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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Enfrentando uma Grande Perda. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido. As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga);apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.


Muitas situações na vida nos trazem a sensação de um mal irreparável. As situações mais dolorosas referem-se à perda de um ente querido.

As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, revolta, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga); apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse, podendo até vir a adoecer.


O tempo requerido para o "luto" (fase de maior sofrimento) e a maneira de vivê-lo depende muito das circunstâncias da perda, o significado desta para a pessoa, seu modo particular de lidar com situações de crise, apoio disponível no seu meio familiar e social, como a comunidade onde vive encara esta perda, suas próprias crenças e outros aspectos.






A recuperação de uma perda significativa leva de alguns meses a dois anos e, mesmo aí, alguns aspectos podem continuar não muito bem resolvidos.


Mas, além da tristeza, as situações dolorosas podem fazer com que descubramos em nós mesmos forças antes desconhecidas, faz com que repensemos nossas vidas e nossos valores, passando a perceber o que realmente é importante e o que é supérfluo, e podem nos transformar em pessoas mais ricas espiritual e emocionalmente.






Apesar das pessoas sentirem e reagirem diferentemente, existem pontos em comum nas situações de perda, quando geralmente passam por fases semelhantes. Quando descobrem que estão com uma doença grave ou isto acontece com uma pessoa muito próxima, a morte inesperada de alguém que amam, ou com quase todos os outros tipos de perda, primeiro passam pelo estágio de choque e negação, não querendo acreditar na realidade. Depois vem a fase da raiva, revolta (contra tudo, todos e até contra Deus) e muita mágoa. Mais tarde passam a negociar com Deus e com a vida, tentando fazer trocas e promessas; depois ficam deprimidos, perguntando-se "por que eu?", "por que ele (ou ela)?" ou "por que comigo (ou conosco)?". A seguir a tendência é retraírem-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam alcançar um estado de entendimento, paz, de aceitar aquilo que não pode ser mudado. (E. Kubler-Ross).






Muitos param em determinada fase e não vão adiante na superação da perda que já aconteceu ou, no caso de doença, irá ocorrer; alguns pulam de uma fase para outra, podendo retornar a fases anteriores; outros caminham para a superação. Isto vai depender muito do suporte que recebem do meio, dos amigos, de terapeutas ou orientadores; do entendimento que têm sobre a vida e sua finalidade, de suas crenças filosóficas e/ ou religiosas e outros aspectos.






Seguem-se algumas sugestões que podem ajudar nesta fase difícil:


1 - Fale sobre sua perda e sua dor


Nos primeiros meses muitos têm esta necessidade, deixe que os outros saibam que este assunto não deve ser evitado e que lhe faz bem falar sobre isto, abrir-se com alguém de confiança, ajuda no entendimento e na aceitação. Quando os amigos entendem o processo, percebem que ouvindo e compartilhando o sofrimento, estão ajudando; e você vai se sentir melhor desabafando. Entretanto, em algumas situações, ou com algumas pessoas, quando não quiser falar sobre o assunto, também diga isto claramente.






2 - Enfrente o sentimento de culpa


Quando se perde alguém importante é difícil sentir que se fez o bastante. Discutir este sentimento com alguém compreensivo e de confiança vai ajudar a distinguir a culpa real e irreal e, aos poucos, esta começa a diminuir. Não pode se sentir responsável por não prever os acontecimentos, ou culpa como se tivesse tido a intenção de prejudicar alguém. Além do mais, temos que aceitar a realidade de que ninguém é perfeito, fazemos o possível de acordo com nossa capacidade.






3 - Trabalhe os sentimentos de raiva e revolta


Estes sentimentos existem em face de uma grande perda; é importante percebê-los e expressar os sentimentos de raiva e amargura. Não adianta negá-los ou envergonhar-se deles, são normais e irão desaparecendo com o tempo e a aceitação do fato.






4 - Idealização


Há uma fase em que a pessoa pensa em suas falhas como pai, mãe, filho, cônjuge, irmão, namorado ou amigo... e vê a pessoa que se foi como um ser perfeito. Com o tempo, começará a vê-la como um ser humano real, com suas qualidades e defeitos, assim como todos nós.






