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domingo, 22 de fevereiro de 2015

Sob ameaça, Cantareira precisa de 30 mi de árvores. " O prefeito acha provável que haja resistência dos condomínios e fazendeiros a um eventual programa de recomposição da mata ciliar. "Eles perderão boa parte de sua área, mas se trata de um momento emergencial, em que o Brasil não pode manter um benefício individual em detrimento do coletivo."



Vista do alto, a paisagem é desoladora: veleiros encalhados muito longe de qualquer sinal de água, rampas de píeres terminando em barrancos secos, condomínios luxuosos no meio do nada, represas reduzidas a rios estreitos, o gado pastando na vegetação rasteira de áreas antes submersas. O sonho de ter casa de fim de semana em um cenário espetacular de montanhas e lagos, e praticar esportes náuticos, a 90 km de São Paulo, ou uma fazenda com água abundante para o gado, parece distante do pesadelo dos 6,5 milhões de moradores da Região Metropolitana que dependem da água do Cantareira.

Mas, segundo especialistas, há uma ligação causal entre a ocupação nos 12 municípios do Cantareira, e destruição da mata ciliar de seus 8.171 km de rios, e o esgotamento do sistema. Choveu menos no último ano, mas, se a mata nativa ainda estivesse lá, os reservatórios poderiam ter mais água - e de melhor qualidade. A chuva não cairia sobre um solo tão seco, com o consequente efeito "esponja". A vegetação funcionaria como uma válvula, controlando a vazão e evitando inundações como a de 2011 - quando as comportas tiveram de ser abertas - e falta de água, como a de agora.

Técnicos da Embrapa Informática e da GV Agro propõem o plantio de 30 milhões de mudas para recompor a mata ciliar em 34 mil hectares, de modo a obedecer a faixa prevista pelo novo Código Florestal - que a reduziu, porque passou a medir a Área de Preservação Permanente (APP) a partir do leito regular do rio, e não mais de sua largura máxima. Para chegar a esses números, eles analisaram as imagens do satélite Rapid Eyes, que registra objetos de no mínimo 5 metros, explica Eduardo Assad, autor da proposta.

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A mata ciliar evita o deslocamento do solo, chamado de erosão, seu transporte pelos rios e depósito nos reservatórios, ou assoreamento. Segundo a Sabesp, estudo de 2009 mostrou que não havia assoreamento no Cantareira. A mata ciliar filtra os sedimentos trazidos pelas enxurradas, evitando que poluentes, como os agrotóxicos usados nas fazendas, comprometam a qualidade da água. E mantém a infiltração do solo pela água, que desce para o lençol freático, e aflora novamente. O solo sem vegetação, às vezes compactado por tratores ou pelo pisoteio de animais, deixa a água evaporar.

Orvalho
Entretanto, explica o especialista Antonio Carlos Zuffo, da Unicamp, a vegetação exerce esse papel não tanto na beira dos rios, onde o solo já está encharcado, mas um pouco mais longe, até mesmo nos topos de morros, onde ela também intercepta a umidade trazida pelas nuvens, que condensa na forma de orvalho e desce subterraneamente até as nascentes. Será preciso ir além da mata ciliar. Zuffo propõe, por exemplo, o plantio direto, em vez do arado, como forma de evitar a compactação.

Ricardo Rodrigues, da Esalq, a Escola de Agronomia da USP, acha que não é necessário plantar 30 milhões de mudas. Onde houver vegetação por perto, é possível induzir a regeneração natural. Com base em sua experiência com recomposição de florestas, Rodrigues estima que 50% da área precisaria de plantio total, com custo médio de R$ 9 mil por hectare; 25% se regeneraria sozinha, ao custo de R$ 2 mil/ha.; os restantes 25% requereriam enriquecimento com espécies, o que custa R$ 3 mil/ha. Caberia aos fazendeiros cercar o gado.

Por esse cálculo aproximado, o projeto custaria R$ 195,5 milhões. Bilhões de reais devem ser gastos nas obras de engenharia anunciadas pelo governo. Só a transposição entre as Represas Jaguari, da Bacia do Paraíba do Sul, e Atibainha, do Sistema Cantareira, está estimada em R$ 830,5 milhões. Para Assad e Rodrigues, a recuperação da mata nativa começaria a ter efeitos sobre o Cantareira em cinco anos.

A relação entre a vegetação e as chuvas em regiões de Mata Atlântica, como a do Cantareira, ainda está sendo estudada cientificamente, afirma o meteorologista Carlos Nobre. Na Amazônia, já foi provado o efeito da transpiração das árvores. Ontem, mesmo sem chuva, o manancial teve a 16.ª alta e chegou a 10,2% da capacidade.

A Sabesp incentiva o plantio de mata nativa no entorno das represas, por empresas que precisam fazer compensação ambiental. A Dersa plantou 1,13 milhão de mudas em 554 hectares. O governo paulista lançou no mês passado o programa Mata Ciliar, que pretende recuperar 20 mil hectares, com recursos de empreendedores em busca de licença ambiental, ou de proprietários que precisem se regularizar.

Em Bragança Paulista, onde restam apenas 11% de cobertura vegetal, o prefeito Fernão Dias (PT) criou um programa no qual os infratores ambientais regularizam sua situação bancando o plantio de árvores. "Em menos de dois anos, já fizemos mais de 30 mil plantios." O prefeito acha provável que haja resistência dos condomínios e fazendeiros a um eventual programa de recomposição da mata ciliar. "Eles perderão boa parte de sua área, mas se trata de um momento emergencial, em que o Brasil não pode manter um benefício individual em detrimento do coletivo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rubem Alves- Saúde Mental, o que é mesmo? Nietzsche, Fernando Pessoa, van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maikóvski. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias se comportam bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado...


SAÚDE MENTAL
Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maikóvski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. van Gogh se matou. Wittgenstein se alegrou ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakóvski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.

Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias se comportam bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado, nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme!), ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, que tenha a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é coisa muito perigosa...

Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idiotas de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. É claro que nenhuma mamãe consciente quererá que o seu filho seja como van Gogh ou Maiakóvski. O desejável é que seja executivo de grande empresa, na pior das hipóteses funcionário do Banco do Brasil ou da CPFL. Preferível ser elefante ou tartaruga a ser borboleta ou condor. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego. Mas nunca ouvi falar de político que tivesse stress ou depressão, com exceção do Suplicy. Andam sempre fortes e certos de si mesmos, em passeatas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.

Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas se chama hardware, literalmente coisa dura e a outra se denomina software, coisa mole. A hardware é constituída por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. A software é constituída por entidades espirituais - símbolos, que formam os programas e são gravados nos disquetes.

Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos, o cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo espirituais, sendo que o programa mais importante é linguagem.

Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso de símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.

Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos do Drummond e o corpo fica excitado.

Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e acessórios, o software, tenha a capacidade de ouvir a música que ele toca, e de se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta, e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei, no princípio: a música que saía do seu software era tão bonita que o seu hardware não suportou.

A beleza pode fazer mal à saúde mental. Sábias, portanto, são as empresas estatais, que têm retratos dos governadores e presidentes espalhados por todos os lados: eles estão lá para exorcizar a beleza e para produzir o suave estado de insensibilidade necessário ao bom trabalho.

Dadas essas reflexões científicas sobre a saúde mental, vai aqui uma receita que, se seguida à risca, garantirá que ninguém será afetado pelas perturbações que afetaram os senhores que citei no início, evitando assim o triste fim que tiveram.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente perigosos. Já o roque pode ser tomado à vontade, sem contra indicações. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do Dr. Lair Ribeiro, por que arriscar-se a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. A saúde mental é um estômago que entra em convulsão sempre que lhe é servido um prato diferente. Por isso que as pessoas de boa saúde mental têm sempre as mesmas idéias. Essa cotidiana ingestão do banal é condição necessária para a produção da dormência da inteligência ligada à saúde mental. E, aos domingos, não se esqueca do Sílvio Santos e do Gugu Liberato.

Seguindo esta receita você terá uma vida tranquila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, ao invés de ter o fim que tiveram os senhores que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já não mais saberá como eles eram.
Rubem Alves (Pimentas - Para provocar um incêndio, não é preciso fogo, p.25-28)

A CALCULADORA DISPENSÁVEL DE DIVALDO PEREIRA FRANCO! Que a mediunidade de Divaldo é excepcional todos nós sabemos. Através de Divaldo Franco os Espíritos escreveram romances, ensaios e mensagens de alto valor doutrinário. Mas, sem duvidar da mediunidade de Divaldo, um companheiro nosso conhecido, durante uma palestra do orador baiano, resolveu comprovar o fundamento de tal talento.



Que a mediunidade de Divaldo é excepcional todos nós sabemos. Através de Divaldo Franco os Espíritos escreveram romances, ensaios e mensagens de alto valor doutrinário. Mas, sem duvidar da mediunidade de Divaldo, um companheiro nosso conhecido, durante uma palestra do orador baiano, resolveu comprovar o fundamento de tal talento.


O caso ocorreu, salvo erro, em 1990, por ocasião de um seminário que se realizou nas instalações da Associação de Comerciantes de Lisboa. Em discurso proferido em tom empolgante, característico de Divaldo, este divagava pelos acontecimentos mais marcantes da evolução da Física até à época actual. Referia nomes de cientistas, datas, locais...

E o nosso companheiro, que ouvia atentamente, ia ficando cada vez mais abismado com a profunda sabedoria de Divaldo mas, sobretudo, com a sua prodigiosa memória. Ele mostrava conhecimentos profundos precisamente na área em que esse nosso companheiro era especialista. Como era possível que uma pessoa revelasse tantos conhecimentos? O assunto intrigava-o profundamente.

E a situação chegou ao extremo quando Divaldo, a propósito de determinado assunto referiu, salvo erro, a trigésima segunda potência do número 2 e revelou que se tratava do número quatro biliões, duzentos e noventa e quatro milhões, novecentos e sessenta e sete mil e duzentos e noventa e seis. Era demais!

Sem hesitar, esse nosso amigo que se fazia acompanhar sempre com uma calculadora científica no bolso resolveu fazer a conta. Lá no canto onde se encontrava, no 1º balcão da sala e dissimuladamente, tirou a calculadora do bolso com o objetivo de confirmar o número referido por Divaldo.

Ouve-se a voz forte de Divaldo vinda do palco: “Não vale a pena tirar a calculadora porque o número é mesmo este!”.

O nosso companheiro instintivamente, como se tivesse sido descoberto, voltou a guardar rapidamente a calculadora na algibeira do casaco.

Mas a situação continuou para ele intrigante: como era possível que Divaldo possuísse tantos conhecimentos da sua área (Física) e tão prodigiosa memória. Como era possível que ele citasse com tanto rigor fatos e datas que nem mesmo os estudiosos da matéria conheciam?!...

Com estas perguntas na cabeça pediu a um companheiro que, em seguida, iria entrevistar Divaldo que procurasse desvendar este mistério.

Na entrevista Divaldo explicou que o Espírito que se manifestou enquanto ele falava era o espírito de Vianna de Carvalho que durante a vida terrena havia sido físico. Disse também que, enquanto discursava, lhe eram mostrados painéis que ele ia lendo.

Estavam, pois, explicados os “profundos conhecimentos” que Divaldo demonstrou ter na área da ciência Física.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Lutar e Vencer . O ser humano define a si próprio seja cedendo às circunstâncias, seja se insurgindo diante delas.



