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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Aristóteles

REVOLUÇÃO DA ALMA

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto “Revolução da Alma” no ano 360 A.C. ... e é eterno. Vamos a ele! Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém! Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida. Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se. Você é reflexo do que pensa diariamente. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida”, cuide-se. É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos. A inteligência é a insolência educada. Nosso caráter é o resultado de nossa conduta. Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios. O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos. Ser feliz é ser auto-suficiente.. . Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência. Pense nisso! Seja Feliz!

Que a Serenidade do Amigo e Mestre Jesus nos envolva a cada dia mais.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Diante da felicidade

É peculiar ao homem fugir de tudo quanto ameaça-lhe a existência na Terra. Sejam eles perigos físicos, adversários cruéis, inimigos declarados ou ocultos, enfermidades ou cataclismas naturais, faz parte da natureza humana a defesa da sua e das vidas que ama, impelindo-o a proteger tudo que possui. Esse mecanismo de sobrevivência está ínsito no ser e faz parte dos extraordinários implementos de proteção da vida humana, exarada pelo inalienável instinto de conservação. Entre os grandes adversários do ser humano encontra-se a dor, que exerce função de sentinela para que o ser corrija ou afaste a causa que a provoca. Seja física, psicológica, afetiva ou emocional, todos a evitam, buscando manter-se distante da incômoda sensação de algia. Sob vários ângulos, a dor tem um papel a ser exercido na economia espiritual do indivíduo, convidando-o a reajustar a estrada evolutiva, evitando os abusos e reeducando os desejos do ser em relação à vida. Junto à dor, vários outros incômodos atingem o homem, impondo-lhe um pensar sobre sua existência na Terra e a maneira de como se conduz dentro dela. A busca da felicidade, só então, torna-se-lhe uma necessidade premente, urgente, fazendo com que o espírito busque acrisolar valores que o credenciem a fruir a felicidade. A felicidade geralmente é buscada fora do ser que julga encontrá-la no sexo, no casamento, no dinheiro e na fartura de todas as coisas que nutrem o perecível corpo físico, atendendo-lhe as necessidades primárias. Raros cogitam buscá-la dentro de si, numa viagem ignorada pelo país da própria intimidade, já que toda viagem ao desconhecido impele o viajante à zona do medo, que muitas vezes o paralisa na iniciativa de empreender essa inadiável tentativa. Por mais que o espírito o postergue, dia chegará em que ele será constrangido a abandonar os frágeis abrigos em que procura se ocultar para viajar pelas estradas do “eu”, buscando conhecer-se, desvelando-se em plenitude. Nessa viagem ignorada e temida, será ele defrontado pelos sicários da alma; o medo, a sensação de perda, o abandono temporário, a solidão, dentre outros. Mesmo sob pressão desses fantasmas internos, verdadeiras projeções doentias e imaturas do “eu” inferior, o ser terá necessidade de seguir adiante, buscando conhecer seu ignorado mundo interior. No final da meta, ele encontrará vários portais abertos para o infinito progresso espiritual. São os portais da felicidade, da ventura plena, da maturidade consciencial, da dilatação do psiquismo e da integral compreensão dos mecanismos de funcionamento das Leis de Deus, que vigem na intimidade de cada ser (1), tão só aguardando a oportunidade de brilharem após a necessária lapidação íntima. Ante o portal da felicidade é fundamental não recuar, buscando sedimentá-la em definitivo nos painéis internos de cada um de nós, mas igualmente haveremos de perceber que existem muitas surpresas numa jornada pelo auto-esclarecimento, tanto quanto nenhuma construção íntima ergue-se sem o contributo da dor e das experiências amargas. Avancemos, pois, para o sublimado portal de nossa própria conquista espiritual, na iniludível visão de que nesse pelejar não estamos solitários, pois que o Pai nos acompanha sob vigilante olhar, nos apontando sempre o farol da sublime ventura, que guia os navegantes da vida para o excelso clarão das estrelas. Emmanuel (Página psicografada pelo médium Marcel Mariano em 23.03.2002, em Vitória da Conquista/Ba., quando da realização da 12º Jornada Espírita do “Centro Espírita Humberto de Campos”. Nota do médium: 1. O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão nº 621.