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terça-feira, 20 de maio de 2014

A Geração Y já está no mercado de trabalho… e agora? O que outras gerações estão achando da experiência? Quais as barreiras que elas estão enfrentando? Existem realmente conflitos?

A Geração Y já está no mercado de trabalho… e agora?

Por Renato Andrade* – @renatoan


Fomos ao Linkedin, rede social destinada ao networking entre profissionais, e perguntamos aos usuários:

A Geração Y já está no mercado de trabalho… e agora?

O que outras gerações estão achando da experiência? Quais as barreiras que elas estão enfrentando? Existem realmente conflitos?

Como se tratou de uma pesquisa simples, vamos reproduzir aqui somente algumas ideias e as profissões.
Confira e comente:

“As empresas, com a chegada geração Y, estão enxugando os quadros de colaboradores. Não basta saber só um pouquinho de tecnologia para se manter no emprego, é preciso dominar tudo ao extremo.” (Engenheiro)

“Vejo que a geração Y trouxe um novo modo de trabalho às empresas. Preza-se mais a qualidade, a flexibilidade e a satisfação pessoal, em contrapartida ao regime trabalhista anterior, que era mais burocrático e visava a questão salarial como a principal satisfação pessoal.” (Webdesigner)

“Penso que a geração Y ainda não disse a que veio. Estamos em fase transitória de gerações nas corporações e instituições. Neste momento, X e Y se encontram e devem ser altruístas, pois precisam se completar. É um desafio para gestores que trabalham com equipes em conflito de gerações.” (Gerente Geral)

“Eu faço parte da geração Y e atualmente sou Militar na Policia de Minas Gerais. Nessa instituição, não existe muito espaço para conflitos, apesar de haver uma clara iteração turbulenta entre militares mais velhos e mais novos. No meu caso está sendo muito difícil aceitar a disciplina militar, mesmo com minha grande habilidade de adaptação. O que eu não consigo é obedecer a ordens sem questionar.“ (Estudante de Engenharia de Controle e Automação)

“A indústria, os serviços e a tecnologia mudaram de modo mais rápido que as pessoas. A novidade é o ‘produto’ do momento. Ninguém mais compra o que é arcaico. ‘Tudo o que é novo é melhor’ é o lema atual. Mas logo, logo as pessoas vão entender que o essencial é o que permanece.” (Consultor Criativo)

“O conflito está acontecendo e tem prejudicado o desempenho de algumas empresas que não buscam geri-lo. Exemplo disso é o alto índice de rotatividade que essas empresas têm. Muitas ideias inovadoras são engavetadas porque a geração mais antiga é mais conservadora. Essa é uma realidade.” (Gestor de Recursos Humanos)

E você, leitor? Qual a sua opinião sobre as declarações?

A imprensa informa que existem profissionais capacitados para ocupar vagas disponíveis, principalmente em áreas que envolvem tecnologia, mas o mercado brasileiro ainda é fraco em alguns quesitos e, portanto, é necessário mais estudo e empenho para ocupar os novos cargos e funções que estão surgindo neste milênio.

Essa seria uma grande facilidade para a Geração Z que, na definição sociológica, é o grupo de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje e que tem a maior facilidade para compreender as novas tecnologias?

Será que a entrada dessa turma no mercado de trabalho e a disputa corporativa com os “multitarefas” da geração Y será a pauta da nossa próxima conversa?

Fica a dica: compartilhe conhecimento com todas as gerações, avalie e trabalhe sua capacidade de compreender diferentes ideias e pensamentos.

Quem vai sair ganhando é você!

Renato Andrade faz parte da área de mídias sociais do Grupo Empreza. Foi colaborador, voluntário e editor de sites sobre cultura pop e trabalhou em grandes portais brasileiros. Adora acompanhar as novidades da web, super-heróis, festas e TV (filmes e séries). Formado em Gestão de Negócios Internacionais.

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