5 - Não se isole


Mesmo que não se sinta à vontade para compartilhar seu sofrimento e prefira ficar sozinho, precisa buscar a companhia de outras pessoas. Amigos e familiares que o estimem podem ajudar muito. Não se esqueça que não está só; muitos o estimam, querem lhe dar amor e conforto, assim como precisam do seu amor e atenção. Isto consola, renova suas forças e ajuda na construção de novos objetivos e, com o tempo, a recuperar a alegria de viver. Estas pessoas podem fazer muito por você e você por elas.






6 - Mudança de valores


Diante da morte ou de uma grande perda, a pessoa tende a repensar seus valores, a reavaliar seus objetivos de vida; deixar de lado coisas que anteriormente valorizava e que agora percebe que são insignificantes e/ou fúteis, e a valorizar aspectos que percebe serem realmente mais importantes. Muitas vezes implementa mudanças positivas na sua maneira de ser e de viver, tornando-se menos preocupada com o ter e mais com o SER, evoluindo moral, emocional e Espiritualmente.






7 - "Nunca mais serei o mesmo"...


É freqüente haver um grande sofrimento neste pensamento que pode ser real, mas isto não significa que nunca mais possa ser feliz. Embora esta idéia possa parecer inaceitável no período do sofrimento, as transformações podem nos enriquecer. Geralmente é isto que acontece, quando a pessoa aceita trabalhar e superar a fase de mágoa e revolta, decidindo que pode e deve viver o melhor possível.






8 - Evite decisões importantes ou grandes mudanças


O primeiro ano após a perda, geralmente não é um período adequado para tomar decisões importantes ou fazer grandes mudanças, a menos que as circunstâncias o exijam. Uma pessoa amargurada tem a capacidade de julgamento diminuída. Se algumas mudanças forem necessárias e inadiáveis, peça a ajuda de alguém competente e não envolvido emocionalmente com os problemas.






9 - Reserve períodos e local para lembranças


Não fique o tempo todo pensando e vendo objetos da pessoa que se foi. Coloque alguns pertences dela numa caixa ou armário, não os deixe espalhados. Tente reservar algum período específico do dia (no início), da semana ou do mês, para pensar na pessoa e no seu luto, quando também poderá rever os objetos. Evite fazer isto o resto do tempo, pois nada de bom e útil se consegue com a tristeza contínua. Para algumas pessoas isto não é fácil de conseguir, mas é necessário à sobrevivência e recuperação.






10 - Prevendo dias e datas difíceis


É útil saber que vai sentir-se mais triste, solitário e infeliz em certos dias e datas do que em outros, isto mesmo após já ter-se passado algum tempo e com a vida mais estabilizada. Estes dias especiais geralmente envolvem datas de aniversário, Natal, passagem de ano, Páscoa e outros, onde a falta da pessoa se faz mais presente. Planeje passá-los com amigos ou familiares, pois é provável que fique mais triste, choroso e deprimido que em outras ocasiões. Não se isole, é bom que esteja em companhia de pessoas que o estimem.






11 - A crença de que a vida transcende nossa estada na terra e num Ser Superior


Desde a antigüidade, a maioria dos povos de todas as regiões do globo, com culturas e religiões diferentes, acredita na imortalidade da alma ou espírito e na existência de um Deus ou "Algo Superior". Isto é quase que uma intuição que trazemos desde o nascimento. Um Ser com Amor Incondicional e Sabedoria, perfeito e justo, não castiga as pessoas, mas sempre quer o seu bem, sua evolução, mesmo que muitos de nós ainda não tenhamos a capacidade para entender o porquê de muitos acontecimentos. Hoje, mais do que nunca, temos tido provas da imortalidade do espírito e de que tudo na vida tem um propósito positivo, que nada acontece por acaso. Mesmo que não sejamos religiosos, esta crença traz consolo. Pensar que a pessoa não acabou, mas apenas deixou seu corpo e transferiu-se para um tipo de vida diferente, em outro plano, faz com que as pessoas sintam-se melhor diante da perda; e significará que a separação é temporária, não definitiva.






