por Ricardo Reis
Você já ouviu falar em mapa? Não é aquele mapa de escola, onde estudávamos as localizações geográficas e muitas vezes fazíamos desenhos dos mesmos. Segundo a neurolinguistica, mapa é a percepção que temos perante informações externas.
Nós seres humanos, jamais sabemos a realidade.
O que nós podemos fazer é conhecer nossas percepções perante fatos que achamos que é a realidade. Nós experimentamos e correspondemos ao mundo externo, ou seja, em nossa volta, através dos sistemas de representação sensorial.
São nossos mapas ou percepções da realidade que determinam nosso comportamento e seus significados. Isso não quer dizer que é real e sim que é a nossa realidade em um determinado momento. Normalmente não é a realidade que nos incentiva, estimula ou encoraja e sim nosso mapa da realidade.
As pessoas possuem mapas diferentes, pois vivenciam experiências diferentes, veja esse exemplo:
Três batidas fortes com a mão fechada sobre uma mesa, provoca um barulho, automaticamente a mente humana vai buscar uma relação de uma lembrança com esse barulho e assim temos um significado do barulho através de nosso mapa ou experiência. Eu, quando ouço três batidas sobre a mesa, me recordo da infância quando minha mãe bateu embaixo da mesa de jantar, provocando um barulho e dizendo: é o senhor Papai Noel? Enquanto minha irmãzinha arregalava os olhos e eu criava uma expectativa sobre os presentes de natal. Já um amigo meu, ao escutar o mesmo som, começava a tremer de medo, pois lembrava um assassinato com três tiros que ocorreu na sua frente, às batidas na mesa eram semelhantes ao som dos tiros.
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Você já ouviu falar em mapa? Não é aquele mapa de escola, onde estudávamos as localizações geográficas e muitas vezes fazíamos desenhos dos mesmos. Segundo a neurolinguistica, mapa é a percepção que temos perante informações externas.
Nós seres humanos, jamais sabemos a realidade.
O que nós podemos fazer é conhecer nossas percepções perante fatos que achamos que é a realidade. Nós experimentamos e correspondemos ao mundo externo, ou seja, em nossa volta, através dos sistemas de representação sensorial.
São nossos mapas ou percepções da realidade que determinam nosso comportamento e seus significados. Isso não quer dizer que é real e sim que é a nossa realidade em um determinado momento. Normalmente não é a realidade que nos incentiva, estimula ou encoraja e sim nosso mapa da realidade.
As pessoas possuem mapas diferentes, pois vivenciam experiências diferentes, veja esse exemplo:
Três batidas fortes com a mão fechada sobre uma mesa, provoca um barulho, automaticamente a mente humana vai buscar uma relação de uma lembrança com esse barulho e assim temos um significado do barulho através de nosso mapa ou experiência. Eu, quando ouço três batidas sobre a mesa, me recordo da infância quando minha mãe bateu embaixo da mesa de jantar, provocando um barulho e dizendo: é o senhor Papai Noel? Enquanto minha irmãzinha arregalava os olhos e eu criava uma expectativa sobre os presentes de natal. Já um amigo meu, ao escutar o mesmo som, começava a tremer de medo, pois lembrava um assassinato com três tiros que ocorreu na sua frente, às batidas na mesa eram semelhantes ao som dos tiros.
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Tudo para a mente humana tem uma relação ou significado, o tempo todo fazemos associações, mesmo que inconscientes. O significado que algo tem para nós, muitas vezes tem outro totalmente diferente para outra pessoa. Uma pessoa que fala alto pode nos incomodar, simplesmente pelo fato do meu mapa sensorial interpretar a voz alta com alguém de meu passado com o qual eu não me relacionava bem ou me trazia sofrimento. Já a mesma pessoa, falando alto e de maneira agressiva para meu mapa, pode representar para outra pessoa, alguém querido, ou um tio italiano que só sabe falar alto. Entenda o seguinte, que a realidade está no mapa de cada um, o fato de falar alto não quer dizer que a pessoa é agressiva, e sim, nós é que a estamos interpretando dessa forma de acordo com nosso mapa. Aliás, vai aqui uma dica importante, você sabia que nós só enxergamos nas pessoas o que existe em nós. Isso mesmo, é impossível reconhecermos algo em alguém se nunca vivenciamos aquilo dentro de nós, mesmo que seja apenas algum conhecimento sobre o fato julgado.
Antes de julgar qualquer pessoa, analise seu mapa, desenvolva a capacidade de refletir sobre o comportamento das pessoas e lembre-se que uma palavra ou um fato podem ter significados completamente diferentes de pessoa para pessoa através de seus mapas mentais.
Isso não quer dizer que você deva concordar com tudo, não é nada disso, mas você pode entender melhor o comportamento das pessoas, sempre respeitando seus mapas mentais e dessa forma desenvolver a empatia, ou seja, demonstrar para cada pessoa o quanto você as entende e está disposto a ajudar, mesmo não concordando.
Essa é uma ponte mágica de comunicação que faz com que pessoas tão diferentes consigam manter uma relação saudável e duradoura, seja profissional ou pessoal.
Antes de julgar qualquer pessoa, analise seu mapa, desenvolva a capacidade de refletir sobre o comportamento das pessoas e lembre-se que uma palavra ou um fato podem ter significados completamente diferentes de pessoa para pessoa através de seus mapas mentais.
Isso não quer dizer que você deva concordar com tudo, não é nada disso, mas você pode entender melhor o comportamento das pessoas, sempre respeitando seus mapas mentais e dessa forma desenvolver a empatia, ou seja, demonstrar para cada pessoa o quanto você as entende e está disposto a ajudar, mesmo não concordando.
Essa é uma ponte mágica de comunicação que faz com que pessoas tão diferentes consigam manter uma relação saudável e duradoura, seja profissional ou pessoal.