Hoje começo uma nova vida.
Hoje mudo minha pele velha que sofreu, por muito tempo, as machucaduras do fracasso e os ferimentos da mediocridade.
Hoje renasço e meu berço é uma vinha onde há frutas para todos.
Hoje recolherei uvas de sabedoria da mais alta e mais carregada videira da vinha, pois elas foram plantadas pelos sábios, que me antecederam, geração após geração.
Assim como a natureza não proveu ao meu corpo para tolerar a dor, também não determinou que minha vida sofra fracasso.
O fracasso, como a dor, é elemento estranho à minha vida.
No passado eu o aceitei como aceitei a dor. Agora o rejeito.
Vejo me na obrigação de praticar a paciência, pois a natureza jamais age apressadamente. Para criar a Oliveira, rainha de todas as árvores, cem anos são necessários.
Em nove semanas a cebola já está velha. A humanidade tem vivido como a cebola... Mas anseio viver como as Oliveiras.
E como realizará isto??? Pois não tenho nem o conhecimento nem a experiência para alcançar grandeza e já tropeço na ignorância e caio nas águas da lamuria.
A resposta é simples.
Começarei minha jornada desembaraçando do peso de conhecimentos desnecessários e de obstáculos da experiência sem significado.
Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar
Adaptação do texto de OG Mandino, por Gilnei Teixeira.