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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Sobre cães e Coelhos. Há uma interessante narrativa que teve como protagonista o pensador grego Epicuro. Conta-se que ele foi convidado a fazer uma palestra sobre educação. Na hora determinada, o filosofo chegou trazendo dois cães e dois coelhos. O animal ficou agitado correndo de um lado para outro até que se aquietou num canto. Então foi solto o primeiro cão. Este, rapidamente partiu em direção ao pequeno e indefeso animal. Em poucos instantes, o coelho estava completamente estraçalhado.



Epicuro foi convidado a fazer uma palestra sobre educação. 
Solicitou alguns meses para de tempo, todos ficaram um pouco impressionados, afinal Epicuro tinha conhecimento e capacidade para realizar imediatamente a solicitação do Seminário.
Mas respeitaram o prazo solicitado.
Na data determinada, o filosofo chegou trazendo dois cães e dois coelhos.
Com as portas fechadas, Epicuro soltou o primeiro coelho. O animal ficou agitado correndo de um lado para outro até que se aquietou num canto. 
Então foi solto o primeiro cão. 
Este, rapidamente partiu em direção ao pequeno e indefeso animal. Em poucos instantes, o coelho estava completamente estraçalhado pelas garras e pelos dentes do cão, ante os olhos estupefatos dos espectadores da palestra. 
Epicuro, calmamente, afirmou: “Isto é um homem não educado”. Em seguida, prendeu o cão feroz e soltou o segundo coelho. 
Este também, após agitar-se de um lado para o outro, refugiou-se num canto da sala. 
O segundo cão foi solto. 
Localizou o coelho, partiu para cima dele e ... começou a brincar com ele! O coelho parecia muito à vontade para subir no cão e até ficar mordiscando sua orelha! 
Todos na sala estavam admirados e curiosos para ouvir o que Epicuro tinha a dizer sobre aquilo. 
O velho mestre disse,então, calmamente:
 “Este é um homem educado. O homem educado aprendeu a conviver”.

Podemos criar e impor todos os códigos e ética e leis morais que nossa retórica puder estabelecer e defender, mas tudo isto será inútil se não aprendermos a conviver, e sermos EDUCADOS.

Pessoas resilientes: um cérebro que aprende a enfrentar o estresse. Você não é o conjunto de seus erros nem suas tristezas, nem mesmo das pessoas que escolheram deixá-lo para trás em algum momento. Você é maior que tudo isso, porque toda decepção é finita e a esperança é infinita. As pessoas resilientes sabem que ninguém é imune ao sofrimento, à adversidade. Compreendem que quando aparecem aqueles instantes de escuridão e desesperança, temos duas opções: deixar-nos vencer ou nos sobrepormos, lutar com todas as estratégias que sejam possíveis, porque a vida é maravilhosa se não tivermos medo. O maravilhoso cérebro emocional das pessoas resilientes.Segredos para aprender a desenvolver sua resiliência


Por Revista Pazes -  abril 15, 2016

As pessoas resilientes sabem que ninguém é imune ao sofrimento, à adversidade. Compreendem que quando aparecem aqueles instantes de escuridão e desesperança, temos duas opções: deixar-nos vencer ou nos sobrepormos, lutar com todas as estratégias que sejam possíveis, porque a vida é maravilhosa se não tivermos medo.
Você gostará de saber que o termo resiliência provém, na realidade, do campo da física. Faz referência à qualidade de alguns materiais para resistir à pressão e se dobrar com flexibilidade para voltar à forma original. Entretanto, a resiliência, aplicada à psicologia, apresenta outra dinâmica existencial mais interessante: a de nos fazer crescer.
Quando você enfrenta a dor, entende que se proteger sob uma armadura nem sempre vai funcionar: esta pode ser a sua própria jaula. É melhor enfrentarmos corpo a corpo nosso inimigo para compreendê-lo e obtermos, assim, conhecimento, sabedoria.

