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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Equilíbrio ético: Religião e tecnologia ( Ética e o ser Humano)


A mais de 2500 anos atrás, o povo Hebreu, que se encontrava escravizado pelos Egípcios, era libertado por Moisés, que conduziu seu povo, atravessando o Mar Vermelho, até Canaã (a terra prometida a Abraão). Uns 500 anos depois surge Jesus Cristo, vindo para libertar e unificar os povos. Mais tarde o profeta Maomé ou Muhamed surge dizendo aos árabes ser o último profeta mandado por Deus após Jesus.
Nasceu a partir dai as raizes do judaismo, cristianismo e mais tarde o islamismo. Crenças essas, que possuem inegáveis valores éticos para o ser humano, tal como amar o seu próximo, mas que com o passar dos anos foram ganhando cada vez mais adeptos e poder, sendo até hoje fundamento de guerras dos respectivos estados.
Não é novidade para ninguém, que a Igreja Católica foi a que mais se difundiu e foi ganhando tanta força durante determinado período que chegou a controlar toda a Europa, enfraquecendo a figura do Rei praticamente durante toda a Idade Média. A mesma igreja que mais tarde detinha tanto poder que queimava cientistas e mulheres – que ousavam ter patrões diferentes – em praça pública alegando feitiçaria ou bruxaria. A mesma igreja, até pouco tempo apoiava a escravidão sob diversos argumentos como a ausência de alma dos negros.
Entretanto, o atual avanço da ciência possiblitou o acesso à informação e, por óbvio, certos dogmas religiosos, como separação após o casamento, liberdade sexual feminina, entre outros foram quebrados. E atualmente, principalmente entre os jovens é nítido o descaso religioso.
A Ciência, ao contrário, não é censurada como antigamente. O homem que demorou milênios para passar da roda para o carro, demorou décadas do carro para o espaço.
Os milagres modernos estão no campo das manipulações genéticas, das comunicações eletrônicas, os quais possuem inegáveis benefícios desde que usados de maneira benevolente, ética e equilibrada.
Do contrário a ciência proporcionará os mesmos riscos causados pelo extremo do poder religioso sobre a humanidade, mas dessa vez sequer teremos normas éticas.
A mesma tecnologia que nos conecta com o mundo, nos deixa solitário em frente uma tela de computador. A mesma ciência que cria armas de destruição em massa, que causa aberrações genéticas em animais e mata um ser humano dentro da barriga da mãe, não dando nem oportunidade do indivíduo ver o mundo.

Ora, quem será capaz de conter esse avanço tecnológico?

Da mesma forma que a ciência teve papel fundamental na informação para conter as barbáries religiosas, por mais incrível que pareça, num futuro bem próximo, os princípios religiosos, tidos como anacrônicos por nossos jovens, poderão ser a única forma capaz de afastar os homens da máquina e mostrar a importância dos relacionamentos pessoais e na convivência humana.


Portanto, o Equilíbrio ético visando o bem comum sempre deve estar a frente de qualquer conduta humana, independente de cor, idade, religião ou conhecimento científico…


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