“Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.”“O apego diz: ‘eu te amo, portanto eu quero que você me faça feliz’. O amor genuíno diz: ‘eu te amo, portanto eu quero que você esteja feliz.’ (…) Apego é como segurar bem apertado; amor genuíno é como segurar bastante sutilmente, cuidando, mas deixando as coisas fluirem. Quanto mais apertado seguramos os outros, mais sofremos” (1:14)“Qualquer tipo de relacionamento em que imaginamos poder nos preencher através de outra pessoa é bem problemática, digo, idealmente, as pessoas deviam se aproximar já se sentindo preenchidas por si mesmas, e se juntando apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra esse sentido de bem estar que eles não tem em si mesmos” (2:25)
São apenas 4 minutos de vídeo. Fala simples, repetida há séculos. Mas é incrível como a gente ainda não entendeu!
Se você também bate cabeça nos relacionamentos e lembra agora de pessoas envoltas de ciúme, controle, carência, apego e desentendimento, por favor ouça essa mulher com atenção.
Tão dura, tão doce…
Jetsunma Tenzin Palmo é uma mulher poderosa! Nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos, virou aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna no Himalaia, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida cotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.
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