12 - Culpa por sentir-se bem


É comum as pessoas não se permitirem alegria após uma grande perda, não aceitando convites de amigos, ou evitando atividades agradáveis. Não lute para continuar sendo ou parecendo infeliz. Perceba que sentir-se contente, ter novos objetivos, não é deslealdade nem significa que não ama ou está esquecendo o ente querido. Conseguir prazer em algo significa que está trazendo um pouco de alívio ao seu sofrimento; retomando ou recomeçando a construir sua vida. Além disso, se a pessoa que se foi o estima, com certeza gostaria de vê-lo bem e não sofrendo, preferiria vê-lo contente e isto lhe daria mais tranqüilidade. Procure investir em seu bem estar, engajando-se em atividades produtivas e que lhe são agradáveis, e poderá tornar sua vida melhor ainda do que antes, se aprendeu algo com o acontecido, se cresceu com o sofrimento e compreensão do que é realmente mais importante na vida.






13 - Reajuste-se à vida e ao trabalho


Tirar alguns dias ou semanas para reequilibrar-se e, depois, uma folga ocasional, quando necessário, é perfeitamente normal. Mas as atividades devem ser retomadas assim que for possível, pois são importantes no processo de recuperação. Seja paciente consigo mesmo, porque nos primeiros meses sua capacidade física e mental podem não ser as mesmas. Deve diminuir sua carga horária ou o número de atividades, se sentir que é excessiva; mas a inatividade prolongada faz as pessoas repetirem ou prolongarem a fase depressiva sem nenhum benefício. Com o tempo poderá também perceber que é importante utilizar um pouco da sua energia em uma atividade que possa ajudar outras pessoas e/ou instituições, saindo um pouco de seu pequeno mundo e percebendo a importância e bem estar que traz ajudar ao próximo, de conseguir tornar outros um pouco mais felizes e menos carentes física e psicologicamente.






14 - Liberte-se de expectativas irreais


Acreditar que a vida deveria ser diferente, não envolvendo escolhas dolorosas, sofrimentos e perdas é irreal e só traz revolta, o que só prejudica. Tornando nossas expectativas quanto a nós mesmos, aos outros e à vida mais realistas, fica mais difícil nos frustrarmos e mais fácil nos adaptarmos. Ninguém passa por situações que não mereça por puro acaso; nem enfrenta uma carga maior do que a que tenha capacidade para carregar. Saber que não vivemos num mundo desorganizado pois existem leis universais, que "nada acontece por acaso" e tudo tem uma razão de ser justa e produtiva, nos leva a encarar os acontecimentos (com relação a nós e aos outros envolvidos), mesmo os mais difíceis, como oportunidades de aprendizagem e crescimento.






15 - Integrando a perda


As pessoas não "têm" que ser "vítimas", qualquer que seja a perda, por pior que tenha sido. Situações de muito sofrimento podem ser transformadas em aprendizado. É preciso deixar de lado as perguntas centradas no passado (que é imutável) e no sofrimento ("Por que isso aconteceu comigo"?) e começar a fazer perguntas que abrem as portas para o futuro: "Agora que isto aconteceu o que posso e devo fazer? O que posso aprender com isto? O que posso fazer para Ser e sentir-me melhor?". Geralmente quando chegamos na fase da aceitação, atingimos a compreensão e crescemos com a experiência, a dor se vai. Fica a saudade de uma pessoa com a qual convivemos e que nos proporcionou bons momentos e ensinamentos, tanto com suas qualidades, como com seus defeitos; com a qual compartilhamos uma parte de nossa vida. Só se tem saudade de algo que foi bom ou nos trouxe algo de positivo. Deve ser mais triste não ter de quem sentir saudade, seja de uma pessoa deste ou de outro plano.






16 - Pesar excessivamente longo


Quando um sofrimento excessivo consome alguém por mais de um ano, geralmente o problema principal não é a perda em si, mas algum outro aspecto que precisa ser entendido. Muitas vezes isto ocorre quando havia uma dependência excessiva em relação à pessoa que se foi, quando a culpa por algum motivo é um componente muito forte na situação, problemas emocionais pessoais ativados ou reforçados pela perda ou outras razões significativas. Amigos, conselheiros ou um psicólogo podem ser necessários neste caso.






