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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Você faz a sua Estrada. Você pode escolher as paisagens: árvores verdes e viçosas ou troncos secos e cheios de cupins. Poderá, ainda, entrar por túneis ricamente iluminados ou pelos escuros e sombrios, pondo-se à mercê de atropelamentos, trombadas e graves acidentes. Nela há também os passantes que é você quem escolhe, e eles poderão acompanhá-lo em suaves e repousantes passeios ou encher seu caminho das mais variadas pontiagudas e perigosas pedras.



Há uma estrada cujo único dono e senhor é você: é a estrada do seu pensamento. Nela você também é o único vigilante rodoviário. Você tem se aplicado algumas merecidas multas? Note que a estrada do seu pensamento pode ser percorrida do jeito que você quiser escolher.

Nela, as placas de sinalização é você quem faz e elas sempre o levarão para onde você deixar. Perceba que lombadas e valetas também são colocadas por você, portanto, você é o único responsável pelo conforto ou desconforto de suas “viagens”.

Você pode escolher as paisagens: árvores verdes e viçosas ou troncos secos e cheios de cupins. Poderá, ainda, entrar por túneis ricamente iluminados ou pelos escuros e sombrios, pondo-se à mercê de atropelamentos, trombadas e graves acidentes. Nela há também os passantes que é você quem escolhe, e eles poderão acompanhá-lo em suaves e repousantes passeios ou encher seu caminho das mais variadas pontiagudas e perigosas pedras.

Observe as retas, as curvas, os atalhos, as bifurcações e os bloqueios que é você mesmo quem coloca. A estrada do seu pensamento não é de mão única e você pode retornar sempre que decidir. Lembre-se que há pontos onde pode começar a insanidade ou a verdadeira saúde mental, a tristeza ou a alegria. A bênção ou a maldição, um recomeço, uma nova vida ou a queda para um amargo fim. Aonde você quer chegar?

Há todo tipo de operário nessa estrada, mas você é o chefe!


Silvia Schmidt

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