Nunca se falou tanto em comportamento humano como nos dias de hoje. Desde a infância até a fase adulta, o ser humano passa por uma série de mudanças psicológicas importantes, que vão revelando o seu perfil de identidade como: Caráter, Personalidade, Ações e Reações dentro de um ciclo gradativo de interações, sejam elas morais, espirituais e sociais.
Pelo fato de o homem ser, um ser social, ele acaba se identificado com outras pessoas, visando quase sempre ser aceito, independente dos seus traumas, anseios, dúvidas e inclinações nocivas que estão depositados no instinto mais profundo da sua mente, ele acaba se apresentando sob alguns aspectos camuflados e inconscientes para sintonizar no seu mundo significativo, que o levará a uma comunidade justa e compassiva que corresponda e responda as suas inquietações.
A possibilidade de uma inclusão o leva a tomar decisões e fazer mudanças ainda que isso não seja de fato o que realmente queira. A manipulação e desdobramento por projeções acabam funcionando e lhe dando certa “garantia” de sucesso relacional.
Quando as famílias eram patriarcais os conceitos e normas se tonavam regras irrestritas pela obediência dos que eram resultados dos seus progenitores, mas hoje as famílias nucleares expõe uma liberdade de escolha duvidosa, porém sem nortear os conceitos e normas, fazendo com que os indivíduos desta geração aprendam por si mesmos os próprios passos.
A direção que a sociedade ensina aos filhos de uma sociedade “fechada” é exatamente um “mundo vazio”, onde cada um possa tentar ser alguém importante, ainda que por meio de uma “imposição psicológica”. E os frutos colhidos são indivíduos sem identidade moral. E quando começa a cobrança de responsabilidade e resultados e produtividades, alguns desistem pelo fato de nunca terem sido conduzidos de maneira correta.
ARILSON BARBOSA AMARAL
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