17 - Procure ajuda profissional, se necessário


A maioria dos que procuram ajuda de psicoterapeuta não são doentes mentais, são pessoas comuns enfrentando problemas, passando por uma crise e muitas delas sofrendo uma perda. Um profissional da área é alguém com quem você pode dividir seu sofrimento, sua revolta, seu medo, suas lembranças dolorosas, sua culpa e seus conflitos; que pode compreendê-lo e ajudá-lo. As sessões de terapia podem ajudá-lo também a tomar decisões práticas que o farão sentir-se melhor. Você pode precisar de apenas algumas sessões, muitos meses para superar a fase mais difícil, ou mais tempo; tudo vai depender do significado individual da perda, da maneira como reage às crises e à terapia.






No início do pesar, uma das formas mais comuns de manifestar o sofrimento é resistir a crescer com ele. A vida pode ser prejudicada ou fortalecida por uma perda. Ninguém permanece o mesmo. Cada situação é única e só a própria pessoa pode buscar e encontrar respostas relativas ao "outro eu" e à outra vida que vão emergir.


Cada pessoa decide se vai ou não crescer com essa experiência dolorosa, e quando.



Maria José Gomes da Silva Nery, Psicóloga Clínica - Campinas (SP)
E-mail: majonery@yahoo.com.br



quinta-feira, 21 de junho de 2012

Alma de Artista


Deus te abençoe, alma querida e bela,

Na arte a que te dás por luz constantemente acesa
Para exaltar cultura e sentimento,
Aprimorando a Natureza.


Deus te engrandeça no ideal sublime
De usar gesto e palavra, rima e cor,
Ritmo e som, beleza e movimento,
Promovendo na Terra a construção do amor.


Deus te guie nas horas ensombradas,
Quando tudo pareça luta e prova,
Fazendo-se sentir que o sofrimento
É uma força do Céu que nos guarda e renova.


Quando a tristeza venha anuviar-te os dias,
Pensa que Deus criou, em toda parte,
A fim de iluminar os processos da vida,
As interpretações e as maravilhas da arte.


Ninhos e fontes cantam melodias,
Sem que possas medi-las ou entendê-las,
Fita a decoração dos montes e dos vales,
Brilham jóias no chão, no céu bailam estrelas.


O firmamento é um palco em dimensões enormes,
Onde o arco-íris é uma prece em cores
E, marginalizando a estrada em que transitas,
O vento rege a dança mística das flores.


Alma querida, nunca desfaleças,
Por maior tua dor, alteia-te e mantém
A vocação de amar e de servir,
Na divina extensão da seara do bem.


Nas mais altas visões em que caminhas,
Que o teu sonho se eleve e amplamente ressoe!...
Alma de artista, gênio, luz, trabalho,
Deus te inspire e abençoe.

Psicografia de Chico Xavier / pelo espírito Maria Dolores

terça-feira, 19 de junho de 2012

O Filme Os Exilados da Capela. ( Resumo)

Os Exilados da Capela



Postado em: Exercitando a Espiritualidade, Livros.
Eis o astro benigno,
O luminoso mundo…
O paraíso dos nossos sonhos,
Que perdemos, talvez, para sempre…
Edgard Armond
Onde fica e como era Capela?Fica a 45 anos luz da Terra, foi o nome dado na Terra a uma estrela que pertence a Constelação do Cocheiro, é uma estrela inúmeras vezes maior que o Sol. A sua densidade é tão fluídica que pode ser facilmente confundida com o ar que respiramos. Sua cor amarela, mostra que é um Sol na sua juventude e por ser um Sol, é habitada por seres bastante evoluídos!


