visitantes desde Abril 2011

free counters

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Comunicar é sempre um desafio! Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados. Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade. Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência. Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença. Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.


Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 15,16,17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom. O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom. Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. 

Nunca mais apareceram marcas no espelho! Moral da história: 
Há professores e há educadores... 
Comunicar é sempre um desafio! 
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados. 

Por quê? Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade. Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência. Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença. Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.

"Todo filho é pai da morte de seu pai" Fabrício Carpinejar "Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."

 
Fabrício Carpinejar 

"Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia."
 Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. 
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso. É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar. É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe. É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios. E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz. Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. 
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas. Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia. Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira: — Deixa que eu ajudo. Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito. Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo. Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável. Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrado: — Estou aqui, estou aqui, pai! O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?" Os Gaúchos - por Arnaldo Jabor.


O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.
Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.
É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la.
Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.
Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.
Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais.
Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).
Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.
Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.
O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!!rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?
Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.
Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!

Arnaldo Jabor

Vandré poetizava que esperar não é o saber, mas isso é uma decisão de forças internas, aonde sempre correremos o risco de o nada prevalecer pela espera de que coisas boas substituam as ruins, mas nem sempre o espírito será maior do que a matéria.

       Sérgio Dal Sasso 
As coisas começam a acontecer quando a tua parte do não faça nada se unir com aquela que diz para fazer tudo. Normalmente adiamos tanta coisa que só lembramos o que faltou quando o tempo já não permite.

É interessante analisar que a presença excessiva do limitante não fazer nada, persiste na medida em que as decisões sofrem a influencia do mundo dos outros, não quero complicar, mas o tempo e sua qualidade dependem da convicção assimilada pela confiança e credito que deposita em você mesmo.

O rumo para o crescimento passa pelo entendimento de que o mundo e suas dificuldades devem ser encarados como obstáculos seletivos de superação, nunca na forma de adiamentos, a serem superados para que continuemos na lógica do que queremos.

A informação não pode ser vista com elemento de inibição, mas como fator de formação de inteligência competitiva para compor a melhor situação. Tudo nas nossas vidas se inicia por impulso, e é por isso que erramos tanto, pois nem todo começo é acompanhado da preparação adequada. Às vezes os próprios motivos da origem de nossas ações passam a serem ridículos quando vistos do futuro, e por isso estamos sempre sujeitos a lamentações e arrependimentos que sempre vão pedir por mudanças.

Brigamos para convencer os outros que estamos certos e depois brigamos novamente para justificar porque erramos, e entre erros e acertos, vamos ficando mais velhinhos, o que não significa que temos que ser conservadores, mas ao contrario temos que ser mais nós mesmos, e usar a favor o que aprendemos para facilitar os avanços no dia a dia.

Vandré poetizava que esperar não é o saber, mas isso é uma decisão de forças internas, aonde sempre correremos o risco de o nada prevalecer pela espera de que coisas boas substituam as ruins, mas nem sempre o espírito será maior do que a matéria.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Feliz Aniversário Filho. 18 anos.



Filho, o meu coração se enche de alegria por te ver saudável e tão cheio de vida, o tempo tem dado o crescimento que você precisa para encarar o mundo de frente, e crescer com ele. São dezoito anos de caminhada.

É duro admitir que está crescendo e não é mais aquele bebêzinho que eu carregava nos braços, e ao mesmo tempo me alegro por te ver feliz, por te ver realizando seus sonhos com as próprias mãos.

Lembro-me dos seus primeiros passos e falando as suas primeiras palavras, você cresceu e continua lindo, pois a beleza mora dentro de você.

Que hoje e em todos os dias possa haver alegria nesse seu coração que bate forte na alegria da vida por tudo que ela tem te dado.

Agora no seu aniversário quero agradecer a Deus por ter colocado em meu caminho, me dando motivos para acreditar na vida, nos sonhos, nas tristezas e nas alegrias.

Obrigado por você existir. Feliz Aniversário Filho!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

7 comportamentos dos pais que impedirão seus filhos de se tornarem líderes. Veja quais são e como evitá-los. Muitos pais têm tratado suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo seu crescimento pessoal



Kathy Caprino, que escreve para a Forbes, costumava trabalhar como terapeuta familiar, antes de se tornar coach de carreira e liderança. Nesse longo tempo, em contato com casais, famílias e crianças, Caprino diz ter testemunhado uma variedade de comportamentos funcionais, mas também disfuncionais, por parte dos pais que conheceu. Impedir os filhos de ganhar independência, perseverança e se tornarem os líderes em potencial que são eram práticas frequentes, ainda que inconscientes.

Buscando informações sobre o assunto, Kathy se deparou com os livros do Dr. Tim Elmore, escritor e fundador de uma organização que busca empoderar jovens através de um trabalho de mentoria. O especialista confirmou suas constatações: muitos pais têm tratado suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo seu crescimento pessoal e podando suas capacidades de liderança - de si mesmos e de empreendimentos ao redor do mundo.

