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sábado, 19 de setembro de 2015

Essa é uma ponte mágica de comunicação que faz com que pessoas tão diferentes consigam manter uma relação saudável e duradoura, seja profissional ou pessoal.Respeite o mapa das pessoas. Antes de julgar qualquer pessoa, analise seu mapa, desenvolva a capacidade de refletir sobre o comportamento das pessoas e lembre-se que uma palavra ou um fato podem ter significados completamente diferentes de pessoa para pessoa através de seus mapas mentais. sso não quer dizer que você deva concordar com tudo, não é nada disso, mas você pode entender melhor o comportamento das pessoas, sempre respeitando seus mapas mentais e dessa forma desenvolver a empatia


Autoconhecimento  PNL - Programação Neurolinguística por Ricardo Reis


Você já ouviu falar em mapa? Não é aquele mapa de escola, onde estudávamos as localizações geográficas e muitas vezes fazíamos desenhos dos mesmos. Segundo a neurolinguistica, mapa é a percepção que temos perante informações externas.


Nós seres humanos, jamais sabemos a realidade.

O que nós podemos fazer é conhecer nossas percepções perante fatos que achamos que é a realidade. Nós experimentamos e correspondemos ao mundo externo, ou seja, em nossa volta, através dos sistemas de representação sensorial.



São nossos mapas ou percepções da realidade que determinam nosso comportamento e seus significados. Isso não quer dizer que é real e sim que é a nossa realidade em um determinado momento. Normalmente não é a realidade que nos incentiva, estimula ou encoraja e sim nosso mapa da realidade.

As pessoas possuem mapas diferentes, pois vivenciam experiências diferentes, veja esse exemplo:

Três batidas fortes com a mão fechada sobre uma mesa, provoca um barulho, automaticamente a mente humana vai buscar uma relação de uma lembrança com esse barulho e assim temos um significado do barulho através de nosso mapa ou experiência. Eu, quando ouço três batidas sobre a mesa, me recordo da infância quando minha mãe bateu embaixo da mesa de jantar, provocando um barulho e dizendo: é o senhor Papai Noel? Enquanto minha irmãzinha arregalava os olhos e eu criava uma expectativa sobre os presentes de natal. Já um amigo meu, ao escutar o mesmo som, começava a tremer de medo, pois lembrava um assassinato com três tiros que ocorreu na sua frente, às batidas na mesa eram semelhantes ao som dos tiros.

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Tudo para a mente humana tem uma relação ou significado, o tempo todo fazemos associações, mesmo que inconscientes. O significado que algo tem para nós, muitas vezes tem outro totalmente diferente para outra pessoa. Uma pessoa que fala alto pode nos incomodar, simplesmente pelo fato do meu mapa sensorial interpretar a voz alta com alguém de meu passado com o qual eu não me relacionava bem ou me trazia sofrimento. Já a mesma pessoa, falando alto e de maneira agressiva para meu mapa, pode representar para outra pessoa, alguém querido, ou um tio italiano que só sabe falar alto. Entenda o seguinte, que a realidade está no mapa de cada um, o fato de falar alto não quer dizer que a pessoa é agressiva, e sim, nós é que a estamos interpretando dessa forma de acordo com nosso mapa. Aliás, vai aqui uma dica importante, você sabia que nós só enxergamos nas pessoas o que existe em nós. Isso mesmo, é impossível reconhecermos algo em alguém se nunca vivenciamos aquilo dentro de nós, mesmo que seja apenas algum conhecimento sobre o fato julgado.


Antes de julgar qualquer pessoa, analise seu mapa, desenvolva a capacidade de refletir sobre o comportamento das pessoas e lembre-se que uma palavra ou um fato podem ter significados completamente diferentes de pessoa para pessoa através de seus mapas mentais.

Isso não quer dizer que você deva concordar com tudo, não é nada disso, mas você pode entender melhor o comportamento das pessoas, sempre respeitando seus mapas mentais e dessa forma desenvolver a empatia, ou seja, demonstrar para cada pessoa o quanto você as entende e está disposto a ajudar, mesmo não concordando.



Essa é uma ponte mágica de comunicação que faz com que pessoas tão diferentes consigam manter uma relação saudável e duradoura, seja profissional ou pessoal.

sábado, 12 de setembro de 2015

“O homem à procura de si mesmo" Rollo May “Quando vivemos condenando a nós mesmos, terminamos por causar um colapso de nossa dignidade pessoal”.




“Grande parte de nossas culpas são um disfarce para nossa arrogância. Os que julgam combater o orgulho e a vaidade, conden­ando a si mesmos, deveriam lembrar-se do seguinte: quem se des­preza, está dando uma prova de vaidade”.

“Na antiga Atenas, os políticos tinham uma relação direta com seus eleitores; não procuravam parecer aquilo que não eram. Quando algum político procurava conquistar os votos da classe trabalhadora, aparecendo vestido numa capa esfarrapada, Sócrates comentava em voz alta: podemos ver a vaidade e o cinismo escapando por cada buraco desta capa”.

“Quando vivemos condenando a nós mesmos, terminamos por causar um colapso de nossa dignidade pessoal”.

sábado, 5 de setembro de 2015

Arnaldo Jabor - Os Gaúchos Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta. Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas. Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País. O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!! rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor).


Arnaldo Jabor


O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.


Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.


Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.

É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"


Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.

Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.


Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).


Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.


Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.

O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!! rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?

Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.


Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!
Arnaldo Jabor - Os Gaúchos

Moral da História: Não permita que suas fantasias o façam esquecer da realidade "Coitado de mim!Minha exagerada autoestima foi a causa da minha perdição." Reconhecer nossos limites, eis a verdadeira sabedoria...o Lobo e a sua Sombra Esopo. Grande Vaidade, pouca Acuidade

o Lobo e a sua Sombra
Autor: Esopo 
Grande Vaidade, pouca Acuidade
o Lobo e a sua Sombra
Reconhecer nossos limites, eis a verdadeira sabedoria...
Um Lobo saiu de sua toca num fim de tarde, bem disposto e com grande apetite. E enquanto ele corria, a luz do sol poente batia sobre seu corpo, fazendo sua sombra aparecer refletida no chão.
Então ele viu aquela sombra de si mesmo projetada no chão, e parou com visível espanto.
Ocorre que, como a sombra de uma coisa ou objeto, sob a incidência de luz indireta, é sempre bem maior que a própria coisa, ao ver aquilo, exclamou sem conter o sentimento de vaidade:
"Ora, ora, veja só o quanto grande eu sou! Imagine eu, com todo esse tamanho, e ainda tendo que fugir de um insignificante Leão! Eu o mostrarei, quando o encontrar, se Ele ou Eu, afinal, quem de verdade é o rei dos animais!"
E enquanto estava distraido envolto em seus pensamentos e devaneios, a gabar-se, um Leão, aproveitando-se do seu descuido, pulou sobre ele e o capturou.
Ele então exclamou com tardio arrependimento: "Coitado de mim!Minha exagerada autoestima foi a causa da minha perdição."
Moral da História:
Não permita que suas fantasias o façam esquecer da realidade.
Moral da História 2:
Não reconhecer os próprios limites é uma forte evidência da falta de inteligência...