Como a Terra foi criada?
Isso remete ao conceito do Pensamento e Verbo expressos na Biblia: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez.”, quer dizer: O pensamento Divino precisa de intermediários individualizados para plasmar o poder criador e dar formas as manifestações individuais de vida, através do Verbo. Quando o Pensamento Divino é manifestado pelo Verbo ele plasma na matéria fundamental, portanto sem o verbo não há criação. Para criação da Terra o Verbo foi e é o Cristo Planetário, a partir dele é que a Terra foi Criada.


Qual o contexto dos Exílios Planetários e a evolução na Terra?
Podemos dividir o processo evolutivo na terra em 3 Ciclos:
1.Ciclo: Fase pré-história, quando os Arquitetos Siderais concluiram os estudos e experimentos para fazer a migração do mundo animal para os Seres Humanos. A partir daí com a chegada dos Exilados de Capela (Raça Adâmica) e a corrupção moral que se instalou na civilização Atlante, onde tiveram os cataclismas que exterminaram essa civilização.


2.Ciclo: Fase que conta com os sobreviventes desses cataclismas e termina com a vindo do Messias, o maior médium do Cristo Planetário que por aqui passou – Jesus.


3.Ciclo: Começa com o ato de Sacrifício do Divino Mestre e termina com o Exílio Planetário que os habitantes da Terra terão que passar, caso não se ajustem aos padrões morais que guiarão a civilização terrestre no 3o. Milênio – Era de Aquário.


Como foi a decisão de fazer o Exílio dos Capelinos na Terra?
Próprio Emmanuel explica, no livro A Caminho da Luz de Chico Xavier: “Há muitos milênios, um dos orbes do Cocheiro, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos…


Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de virtudes… E, após outras considerações, acrescenta:


- As Grandes Comunidades Espirituais, diretoras do Cosmo deliberaram então, localizar aquelas entidades pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua.


A permuta de populações entre orbes afins de um mesmo sistema sideral, e mesmo de sistemas diferentes, ocorre periodicamente, sucedendo sempre a expurgos de caráter seletivo; como também é fenômeno que se enquadra nas leis gerais da justiça e da sabedoria divinas, porque vem permitir reajustamentos oportunos, retomadas de equilíbrio, harmonia e continuidade de avanços evolutivos para as comunidades de espíritos habitantes dos diferentes mundos.Os escolhidos, neste caso, foram os habitantes de Capela que, como já foi dito, deviam dali ser expurgados por terem se tornado incompatíveis com os altos padrões de vida moral já atingidos pela evoluída humanidade daquele orbe.






Como foi o processo de migração dos habitantes de Capela para a Terra?


Os milhares de espíritos, que seriam exilados foram notificados do seu novo destino.


Reunidos no plano etéreo daquele orbe, foram postos na presença do Divino Mestre para receberem o estímulo da esperança e a palavra da Promessa, que lhes serviriam de consolação e de amparo nas trevas dos sofrimentos físicos e morais, que lhes estavam reservados por séculos.
Emmanuel, descreve a cena da seguinte forma:
- Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva exortou aquelas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmos. Mostrou-lhes os campos de lutas que se desdobravam na Terra, envolvendo-os no halo bendito de sua misericórdia e de sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir.


- Aqueles seres desolados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degregados na face obscura do planeta terrestre, andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura, reincarnar-se-iam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz de Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.


- E assim a decisão irrevogável se cumpriu e os exilados, fechados seus olhos para os esplendores da vida feliz no seu mundo, foram arrojados na queda tormentosa, para de novo somente abri-los nas sombras escuras, de sofrimento e de morte, do novo “habitat” planetário. Foram as coortes de Lúcifer que, avassaladas pelo orgulho e pela maldade, se precipitaram dos céus à terra, que daí por diante passou a serlhes a morada purgatorial por tempo indefinido.