Viktor Frankl







O ser humano define a si próprio seja cedendo às circunstâncias, seja se insurgindo diante delas. Em outras palavras, o ser humano é, essencialmente, dotado de livre-arbítrio. Ele não existe simplesmente, mas sempre decide como será sua existência, o que ele se tornará no momento seguinte."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

São os dois lados de uma mesma moeda, consequência da dinâmica de globalização tecnológica. Do homem no celular que não viu a baleia passar e o retrato de nossos tempos. “Homem não vê baleia que passou do seu lado porque estava enviando mensagens no celular” . De acordo com o texto, o rapaz em seu veleiro perdeu um verdadeiro espetáculo da natureza: uma enorme baleia jubarte passando a pouquíssimos metros da embarcação. ao mesmo tempo em que parecemos estar todos mais próximos, seja por whatsapp, facebook, skype, sms, etc., paradoxalmente estamos nos afastando do momento presente e de tudo aquilo que acontece ao nosso redor.

baleia
Por Grace Bender

Há alguns dias li uma curiosa matéria publicada no site O Globo sob o título: “Homem não vê baleia que passou do seu lado porque estava enviando mensagens no celular” . De acordo com o texto, o rapaz em seu veleiro perdeu um verdadeiro espetáculo da natureza: uma enorme baleia jubarte passando a pouquíssimos metros da embarcação.

Confesso que quando passei o olhar ligeiramente sobre a chamada, pensei que devesse se tratar de apenas mais uma das diversas notícias duvidosas ou falaciosas que comumente circulam pelas redes sociais. Não era possível! Como um homem não poderia perceber uma visita nada discreta e tão rara?

Ao que tudo indica sim, é possível. A Aldeia Global de McLuhan parece realmente ter se esfacelada. Ou não: ao mesmo tempo em que parecemos estar todos mais próximos, seja por whatsapp, facebook, skype, sms, etc., paradoxalmente estamos nos afastando do momento presente e de tudo aquilo que acontece ao nosso redor. São os dois lados de uma mesma moeda, consequência da dinâmica de globalização tecnológica.

De fato, já podemos observar uma geração de jovens cada vez mais desinteressada e apática. 
Se por um lado testemunhamos uma era de co-presença virtual dos indivíduos, a era dos humanos ligados ao instante, por outro podemos observar o surgimento de um ser humano cada vez mais distante e indiferente, em outras palavras, insípido. Este novo ser está tão conectado (ao mundo online) que acaba por se desconectar de sua própria realidade concreta e palpável, acontecendo exatamente no seu entorno, a cada instante e minuto.

E o que pode acontecer em um minuto? Bem, em um minuto podem ser postadas 72 horas de vídeo no YouTube, enquanto 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e 350 GB de dados são recebidos pelos servidores do Facebook…ou pode passar uma baleia ao seu lado (se estiver em alto mar, é claro). De qualquer forma, estes foram os dados angariados pela Qmee, empresa de consultoria norte-americana, e diz respeito a uma parte do que acontece pela internet afora enquanto em um minuto um evento precioso pode passar despercebido.

E assim a vida transcorre de minuto a minuto. As informações coletadas nos revelam que estamos deixando a vida passar enquanto ficamos hipnotizados pelo visor e por uma exacerbada interação a distância. Não sei se foi exatamente esse o caso do rapaz que perdeu a chance extraordinária de experimentar a real sensação de estar lado a lado com um dos maiores animais do planeta.

Não há como tirar conclusões, muito menos julgar a atitude do homem no veleiro como certa ou errada. Mas faz pensar sobre as consequências da extrema conectividade que parece estar suplantando o interesse pelas coisas mais simples do mundo. E que mundo é esse que parece já não surtir tanta graciosidade sobre os nossos olhos, que buscamos tão fervorosamente escapar, distraindo-nos?

Reinventar a graça do mundo é reinventar o olhar, é abrir-se sensivelmente para a realidade que o cerca ao enxergá-la como se fosse pela primeira vez. Você poderá se surpreender!
baleia


“Se ao menos …” O uso dessas palavras talvez seja uma das coisas mais tristes que você fará em 10 anos. Aqui estão dez escolhas que que podem te conduzir a frases de arrependimento como essa. Identifique se está fazendo algo que não gostará no futuro e mude seus caminhos: Daqui a 10 anos você terá se arrependido dessas 10 escolhas.



“Se ao menos …”   O uso dessas palavras talvez seja uma das coisas mais tristes que você fará em 10 anos.
Aqui estão dez escolhas que que podem te conduzir a frases de arrependimento como essa.
Identifique se está fazendo algo que não gostará no futuro e mude seus caminhos:

1. Ter vestido uma máscara para impressionar aos outros.

Se a cara que você sempre mostra ao mundo é uma máscara, um dia não haverá nada por baixo. Quando você gasta muito tempo concentrando-se na percepção que os outros têm de você, ou no que todo mundo quer que você seja, você acaba se esquecendo de quem você realmente é. Portanto, não tema os julgamentos dos outros; você sabe em seu coração quem é e quais são as suas verdades. Você não tem que ser perfeito para impressionar e inspirar as pessoas . Deixe-os ficar impressionados e inspirados pela forma como você lida com suas imperfeições.

2. Deixar que outra pessoas tenha sonhos por você.

O maior desafio na vida é descobrir quem você é; o segundo maior é ser feliz com o que você encontra. Uma grande parte disso é a sua decisão de permanecer fiel a seus próprios objetivos e sonhos. Existem pessoas que discordam de você? Boa. Isso significa que você está de pés no chão e escolheu seu próprio caminho. Às vezes você vai fazer coisas e ser considerado louco, mas quando você se pegar animadamente perdendo a noção do tempo….aí você saberá que fez a escolha certa.

3. Mantendo companhias negativas.

Não deixe que alguém que tem uma atitude te influencie. Não deixe quem cheguem em você. Eles não podem puxar o gatilho, se você não lhes entregar a arma. Quando você se lembrar que, na maioria das vezes, manter a companhia de pessoas negativas é uma escolha, em vez de uma obrigação, você se libertará para sentimentos de compaixão ao invés e raiva, generosidade em vez de ganância, e paciência em vez de ansiedade.