Pessoas resilientes: um cérebro que aprende a enfrentar o estresse

O conceito de resiliência começou a ser usado nos anos 40 no campo da psicologia infantil. Tentava-se compreender de que maneira as crianças mais desfavorecidas enfrentavam os problemas familiares e a adversidade ao seu redor.
Durante muito tempo, manteve-se a ideia de que a resiliência tinha uma origem genética, ou seja, a pessoa que tinha sofrido estresse pós-traumático ao longo de sua vida transmitia esse “gene” aos seus filhos, de maneira que estes seriam mais vulneráveis e teriam mais dificuldade para integrar experiências complexas.
A infância deve ser um privilégio para a velhice, um lugar onde pode-se voltar para se lembrar de momentos felizes. Se tais momentos não existiram, se sua criança interior continua ferida, é hora de curá-la, de fazê-la avançar sendo resiliente.
A origem genética da resiliência acabou sendo deixada de lado com o passar dos anos para se orientar mais por fatores psicossociais e neurológicos.
Um exemplo disso é um estudo realizado por Dennis Charney, da Universidade de Medicina de Icahn no Monte Sinai, e por Steven Southwick da Universidade de Medicina de Yale, onde se determinou de que maneira funciona o cérebro das pessoas resilientes e das não resilientes. Estes seriam os principais dados a se ter em conta.

Origem neurológica da resiliência

Há pessoas que se adaptam muito melhor do que outras a situações de estresse ou pressão.
A origem estaria em um controle mais efetivo, a nível neurológico, de hormônios como a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol.
Diante de uma ameaça, estes três neurotransmissores surgem no cérebro, mas quando o foco ameaçador desaparece, a pessoa mais resiliente fará com que esses três hormônios desapareçam imediatamente. Em compensação, a personalidade menos resiliente continuará sentindo essa ameaça psicológica de forma persistente, porque ainda existirá um excesso de cortisol, adrenalina e noradrenalina em seu cérebro.
O cérebro das pessoas resilientes se caracteriza, também, por um uso muito equilibrado de dopamina. Este neurotransmissor, relacionado à recompensa e à gratificação, é muito útil para nos fazer enfrentar a adversidade.
Algo a se ter em conta é que, em estados de estresse crônico e ansiedade, nosso cérebro deixa de liberar dopamina, o neurotransmissor do prazer, é aí que surgem o desamparo e a dificuldade de agir com resiliência.

Segredos para aprender a desenvolver sua resiliência

Um aspecto do qual não devemos nos esquecer é que a resiliência é uma habilidade e, portanto, uma capacidade que podemos desenvolver e treinar. Para que nosso cérebro encontre esse desequilíbrio neuroquímico, é necessário administrar nossas emoções de forma adequada.
Você é um universo único, cheio de emoções, pensamentos, sonhos e sensações. Afaste-se da margem da desesperança e coloque ordem no caos: a resiliência precisa de harmonia e equilíbrio interno.
Conseguir ser resiliente é um processo e um aprendizado que deveria ser ensinado nas escolas. De fato, o próprio Martin Seligman, pai da psicologia positiva, iniciou um interessante programa em vários colégios de educação básica com excelentes resultados.
Resumindo, estes seriam os principais segredos para aprender a ser resiliente.
Nunca se deixe oprimir por suas próprias emoções e não deixe que elas o paralisem. Imagine que você tem uma bússola emocional que lhe permite manter o controle sobre a sua mente, para ganhar em atenção e eficácia.
Seja você mesmo, não busque a aprovação alheia, nem tente gostar de todo mundo. Tudo isso o afasta dos seus próprios interesses, de seu próprio equilíbrio.
Não se deixe levar pelo fanatismo nem caia em um positivismo “pouco realista”. Trata-se de ver as coisas com objetividade entendendo, além disso, que a adversidade faz parte da vida.
Concentre-se no aqui e no agora, o que importa é o presente: não antecipe coisas que não aconteceram, nem continue se lamentando por coisas que já passaram.
Ajude e deixe-se ser ajudado. Cuide de suas relações sociais e construa vínculos positivos que valham a pena, onde você possa se apoiar e crescer como pessoa, em liberdade e integridade.
deixar-ir
Você não é o conjunto de seus erros nem suas tristezas, nem mesmo das pessoas que escolheram deixá-lo para trás em algum momento. Você é maior que tudo isso, porque toda decepção é finita e a esperança é infinita.

domingo, 3 de julho de 2016

Johann Heinrich Pestalozzi - Educador -Inovador da educação, Pestalozzi lançou as bases da educação moderna ao conceber um sistema de ensino prático e flexível, que procurava estimular as faculdades intelectuais e físicas da criança. "A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim, de ação. É atividade." Johann Heinrich Pestalozzi



Pestalozzi

Inovador da educação, Pestalozzi lançou as bases da educação moderna ao conceber um sistema de ensino prático e flexível, que procurava estimular as faculdades intelectuais e físicas da criança. Para a mentalidade contemporânea, amor talvez não seja a primeira palavra que venha à cabeça quando se fala em ciência, método ou teoria. Mas o afeto teve papel central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827).