Aqui estão 7 desses comportamentos, identificados por Elmore, e que devem ser evitados se você quer que seu filho se torne um líder capaz:

1. Não deixar as crianças se arriscarem

O medo de perdê-las nos leva a fazer tudo o que podemos para protegê-las. Isso é correto e de fato uma responsabilidade dos pais, mas há riscos saudáveis e que precisam ser permitidos. Psicólogos europeus descobriram que crianças que não podem brincar fora de casa e que nunca chegam a se machucar de leve (sofrer uma queda, por exemplo) frequentemente desenvolvem fobias na idade adulta. Não permitir que adolescentes sofram o fim de um relacionamento amoroso ou que crianças caiam algumas vezes, aprendendo que é normal, provavelmente gerará adultos arrogantes (que não sabem lidar com as falhas) e com baixa autoestima.

2. Correr ao seu socorro muito rápido

Quando cuidamos de todos os problemas e enchemos as crianças de excessivos cuidados, deixamos de ensiná-las a tomar iniciativa e enfrentar suas dificuldades. É necessário que elas aprendam a caminhar sozinhas, para que se tornem líderes. Do contrário, serão adultos acomodados e inconsequentes.

3. Elogiar com facilidade

Não há problemas em elogiar os filhos quando eles merecem, mas a política de que "todos são vencedores" pode ser prejudicial, em longo prazo. É importante fazer com que seu filho se sinta especial, mas elogiá-lo sem critério, deixando de lado comportamentos errados, lhe ensinará a mentir, exagerar e trair, por medo de enfrentar a realidade como ela é e de causar decepção ao admití-la.

4. Deixar a culpa ser um obstáculo para a boa liderança

Seus filhos não precisam amar você todos os minutos de suas vidas. Eles conseguirão lidar com decepções, mas não com o fato de serem mimados. Por isso diga "não" ou "agora não" e deixe que eles lutem por aquilo que realmente valorizam e precisam.

5. Não compartilhar nossos erros

Adolescentes saudáveis desejarão fazer as coisas do seu jeito, e nós como adultos temos que permitir isso, o que não significa que não possamos ajudá-los. Compartilhar erros do passado pode gerar um sentimento de identificação e orientar seus filhos a escolherem melhor. Você não é o único a influenciar seu filho, então busque ser a melhor influência.

6. Confundir inteligência, talento e influência com maturidade

A inteligência é muitas vezes usada como uma medida da maturidade de uma criança, e, como resultado, pais costumam deduzir que uma criança inteligente está pronta para o mundo, o que não é necessariamente verdade. Para decidir quando soltar mais seus filhos e dar-lhes mais independência, observe outras crianças da idade deles, e veja como responde às pequenas responsabilidades que lhes forem dadas. Não apresse nem atrase esta independência!

7. Não fazer o que dizemos

Como pais, é nossa responsabilidade dar o exemplo de vida que queremos que nossos filhos vivam, ajudando-lhes a construir um bom caráter e a serem responsáveis em todos os aspectos. Como líderes de nossas casas, podemos começar por falar apenas com honestidade, sem hipocrisia ou mentiras (nem mesmo aquelas mais simples). 
Observe suas ações e escolhas éticas; seu filho, com certeza, as estará observando.
Com informações da Forbes

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Você pensa que ao viver no coração da floresta, você estará livre das dúvidas que o atormentam? A floresta tem tantos aprisionamentos quanto a cidade que governo...


"Você pensa que ao viver no coração da floresta, você estará livre das dúvidas que o atormentam? A floresta tem tantos aprisionamentos quanto a cidade que governo, Mithila. A floresta é feita dos mesmos cinco elementos que esta cidade. Como você estará mais livre na floresta do que em qualquer outro lugar? A liberdade está em você e você pode estar livre em qualquer lugar, ou preso em qualquer lugar. Moksha está em você. Certamente o que você imagina ser a circunstância menos propícia para moksha pode ser exatamente aquela que o liberta ... quando o coração está puro e tranquilo, então o mundo certamente está puro e tranquilo. O inimigo não está fora, todos os demônios vivem no coração de cada um" (Devi Bhagavatam)   (interessante texto via amiga Fátima Borques, Reflitamos para Enternecermos.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Apaixone-se por tudo o que tem. Nada que você conseguiu na vida até hoje é algo comum, nada é insignificante e nada é tão simples que não mereça que você se apaixone pelo que conseguiu.

César Romão

Nada que você conseguiu na vida até hoje é algo comum, nada é insignificante e nada é tão simples que não mereça que você se apaixone pelo que conseguiu. 
Não importa se neste momento você tem um carro simples; uma casa simples; um emprego simples... O que importa é que seja lá o que for que conseguiu até o momento é uma conquista sua.

Pessoas que não valorizam as pequenas moedas nunca vão atrair as grandes moedas, gente próspera usa as suas moedas por menor valor que tenham. 
Faça sempre uma declaração apaixonada paras as coisas que conseguiu e para as pessoas que moram em seu coração. 
Este comportamento faz fluir uma energia de valorização das coisas que conseguimos. 
Estamos assim demonstrando gratidão ao universo, e as oportunidades do universo escolhem sempre as pessoas onde a gratidão habita.

Por menor que seja sua conquista, ela é sua, veio pelo seu esforço, veio pela sua luta e nada que venha pelo seu esforço e pela sua luta é pequeno. Nada de fazer bonito para outros verem, faça bonito para você ver e viver. Pessoas apaixonadas por tudo que possuem criam uma proteção em sua vida que as mantêm longe de terrenos perigosos, desenvolvem uma intuição especial para manter o que já têm e conseguirem ampliar suas realizações.

