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sábado, 17 de dezembro de 2011

Os medicamentos respondem somente por vinte por cento do tratamento. Os outros oitenta por cento dependem do atendimento caloroso e humanizado que os médicos oferecem ao paciente.






Quem visse aquele homem adquirindo tantos brinquedos, logo pensaria: Nossa! Ele deve ter muitos filhos e sobrinhos.


Contudo, o cardiologista do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, não tem filhos.


Há mais de uma década, ele repete o mesmo ritual. Ao longo do ano, vai comprando centenas de brinquedos e os estoca num dos quartos do seu apartamento, em Copacabana. São bolas, petecas, carrinhos e bonecas.


Na semana que antecede o Natal, ele retira todos os brinquedos do quarto, separa-os por sexo e faixa etária e os coloca em grandes sacos vermelhos.


Então, com a ajuda de enfermeiras e residentes do hospital, ele distribui os presentes entre as crianças internadas.


Não custa nada você tirar alguns dias do ano para distribuir alegria e calor humano entre os pacientes de um hospital, comenta ele.


Naturalmente, dedicando-se a promover essas alegrias, há treze anos, ele tem histórias muito interessantes para contar.


Histórias de vidas enriquecidas por seus gestos de desprendimento e dedicação, além do dever.


Em uma de suas entregas, por exemplo, um menino, vítima de atropelamento, ao receber a visita do médico, muito bem disfarçado, disse que tinha um sonho.


Desejava ganhar um carrinho de controle remoto. Por uma dessas coincidências que só Deus sabe e que nós costumamos dizer que sempre acontece em filmes natalinos, doutor Edy lembrou que tinha, entre tantos presentes, um carrinho de controle remoto.


A alegria da criança foi tamanha que, conta o cardiologista, se ele não estivesse engessado, teria saído pulando pela enfermaria.


Depois de tantos anos dedicados à medicina, doutor Edy se atreve a afirmar que os medicamentos respondem somente por vinte por cento do tratamento.


Os outros oitenta por cento dependem do atendimento caloroso e humanizado que os médicos oferecem ao paciente.


* * *


Um certo médico extraordinário, que andou pela Terra, há mais de dois mil anos, já recomendara o amor e a alegria como terapia de excelência para todos os seres humanos.


Alegrai-vos, recomendava. Amai-vos, como Eu vos amei.


Esse médico galileu, formado na universidade do amor, sabia que o ser humano necessita de amor e alegria.


O amor lhe sustenta a vida e não há quem dele possa prescindir.


A alegria é nota harmônica, igualmente imprescindível para a sinfonia da vida.


Por isso, espalhemos amor onde nos encontremos, sorrindo, abraçando, acolhendo os nossos amados, enquanto aprendemos a amar aos que nos cruzem o caminho.


Também sejamos portadores de alegrias a quem lida com a tragédia e a dor, todos os dias: bombeiros, policiais, médicos, enfermeiros, atendentes.


E, neste Natal, em nome de um Celeste Menino, espalhemos a alegria da nossa gratidão em suas vidas, em gratidão por nossas próprias vidas.




Redação do Momento Espírita, com base no Artigo Espírito de caridade - médico das crianças, de Gary Sledge, de Seleções Reader’s Digest, de dezembro de 2010. Redação do Momento Espírita, com base no.

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