4. Ser egoísta.

Uma vida repleta de atos de amor e bom caráter é a melhor lápide que alguém pode deixar. Aqueles que te inspiraram e com quem você compartilhou seu amor sempre se lembrarão de como você os fez sentir. Então esculpa seu nome em corações da maneira mais positiva possível. O que você tem feito para si mesmo sozinho morre com você; o que você tem feito para os outros e para o mundo permanece.

5. Evitar mudanças e crescimento.

Você deve deixar o passado ir e abrir caminho para o novo; as velhas formas de agir e pensar podem não ser mais as melhores maneiras de viver. Se você reconhecer isso agora e tomar medidas para continuar e se adaptar, as suas chances de sucesso serão muito maiores.

6. Desistir quando as coisas ficam difíceis.

Não existe fracasso, apenas resultados. Mesmo se as coisas não aconteceram do jeito que você esperava, não desanime ou desista. Lembre-se do que você é capaz e siga em frente. Aquele que continua a avançar um passo de cada vez vai ganhar no final. A vitória é um processo que ocorre com pequenos passos, decisões e ações que gradualmente constroem uma realidade diferente.

7. Deixe de tentar gerenciar cada pequena coisa.

A vida deve ser tocada, não estrangulada. Às vezes você tem que relaxar e deixar a vida acontecer sem preocupações excessivas. Aprenda a deixar que algumas coisas sigam sem o seu domínio. Respire fundo e, quando a poeira baixar e você voltar, dê o próximo passo. Nem sempre você tem que saber exatamente onde vai.

8. Se contentar com menos do que você merece.

Seja forte o suficiente para deixar o que não é bom ir e sábio o suficiente para esperar o que você merece. Às vezes você tem que ser derrubado para se levantar mais forte do que jamais foi antes. Às vezes, os olhos precisam ser lavados por suas lágrimas para que você possa ver as possibilidades diante de você com uma visão mais clara e renovada. Apenas não se acomode.

9. Esquecer que tempo é finito.

O problema é que você sempre acha que tem mais tempo do que você realmente tem. Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para trabalhar nas coisas que você sempre quis fazer. E é nesse ponto que você se arrependerá por não ter alcançado os objetivos que você definiu para si mesmo.

10. Ser preguiçoso e passivo.

O mundo não lhe deve nada, mas você deve ao mundo alguma coisa. Então pare de sonhar e começar a fazer. Assuma total responsabilidade por sua vida – assuma o controle. É tarde demais para sentar e esperar por alguém que fará alguma coisa algum dia. Um dia é hoje; e esse alguém que o mundo precisa é VOCÊ .
Via Marc and Angel Hack Life
Traduzido e adaptado por Josie Conti

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O compositor Jim Wilson resolveu gravar cantos de grilos e, em seguida, desacelerá-los com uso de um programa de edição de áudio. O resultado do áudio mais lento, combinado com o original, mais parece o cantar de um coral formado por seres humanos. Ouça o áudio com o canto original dos grilos combinados com a versão desacelerada:


O compositor Jim Wilson resolveu gravar cantos de grilos e, em seguida, desacelerá-los com uso de um programa de edição de áudio. O resultado do áudio mais lento, combinado com o original, mais parece o cantar de um coral formado por seres humanos. O feito, disponibilizado em seu canal no serviço SoundCloud, não passou em branco. Além de ganhar destaque nas redes sociais, o trabalho do compositor foi elogiado por outros profissionais do ramo.

Tom Waits, conhecido por compor trilhas sonoras para o cinema e séries de televisão – como “Clube da Luta”, “Os 12 Macacos”, “The Walking Dead”, entre outros trabalhos – afirmou que o resultado do trabalho de Jim Wilson soa como algo “celestial com total harmonia”. “Wilson está sempre brincando com o tempo. Recentemente ouvi uma gravação de canto de grilo desacelerado. Parece como um coro, soa como música de anjos. Algo mágico, celestial com harmonia e partes de baixo, você não acreditaria”.

Ele continua: “É como um pedaço do céu, e foi apenas porque ele desacelerou, não manipulou a gravação em nada. Então eu acredito que quando Wilson desacelera as coisas é porque isso dá a ele a chance de ver as coisas se movendo pelo espaço. E isso é algo que deve ser dito para o mundo, desacelere”, diz Waits, em declaração publicada no próprio post com o áudio.

Ouça o áudio com o canto original dos grilos combinados com a versão desacelerada:

 


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Produto capaz de reaproveitar 95% da água usada no banho chega sendo vendido por valor partindo de 55 reais. Todos sabemos da crise hídrica que grande parte do Brasil passa. Muito do consumo se dá no momento do banho, onde, em média, o brasileiro gasta 243 litros para se lavar. Tentando evitar tamanho desperdício, o designer Alberto Vasquez criou um equipamento capaz de reaproveitar a água do banho. O sistema é bem simples e pode salvar até 95% da água residual do chuveiro. Trata-se de uma plataforma chamada “Gris”, que é composta de quatro placas ligadas, que funcionam como um tablado onde a água do banho escoa.