Basta valorizar e você vai se apaixonar. Quem se apaixona pelo quem tem, vive mais feliz; encontra os caminhos com mais facilidade; faz tudo mais perfeito; não é um alvo fácil e está sempre com disposição de compartilhar. Na vida perdemos muitas coisas por pensar que elas já estão conosco e não precisamos fazer mais nada por elas, mas tudo em nossa vida, para continuar em nossa vida, precisa receber nossa atenção e nosso cuidado.

Apaixone-se por tudo que possui na vida, que a vida também vai se apaixonar por você.


Esteja onde estiver, reconheça seu valor. Não importa em que lugar do mundo você se encontra neste instante, reconheça seu próprio valor. Não importa sua idade, sua formação, sua ocupação, seu patrimônio econômico... Você tem um valor único!


Sigmar Sabin
Não importa em que lugar do mundo você se encontra neste instante, reconheça seu próprio valor. Não importa sua idade, sua formação, sua ocupação, seu patrimônio econômico... Você tem um valor único!

Mesmo que lhe tenham acontecido coisas que deixaram você se sentindo um pouco para baixo. Seu DNA é prova de que é único, suas digitais asseguram isso, sua íris também garante essa unicidade. Agora pense. Uma obra de arte, de um artista qualquer, quando é única, ela passa a valer milhões, por causa da sua raridade. Isso falando de um objeto, um quadro, uma partitura, um vaso, construído por mãos talentosas de outro ser humano.
 
Agora, pare e reflita!

Você é obra de um criador infinitamente superior ao mais inteligente e habilidoso ser humano. E é único. Isso quer dizer que seu valor é inestimável. Então, o que eu quero lhe dizer é que não é a posição que você ocupa hoje que determina seu valor. Não é o que você fez ou faz que determina seu valor. Quer ver por quê?

Quanto vale o ZERO? Isso, aquele algarismo numérico? Sozinho, pode não significar nada. Mas, coloque-o junto de outro algarismo qualquer. Ele passa a dar valores de dezenas, centenas, milhares, milhões. Ou decimais, centesimais, milésimos. Tudo depende de onde ele estiver localizado.

Outro exemplo. Uma agulha faz um trabalho árduo na confecção de uma linda veste. Mas quem vai à festa, viver a glória e o reconhecimento, é a linha; enquanto que a agulha repousa, para a próxima obra. Mas, nunca haveria uma vestimenta, por mais simples que fosse, sem a habilidade da agulha.

Sabe aquele quadro que vale milhões, por sua raridade, exposto numa galeria de um museu? Ele nem sequer existiria, se não fosse o pincel, manuseado pelas mãos hábeis do pintor. Mas o pincel não é exposto. Porém sem ele, o quadro não existiria.

E agora?

Lembre-se de quantas coisas maravilhosas você já contribuiu para outras pessoas, para o mundo ser o que é hoje. Reconheça seu próprio valor. Tenho certeza de que é incalculável!

Pense nisso...

Tags: IniciativaAtitudeAutoestima

Problemas. Certo pensamento pode nos ocorrer de vez quando: “não seria maravilhoso se não tivéssemos nenhum problema?”. Puro engano! Somos designados a resolver problemas e a encontrar novas maneiras de fazer as coisas. Os problemas são uma parte inerente ao universo e nos obrigam a aprender, a experimentar e a superar nossas desvantagens.


Certo pensamento pode nos ocorrer de vez quando: “não seria maravilhoso se não tivéssemos nenhum problema?”. Puro engano! Somos designados a resolver problemas e a encontrar novas maneiras de fazer as coisas. Os problemas são uma parte inerente ao universo e nos obrigam a aprender, a experimentar e a superar nossas desvantagens. Os cães não são grandes solucionadores de problemas. Um cão consegue as coisas de uma maneira mais fácil. Um porco, então, leva uma vida mais tranquila. Mas quem quer ser um porco?

O detalhe mais incrível em ser humano é que você experimenta muito mais coisas. Você pode criar algo do nada. Porcos não compõem música. Cães não montam empresas. O “pacote turístico” que acompanha a viagem de um ser humano envolve problemas, mas também significa ter a chance de amar, de rir, de chorar, de tentar, de se levantar e cair, e de se levantar novamente.

O pensador otimista diz que um problema é simplesmente uma oportunidade para aprender. Isso pode até soar como um velho clichê, mas existe uma grande dose de bom senso nessa filosofia: os bebês e as crianças tendem a viver por meio dela. Bebês com 10 meses de idade veem tudo como um desafio: a chance de fazer novos barulhos, a oportunidade de aprender a pegar e atirar coisas, o divertimento em jogar longe o que estão comendo. Para eles, a vida é uma fascinante jornada de descobertas. As crianças se atiram na vida com um lindo entusiasmo descuidado – seja “voando” de bicicleta, correndo por escadas ou subindo e descendo de árvores!

Se você parar um pouco para pensar nisso, vai perceber que alguns dos maiores desafios que já enfrentou ocorreram nos seus primeiros anos de vida, quando você enfrentava os problemas de andar, falar, correr e assim por diante. E o que é melhor: você superou isso! Mas, de alguma maneira, esses corajosos usuários de fraldas podem se transformar em adultos tão medrosos e tímidos que até mesmo as menores tarefas passam a ser encaradas como monstros indomáveis.