- E após a queda, conduzidos por entidades amorosas, auxiliares do Divino Pastor, foram os degredados reunidos no etéreo terrestre e agasalhados em uma colônia espiritual, acima da crosta, onde, durante algum tempo, permaneceriam em trabalhos de preparação e de adaptação para a futura vida a iniciar-se no novo ambiente planetário
Fontes
Livro Os Exilados da Capela – Autor Edgard Armond
Comentário Mônica


Este texto é um resumo do livro Os Exilados da Capela do Autor Edgard Armond, gostaria de ter postado todo livro, porém por causa de direitos autorais eu não o fiz. Mas fica a dica de uma grande obra, onde tem-se muito aprender sobre Nossos Amigos das Estrelas.






domingo, 10 de junho de 2012

Alguém Contigo



Nunca estarás a sós…
Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e conforto.
Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.
Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo algum, te recusa bom-ânimo.
Ante a queda iminente na irritação, capaz de induzir-te à delinqüência, refugia-te no clima desse doador de serenidade que te guarda o coração nas bênçãos da paz.
Ante as sugestões do desequilíbrio emotivo, suscetíveis de te impulsionarem a esquecer encargos que assumiste, reflete no mentor abnegado que jamais te nega defesa, para que usufruas a tranqüilidade de consciência.
Ante prejuízos, muitas vezes causados por amigos aos quais empenhaste generosidade e confiança, medita nesse protetor magnânimo que nunca te desampara e que promove, em teu favor, sempre que necessário, os recursos precisos á recuperação de que careças.
Ante acusações daqueles que se te fazem adversários gratuitos, amargurando-te os dias, eleva-te em pensamento ao instrutor infatigável que sempre te convida à tolerância e ao perdão.
Ante as crises da existência que te sugiram revolta e desespero, recorda o mestre da paciência que te resguarda constantemente na certeza de que não há problema sem solução para quem trabalha e serve para o bem sem perder a esperança.
Ante os desgostos e contratempos que te sejam impostos pelos entes amados, não te emaranhes no cipoal das afeições possessivas, refletindo no companheiro que te ama desinteressadamente muito antes que te decidisses a conhecê-lo.
E quando perguntares quem será esse alguém que nunca te desampara e que te garante a vida, em nome de Deus, deixa que os teus ouvidos se recolham aos recessos da própria alma e escutarás o coração a dizer-te na intimidade da consciência que esse alguém é Jesus.

Emmanuel
Do Livro “Algo Mais”
Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Coisas do AMOR



Precisamos entender
Que amor não pode ser confundido com apego
E muito menos com sexo
Quem ama não prende
Liberta
... Quem ama não julga
Compreende
Que o amor não é somente físico
É espiritual na sua essência
Que o amor é luz
Transcende mundos
Transcende vidas
Transcende planos
É uma criação divina
Que o amor não requer presença
Aquele que aprende amar
Quer a felicidade do outro
Que mesmo distante torce pela felicidade alhei
O amor não exige exclusividade
Exige isso sim confiança
O amor não exige retribuição
E nem precisamos explicar sua existência
Existe porque existe
E isso basta
O amor não tem limites
Nem físico e nem temporal
E pode ser distribuído a tantos quantos forem aqueles que encontramos
E quanto mais o vivenciamos mais ele cresce
É um erro pensarmos que só podemos amar uma única pessoa
Pois ha diversas formas de amor
Amor de mãe
Amor de pai
Amor de filho(a)
Amor de irmão(ã)
Amor de amigo(a)
Amor do amor
E o mais difícil deles é amar ao inimigo
Mas ame e ame como JESUS
Este amor, esta essência
deve ser vivenciados por todos
Para sempre.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Crianças de hoje, profissionais de amanhã. Crianças manhosas e hiperativas: saiba que tipo de profissional elas poderão ser. Se estas características não forem corrigidas pelos adultos responsáveis poderão refletir negativamente na carreira.. e no futuro de sua vida adulta.



Birra, manha, insegurança e agitação são comuns a muita crianças. Mas se não forem “corrigidas” pelos pais ou por adultos responsáveis no tempo adequado, poderão refletir inclusive na vida profissional. “Tudo isso é comum em uma criança, mas tem um limite. É uma fase. Se não for tratada da maneira correta, será levado para a adolescência e para a vida adulta”, é o que explica a psicóloga e psicoterapeuta, Clarice Barbosa.

Ela explica que estas características afetam principalmente o comportamento dos profissionais, o que nos dias de hoje, é um dos fatores determinantes para o crescimento e desenvolvimento da carreira.