Produto capaz de reaproveitar 95% da água usada no banho chega ao mercado
Produto inovador criado por Alberto Vasquez chega ao mercado custando entre 55 a 110 reais, e promete recuperar 95% da água usada durante o banho.
Todos sabemos da crise hídrica que grande parte do Brasil passa. Muito do consumo se dá no momento do banho, onde, em média, o brasileiro gasta 243 litros para se lavar.
Tentando evitar tamanho desperdício, o designer Alberto Vasquez criou um equipamento capaz de reaproveitar a água do banho. O sistema é bem simples e pode salvar até 95% da água residual do chuveiro.
Trata-se de uma plataforma chamada “Gris”, que é composta de quatro placas ligadas, que funcionam como um tablado onde a água do banho escoa.
Depois de finalizar o processo de limpeza, o usuário pode utilizar a água recolhida para dar descargas nos vasos sanitários ou mesmo regar o jardim.
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Alberto viveu grande parte da infância em aldeias sul-americanas (ele é filho de húngaro e colombiana), e viveu a falta de água nas comunidades do país de origem da mãe.
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Assim o designer pensou no projeto para incentivar o reuso da água e evitar o desperdício. Seu protótipo já está pronto e o produto deve ser produzido em grande escala, sendo vendido por valores entre 55 a 110 reais.

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Fonte: Hypeness

Empresa transforma água do mar em potável e produz 16 mil litros por dia. Água tem mais minerais que a comum, e processo é feito no litoral de SP. G1 ofereceu produto a várias pessoas, que não notaram diferença. Em meio à grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo, muitas pessoas pensam em alternativas para não ficar sem água. Uma empresa em Bertioga, no litoral de São Paulo, criou um método próprio de dessalinização da água do mar que, além de remover o sal, consegue manter 63 minerais importantes para o organismo humano presentes no mar.


Em meio à grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo, muitas pessoas pensam em alternativas para não ficar sem água. Uma empresa em Bertioga, no litoral de São Paulo, criou um método próprio de dessalinização da água do mar que, além de remover o sal, consegue manter 63 minerais importantes para o organismo humano presentes no mar.
G1 testou o produto com alguns moradores da Baixada Santista. O resultado, com a reação das pessoas, pode ser visto no vídeo que abre a reportagem.
Água do mar é tratada em Bertioga, SP, e fica pronta para ser consumida (Foto: Mariane Rossi/G1)Água do mar é tratada em Bertioga, SP, e fica pronta
para ser consumida (Foto: Mariane Rossi/G1)
G1 visitou também a sede da fábrica e acompanhou todo o processo de dessalinização. A água já foi até engarrafada, mas os empresários aguardam a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a vender o produto no Brasil. Segundo um estudo de uma pesquisadora ligada à Universidade Paulista (Unip) e Universidade de São Paulo (USP), a água não oferece riscos e pode ser consumida normalmente.

Um dos responsáveis pela criação do processo de dessalinização, o empresário Annibale Longhi conta que buscava também uma forma de recuperar os minerais perdidos no dia a dia por meio da água. “Uma célula em equilíbrio deve conter cerca de 100 minerais. Ao longo da vida, você vai perdendo isso.” Por isso, Longhi começou a fazer experiências para encontrar um produto que não tivesse sal em grande quantidade e que fosse saudável.
Médico terapeuta e engenheiro criaram o sistema (Foto: Mariane Rossi/G1)Empresário e engenheiro criaram o sistema
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Após um longo período de análises, ele descobriu que o mar guarda os minerais necessários para o corpo. “Na água do mar encontramos 63 minerais que ajudam o sistema celular. A água vendida nos supermercados tem, no máximo, 12 minerais. Porém, para o corpo ficar saudável, precisa de muito mais”, explica.
Produção da água
Com os resultados em mãos, o empresário, junto com o engenheiro Silvio Paixão, criou um laboratório piloto para desenvolver projetos e começar os testes.
Há três anos, eles montaram um sistema de dessalinização da água. Ela é retirada do mar, a cerca de 30 metros de profundidade, e passa por um processo de tratamento de quatro fases. Metade da água retirada do mar se transforma em potável. A outra metade volta para o oceano, com concentração maior de sal. Esta água é descartada em vários pontos para não comprometer o meio ambiente (veja o vídeo no fim da reportagem).
Água do mar passa por tratamento e fica potável (Foto: Mariane Rossi/G1)Água do mar passa por tratamento e fica potável
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Após o tratamento, a água permanece com os 63 minerais naturais que o corpo necessita. De acordo com Paixão, o pH 7,5 da água do mar é mantido. O pH é a medida que indica a acidez, a neutralidade e a alcalinidade de uma solução. Sete é o valor neutro. Um pH mais perto de 0 indica acidez e mais perto de 14, alcalinidade.
“Como nós não adicionamos nada, só retiramos o cloreto de sódio, o pH permanece o mesmo. O pH é uma coisa muito importante quando se trata de saúde humana. Essa água nunca vai trazer problemas para o corpo. O rim e o fígado funcionam até melhor”, afirma.
No laboratório em Bertioga, é possível produzir uma grande quantidade das garrafas de água. A fábrica tem condições de fazer até 33 mil garrafinhas por dia, totalizando 16 mil litros do produto, o que daria cerca de 1 milhão de unidades por mês. Enquanto uma garrafa de água mineral com 300 ml custa, em média, R$ 1,50, em Santos, uma garrafinha de água dessalinizada pode chegar a custar duas ou três vezes mais.
Pesquisa
A biomédica Lucia Abel Awad, com o apoio da USP e da Unip, realizou um estudo de cerca de três anos sobre a água fabricada em Bertioga. “Primeiro fizemos testes em camundongo e ratos, com protocolos que obedecem aos critérios da Anvisa. Avaliamos questões hematológicas, renais, hepáticas e sinais clínicos. Fizemos todos os testes para saber se a água produzia algum efeito maléfico ou benéfico no organismo desses animais. Os animais não apresentaram problemas. Concluímos que a água não tem efeito tóxico e que pode ser tomada sem restrições”, diz ela.
Aparelho mede a qualidade da água (Foto: Mariane Rossi/G1)Aparelho mede a qualidade da água
(Foto: Mariane Rossi/G1)
Por enquanto, os empresários já têm a autorização da Anvisa para produzir e exportar a água. Segundo eles, há compradores na Alemanha (Galeria Kaufhof) e na França (La Grande Epicerie), onde o produto também passa por análise, de acordo com a legislação europeia.
“Já passamos pelos processos de análise química e microbiológica. Estamos na fase da radioatividade. Passando por isso, nosso produto será aceito em toda a Europa”, explica Paixão.