Em poucas palavras: os problemas existem e exigem um esforço extra de todos nós. E como Horácio disse: “A adversidade revela o gênio, a prosperidade o oculta”.


Texto de Andrew Matthews, extraído do livro “Seja Feliz”.

Quebre sua casca. Mudanças que nos são impostas e mudanças que nós mesmos devemos provocar. Para começar, você entende bem o significado da palavra “paradigma”? Quase todos os dias ouvimos alguém dizer que precisamos “quebrar paradigmas”. No começo, eu imaginava um paradigma como uma espécie de vidraça, pronta para receber uma pedrada.

Este artigo trata de mudanças. Mudanças que nos são impostas e mudanças que nós mesmos devemos provocar. Para começar, você entende bem o significado da palavra “paradigma”? Quase todos os dias ouvimos alguém dizer que precisamos “quebrar paradigmas”. No começo, eu imaginava um paradigma como uma espécie de vidraça, pronta para receber uma pedrada. 

Pois paradigma significa “cultura geral vigente”. Ou seja, é a maneira como as pessoas em conjunto veem um fato, entendem um fenômeno, criam uma crença. Quebrar paradigmas significa, portanto, mudar uma crença disseminada, contrariar o “senso comum”. Hoje em dia, “quebrar paradigmas” virou uma espécie de moda, de atividade própria dos empreendedores. No entanto, devemos lembrar que paradigmas sempre existem e que quando se abandona um se cria outro. Não nos livramos de paradigmas, apenas os substituímos. 

Tanto nas ciências naturais como nas ciências humanas existem paradigmas, e os mesmos podem ser igualmente quebrados e modificados. A diferença é que, nas naturais, isso não modifica os fatos, enquanto nas humanas, sim. O homem acreditou por séculos que o sol girava em torno da Terra. Quando Nicolau Copérnico e sua turma disseram que era o contrário, foi uma tremenda quebra de paradigma, que resultou até em julgamentos pelos tribunais da Inquisição. Mas para a Terra e para o sol pouco importa o que pensamos. Os astros continuaram a mover-se do mesmo jeito. Ou seja, quando mudamos nossa crença sobre o fato, ele não se altera. 

Já nas ciências humanas não é assim que acontece. Uma mudança de paradigma interfere no fato. Enquanto acreditávamos que a mulher só era capaz de realizar trabalhos domésticos, era apenas isso que ela fazia. Hoje acreditamos que ela pode fazer isso e muito mais, e ela faz. O paradigma mudou o fato ou o fato mudou o paradigma? Se pensarmos que podemos, podemos, se pensamos que não podemos, não podemos. Paradigmas versus fatos. 

É nisso que reside a responsabilidade de quebrarmos paradigmas nas ciências humanas, pois mudamos o comportamento através da mudança do pensamento. Mas é também nesse ponto que reside a beleza da liberdade criativa do Homem. Com sua capacidade infinita de criar e renovar-se, o Homem tem o poder de mudar a si mesmo e ao mundo que o rodeia. 

Se, por um lado a sociedade cria paradigmas através do inconsciente coletivo, por outro, cada pessoa também cria paradigmas a seu próprio respeito, e são justamente esses que merecem mais nossa atenção. A autoapreciação é fundamental para uma convivência saudável da pessoa com ela mesma. Uma permanente verificação de sua escala de valores, e da definição de seus limites e de seus alcances, atualiza a consciência da pessoa. 

Como saber se eu posso empreender meu próprio negócio se eu tenho uma visão incompleta de minhas próprias potencialidades? Como saber se, ao recusar uma importante missão na empresa, eu não estou tendo uma visão pequena de minhas próprias potencialidades? É clássico que confiamos só em quem conhecemos. A autoconfiança obedece à mesma lógica. Portanto, a permanente autoanálise é necessária para que possamos nos superar sempre. A maioria das coisas que não fazemos, em verdade nem tentamos fazer, pois não confiamos em nossos potenciais. Paradigmas, nada mais que paradigmas. 

Poderíamos definir o Homem como um ser capaz de quebrar paradigmas e, através disso, renovar-se permanentemente. Somos como o inseto, que para crescer tem que quebrar seu envoltório rígido que, se por um lado o protege, por outro o aprisiona. O inseto rompe seu exoesqueleto várias vezes durante sua vida, de maneira um pouco traumática, e isso o deixa vulnerável por algumas horas. O inseto quebra o envoltório rígido para crescer. O Homem quebra paradigmas rígidos também para crescer. Às vezes, crescer dói...


Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. 

Tags: AtitudeAutoanálise, Autoconfiança

Geração do diploma' lota faculdades, mas decepciona empresários. Nunca tantos brasileiros chegaram às salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador custam a aumentar.


Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo.

Nunca tantos brasileiros chegaram às salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador custam a aumentar.

Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou, embora ainda fique bem aquém dos níveis dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE.


A decepção do mercado com o que já está sendo chamado de "geração do diploma" é confirmada por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos."Mas mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)", diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria", diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore.

Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem ou têm dificuldades de se adaptar às regras de ambientes corporativos.

