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quarta-feira, 23 de maio de 2018

O amor não seleciona. Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava. Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos. O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade. O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais. Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.


O amor não seleciona 

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava.

Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone: Temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la.

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: Como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: Trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem.

Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram. Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista.

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: Querida, talvez a criança seja deficiente ou enferma. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado.

É nosso filho, desde já. Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram vários anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade e, todas as noites, quando se recolhe ao leito, enquanto os pais lhe ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: Mamãe, papai, amo vocês.

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um Espírito reconhecido na inocência da infância?

*   *   *

O filho deficiente necessita muito dos pais. Todo Espírito que chega ao nosso lar, com deficiência e limitação, necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade.

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles joias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta. 

Com base em fato.
Disponível no CD ME.
Em 12.5.2018.
Lindo texto nos encaminhado pela amiga e estimada Jussara Schuler de Pelotas RS.

A grande mestra vida não é vivida por todos da mesma forma. Cada um tem sua maneira particular de viver, de sentir. Até de receber e administrar as dificuldades que lhe chegam.



A grande mestra 

  vida não é vivida por todos da mesma forma. Cada um tem sua maneira particular de viver, de sentir. Até de receber e administrar as dificuldades que lhe chegam.

É interessante observarmos pessoas que sofrem intensas dores, que passam os dias imersos em graves problemas e, no entanto, mantêm o sorriso nos lábios e a disposição de viver.

Quem as observe à distância, desconhecendo-lhe os dramas que enfrentam, acreditam que são criaturas totalmente felizes, sem dificuldade alguma que as alcance.

Parecem plantas a florescer em pleno inverno. Algo semelhante ao ipê, essa árvore teimosa.

Enquanto as outras escolhem florescer no clima ameno da primavera e nos dias quentes e chuvosos do verão, ela engalana as quadras finais do inverno.

Indiferente às baixas temperaturas, apresenta as suas flores amarelas, brancas, roxas em abundância.

E quando chega a ventania gélida, ela lhe entrega os ramos, e deixa-se despir das flores lindas, bordando o chão.

Esperançosa, aguarda a primavera.

Bom seria se fôssemos como o ipê, oferecendo nossas floradas de sentimentos ao mundo, mesmo nas quadras invernais das nossas existências.

Ou que imitássemos aquelas outras flores que atingem o esplendor justamente no tempo gelado, como a gérbera, parente das margaridas.

Ou a tulipa que exige, para seu desenvolvimento, o clima frio. Ou a camélia que exibe todo seu esplendor em plena invernia.

Quadras invernais todos as temos. Aquelas em que o ar gelado da solidão nos castiga, os problemas se somam como flocos de neve caindo, de forma incessante, sobre nossas cabeças.

Ou então a chuva fina, gélida das dificuldades se faz insistente.

Bom seria florir enquanto outros se mostram entorpecidos, adormecidos pelas horas invernosas. Florir em meio à estação fria dos sentimentos alheios.

Florir em meio à indiferença de tantos.

Florir quando os corações já se despiram de esperanças e os cenhos carregados dizem das preocupações que lhes tomam as horas.

Ofertar flores coloridas quando os céus se apresentam cinzentos, as nuvens carregadas, anunciando chuvas intensas, logo mais.

Oxalá pudéssemos ser como a natureza que se renova, esplendorosa, depois da tempestade que a violentou, e lhe despedaçou os ramos, despetalou as flores.

Pudéssemos nos reerguer como o bambu que se dobra à fúria da ventania e, passada a tormenta, se ergue, viçoso, novamente.

Temos tanto a aprender com a natureza que todos os dias nos leciona fortaleza, bom ânimo.

Que não se abala com a destruição porque reconhece seu próprio poder de refazimento.

Que após a chuva torrencial, oferece o ar límpido, leve e aguarda a chegada do carro do sol, triunfante, despejando ouro.

Que, caprichosa, pincela as nuvens de cores enquanto esculpe formas delicadas que enchem de imaginação a cabecinha das crianças: carneiros, leões, uma águia...

Sim, a natureza é mestra exemplar. Se a observássemos mais, descobriríamos muitas formas de nós mesmos sermos mais felizes, imitando-a.

Não nos permitiríamos o desespero ante os abalos sísmicos da alma, nem a depressão ante os percalços que a vida nos apresenta.

Natureza. Obra das mãos Divinas que nos oferece beleza, harmonia, lições de bem viver.

Aprendamos com ela, nossa mãe natureza.

texto nos encaminhado pela amiga Jussara Schuler de Pelotas RS

terça-feira, 1 de maio de 2018

Olhe... Charles Chaplin ...Quando estiver em dificuldade E pensar em desistir.. No afã de concretizar seus sonhos...

Olhe...

Quando estiver em dificuldade E pensar em desistir, Lembre-se dos obstáculos 
Que já superou. 

OLHE PARA TRÁS. 

Se tropeçar e cair, levante, Não fique prostrado, Esqueça o passado. 

OLHE PARA FRENTE. 

Ao sentir-se orgulhoso, Por alguma realização pessoal, Sonde suas motivações. 

OLHE PARA DENTRO. 

Antes que o egoísmo o domine, Enquanto seu coração é sensível, Socorra aos que o cercam. 

OLHE PARA OS LADOS. 

Na escalada rumo às altas posições No afã de concretizar seus sonhos, 
Observe se não está pisando EM ALGUEM 

OLHE PARA BAIXO. 

Em todos os momentos da vida, Seja qual for sua atividade, Busque a aprovação de Deus! 

OLHE PARA CIMA.

Charles Chaplin

Gavetas da Vida..Quando vamos vivenciando momentos felizes e momentos não tão felizes, armazenamos...


Gavetas da Vida..

Quando vamos vivenciando momentos felizes e momentos não tão felizes, armazenamos em gavetas no subconsciente o que nos faz bem e de alguma forma mais recorrente o que nos faz mal. Por isso a importância de sempre abrirmos nossas gavetas da Alma para verificarmos o que guardamos, muitas vezes guardamos coisas inúteis como a mágoa que vai corroendo aos poucos nosso coração. Quando estamos em dificuldade, só colocamos em nossas gavetas o que nos machuca e nos consome emocionalmente. Façamos uma faxina em nossas gavetas e retiremos delas tudo aquilo que nos traz angústia e vamos deixar apenas o que nos eleva a Alma e o que acaricia o nosso coração .
Assim após a faxina veremos que nossas gavetas podem sim, armazenar sentimentos elevados nos dando assim a oportunidade de termos ações cada vez melhores. 

Pensemos nisso!