No Brasil, a água 63 Water Vital Minerals está sob análise da Anvisa para a comercialização. A pesquisa realizada pela universidade foi incluída na série de documentos e exames laboratoriais solicitados pelo órgão. “Superamos a demanda da Anvisa e estamos aguardando a análise. Entregamos todo esse material no começo de 2014 e estamos esperando a aprovação”, afirmou o engenheiro.







fonte: http://g1.globo.com

É algo natural do ser humano ter uma incansável obsessão em mostrar aos outros que vivemos uma vida perfeita. Isso revela porque você não deve levar a vida das pessoas do Facebook a sério. O Facebook se transformou em um local narcisista onde somente os aspectos mais legais de nossas vidas são compartilhados




No Facebook, todos parecem muito felizes e levam uma vida magnífica. Possuem ótimos empregos, relacionamentos incríveis e aventuras fantásticas. Muitas vezes, isso pode fazer com nos sintamos infelizes, mas é bom saber que tudo é uma grande mentira. Afinal de contas, ninguém é tão feliz na vida real como demonstra no Facebook.

Já sentiu aquela leve inveja de um amigo(a) se gabando na rede social? Lembre-se: muito possivelmente estão apenas embelezando as coisas para as redes sociais, embora façam isso de modo inconsciente.


Nos últimos tempos, o Facebook se transformou em um local narcisista onde somente os aspectos mais legais de nossas vidas são compartilhados, enquanto momentos ruins, chatos e comuns de nossas vidas geralmente nunca são publicados. Todos os perfis são atualizados para parecer um espelho deformado da vida real, ou em caso mais extremos apenas um filme fictício de como queremos que as pessoas vejam nossas vidas. É algo natural do ser humano ter uma incansável obsessão em mostrar aos outros que vivemos uma perfeita.

Como se livrar disso? Viva a sua vida, ela é para ser vivida e não narrada, foque na realidade e no presente, e tente ignorar esse lado perverso das redes sociais. Certamente você será uma pessoa muito mais feliz.



Ser livre é viver o privilégio da auto-aceitação e do auto-amor.




Ser livre é viver o privilégio da auto-aceitação e do auto-amor.

Auto-amor nada tem a ver com egoismo ou egocentrismo e sim com uma postura madura de percepção de si mesmo com ações concretas de transformação para melhor.

Uma caminhada longa e profunda de descobertas sem fim!

Tem sempre alguém necessitando de um colorido a mais que, quem sabe, você poderá oferecer. Amando o próximo como a si mesmo A força do trabalho voluntário. Tornar o mundo um lugar melhor não é tarefa fácil. “Ser voluntário é adotar uma postura de vida frente a uma causa altruísta. Além de simbolizar o principio de amor ao próximo, também é uma prática cidadã, que tem sido encarada com muito profissionalismo nos últimos tempos”


Carolina Beu

Tornar o mundo um lugar melhor não é tarefa fácil. No entanto, uma verdadeira legião de benfeitores encaram diariamente essa nobre missão. Presente no Brasil desde o século XVI, o trabalho voluntário mobiliza milhares de pessoas engajadas na doação incondicional de carinho, tempo e talento. Em 2001, para se ter ideia, o Brasil foi considerado pela ONU o país que mais progrediu em ações voluntárias. Desde então, não paramos mais.

“Ser voluntário é adotar uma postura de vida frente a uma causa altruísta. Além de simbolizar o principio de amor ao próximo, também é uma prática cidadã, que tem sido encarada com muito profissionalismo nos últimos tempos”, afirma Silvia Naccache, coordenadora da Área de Organizações Sociais do Centro de Voluntariado de São Paulo. Fundada há 12 anos, a ONG é voltada para a capacitação de pessoas e instituições interessadas em atividades voluntárias.

Nesse contexto, toda necessidade social pode ser vista como uma oportunidade para ‘voluntariar’. De acordo com a coordenadora do CVSP, o crescimento do terceiro setor propiciou a pluralização dos serviços prestados. “O importante mesmo é a motivação de cada um e estamos trazendo essa cultura para as instituições. Em alguns casos, já nem é mais preciso o trabalho presencial. Quem quer mesmo ser voluntário, sempre dá um jeitinho”, entusiasma-se.

E sempre existe uma forma mesmo. Você sabia que uma boa ação comum e corriqueira é considerada uma postura voluntária? Pois é, em definição, o trabalho voluntário informal compreende, por exemplo, aquela ajuda ao vizinho para carregar um móvel, o ‘bom dia’ para um desconhecido ou o braço estendido para ajudar alguém na travessia da rua. Já a formalização da atividade está enquadrada no âmbito organizacional.

Para o apresentador Luciano Huck, sempre engajado em ações sociais, a causa voluntária pode sim mudar o mundo. “Entretanto, penso também que essa ação contribui muito mais para a formação de aspectos como o caráter e a noção de cidadania das pessoas, do que para a obtenção de resultados sociais efetivos”. Huck é voluntário no Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias, que oferece formação técnica e sociocultural na área de audiovisual para jovens de baixa renda de São Paulo e Osasco. O que motiva tal atitude? “Isso me ajuda a não passar pela vida em branco”. Portanto, olhe para o lado. 
Tem sempre alguém necessitando de um colorido a mais que, quem sabe, você poderá oferecer.

VOLTA ÀS AULAS SEM ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO. Estamos num período de início do ano letivo e nessa época sempre vem à tona o assunto do primeiro dia aula do filho em idade pré-escolar ou mesmo o que vai entrar no primeiro ano do ensino fundamental. Mas a ocasião não precisa ser transformada em problema, ao contrário, pode ser fonte de prazer, descobertas e alegria para pais e a criança.