"Cadastramos e avaliamos cerca de 770 mil jovens e ainda assim não conseguimos encontrar candidatos suficientes com perfis adequados para preencher todas as nossas 5 mil vagas", diz Maíra Habimorad, vice-presidente do DMRH, grupo do qual faz parte a Companhia de Talentos, uma empresa de recrutamento. "Surpreendentemente, terminanos com vagas em aberto."

Outro exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.

É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Apesar da desaceleração da economia, os níveis de desemprego já caíram para baixo dos 6% e têm quebrado sucessivos recordes de baixa.


Produtividade da industria aumentou apenas 1,1% na última década, segundo a CNI

Mas segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgado nesta semana, os brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% desse contingente de desempregados.

"Mesmo com essa expansão do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições requerem", explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.
Causas

Especialistas consultados pela BBC Brasil apontam três causas principais para a decepção com a "geração do diploma".

A principal delas estaria relacionada a qualidade do ensino e habilidades dos alunos que se formam em algumas faculdades e universidades do país.

Os números de novos estabelecimentos do tipo criadas nos últimos anos mostra como os empresários consideram esse setor promissor. Em 2000, o Brasil tinha pouco mais de mil instituições de ensino superior. Hoje são 2.416, sendo 2.112 particulares.

"Ocorre que a explosão de escolas superiores não foi acompanhada pela melhoria da qualidade. A grande maioria das novas faculdades é ruim", diz Pastore.

Tristan McCowan, professor de educação e desenvolvimento da Universidade de Londres, concorda. Há mais de uma década, McCowan estuda o sistema educacional brasileiro e, para ele, alguns desses cursos universitários talvez nem pudessem ser classificados como tal.

"São mais uma extensão do ensino fundamental", diz McCowan. "E o problema é que trazem muito pouco para a sociedade: não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e qualidade."

Para se ter a medida do desafio que o Brasil têm pela frente para expandir a qualidade de seu ensino superior, basta lembrar que o índice de anafalbetismo funcional entre universitários brasileiros chega a 38%, segundo o Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao Ibope.


Especialistas questionam qualidade de novas faculdades no Brasil

Na prática, isso significa que quatro em cada dez universitários no país até sabem ler textos simples, mas são incapazes de interpretar e associar informações. Também não conseguem analisar tabelas, mapas e gráficos ou mesmo fazer contas um pouco mais complexas.

De 2001 a 2011, a porcentagem de universitários plenamente alfabetizados caiu 14 pontos - de 76%, em 2001, para 62%, em 2011. "E os resultados das próximas pesquisas devem confirmar essa tendência de queda", prevê Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do IPM.

Segundo Lima, tal fenômeno em parte reflete o fato da expansão do ensino superior no Brasil ser um processo relativamente recente e estar levando para bancos universitários jovens que não só tiveram um ensino básico de má qualidade como também viveram em um ambiente familiar que contribuiu pouco para sua aprendizagem.

"Além disso, muitas instituições de ensino superior privadas acabaram adotando exigências mais baixas para o ingresso e a aprovação em seus cursos", diz ela. "E como consequência, acabamos criando uma escolaridade no papel que não corresponde ao nível real de escolaridade dos brasileiros."
Postura e experiência

A segunda razão apontada para a decepção com a geração de diplomados estaria ligada a “problemas de postura” e falta de experiência de parte dos profissionais no mercado.

"Muitos jovens têm vivência acadêmica, mas não conseguem se posicionar em uma empresa, respeitar diferenças, lidar com hierarquia ou com uma figura de autoridade", diz Marcus Soares, professor do Insper especialista em gestão de pessoas.

"Entre os que se formam em universidades mais renomadas também há certa ansiedade para conseguir um posto que faça jus a seu diploma. Às vezes o estagiário entra na empresa já querendo ser diretor."

As empresas, assim, estão tendo de se adaptar ao desafio de lidar com as expectativas e o perfil dos novos profissionais do mercado – e em um contexto de baixo desemprego, reter bons quadros pode ser complicado.

Para Marcelo Cuellar, da consultoria de recursos humanos Michael Page, a falta de experiência é, de certa forma natural, em função do recente ciclo de expansão econômica brasileira.

"Tivemos um boom econômico após um período de relativa estagnação, em que não havia tanta demanda por certos tipos de trabalhos. Nesse contexto, a escassez de profissionais experientes de determinadas áreas é um problema que não pode ser resolvido de uma hora para outra", diz Cuellar.

Nos últimos anos, muitos engenheiros acabaram trabalhando no setor financeiro, por exemplo.

"Não dá para esperar que, agora, seja fácil encontrar engenheiros com dez ou quinze anos de experiência em sua área – e é em parte dessa escassez que vem a percepção dos empresários de que ‘não tem ninguém bom’ no mercado", acredita o consultor.
'Tradição bacharelesca'

Por fim, a terceira razão apresentada por especialistas para explicar a decepção com a "geração do diploma" estaria ligada a um desalinhamento entre o foco dos cursos mais procurados e as necessidades do mercado.



"É bastante disseminada no Brasil a ideia de que cargos de gestão pagam bem e cargos técnicos pagam mal. Mas isso está mudando – até porque a demanda por profissionais da área técnica tem impulsionado os seus salários."