Sua Vida e Obra

Seu pai morreu quando ainda era criança, tendo sido criado pela mãe, sua família empobreceu. Após a leitura do Emílio, de Rousseau, Pestalozzi foi influenciado pelo movimento naturalista e tornou-se um revolucionário, juntando-se aos que criticavam a situação política do país. Na Universidade de Zurique associa-se ao poeta Lavater num grupo de reformistas. Gastou parte de sua juventude nas lutas políticas mas, em 1781, com a morte do amigo e político Bluntschli, abandonou o partido para dedicar-se à causa da educação. Casou-se aos 23 anos e, algum tempo após fez de sua casa na fazenda, uma escola. Escreveu “As Horas Noturnas de um Ermitão” (The Evening Hours of a Hermit – 1780), contendo uma coleção de pensamentos e reflexões. A este livro seguiu-se sua obra-prima: Leonardo e Gertrudes (“Leonard und Gertrud” – 1781), um conto onde narra a reforma gradual feita primeiro numa casa, depois numa aldeia, frutos dos esforços de uma mulher boa e dedicada. A obra foi um sucesso na Alemanha, e Pestalozzi saiu do anonimato.

Nasce o "Método Pestalozzi"

A invasão francesa da Suíça em 1798 revelou-lhe um caráter verdadeiramente heróico. Muitas crianças vagavam no Cantão de Unterwalden, às margens do Lago de Lucerna, sem pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzi reuniu muitos deles num convento abandonado, e gastou suas energias educando-os. Durante o inverno cuidava delas pessoalmente com extremada devoção mas, em junho de 1799, o edifício foi requisitado pelo invasor francês para instalar ali um hospital, e seus esforços foram perdidos. Em 1799 obteve permissão para manter uma escola em Burgdorf, onde permaneceu trabalhando até 1804.

Pestalozzi e os órfãos

Em 1801 Pestalozzi concentrou suas idéias sobre educação num livro intitulado “Como Gertrudes ensina suas crianças” (Wie Gertrude Ihre Kinder Lehrt). Ali expõe seu método pedagógico, de partir do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo. Continuava daí, medindo, pintando, escrevendo e contando, e assim por diante. Em 1802 foi como deputado a Paris, e fez de tudo para fazer com que Napoleão se interessasse em criar um sistema nacional de educação primária; mas o conquistador disse-lhe que não podia perder tempo com o alfabeto.



Versão Original de Como Gerturdes
Ensina às Crianças



Em 1805 mudou-se para Yverdon, no Lago Neuchâtel, e por vinte anos dedicou-se ao seu trabalho continuamente. Ali era visitado por todos que se interessavam pela educação, como Talleyrand, d'Istria de Capo, e Mme. de Staël. Foi elogiado por Humboldt e por Fichte. Dentre seus discípulos incluem-se Denizard Rivail, Ramsauer, Delbrück, Blochmann, Carl Ritter, Froebel e Zeller.

Por volta de 1815 dissensões surgiram entre os professores de sua escola, e os últimos 10 anos de seu trabalho foram marcados por cansaço e tristeza. Em 1825 ele se aposentou em Neuhof. Escreveu suas memórias e seu último trabalho, “O canto do cisne”, vindo a morrer em Brugg.

Contribuições de Pestalozzi
Como ele próprio disse, o verdadeiro trabalho de sua vida não se deu em Burgdorf ou em Yverdon. Estava em seus primeiros momentos como educador, com a sua observação, a preparação do homem integral, a prática junto aos órfãos de Stans.

A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o elogio da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral, isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade.



Versão Moderna de Como
Gertrudes Ensina às Crianças


 Pestalozzi aplicou em classe seu princípio da educação integral, não limitada à absorção de informações. Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões humanas, identificadas com a cabeça (intelectual), a mão (físico) e o coração (afetivo ou moral). O objetivo final do aprendizado deveria ser uma formação também tripla: intelectual, física e moral. E o método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número. Só depois da percepção viria a linguagem. Com os instrumentos adquiridos desse modo, o estudante teria condições de encontrar em si mesmo liberdade e autonomia moral. Como alcançar esse objetivo dependia de uma trajetória íntima, Pestalozzi não acreditava em julgamento externo. Por isso, em suas escolas não havia notas ou provas, castigos ou recompensas, numa época em que chicotear os alunos era comum.

A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora, idéia oposta à concepção de que a função do ensino é preenchê-la de informação. Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do professor deveria ser respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa. Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza – em que o método pedagógico deveria se inspirar.