Saiba como ajudar seu filho a ter prazer nessa nova fase
Estamos num período de início do ano letivo e nessa época sempre vem à tona o assunto do primeiro dia aula do filho em idade pré-escolar ou mesmo o que vai entrar no primeiro ano do ensino fundamental. O momento é de tensão para pais e também para a criança. Afinal é momento de separação, de entrar em contato com o novo e como tudo que é feito pela primeira vez pode ser fonte de ansiedade e medo.
Mas a ocasião não precisa ser transformada em problema, ao contrário, pode ser fonte de prazer, descobertas e alegria para pais e a criança. É preciso ter em mente que a forma como esta reage ao primeiro dia na escola tem muito do modo como o fato é encarado e vivenciado pelos pais e/ou cuidadores.
Uma criança que é agarrada em demasia a mãe, que não é incentivada a fazer amizades e a ser independente tem maior probabilidade de sentir dificuldade de adaptação. Sua reação poderá ser o choro, medo, ansiedade. Pode até mesmo desencadear o transtorno de ansiedade de separação. Entre os sinais de alerta do transtorno de ansiedade de separação está o sofrimento excessivo e recorrente frente a ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de vinculação.
Segundo o manual do Código Internacional de Doenças, o CID 10, é normal crianças pré-escolares mostrarem um grau de ansiedade em relação a separações, real ou ameaçadas, das pessoas as quais está vinculada, porém o transtorno só deve ser diagnosticado quando o medo de separação constitui o foco da ansiedade e quando tal ansiedade surge durante os primeiros anos. Então não fique pensando que qualquer choro ou aversão do filho em ficar na escola seja o transtorno, ok?!
A criança leva um tempo para se adaptar a nova rotina. Para que esse momento seja sem dramas é importante os pais prepararem ela para essa etapa, como falar da sua ida a escola. Contar que toda criança passa por esse processo, incentivar socializações, ficar um período observando na escola, conversar com professores.
Em seu site , a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, dá, em um artigo sobre o assunto, a seguinte dica, que julgo interessante: “É importante que os pais e parentes próximos se conscientizem da importância de mudar seus possíveis comportamentos ansiosos e tendência à preocupação devido ao impacto negativo causado nas crianças. Além disso, os pais devem promover os comportamentos independentes dos seus filhos. Os pais precisam incentivá-los a superar seus medos e, jamais, subestimarem sua competência para lidarem com situações temidas”.
Ao chegar a sua casa, após a escola, faça um resgate do dia da criança com ela e continue a incentivá-la na nova rotina.  Apoiar o filho em suas demandas é um dos caminhos a ser percorrido e isto o ajudará a se tornar mais seguro e independente. Lembre-se que o objetivo da educação de um modo global é dar aos pequenos autonomia, em outras palavras, asas para eles voarem e serem felizes!

*Adriana Lemos – Jornalista e Psicóloga humanista

Ficar parado esperando as coisas acontecerem não vai mudar nada. O sucesso de qualquer pessoa é determinado por passos, sem eles fica impossível chegar aquilo que se almeja.


O primeiro passo é criar um alvo, uma meta a seguir. 
Se pararmos para observar, todos que venceram, tinham uma meta, não chegaram ao sucesso por um acaso ou obra da sorte, criaram um alvo onde queriam chegar e lutaram para conseguir isso.

Depois de criarmos um alvo agora precisamos partir para o segundo passo que é tomar atitudes.
 Ficar parado esperando as coisas acontecerem não vai mudar nada, uma vez que temos um alvo, precisamos nos levantar e tomar atitudes que nos leve a realização dos nosso objetivos, precisamos analisar o que precisamos fazer, que atitudes teremos que tomar e agirmos pois só assim chegaremos ao objetivo. 
O terceiro passo é acreditar que pode alcançar o que almeja. 
Isso mesmo, todos somos capazes de realizar qualquer coisa, porém precisamos acreditar nisso, se não acreditarmos jamais conseguiremos, confiança é tudo precisamos está certos que se outras pessoas conseguiram, também conseguiremos.
Por Júnior Pereira

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Paulo Freire - Pedagogia de Paulo Freire - Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do país, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares. Freire foi professor de escola e também a criador de idéias e "métodos". Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade


Paulo Freire Embarque neste mundo irresistível do conhecimento através da magia e encanto sobre a Pedagogia de Paulo Freire!!!
Biografia e principais obras

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do país, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades de sobrevivência das classes populares. Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. Em 1946 ele é indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco e começa a lecionar para analfabetos pobres.

Freire foi professor de escola e também a criador de idéias e "métodos". Sua filosofia educacional expressou-se primeiramente em 1958 na sua tese de concurso para a universidade do Recife, e, mais tarde, como professor de História e Filosofia da Educação daquela Universidade, bem como em suas primeiras experiências de alfabetização como a de Angicos em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e escrever em 45 dias. Esse método foi adotado em Pernambuco, um estado produtor de cana-de-açúcar, e tinha como pressuposto um trabalho de educação que identifica a alfabetização com um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação. O trabalho de Freire com os pobres e, internacionalmente aclamado, teve início no final da década de 40 e continuou de forma ininterrupta até 1964.

A metodologia por ele desenvolvida foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização e, por isso, ele foi acusado de subverter a ordem instituída, sendo preso após o Golpe Militar de 1964. Depois de 72 dias de reclusão, foi convencido a deixar o país. Exilou-se primeiro no Chile, onde, encontrando um clima social e político favorável ao desenvolvimento de suas teses, desenvolveu, durante 5 anos, trabalhos em programas de educação de adultos no Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Em 1967 Paulo Freire publica seu primeiro livro “Educação como prática da liberdade”. Sua principal obra Pedagogia do oprimido foi escrita em 1968 o qual foi traduzido para línguas como o espanhol, o inglês e até o hebraico. Por ocasião da rixa política entre a ditadura militar e o socialista-cristão o livro não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel tomou o controle do país e iniciou um processo de liberalização cultural.