Gabriel Rico

De um lado, há quem critique o fato de que a maioria dos estudantes brasileiros tende a seguir carreiras das ciências humanas ou ciências sociais - como administração, direito ou pedagogia - enquanto a proporção dos que estudam ciências exatas é pequena se comparada a países asiáticos ou alguns europeus.

"O Brasil precisa de mais engenheiros, matemáticos, químicos ou especialistas em bioquímica, por exemplo, e os esforços para ampliar o número de especialistas nessas áreas ainda são insuficientes", diz o diretor-executivo da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Gabriel Rico.

Segundo Rico, as consequências dessas deficiências são claras: "Em 2011 o país conseguiu atrair importantes centros de desenvolvimento e pesquisas de empresas como a GE a IBM e a Boeing", ele exemplifica. "Mas se não há profissionais para impulsionar esses projetos a tendência é que eles percam relevância dentro das empresas."

Do outro lado, também há críticas ao que alguns vêem como um excesso de valorização do ensino superior em detrimento das carreiras de nível técnico.

"É bastante disseminada no Brasil a ideia de que cargos de gestão pagam bem e cargos técnicos pagam mal. Mas isso está mudando – até porque a demanda por profissionais da área técnica tem impulsionado os seus salários", diz o consultor.

Rafael Lucchesi concorda. "Temos uma tradição cultural baicharelesca, que está sendo vencida aos poucos”, diz o diretor da CNI – que também é o diretor-geral do Senai (Serviço Nacional da Indústria, que oferece cursos técnicos).

Segundo Lucchesi, hoje um operador de instalação elétrica e um técnico petroquímico chegam a ganhar R$ 8,3 mil por mês. Da mesma forma, um técnico de mineração com dez anos de carreira poderia ter um salário de R$ 9,6 mil - mais do que ganham muitos profissionais com ensino superior.

"Por isso, já há uma procura maior por essas formações, principalmente por parte de jovens da classe C, mas é preciso mais investimentos para suprir as necessidades do país nessa área", acredita.

Laços eternos. A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando os laços eternos, pelo quanto faculta de experiência na área da afetividade familiar.


A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando os laços eternos, pelo quanto faculta de experiência na área da afetividade familiar.

Enquanto as ligações de sangue favorecem o egoísmo, atando as criaturas às algemas das paixões possessivas, a pluralidade das existências ajuda, mediante a superação das conveniências pessoais, a união fraternal.

Os genitores e nubentes, os irmãos e primos, os avós e netos de uma etapa trocarão de lugar no grupo de companheiros que se afinam, permanecendo os motivos e emulações da amizade superior.

O desligamento físico pela desencarnação faz que se recomponham, no além-túmulo, as famílias irmanadas pelo ideal da solidariedade, ensaiando os primeiros passos para a construção da imensa família universal.







Quando a força do amor vigilante detecta as necessidades dos corações que mergulharam na carne, sem egoísmo, pedem aos programadores espirituais das vidas que lhes permitam acompanhar aqueles afetos que os anteciparam, auxiliando-os nos cometimentos encetados, e reaparecem na parentela corporal ou naquela outra, a da fraternidade real que os une e faculta os exemplos de abnegação, renúncia e devotamento.

Este amigo que te oferece braço forte; esse companheiro a quem estimas com especial carinho; aquele conhecido a quem te devotas com superior dedicação; essoutro discreto benfeitor da tua vida; aqueloutro vigilante auxiliar que se apaga para que apareças, são teus familiares em espírito, que ontem envergaram as roupagens de um pai abnegado ou de uma mãe sacrificada, de um irmão zeloso ou primo generoso, de uma esposa fiel e querida ou de um marido cuidadoso, ora ao teu lado, noutra modalidade biológica e familiar, alma irmã da tua alma, diminuindo as tuas dores, no carreiro da evolução e impulsionando-te para cima, sem pensarem em si...

Os adversários gratuitos que te sitiam e perturbam, os que te buscam sedentos e esfaimados, vencidos por paixões mesquinhas, são, também, familiares outros a quem ludibriaste e traíste, que agora retornam, necessitados do teu carinho, da tua reabilitação moral, a fim de que se refaça o grupo espiritual, que ascenderá contigo no rumo da felicidade.







Jesus, mais de uma vez, confirmou a necessidade dessa fusão dos sentimentos acima dos vínculos humanos, exaltando a superior necessidade da união familiar pelos laços eternos do espírito. A primeira, tê-lo, ao exclamar, respondendo à solicitação dos que lhe apontavam a mãezinha amada que O buscava, referindo-se:  - "Quem é minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?" Posteriormente, na cruz, quando bradou, num sublime testemunho, em resposta direta à Mãe angustiada que O inquirira: - "Meu filho, meu filho, que te fizeram os homens?" elucidando-a e doando-a à Humanidade: - "Mulher, eis aí teu filho" - "Filho, eis aí tua mãe", entregando-o ao seu cuidado, através de cuja ação inaugurou a Era da fraternidade universal acima de todos os vínculos terrenos.







por Joanna de Ângelis e Divaldo P. Franco
obra: SOS  Família


O ABC do bom profissional Saber ser um bom profissional não é, de modo algum, tarefa fácil. Pode-se mesmo dizer que é uma tarefa que exige esforço contínuo e empenhamento constantes. É um caminho longo mas necessário se queremos ser bem sucedidos na nossa carreira e reconhecidos pelo trabalho que desempenhamos. Letra a letra, as características essenciais do bom profissional.



