As conseqüências do tsunami foram devastadoras. Famílias inteiras foram mortas, casas foram destruídas, lugarejos praticamente deixaram de existir.
Fome, doenças e desolação por toda a parte. Ajudas humanitárias internacionais chegam numa velocidade menor do que se necessita. O cálculo estimativo é que se levará, pelo menos, dez anos para se reconstruir o que foi destruído.
Uma pergunta implícita se faz presente: por que tanto sofrimento? Por que Deus permitiria uma tragédia destas proporções?
Partindo-se do princípio de que Deus é a suprema justiça e de que nada ocorre por acaso, poderemos especular algumas razões para explicar o fato.
Uma outra onda, de ordem espiritual, está, certamente, na origem dos efeitos do tsunami.
Os Espíritos Superiores nos esclarecem, já há algum tempo, que as chamadas catástrofes coletivas são provenientes também de resgates cármicos coletivos. Milhares de espíritos comprometidos por maldades provocadas em outras existências são adequadamente colocados pela espiritualidade numa mesma situação encarnatória e, no tempo aprazado, já sabedores do fenômeno natural que iria acontecer, são submetidos a tais expiações. Isto pode ser reforçado pela constatação que outros milhares de pessoas que estavam no centro das ocorrências "milagrosamente" não morreram. Exatamente porque não faziam parte do contexto de resgate.
Outra explicação diz respeito ao processo pelo qual o nosso planeta vem atravessando progressivamente, que é o de regeneração social com implicativos espirituais. Algumas informações transcendentais dão conta que muitos espíritos estão tendo as suas últimas oportunidades encarnatórias na terra e, caso não aproveitem devidamente, serão expurgados para outros planetas de um nível moral mais atrasado que o nosso. Esta depuração será cada vez mais crescente e a humanidade não deveria se surpreender com outras catástrofes coletivas que irão ocorrer e que representariam, tão-somente, etapas da seleção espiritual que se efetua.
Para aqueles que se esforçam sinceramente no melhoramento interior nada tem a temer. Como bem exemplificou Jesus na Parábola do Bom Samaritano, não será pelo vínculo religioso que professarmos ou pela posição social ou econômica que ostentarmos que reservaremos um futuro tranqüilo, mas pela promoção irrestrita do bem sem segundas intenções.
Paulo Fábbio ref:Boa Nova Era.
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