visitantes desde Abril 2011

free counters

domingo, 22 de março de 2015

Professor que não estuda não faz o aluno estudar. é importante compartilhar com alunos novas descobertas para mantê-los sempre interessados. Na minha conversa com os alunos no início de todo ano letivo, faço as seguintes perguntas: que coisas fizeram na escola, desde o primeiro dia de aula na educação infantil até hoje, as quais poderiam dizer que são seus autores? As exigências da Educação no século 21 ressignificaram o uso social do conhecimento. O conteúdo continua sendo importante, mas deixou de ser o fim, passando a ser o meio para a apropriação de saberes e habilidades necessárias aos desafios de nosso tempo. Acredito que inovação não precisa ser algo complexo, pois depende de simples ações, sustentadas por um descontentamento com aquilo que não se mostra mais efetivo.


Educador Leandro Grass relata como é importante compartilhar com alunos novas descobertas para mantê-los sempre interessados.

Por Leandro Grass
Na minha conversa com os alunos no início de todo ano letivo, faço as seguintes perguntas: que coisas fizeram na escola, desde o primeiro dia de aula na educação infantil até hoje, as quais poderiam dizer que são seus autores? Com exceção dos desenhos de arte e das redações nas aulas de língua portuguesa, o que foi produzido exclusivamente por eles, sem ter copiado ou replicado de algum lugar? Ao tentar responder, a grande maioria tem dificuldade em lembrar, pois, de fato, o que mais fazemos em nossa vida escolar (e continuamos a fazer na universidade) é copiar, resumir, sintetizar, memorizar e replicar. Vivemos ainda em uma escola que pouco estimula a criatividade e a autoria. É a escola do conteúdo por si só, dos exames e das aulas. A escola que repete o conhecimento, mas que pouco promove sua ampliação.
- Envie seu relato para a seção Diário de Inovações
Partindo dessa reflexão é que, desde o início de minha prática docente há 10 anos, procuro maneiras de possibilitar aos estudantes uma nova relação com o conhecimento. Atualmente, com o apoio das novas tecnologias, tenho intensificado o desenvolvimento de estratégias capazes de despertar o interesse dos estudantes pelo aprendizado. Tento fazê-los entender a importância de não apenas reproduzir, mas de produzir conhecimento.  A realização de pesquisas instantâneas com dispositivos móveis, o uso de aplicativos para determinadas atividades de produção multimídia, a disponibilização de tarefas e materiais em plataformas, e a apropriação de recursos digitais para estudo e pesquisa foram algumas das minhas recentes iniciativas pedagógicas.
Diário_InovaçõesCrédito: Thomas Bethge / Fotolia.com

Nesse processo, a Blackboard tem sido muito útil, considerando seu fácil acesso e ferramentas que possui. Além de manter todas as possibilidades que antes tínhamos através do Moodle , são oferecidas outras que servem de apoio aos professores que tem gosto pela inovação em sala de aula. No primeiro contato com a plataforma, personalizei o espaço da disciplina para ficar mais atrativo e compreensível aos estudantes. Linkei meu blog, minha fan page, e criei espaços específicos para cada uma das etapas de aprendizagem. Tenho disponibilizado materiais de apoio para estudo como textos, vídeos e links, bem como as tarefas e atividades que complementam o aprendizado da sala de aula. Criei também um espaço de discussão e partilha sobre os temas estudados, o que dá aos estudantes a oportunidade de interagir comigo e com os colegas.
Não há dúvidas de que as novas tecnologias favorecem e muito o aprendizado pela pesquisa. Mas a inovação não está em si na tecnologia. A perspectiva do aluno como sujeito produtor do conhecimento não depende de ferramenta a ou b. Há muitas formas de permitir que o estudante seja protagonista da aprendizagem e não apenas passivo, ouvinte de aulas. Tudo começa pelo professor, quando este se interessa cotidianamente em pesquisar e estudar. Professor que não estuda não tem como fazer o aluno estudar. Esse é um dos pilares daquilo que entendo como docência. Cada dia tenho mais gosto e vontade de aprender e acredito que isso serve também de estímulo para meus alunos, em especial quando compartilho com eles as coisas que descubro, as novidades que recebo, textos que li e achei interessantes, além das oportunidades que vão surgindo no ambiente acadêmico, como palestras, encontros e projetos.
Ao longo dos últimos anos tenho intensificado as atividades de pesquisa e produção com os estudantes. Em alguns projetos foi possível que eles se apropriassem de conhecimentos sobre metodologia científica e produzissem inclusive artigos. No ano passado, 2014, em parceria com os colegas da disciplina de História, realizei um projeto que resultou em mais de 50 artigos coletivos de alunos no 3º ano do ensino médio de nossa escola, sendo alguns passíveis de publicação em decorrência de sua boa qualidade. Nesse processo, os recursos digitais foram extremamente úteis, tanto para a pesquisa e compartilhamento de materiais quanto para a elaboração dos textos e apresentações. O retorno dos estudantes foi muito positivo. Alguns que ingressaram recentemente no ensino superior comentaram que já estão utilizando as técnicas de pesquisa que aprenderam e, por isso, sentem-se mais preparados que seus colegas de curso para lidar com os desafios da vida acadêmica.
As exigências da Educação no século 21 ressignificaram o uso social do conhecimento. O conteúdo continua sendo importante, mas deixou de ser o fim, passando a ser o meio para a apropriação de saberes e habilidades necessárias aos desafios de nosso tempo. Acredito que inovação não precisa ser algo complexo, pois depende de simples ações, sustentadas por um descontentamento com aquilo que não se mostra mais efetivo.  Na perspectiva do aprendizado pela pesquisa, pretendo continuar a explorar as novas tecnologias e consolidar minhas estratégias pedagógicas, tornando a aprendizagem mais interessante aos estudantes e as metodologias usadas em sala de aula mais flexíveis.


