ser hoje. Façamos ser hoje.
Ruth

terça-feira, 13 de março de 2018

Tudo em você tem utilidades. Não fique parado. Sirva. Trabalhe. Aja...


SER ÚTIL..

Tudo em você tem utilidades. 
Seus olhos indicam-lhe a direção a tomar.
Suas mãos roporciam-lhe o trabalho adequado.
Seus pés sustentam-no no caminho.
Seu estômago garante-lhe a manutenção do corpo.
Seu coração é a vida em você. 
Seus ouvidos abrem-lhe a porta para o mundo da relação.
Sua boca dá-lhe a sageada oportunidade de manifestar-se.
Sua mente e fiel instrumento de sua evolução nada há semutilidade.
Você está destinado a ser útil.
Não fique parado.
Sirva.
Trabalhe.
Aja.
Deus lhe abençoa os dias.
Conserve-se de que deve ser útil é seu bom sinal de progresso.

- Autor : Lourival Lopes-

Alguns se desesperam: Isso não é para mim! O que eu estou fazendo aqui? – Dizem. Existem aqueles que simplesmente desistem. Outros ficam ali, olhando por alguns minutos, atônitos... Então, um fenômeno interessante começa a acontecer. Conforme vamos focando em um ponto da imagem, nosso cérebro vai passando uma revista pelas peças, uma revista detalhada.Desafios da vida abrir a caixa de um quebra-cabeças pela primeira vez, desses de milhares de minúsculas peças, é como se deparar com um grande desafio da vida. Num primeiro momento, parece impossível. As partes são muito parecidas. Algumas delas, somos capazes de jurar, são idênticas em cor, formato e encaixe. Assim também acontece com os problemas complexos...



Desafios da vida abrir a caixa de um quebra-cabeças pela primeira vez, desses de milhares de minúsculas peças, é como se deparar com um grande desafio da vida.
Num primeiro momento, parece impossível. As partes são muito parecidas. Algumas delas, somos capazes de jurar, são idênticas em cor, formato e encaixe.
Como encontrar cada pedaço de um céu azul da paisagem, se todos são iguais? Por que essa peça iria aqui e não ali? Como distinguir cada peça verde de uma grande mata se todas têm nuances de cor tão similares?
Alguns se desesperam: Isso não é para mim! O que eu estou fazendo aqui? – Dizem.
Existem aqueles que simplesmente desistem.
Outros ficam ali, olhando por alguns minutos, atônitos...
Por onde começar?
Se temos paciência e um pouco de perseverança, observamos a imagem da caixa. A pintura, a paisagem bela que daquela confusão poderá sair um dia, quem sabe...
E ela parece nos dizer: Vale a pena tentar! Será compensador!
Olhamos para a caixa, olhamos para as peças. E tornamos a olhar.

Então, um fenômeno interessante começa a acontecer. Conforme vamos focando em um ponto da imagem, nosso cérebro vai passando uma revista pelas peças, uma revista detalhada.

Aí, aquelas pecinhas que pareciam ser todas iguais, da mesma cor, começam a se mostrar um pouco distintas. Elas têm pequenos detalhes que as diferenciam umas das outras. Até as cores não são as mesmas.
No azul encontramos diferentes tons e nessa e naquela há uma pequena mancha na ponta que não havíamos visto antes.

Tudo acontece em função do foco. Estamos focados, atentos, dedicados.

Nunca conseguiremos resolver problemas e vencer desafios sem foco, sem atenção.

Nesse momento, o peito ansioso acalma. A respiração muda. A visão parece ficar mais poderosa. Estamos enxergando coisas que não enxergávamos antes!

Nossa performance melhora. Vislumbramos alguma forma. São quinze, vinte peças juntas que nos animam a continuar, até que chega um momento terrível: a procura por uma peça específica que parece não estar na mesa.

É uma peça fundamental, importante para terminar aquela fase, ou uma área determinada, e não a encontramos.

Tudo para...

Voltamos a pensar que não somos capazes de concluir.
*   *   *


Assim também acontece com os problemas complexos.

Nesse caso, temos dois caminhos a seguir. O primeiro é darmos uma pausa, mudarmos os pensamentos, sair, arejar a mente, falar sobre outras coisas. Darmos tempo ao tempo.

O segundo é pedir ajuda. Afinal, quem disse que temos que resolver nossos problemas sozinhos?
Não há vergonha nisso. Não é sinal de fraqueza. No exemplo de que nos servimos, montar um quebra-cabeças na companhia de alguém é muito mais divertido.

Veremos que logo estaremos no caminho novamente e que uma ajuda é sempre muito bem-vinda.

Por fim, encarando os desafios de frente, passando pelos problemas e passando bem, iremos perceber que saímos mais fortes, mais maduros, assim como quem termina a montagem de um quebra-cabeças.

E levaremos conosco a lição da concentração, da perseverança, da tranquilidade, pelo êxito alcançado, pela dificuldade vencida.
Redação  M E.
Em 8.3.2018.