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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Reencarnação Espírita



Renascer para progredir
A encarnação, ou seja, a ligação temporária da individualidade espiritual a um corpo material é uma disposição estabelecida pela Sabedoria Divina com vistas à nossa felicidade.
Com a Doutrina Espírita passamos a dispor de informações mais detalhadas sobre a vida após a morte, aprendendo, então, que os espíritos se aproximam, sobretudo em função de sua afinidade, isto é, da semelhança de seus hábitos e objetivos, formando grupamentos relativamente homogêneos. As obras espíritas descrevem algumas dessas comunidades, cujas características, até certo ponto análogas às que observamos na vida terrena, permitem entendermos como transcorre ali a existência. Esclarecem os benfeitores espirituais que o que se passa em níveis mais elevados escapa ainda à nossa compreensão pela total falta de analogia entre nossas experiências como encarnados e o que ocorre em tais ambientes. Considerando os benefícios e a proteção de que desfrutam os integrantes de comunidades espirituais que, embora distantes da perfeição, já se voltam para o bem, surge naturalmente à pergunta: não seria melhor permanecer nessa condição? Progredir na espiritualidade, sem a exposição aos riscos e dificuldades da vida material? Dirigindo essa indagação aos orientadores que ditaram “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec obteve deles a seguinte resposta, simples e incisiva: “Não, não; estacionar-se-ia e o que se quer é caminhar para Deus”. Não é difícil entendermos o significado das expressões estacionar-se-ia e caminhar para Deus, à luz do conhecimento espírita. Num ambiente como o acima referido realmente minimizam-se os conflitos e potencializam-se as iniciativas para o bem, mas o progresso exige que se possa conviver fraterna e proveitosamente com quaisquer pessoas tanto as que estagiam ainda em nível inferior, que precisamos compreender e ajudar, na medida do possível (ao invés de criticá-las e condená-las), quanto as que se adiantam muito a nós em termos de conhecimento e bondade, cujas tarefas precisamos apoiar ao invés de sobrecarregá-las com pedidos de ajuda e orientação sobre questões menores cujo encaminhamento é de nossa exclusiva responsabilidade. A reencarnação proporciona essa aprendizagem, pois desfaz de forma natural a homogeneidade que vencíamos na espiritualidade, possibilitando a convivência com os tipos mais variados, privando-nos, ainda, temporariamente, da lembrança de nosso passado, evitando assim os constrangimentos decorrentes de erros cometidos, troca de posição social ou encontro com desafetos.
As obras doutrinárias, referindo-se a entidades de nossa, condição, são unânimes em frisar sua intenção de retornar à luta material a fim de saldar débitos para com indivíduos ou coletividades, para ajudar determinadas pessoas, para superar tendências negativas, numa palavra: progredir.
Renascer na terra, mesmo em condições difíceis, constitui benção d inestimável valor graças à qual superamos progressivamente o egoísmo e a ignorância das Leis Divinas que ainda nos caracterizam, conscientizando-nos, pouco a pouco, de nossa condição de espíritos imortais, herdeiros da Luz Divina.
D.VILLELA “O Livro dos Espíritos”. (175 a)
CREDJ 10 REGIAO VII CONJER 23/24 OUTUBRO 2010

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