sábado, 21 de março de 2015

Alegria: a característica predominante do cromossomo extra. O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças: 21 de Março dia Internacional da Síndrome de Down.





Alegria: a característica predominante do cromossomo extra

O susto, o medo e a insegurança próprios da descoberta de um filho com síndrome de Down caracterizam, antes de mais nada, o desconhecimento sobre o que o que vem pela frente. “Aquilo que te assusta no momento que você recebe seu filho com Down é o mito que você tem na sua cabeça”, define o pediatra Dennis Alexander Burns.

A situação, inicialmente desconfortável, se mostra cheia de boas surpresas ao longo da vida. “No começo é muito difícil, mas hoje, pra nós, a Karen é uma criança normal. Ser mãe dela é a melhor coisa do mundo, é um presente de Deus”, atesta Raimunda Alves, mãe de uma menina com Down.

A visão de Raimunda é compartilhada por diversas outras famílias que convivem com a síndrome. Além das características físicas comuns aos portadores (olhos puxados, tendência à obesidade e baixa estatura), outro aspecto típico é o companheirismo. “Você pensa que você que tem que transmitir carinho, mas é o contrário. Você recebe muito mais do que dá. A alegria que eles nos dão de volta, é impressionante”, endossa Cleonice Bohn, mãe de Giovana.

A ocorrência genética é causada pela trissomia do cromossomo 21, e não pode ser considerada uma doença. Apesar de quase todos os portadores da alteração terem dificuldade de aprendizado e apresentarem atraso motor, a maioria é saudável e leva uma vida normal.

A grande ocorrência da síndrome coloca o distúrbio como um dos mais comuns no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem Down, independente de etnia, gênero ou classe social. Segundo esta conta, cerca de 280 mil brasileiros possuem a síndrome.

Devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando consideravelmente nas últimas duas décadas. Enquanto em 1947 a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos, em 1989, subiu para 50 anos. Atualmente, é muito comum que pessoas com a síndrome cheguem aos 60, 70 anos.

Dia Internacional da Síndrome de Down
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi comemorado pela primeira vez em 2006, mas apenas em 2012 passou a fazer parte do calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).
A data foi escolhida pela Associação Internacional, Down Syndrome International (http://www.ds-int.org/home), em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem.
Fonte: Agência Brasil

Mercado de Trabalho e Futebol o que eles tem em comum? Se você fosse um jogador de futebol, você seria Titular, Reserva ou Torcedor?




Mercado de Trabalho e Futebol o que eles tem em comum?

Se você fosse um jogador de futebol, você seria Titular, Reserva ou Torcedor?

A pergunta é simples, mas talvez você nunca tenha parado para pensar nisso. Se você é titular (Está empregado) quantos gols, defesas e desarmes vocês tem feito? Você tem se comprometido com o que a sua equipe exige técnica e taticamente? Quantos campeonatos vocês ganhou no ano passado e nesse ano (Metas Atingidas)? Você vem se dedicando aostreinos ou simplesmente não treina?
Bom, se você respondeu negativamente para no mínimo duas das questões, você esta prestes a ser substituído ou dispensado por falta de resultados. E no mercado de trabalho e no futebol o que conta são os resultados. Sendo assim os melhores jogadores (colaboradores) mesmo jogando em equipes menores, se tiverem bons resultados tem sua visibilidade garantida para as grandes equipes, pois sempre existem olheiros observando os melhores jogadores.
Por isso não interessa quanto o seu time paga para você jogar e defender as cores dele, você tem que fazer gol, defender como ninguém e não fazer gol contra.
Jogue todas as partidas do dia a dia (Trabalho) como se fosse uma copa do mundo e os resultados virão. Porque se não fizer isso tem alguém (Reserva), Treinando para tirar a sua vaga de titular. Não seja um torcedor que fica no alambrado, apenas reclamando e sonhando em ser um jogador. VISTA A CAMISA DO SEU TIME E FAÇA GOLS, DEFENDA, DESARME, enfim, seja o JOGADOR que todas as equipes querem disputar o passe
.
(Edson Terra)

Conheça a maior estação ecológica de esgotos do Brasil. Plantas que transformam esgoto em água limpa.Uma estação de tratamento de esgoto que não exala mau cheiro nem odores? Conheça uma Estação de Tratamento de Esgoto que não exala mal cheiro nem utiliza produto químico e energia elétrica. Somente plantas.