Tanto a defesa de uma volta à natureza quanto a construção de novos conceitos de criança, família e instrução a que Pestalozzi se dedicou devem muito a sua leitura do filósofo franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), nome central do pensamento iluminista. Ambos consideravam o ser humano de seu tempo excessivamente cerceado por convenções sociais e influências do meio, distanciado de sua índole original que seria essencialmente boa para Rousseau e potencialmente fértil, mas egoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi.



Pestalozzi e os órfãos em Stans, por
Konrad Grob (1828 - 1904), pintura de 1879



Pestalozzi não foi um iluminista típico, até por ser religioso demais para isso. Por outro lado, a importância que dava à vivência e à experimentação aproximam seu trabalho de um pioneiro enfoque científico para a educação, num reflexo da defesa da razão que caracterizou o "século das luzes". "A arte da educação deve ser cultivada em todos os aspectos, para se tornar uma ciência construída a partir do conhecimento profundo da natureza humana", escreveu Pestalozzi.

O pensador suíço costumava comparar o ofício do professor ao do jardineiro, que devia providenciar as melhores condições externas para que as plantas seguissem seu desenvolvimento natural. Ele gostava de lembrar que a semente traz em si o "projeto" da árvore toda.


Edifício em Yverdon onde funcionou a
Escola fundada por Pestalozzi



Desse modo, o aprendizado seria, em grande parte, conduzido pelo próprio aluno, com base na experimentação prática e na vivência intelectual, sensorial e emocional do conhecimento. É a idéia do "aprender fazendo", amplamente incorporada pela maioria das escolas pedagógicas posteriores a Pestalozzi. O método deveria partir do conhecido para o novo e do concreto para o abstrato, com ênfase na ação e na percepção dos objetos, mais do que nas palavras. O que importava não era tanto o conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores.

Síntese das Idéias
A escola idealizada por Pestalozzi:

- Não apenas uma extensão do lar, mas inspira-se no ambiente familiar, (atmosfera de segurança e afeto);
- O amor é a plenitude da Educação: só o amor tem força salvadora capaz de levar o homem à plena realização moral.
- Na visão de Pestalozzi, a criança se desenvolve de dentro para fora.
- Um dos cuidados principais do professor deve ser o de respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa.

O Método de Pestalozzi:
- Do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo, do conhecido para o novo e do concreto para o abstrato, o ideal é “aprender fazendo”;
- O processo educativo deve englobar três dimensões humanas para uma formação também tripla: intelectual, física e moral;
- O método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número (posteriormente, a linguagem);
- Nas suas escolas não havia notas ou provas, castigos ou recompensas;
- Mais importante do que o conteúdo, o desenvolvimento das habilidades e dos valores.
Conclusão

Pestalozzi foi um dos pioneiros da educação moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais, e longe está de deixar de ser uma referência. Fundou escolas, cativava a todos para a causa de uma educação capaz de atingir o povo, num tempo em que o ensino era privilégio exclusivo.

"A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim, de ação. É atividade."

Johann Heinrich Pestalozzi

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Respeito. Sim, e a primeira de todas é a de respeitar o direito dos seus semelhantes. Aquele que respeitar esses direitos será sempre justo. No vosso mundo, onde tantos homens não praticam a lei de justiça (ou seja, não respeitam os direitos dos demais), cada um usa de represálias e é isso o que faz a perturbação e a confusão de vossa sociedade. A vida social confere direitos e impõe deveres recíprocos. [1] Qual é a atitude de quem respeita os direitos de seus semelhantes? Devemos respeitar e apreciar apenas aquelas pessoas que consideramos merecedoras de nossa deferência? O respeito que devemos ao outro independe de nossas convicções? Entre a capacidade de sentir amor e o respeito, qual dos dois será o mais importante?



Allan Kardec, na questão 877, de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, pergunta: “A necessidade para o homem de viver em sociedade, ocasiona-lhe obrigações particulares?”
         Resposta:

            Sim, e a primeira de todas é a de respeitar o direito dos seus semelhantes. Aquele que respeitar esses direitos será sempre justo. No vosso mundo, onde tantos homens não praticam a lei de justiça (ou seja, não respeitam os direitos dos demais), cada um usa de represálias e é isso o que faz a perturbação e a confusão de vossa sociedade. A vida social confere direitos e impõe deveres recíprocos. [1]

         Iniciemos com alguns significados da palavra respeitar: “Ter em consideração; tratar segundo os preceitos da moral ou da urbanidade; honrar; não causar dano a; poupar.” [2]

         Respeitar os direitos de um semelhante significa agir com justiça e honestidade, porque esse sentimento de consideração, necessariamente, se expressa através de atitudes de honra à sua pessoa, às suas possibilidades e escolhas, às suas crenças e convicções, bem como aos limites que ele mesmo estabeleceu em sua relação conosco. 
         O respeito é o direito básico de todo indivíduo. Todas as criaturas deveriam ser dignas de manifestações de honradez e consideração, por mais miseráveis, ridículas e abjetas que possam ser, pelo simples fato de serem seres humanos. Em todo e qualquer indivíduo existem os mesmos anseios e necessidades, a mesma essência espiritual que cada um de nós carrega.
         Assim, não devemos respeitar e apreciar apenas aquelas pessoas que consideramos merecedoras de nossa atenção. Se somos capazes de ter comportamentos positivos, não podemos ser seletivos em relação aos indivíduos a quem destinamos a nossa consideração.
         No entanto, conforme observação dos Espíritos Superiores a Kardec, existem criaturas que não sabem viver com educação. A falta de consciência das consequências dos próprios atos tende a fazer delas pessoas de temperamento impulsivo, agressivo, intolerante, negligente, insensível, destrutivo, com dificuldades de disciplinarem as próprias emoções e de conservarem a empatia, o bom senso e o respeito em seus relacionamentos.
         Mas, quando temos consideração por uma pessoa, atribuindo a ela a devida importância e deferência, nosso comportamento é repleto de dignidade. Porque temos, como princípios de conduta, a ética e a justiça, adequadamente sabemos observar, avaliar, ponderar, para, somente depois, agir.
         Existe um ditado que reza: “Seja feliz, com a consciência tranquila, de que ninguém ficou sem saber o quanto você respeita a paz do outro.”

****

         Para se viver em paz, é imprescindível aprendermos a respeitar a privacidade – ou seja, a intimidade, a particularidade, a individualidade dos demais.
         Às vezes, por não gostarmos de alguém, deixamos de ter consideração por essa pessoa. Mas, conforme já abordado, muito embora não lhe destinemos o nosso afeto, ela merece respeito, como ser humano que é.
         No entanto, a situação contrária também ocorre: por julgarmos que amamos muito uma pessoa, nos sentimos no direito de invadir seus domínios, sua privacidade. Em muitas relações, o amor se expressa através do sentimento de posse que uma pessoa nutre em relação a outra, no qual, uma está sempre tentando – e até conseguindo – submeter a outra à sua própria vontade, ao seu jeito de ser, sentir e pensar, para que determinados caprichos possam lhe ser satisfeitos. Mas, entre a capacidade se sentir amor e o respeito, este será sempre o mais importante, porque respeito também significa tratar o outro com amor e dignidade.
         Na questão 839, de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Kardec indaga: “É repreensível escandalizar (ou seja, ofender, indignar) na sua crença aquele que não pensa como nós?”
         Resposta: “É faltar com a caridade e golpear a liberdade de pensar.”
         E, na 841, podemos encontrar:

            Deve-se, em respeito à liberdade de pensar, deixar se propagarem doutrinas perniciosas, ou se pode, sem insultar essa liberdade, procurar trazer de novo ao caminho da verdade aqueles que se perderam por falsos princípios?
         Resposta:

            Certamente se pode e, mesmo, se deve. Mas ensinar, a exemplo de Jesus, pela suavidade e persuasão e não pela força, o que seria pior que a crença daquele a quem se quer convencer. Se há alguma coisa que seja permitido se impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o meio de os fazer admitir seja o de agir com violência: a convicção não se impõe.  [1]

         Todo indivíduo é dotado de livre-arbítrio, o que lhe permite fazer as escolhas que melhor lhe aprouver. Sendo assim, a liberdade de crença é também um direito seu, e o respeito que lhe devemos independe de nossas convicções.
         No entanto, quantas são as vezes em que sentimos a necessidade de converter pessoas às nossas opiniões, sejam elas religiosas ou não, mas utilizando da força, da imposição e de expressões verbais que fogem à boa educação!
         O Espírito André Luiz alerta: “A boca invigilante, muitas vezes, discorrendo sobre o amor, condena e fere.” [3]
         Quantas são as vezes, também, em que, para ajudarmos alguém, tentamos subordinar esse auxílio à aceitação de nossos pontos de vista, em razão de considerá-los os mais corretos e adequados a sua realidade! Mas, o que sabemos de concreto sobre a realidade alheia? Agindo assim, estamos, verdadeiramente, compreendendo o momento evolutivo dessa pessoa? Estamos respeitando a sua individualidade, o seu direito de ser diferente de nós? Estamos, realmente, tratando-a com amor e dignidade, da maneira que julgamos estar fazendo?
         O Espírito Maria Nunes assim define o respeito que devemos aos outros:

            Respeitar é valorizar o companheiro, é ouvi-lo com atenção nas suas ideias, tirando dela algo que necessitamos. Respeitar é não querer se sobressair por vaidade. Respeitar é não desdenhar das qualidades alheias e não falar de outrem, nem frente a frente, nem na ausência. Respeitar é dignificar a amizade em todas as horas e minutos, mostrando que já entendemos o porquê somos muitos, compreendendo que cada criatura tem alguma coisa para dar.
            (...) Não te sirvas da tua sabedoria para humilhar ninguém. Respeita a opinião de todos, dando também a tua, quando solicitada, sem opressão e vexame para com os outros.
            (...) Um coração bem formado sabe o que deve dizer e como proceder em quaisquer condições.  [4]

         Bem sabemos que, em nossa atual sociedade, várias são as vezes em que necessitamos agir de forma mais enfática e contundente, a fim de conseguirmos realizar muito daquilo a que nos propomos. Situações ocorrem em que somos, mesmo, obrigados a ter uma postura mais firme na defesa de princípios, valores e pontos de vista que julgamos imprescindíveis para nós.
         Porém, nesses momentos, como se torna fundamental o equilíbrio, a serenidade e o respeito perante as ideias com as quais não concordamos. Nessa hora, não serão a intolerância e o desrespeito que nos possibilitarão atingir os objetivos desejados. Diante da competição, seja de ideias, de posições sociais ou qualquer outro fator, é indispensável a devida consideração para com a multiplicidade e as diferenças.
         É óbvio que não devemos permitir que ninguém, pura e simplesmente, abale nossas convicções. Mas, também, não podemos agir dessa maneira em relação aos outros. O correto é respeitarmos a nossa realidade, bem como a alheia. Em outras palavras, respeitar para ser respeitado.
         Em seu diálogo com o Cristo, o discípulo Filipe pergunta:

            Jesus, podes nos ajudar, principalmente hoje, a entender o que deve ser o Respeito aos outros? Senhor, encontro-me assustado, pensando no que devo fazer para entender e praticar o que chamas de amor ao próximo.        

         E Ele assim lhe responde:

            Meu filho, o apreço que devemos ter às pessoas e, em certo ponto, até aos animais, exige de nós muita acuidade, muito senso espiritual, cabendo dentro da máxima que sempre repetimos: ‘Não fazer aos outros aquilo que não queremos que eles façam conosco’.  Coloca-te no lugar daqueles que esperam o teu respeito, que logo saberás como deves agir para com eles. Nem sempre os conceitos da vida que abraçamos são certos para nossos semelhantes. (...) O acatamento às pessoas é distinção da alma nobre. Mas saber como respeitar é inspiração da caridade integrada ao amor. Não queiras impor, a quem quer que seja, o teu ponto de vista. Não deves forçar as consciências, a título da vontade de Deus (...).
            Se queres entrar nos corações alheios para levar a boa nova do reino de Deus, isso nos dá muita alegria. Todavia, Filipe, espera que os corações abram as portas dos sentimentos. O fruto verde dificilmente tem sabor e, acima de tudo, é nosso dever respeitar o ambiente alheio   [5]


Acate com respeito todas as religiões.
Cada homem tem o direito de escolher o caminho que prefere.
Respeite a liberdade de crença dos outros, tanto quanto aprecia que respeitem a sua.
Não discuta nem procure tirar ninguém do caminho em que se acha, a não ser que seja procurado para isso.
Respeite, para ser respeitado. [6]



Respeitar as idéias e as pessoas de todos os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco da leviandade que gera a maledicência.
Quem reprova alguém conosco, decerto que nos reprova perante alguém. [7]



876 – Fora do direito consagrado pela lei humana, qual é a base da justiça fundada sobre a lei natural?
– O Cristo vo-la deu: Desejai para os outros o que quereríeis para vós mesmos. Deus colocou no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo de cada um ver respeitar seus direitos. Na incerteza de que deve fazer em relação ao seu semelhante em dada circunstância, o homem se pergunta como ele desejaria que se fizesse para com ele em circunstância semelhante: Deus não poderia dar-lhe um guia mais seguro que a sua própria consciência.
O sublime da religião cristã tem sido de tomar o direito pessoal por base do direito do próximo. [1]


Silvia Helena Visnadi Pessenda
sivipessenda@uol.com.br fonte:aluzdoespiritismo

REFERÊNCIAS


[1] KARDEC, Allan. O livro dos espíritosTradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa100. ed. Araras, SP: IDE, 1996.

[2] MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.

[3] ANDRÉ LUIZ (espírito); VIEIRA, Waldo (psicografado por)Conduta espírita21. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1998. Cap. 16.

[4] NUNES, Maria (espírito); MAIA, João Nunes (psicografado por). Ele e ela. 4. Ed. Belo Horizonte, MG: Editora Espírita Cristã Fonte Viva, 1998. Cap. 45.

[5] SHAOLIN (espírito); MAIA, João Nunes (psicografado por). Ave luz. 10. Ed. Belo Horizonte, MG: Editora Espírita Cristã Fonte Viva, 1999. Cap. “Respeito”. p. 82-84.

[6] PASTORINO, Carlos Torres. Minutos de sabedoria41. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes. Cap. 32.

[7] ANDRÉ LUIZ (espírito); VIEIRA, Waldo (psicografado por)Conduta espírita21. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1998. Cap. 20.

domingo, 10 de abril de 2016

A criança precisa ser ensinada a ler com profundidade.Ler é algo que se desenvolve por meio da imersão em sua prática. Quando lemos, também construímos os sentidos. Ensinar a ler é ótimo, a interpretar é essencial. Ninguém sabe ler de antemão, e isso não se refere apenas à decifração de códigos, letras e frases, mas sim ao desenvolvimento de capacidades leitoras diversas, como, por exemplo, a de inferir sentidos. atividades profissionais que exigem comunicação verbal eficiente e boa redação ou em função de necessidades mais gerais, relativas à inserção social, o que demanda saber ler diferentes tipos de texto, ou mesmo saber utilizar o nível de linguagem adequado a diferentes situações.


José Ruy Lozano
Ninguém sabe ler de antemão, e isso não se refere apenas à decifração de códigos, letras e frases, mas sim ao desenvolvimento de capacidades leitoras diversas, como, por exemplo, a de inferir sentidos.
Frequentemente, a relevância da leitura para a vida em sociedade é debatida.
São várias as preocupações de pais e educadores no que se refere às exigências sociais associadas a ela, seja em função de atividades profissionais que exigem comunicação verbal eficiente e boa redação ou em função de necessidades mais gerais, relativas à inserção social, o que demanda saber ler diferentes tipos de texto, ou mesmo saber utilizar o nível de linguagem adequado a diferentes situações.
Ainda que existam, hoje, muitas mídias que viabilizam o acesso rápido e irrestrito a informações úteis para a vida cotidiana, o texto escrito é ainda o meio fundamental de obtenção do conhecimento.
Isso porque ele oferece ao leitor possibilidades de interpretação e, portanto, maior autonomia. Quando lemos, também construímos os sentidos, pensamos autonomamente, elaboramos nossas indagações e recusamos, confirmamos e/ou redefinimos respostas. O leitor é aquele que reescreve o significado do texto a partir de sua interação com as intenções de quem escreveu.
Se a importância da leitura é consensual, a constatação de que nossos filhos leem mal desperta grande inquietação, além do desejo de ajudá-los no processo de aquisição da capacidade de ler com eficiência e inteligência.
O primeiro passo para ensinar a ler textos de maior complexidade é justamente o de compreender o quão complexo pode ser, para as crianças e jovens, um texto que para nós, adultos, é relativamente fácil ou óbvio.
Nesse processo, não existem obviedades. O que é claro e evidente para mim nem sempre o é para uma criança. Ela detém um repertório mais restrito, tanto de palavras quanto de experiências.
O que nos induz ao próximo passo: ensinar a ler exige a intervenção ou a mediação ativa de quem propõe a leitura, sejam pais ou professores, tomando o cuidado de não ler para a criança, pois isso substituiria sua experiência de leitura.
É preciso ler com a criança, questionando-a sobre passagens que ocultem implícitos importantes para a compreensão global do que se lê, além de estabelecer relações de significado que, de outro modo, passariam despercebidas.
Assim, estaremos ensinando que ler é mais do que decifrar letras: ler é pensar sobre o que se lê. E isso fará toda a diferença no futuro.
Outro elemento importante para permitir o aprendizado desta atividade é possibilitar o acesso da criança à maior variedade possível de textos, em diversas situações sociais de leitura.
Ler é algo que se desenvolve por meio da imersão em sua prática, não atividade exercida de modo descontextualizado da vida em sociedade. De acordo com essa visão, o adulto precisa mostrar para a criança como os textos que circulam na sociedade podem ser usados, a fim de que ela compreenda os seus sentidos.
Charges ou tirinhas de jornal, por exemplo, muitas vezes não são compreendidas pelos mais novos. “O que tem de engraçado aqui?” perguntam-se. Isso ocorre quando o efeito de humor passa por um dado cultural desconhecido pelo jovem leitor.
Esse dado pode ser apenas uma palavra de duplo sentido ou até mesmo um pressuposto que exige o reconhecimento de fatos políticos ou históricos. Propagandas estabelecem relações de sentido que podem ser inferidas de acordo com a intenção daqueles que as produziram e com o público a que se destinam os produtos.
Uma notícia pode ser escrita com diferentes intencionalidades, visando a finalidades que não são apenas as de informar. Da mesma maneira, um artigo de opinião pode refletir tendências ideológicas de quem o publica.
Compreender essas relações não é fácil, nem pode ser dado como pré-requisito. Como já se afirmou aqui, ninguém sabe tudo de antemão; ou seja, a criança precisa ser ensinada a ler com profundidade.
Ao questionarmos nossos filhos sobre todas essas complexidades, em diversas situações sociais, estaremos evidenciando a eles que ler envolve “um montão de coisas”, o que provavelmente os induzirá a ler não somente com maior atenção, mas também de modo mais inteligente.
A atitude do adulto diante da leitura deve ser positiva, se ele quiser influenciar o jovem a ler mais e melhor. Essa postura inclui necessariamente um envolvimento afetivo com o que lê.
O adulto é quem oferece um modelo de leitura para o aluno-leitor, servindo-lhe de exemplo e espelho. Caso a criança não reconheça a importância da leitura nas atitudes do adulto, seu modelo, qualquer estratégia será em vão. Continuamos ensinando melhor por nossas obras do que por nossos discursos.
José Ruy Lozano é professor do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva, e licenciado em Ciências Sociais e Letras pela Universidade de São Paulo (USP).

domingo, 13 de março de 2016

Como Alcançar a Paz Interior Você deseja obter a calma e a serenidade causadas pela paz interior? Eis algumas dicas:


Fonte: wikihow

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    Seja paciente. Lembre-se que isso é desenvolvido com o tempo. Flutuações ocorrem durante o dia.
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    Acalme e abasteça seu espírito.
    • Aquiete sua mente. Sente-se em silêncio para libertar e esvaziar sua mente dos pensamentos.
    • Descanse com frequência. Encontre um local confortável para relaxar e tirar um cochilo.
    • Aprenda a meditar.
    • Liberte-se do estresse e das preocupações.
  3. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 03
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    Mantenha tudo simples. Não tente fazer tudo ao mesmo tempo. Não há pressa para se fazer nada.
  4. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 04
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    Aproveite o momento presente. Pense somente no que está à mão. Pense menos sobre o passado e o futuro. O presente é diferente do passado.
  5. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 05
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    Não faça prejulgamentos. Esteja aberto a novas experiências. Livre-se das expectativas.
  6. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 06
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    Seja feliz. Arrume tempo para fazer as coisas que lhe deixam feliz. Satisfaça seus desejos.
  7. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 07
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    Tenha orgulho. Você é quem você é. Tenha orgulho de sua individualidade.
  8. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 08
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    Seja satisfeito. Encontre satisfação onde você está, com quem você é e com o que está fazendo.
  9. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 09
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    Assuma responsabilidades. Retifique seus erros quando possível. Alivie sua mente.
  10. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 10
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    Seja agradável. Seja amável e cortês. Isso também aquece o seu coração.
  11. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 11
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    Veja a beleza. Veja a beleza em tudo e em todos.
  12. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 12
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    Apaixone-se. Apaixone-se por todo mundo que você conhecer. Curta o espírito dos outros.
  13. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 13
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    Siga o seu tempo. Siga o seu tempo para aproveitar sua jornada.
  14. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 14
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    Vá com calma. Lembre-se que isso é para você e ninguém mais.
  15. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 15
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    Seja privativo. Mantenha isso com você. Não deixe ninguém interferir nas suas necessidades interiores.
  16. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 16
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    Contente-se. O contentamento é muito importante. Se você se contenta, então tudo estará perfeito. Você não encontrará nenhum problema na vida.
  17. Imagem intitulada Achieve Inner Peace Step 17
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    Seja otimista.