Em 1969, trabalhou como professor na Universidade de Harvard em seu Centro para Estudos de Desenvolvimento e Mudança Social, em estreita colaboração com numerosos grupos engajados em novas experiências educacionais tanto em zonas rurais quanto urbanas. Em 1970, depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, para trabalhar como consultor educacional para o Conselho Mundial de Igrejas por um período de 10 anos. Durante este tempo, atuou como um consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné Bissau e em Moçambique. Com essas consultorias desenvolveu programas de alfabetização: para a Tanzânia e Guiné Bissau, que se concentravam na reafricanização de seus países; para algumas ex-colônias portuguesas pós-revolucionárias como Angola, Moçambique e as ilhas de São Tomé e Príncipe que lutavam pela reconstrução do país e de uma identidade nacional republicana.

No ano de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique.

Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil para "reaprender" seu país. Lecionou na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Freire atua como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986.

Em 1989, tornou-se Secretário de Educação no Município de São Paulo sob a prefeitura de Luíza Erundina. Durante seu mandato, fez um grande esforço na implementação de movimentos de alfabetização, de revisão curricular e empenhou-se na recuperação salarial dos professores.
No ano de 1991 é fundado o Instituto Paulo Freire, em São Paulo, para estender e elaborar suas teorias sobre educação popular.

Em Paulo Freire, conviveu sempre presente senso de humor e a não menos constante indignação contra todo tipo de injustiça. Casou-se, em 1944, com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira, com quem teve cinco filhos. Após a morte de sua primeira esposa, casou-se com Ana Maria Araújo Freire, uma ex-aluna.

Paulo Freire é autor de muitas obras. Entre elas: Educação: prática da liberdade (1967), Pedagogia do oprimido (1968), Cartas à Guiné-Bissau (1975), Pedagogia da esperança (1992) À sombra desta mangueira (1995).

Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Além de ter seu nome adotado por muitas instituições, é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior. A Paulo Freire foi outorgado o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades.

Por seus trabalhos na área educacional, recebeu, entre outros, os seguintes prêmios: "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980); "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) e "Prêmio Andres Bello" da Organização dos Estados Americanos, como Educador do Continente (1992). No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Paulo Freire faleceu no dia 2 de maio de 1997 em São Paulo.


Todas as Obras de Paulo Freire:

1959 – Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
1961 – A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 90p.
1963 – l Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
1967 – 
Educação como prática da liberdade. Introdução de Francisco C. Weffort. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (19 ed., 1989, 150 p).
196 – Educação e conscientização: extencionismo rural. Cuernavaca (México): CIDOC/Cuaderno 25, 320 p.
1970 – 
Pedagogia do oprimido. New York: Herder & Herder, 1970 (manuscrito em português de 1968). Publicado com Prefácio de Ernani Maria Fiori. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 218 p., (23 ed., 1994, 184 p.).
1971 – 
Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971. 93 p.
1976 – Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Tradução de Claudia Schilling, Buenos Aires: Tierra Nueva, 1975. Publicado também no Rio de Janeiro, Paz e terra, 149 p. (8. ed., 1987).
1977 – Cartas à Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em processo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (4 ed., 1984), 173 p.
1978 – Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Lisboa: Edições BASE, 49 p.
1979 – Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
1979 – Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
1980 – Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
1980 – Conscientização: teoria e prática da libertaçãouma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
1981 – Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1981 – Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1982 – A importância do ato de ler (em três artigos que se completam). Prefácio de Antonio Joaquim Severino. São Paulo: Cortez/ Autores Associados. (26. ed., 1991). 96 p. (Coleção polêmica do nosso tempo).
1982 – Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
1982 – Educação popular. Lins (SP): Todos Irmãos. 38 p.
1983 – Cultura popular, educação popular.
1985 – Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 3ª Edição
1986 – Fazer escola conhecendo a vida. Papirus.
1987 – Aprendendo com a própria história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 168 p. (Educação e Comunicação; v.19).
1988 – Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Vozes.
1989 – Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes.
1990 – Conversando com educadores. Montevideo (Uruguai): Roca Viva.
1990 – Alfabetização - Leitura do mundo, leitura da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
1991 – A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 144 p.
1992 – Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra (3 ed. 1994), 245 p.
1993 – Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d'água. (6 ed. 1995), 127 p.
1993 – Política e educação: ensaios. São Paulo: Cortez, 119 p.
1994 – Cartas a Cristina. Prefácio de Adriano S. Nogueira; notas de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Paz e Terra. 334 p.
1994 – Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática, 1985; 8ª edição.
1995 – 
À sombra desta mangueira. São Paulo: Olho d'água, 120 p.
1995 – Pedagogia: diálogo e conflito. São Paulo: Editora Cortez.
1996 – Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987; 5ª Edição.
1996 – 
Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
2000 – 
Pedagogia da indignação
 – cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 134 p.


As obras do mestre Paulo Freire disponíveis para formação de todas e todos lutadores do povoNos links abaixo, você pode fazer downloads de algumas obras do Professor Paulo Freire, no formato pdf.



Acesse:

Associação Brasileira de Educação e Cultura. Biografia de Paulo Freire. Suiça, 2008.http://www.abec.ch/Portugues/subsidios-educadores/biografias/Biografia_de_Paulo_Freire.pdf (acesso dia 26/06/2010, às 11:50)

GADOTTI, Moacir. Paulo Freire: pequena biografia.http://www.paulofreire.org/pub/Crpf/CrpfAcervo000031/Vida_Biografias_Pequena_Biografia_v1.pdf(acesso dia 26/06/2010, às 11:30h).

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 32 ed. São Paulo: Cortez, 1996 – Coleção Questões de Nossa Época; v.13

Grupo: Cristiane de Campos, Elane Alves, Patrícia Paz, Maria da Glória e Simone