Uma estação de tratamento de esgoto que não exala mau cheiro nem odores? Você vai conhecer a maior estação ecológica de esgotos do Brasil. Em Araruama, na região dos lagos, litoral fluminense, em vez de energia elétrica ou produtos químicos para tratar a matéria orgânica, apenas plantas. São elas que cuidam da parte mais importante do tratamento. São 170 litros de esgoto por segundo.

Outra vantagem é a economia. Se fosse para tratar a mesma quantidade de esgoto em uma estação convencional, seriam gastos apenas com produtos químicos aproximadamente R$ 77 mil por mês. Graças ao uso de plantas, o custo é zero.

A economia também é grande em relação a conta de luz. Numa estação convencional, com mais máquinas e equipamentos, gasta-se aproximadamente R$ 20 mil por mês para tratar a mesma quantidade de esgoto. Oito vezes mais do que em Araruama.

sábado, 14 de março de 2015

Amor no Trabalho e Amor pelo Trabalho. Amo a solidariedade e a parceria nos riscos que todos corremos juntos. Admiro a entrega de cada uma dessas vidas para remar este barco que é de todos, e não conseguiria não amar tanta vontade. Até mesmo os momentos onde eu me canso, me desanimo, me desvio, são estas mesmas pessoas que me lembram do nosso sonho, da nossa busca, do nosso motivo maior. E por isso eu as amo.


Dei-me conta esses dias do quanto esse sentimento é verdadeiro e presente no meu dia-a-dia de trabalho e o quanto ele pode parecer estranho, distante, e até repudiado nas literaturas e nos ambientes corporativos.

Parece até loucura falar assim e parece que uma coisa não tem nada a ver com a outra.

E eu digo que agora vejo claramente que loucura é não pensar assim, não falar assim, não viver assim.

Convivo com pessoas que estão ao meu lado várias horas por dia, por vezes mais tempo que com suas próprias famílias. Eu mesmo me pego alguns dias mais envolvido e estando muito mais tempo na presença de algumas pessoas da minha equipe, que do meu próprio filho, de apenas três meses em casa. Mesmo com muita saudade.

E faço isso porque assim como o amo, também amo a essas pessoas, também amo nossos sonhos juntos, nossas ideias e amo a missão para a qual a empresa que eu represento foi criada. Amo o mundo que está sendo construído por ela existir. Amo ver as pessoas crescendo enquanto se seduzem e se juntam a este sonho. Amo ver essas pessoas tristes quando não conseguem a meta que tanto lutaram para ter e felizes quando se surpreendem com um daqueles dias onde parece que tudo dá certo.

Amo a solidariedade e a parceria nos riscos que todos corremos juntos. Admiro a entrega de cada uma dessas vidas para remar este barco que é de todos, e não conseguiria não amar tanta vontade.

Até mesmo os momentos onde eu me canso, me desanimo, me desvio, são estas mesmas pessoas que me lembram do nosso sonho, da nossa busca, do nosso motivo maior. E por isso eu as amo. E amo ao universo que me permitiu expressar tudo isso assim, abertamente.

Amo cada depoimento que recebemos dos alunos, dos clientes de coaching e das empresas que visitamos. Amo ver que fazemos a diferença e sou profundamente grato por tudo isso, e por todas essas pessoas.

O espaço do nosso escritório decorado com feng-shui, nossa parede amarela e as muitas frases espalhadas criativamente por toda a parede. Frases que eu amo reler e recorrer todas as vezes que preciso, como se ali houvesse uma sabedoria de outro mundo. A grande janela que permite ver o céu aberto.

Como eu poderia não amar tudo isso?

Há duas maneiras de ajudar outras pessoas a crescerem. A primeira é contar-lhes que elas já são iluminadas, que já têm um enorme potencial e que basta liberar isso. Mas elas não vão acreditar em você.

A segunda é você mesmo se tornando tudo aquilo que pode ser e que de fato já é. E então você inspira as pessoas, você dá a elas permissão para se soltarem, ser quem merecem ser. Você se torna um espelho, que quanto mais limpo, mais bonita é a imagem que reflete dos outros.

Não iluda a si mesmo. Na verdade, lá no fundo, a única coisa que realmente importa é o amor. Todo o resto passará.

Então o viva no seu trabalho, no seu dia-a-dia. E não apenas sinta o amor, mas fale isso aos outros, como se fosse natural, assim como eu faço agora para aqueles que trabalham comigo.

E não apenas sinta o amor, mas faça coisas amorosas. Se não há ação, não há transformação.

www.iluminattabrasil.com.br Nicolai

sábado, 7 de março de 2015

USP comprova: Energia liberada pelas mãos tem o poder de curar; Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar.



Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.

Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.

A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”

Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

domingo, 1 de março de 2015

Águas de Março Tom Jobim Elis Regina



É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto, o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Au, edra, im, minho
Esto, oco, ouco, inho
Aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração