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domingo, 15 de maio de 2011

A religião, para muitos de nós representa mera formalidade social


Esmagadora percentagem dos habitantes do planeta, mergulhada na vida atribulada da atualidade, não está interessada nos problemas fundamentais da existência. A nossa prioridade tem sido a preocupação com os negócios, com a carreira profissional, com os prazeres, com os problemas particulares. Consideramos questões como a existência de Deus e a imortalidade da alma matéria de competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos.



Enquanto tudo vai bem em nossa vida, nem nos lembramos de que Deus existe e, quando lembramos, é apenas para fazer uma oração, ir ao templo, como se tais atitudes fossem simples obrigações, das quais todos temos que nos desincumbir de uma maneira ou de outra. A religião, para muitos de nós representa mera formalidade social, algo sem muito significado; no máximo, praticamos uma ¨ religião de fachada ¨, por desencargo de consciência, para estar de bem com Deus e com a sociedade.


Outros, inclusive, sequer têm firme convicção daquilo que professam, alimentando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte. Quando, porém, somos surpreendidos por um grande problema, uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido, uma decepção amorosa, uma doença incurável – fatos a que todos estamos sujeitos, sem exceção, - não encontramos em nós mesmos a fé necessária nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo quase sempre, no desespero ou na apatia.


O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos a iniciar uma transformação íntima, que nos aproxima de Deus. Esse processo de compreensão dos problemas da vida passa, invariavelmente, pelo conhecimento de nós mesmos (¨O Livro dos Espíritos¨, questão 919). Com a certeza da imortalidade, o homem trabalha, ama, espera, perdoa e se resigna; com a dúvida, impacienta-se, perde a perspectiva, por que nada espera do futuro.





Transcrito da obra ¨ ESPIRITISMO PASSA A PASSO COM KARDEC ¨ de Christiano Torchi, editada pela Federação Espírita Brasileira, 2ª edição, páginas 31 e 32.

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