Saber ser um bom profissional não é, de modo algum, tarefa fácil. Pode-se mesmo dizer que é uma tarefa que exige esforço contínuo e empenhamento constantes. É um caminho longo mas necessário se queremos ser bem sucedidos na nossa carreira e reconhecidos pelo trabalho que desempenhamos. Letra a letra, as características essenciais do bom profissional.




Ambicioso
Ter ambição é uma característica fundamental num bom profissional ou em quem luta para conseguir ser um. Ambição tem a ver com empenho e com a vontade de querer sempre um pouco mais.

Bem disposto
Saiba sorrir e ser amável para com todas as pessoas que o rodeiam, quer trabalhem consigo directamente quer não. A boa disposição é essencial para garantir um bom ambiente de trabalho. Entre no seu escritório sempre com um sorriso nos lábios.

Criativo
Ter sempre uma ideia na manga, pronta a ser usada, mostra que você é uma pessoa sempre atenta e com soluções para os problemas que vão surgindo. Tente ter a ideia certa no momento certo para não correr o risco de surgir com ideias ultrapassadas.

Dinâmico
Ninguém gosta de ter na sua empresa alguém parado e que precisa de pedir licença a uma mão para mexer a outra. Dinamismo é sinónimo de produtividade.



Eficiente
Quem não gosta de ter o trabalho feito dentro dos prazos limites estabelecidos? Tenha sempre o trabalho pronto a tempo e horas, e bem feito, e vai ver como o seu chefe vai ficar super satisfeito consigo.

Feliz
Um empregado feliz é um empregado que veste a camisola da empresa para quem trabalha. Encara cada desafio com o sorriso nos lábios e sente o seu local de trabalho como uma segunda casa.

Gentil
Saber ser amável e gentil para com as pessoas que o rodeiam é uma característica que será seguramente bastante apreciada. Não seja de atropelos e saiba ter sempre uma palavra amiga para os seus colegas.

Honesto
Não roube as ideias dos seus colegas. Tenha ideias próprias e saiba dar a mão à palmatória quando os seus colegas têm ideias pertinentes e interessantes. Por outro lado, não alinhe em jogos de coscuvilhices ou de lançar boatos para denegrir colegas. Acredite, não há pior politica que possa adoptar.

Inteligente
Tente ser inteligente a tomar decisões. Saiba tomar a decisão mais acertada quando os problemas apertam e tenha jogo de cintura para contornar situações difíceis.

Justo
Elogie sempre que se concretizar bem um trabalho, mas saiba também ser crítico quando for preciso.

Lutador
Tenha sempre em vista um objectivo bem preciso e lute até o conseguir concretizar. E sempre que concretizar um estabeleça outro e mais outro. Lute pelos melhores trabalhos, lute por ser um trabalhador cada vez mais eficiente, lute por um melhor salário, lute!

Meticuloso
Nunca deixe que um pormenor qualquer falhe no seu trabalho. Veja e reveja tudo o que lhe pedirem para fazer de modo a que nada falhe.

Notável
Tente fazer sempre um bocadinho mais do que lhe pedem. Notabilize-se dentro da sua equipa de trabalho pelo seu constante bom desempenho.

Organizado
Arranje um método de trabalho rentável e que o ajude a alcançar bons resultados. Tenha sempre a sua secretária organizada, os seus ficheiros ordenados, o seu computador limpo, os seus dossiers em ordem.

Perspicaz
Tente ter o seu sexto sentido sempre alerta para as melhores oportunidades. Sempre que lhe "cheirar" a um bom negócio, avance!

Querido
Seja um bom colega e saiba deixar nas pessoas com quem trabalha a melhor imagem possível. Deste modo você foge de possíveis difamações ou armadilhas que lhe possam quer pregar.

Responsável
Esta é uma qualidade imprescindível para quem quer ser distinguido como um bom profissional. Não descore os seus compromissos, tenha a sua agenda sempre bem organizada, saiba fazer um bom trabalho dentro dos prazos que lhe são dados, seja sempre pontual nos seus compromissos profissionais.

Sensato
Tenha os pés bem assentes na terra e não se deixe levar por devaneios ou por projectos demasiado audaciosos. Tenha a sensatez de nunca dar um passo maior que a perna tendo sempre a noção do que consegue realmente fazer. É preferível fazer pequenas coisas mas fazê-las bem feitas do que querer fazer demais e depois não conseguir.

Trabalhador
Mostre constantemente empenho e dedicação ao trabalho. Faça com que toda a gente veja que você é extremamente esforçado, que mesmo quando não sabe se esforça por aprender porque quer saber sempre mais e faz questão de concluir sempre bons trabalhos


Utópico
Ser utópico não é, necessariamente, uma coisa má. Significa, apenas que você sonha em conseguir concretizar cada vez mais e melhor, em dar o tudo por tudo pela sua empresa.

Visionário
Seja uma pessoa de visão e esteja sempre alerta para novas oportunidades ou desafios. Saiba ver o que pode trazer melhores resultados para a sua empresa. Tente ver boas oportunidades naquelas pequenas coisas que os outros negligenciam.

X-man
Não queira ser mais do que você consegue e não se arme em super herói.

Zeloso
Seja cuidadoso com tudo o que envolve o seu trabalho de modo a que nunca seja apanhado no meio de pormenores que possam prejudicar seriamente o seu trabalho.


SW


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

10 dicas para retomar o ritmo do trabalho, após as férias. Inúmeros profissionais passam boa parte do ano programando o que farão durante o período das férias, afinal é sempre agradável tirar uns dias de descanso, relaxar, fazer aquela viagem tão esperada, ficar com a família ou mesmo rever os amigos. Depois, é preciso retornar ao dia a dia de trabalho e reassumir as responsabilidades. Até aí não há novidade alguma. Só que durante o regresso ao trabalho, é comum que as pessoas precisem se readaptar ao ritmo das empresas e isso, muitas vezes, pode levar entre uma ou duas semanas. Inclusive, o desempenho pode até ser um pouco mais baixo do que o esperado, mas não significa falta de comprometimento do funcionário.



Inúmeros profissionais passam boa parte do ano programando o que farão durante o período das férias, afinal é sempre agradável tirar uns dias de descanso, relaxar, fazer aquela viagem tão esperada, ficar com a família ou mesmo rever os amigos. Depois, é preciso retornar ao dia a dia de trabalho e reassumir as responsabilidades. Até aí não há novidade alguma. Só que durante o regresso ao trabalho, é comum que as pessoas precisem se readaptar ao ritmo das empresas e isso, muitas vezes, pode levar entre uma ou duas semanas. Inclusive, o desempenho pode até ser um pouco mais baixo do que o esperado, mas não significa falta de comprometimento do funcionário. Seguem algumas sugestões, para que o período pós-férias não se torne motivo preocupações.

1 - Tenha sempre em mente que seu trabalho possui um significado importante para sua vida e que além de ser uma fonte de renda. É, ainda, um caminho para que você mostre seu valor não apenas como profissional, mas também como ser humano. Sua profissão o ajudará a elevar a autoestima.

2 - Considere seu retorno não como um castigo, mas sim como uma oportunidade para novos aprendizados e oportunidades que influenciarão o futuro da sua carreira. Seus objetivos profissionais serão alcançados apenas quando você se fizer presente e desenvolver novas competências.

3 - Antes mesmo das férias começarem, organize suas ferramentas de trabalho. Faça, por exemplo, uma limpeza nos arquivos desnecessários que estão no seu computador. As gavetas da sua mesa estão cheias de papeis inúteis? Então, jogue o que for desnecessário e deixe tudo organizado para sua volta.

4 - Além da limpeza dos arquivos, evite deixar pendências. Caso não seja possível resolver tudo, repasse para o profissional que irá substituí-lo na sua ausência. Lembre-se também de fazer uma lista das pendências, para conferir se tudo foi solucionado ou se você precisa resolver algo.

5 - Não se apavore com seu estado inicial de inércia nos primeiros dias, após o período pós-férias. Isso é uma reação comportamental inerente ao ser humano, ou seja, resistir às mudanças. Seu desempenho melhorará naturalmente dia a dia, e quando você se der conta tudo terá voltado ao normal e até sua performance poderá superar as expectativas, visto que suas "baterias" foram recarregadas durante as férias.

6 - Converse com seu gestor para saber se ocorreram mudanças significativas na sua ausência. Dessa forma, você ficará ciente de inovações, novas determinações internas que poderão ou não impactar no seu dia a dia de trabalho.

7 - Caso tenham ocorrido mudanças significativas durante suas férias, seja objetivo e pergunte ao seu líder como você poderá adaptar-se a essa nova realidade. Trace um cronograma, lance um desafio para si e se sinta estimulado a superar suas próprias expectativas em relação a você.

8 - Quando tiver oportunidade e a ocasião seja oportuna, converse com seus pares sobre as mudanças que ocorreram. Pergunte como eles se adaptaram e que recursos usaram como, por exemplo: participação em treinamentos, leituras em livros, sites ou revistas especializados. Mas se lembre de consultar fontes sérias, profissionais que tenham comprometimento e sejam considerados referência dentro e fora da empresa.

9 - Como, provavelmente, você retornará em um ritmo mais lento é aconselhável recorrer à tradicional "lista de prioridades". Mesmo com a mente renovada, não custa deixar à vista as atividades mais relevantes e que merecem total atenção da sua parte.

10 - As férias trazem consigo o relaxamento e, consequentemente, mudanças de hábitos. Dentre esses, destaca-se o de não se preocupar com os horários das alimentações e tampouco com o de dormir ou acordar. Por isso, dias antes de retornar ao trabalho, tente manter um ritmo aproximado do que aquele que o espera. Ou seja, volte a conferir os ponteiros do relógio e procure acordar em um horário aproximado daquele que você adotará quando voltar para a empresa. Convenhamos, é constrangedor cochilar ou bocejar o dia inteiro em pleno horário de expediente.
Patrícia Bispo 


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O MECÂNICO E O MÉDICO. Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?


Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido.
Ele está olhando o mecânico trabalhar. O mecânico para e pergunta:
- Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?
O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa:
- Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente. Quando termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?
O cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala baixinho ao mecânico:
- Tente fazer isso com o motor funcionando!