Crianças de hoje, profissionais de amanhã
Pensando nisso, a especialista analisou três tipos de características facilmente encontradas nas crianças. Confira abaixo:


Mimada e birrenta: este tipo de criança não tem noção de limite. Se isso não for corrigido durante a infância, esta pessoa pode ser tornar um profissional que não consegue seguir regras. Ou seja, não conseguirá se adaptar as normas do mundo corporativo e será mal visto tanto pelas empresas, como pelo chefe e pelos colegas. A especialista acrescenta ainda que estes profissionais podem não conseguir lidar com frustrações e não aprender a lidar com seus erros. “A pessoa pode ser competente em relação ao desenvolvimento intelectual, mas no nível emocional será um fracasso”.


Insegura: este tipo de criança tem muita dependência emocional em relação aos pais. Com o passar dos anos, ela passa a acreditar que é incapaz de realizar o que deseja. É um profissional que sempre dúvida da sua capacidade, “que nunca se valoriza”. Além disso, este profissional pode não ter capacidade de liderar, por isso dificilmente ocupará cargos mais altos. “Ela depende do aval dos outros, ela espera um reconhecimento e tem autoestima baixa”.

Hiperativa: esta pessoa tem dificuldade extrema de concentração, são muito agitadas e inquietas. Os primeiros sinais de uma pessoa hiperativa é percebida ainda na fase escolar. Vale destacar que a hiperatividade é uma dos sinais do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e deve ser diagnosticada por um especialista. Se não for tratada, o profissional continuará com dificuldade de se concentrar, o que pode ser muito prejudicial de acordo com o trabalho desenvolvido. Ele também terá dificuldade de cumprir prazos.



Os 7 erros mais comuns de um profissional mal sucedido. Veja o que você não deve fazer jamais para se dar bem na carreira




Imagem: Thinkstock  Marcos Morita Administradores.

Vejamos então, sete dicas do que não fazer para se dar bem.



Cuidar somente do próprio quintal: duvido quem nunca tenha escutado a célebre frase: "isto não é minha responsabilidade". Apesar dos colegas que abusam da boa vontade dos bem intencionados, dispará-la ao primeiro questionamento não é a melhor atitude. Avalie e veja realmente se o problema não é de sua alçada, assim poderá colaborar.







Ter medo de errar: compartilho a frase que ouvi de diversos gestores: "prefiro os que erram por fazer aos que não fazem por medo de errar". O erro, dentro de padrões aceitáveis, demonstra a próatividade do colaborador. O gestor competente deve aproveitá-lo para apontar, corrigir a rota e sugerir melhorias. Isto não justifica persistir no erro, lembre-se.







Não querer se molhar: imagine a situação: fechamento mensal de vendas em uma distribuidora numa sexta-feira, quase final do expediente. O frenesi toma conta de todos, cujo objetivo é fechar as metas propostas. Agendar uma sessão de acupuntura, ou sair mais cedo para ir à praia, pode demonstrar que prefira ficar alheio. Imagine quem não será lembrado em uma eventual promoção...






Trazer a farinha, não o bolo ou a receita: conheço colaboradores que adoram trazer problemas para a chefia imediata, apresentando-os e cobrando sua resolução. Saliento a estes que já tive diversos funcionários, os quais traziam o bolo pronto ou pelo menos algumas receitas para prepará-lo. Infelizmente já não os tenho em minha equipe, uma vez que invariavelmente progrediram em suas carreiras.






Preferir o meio de campo: apesar da importância em jogar pelo time, trazer resultados individuais certamente fará com que se destaque na equipe. Engana-se que apenas os que trabalham em áreas de negócio ou em altas funções podem fazer a diferença. Grandes sacadas surgem na linha de frente, a qual convive e vive os problemas dos clientes no dia a dia. Tenha ideias, sugira, implemente e divulgue-as.






Não ser político: apesar das notícias podres do Planalto, algo pode ser aprendido com os nobres deputados e senadores. Alianças e coligações devem fazer parte do seu dia a dia, independentemente do nível ou função. Em situações de estresse e alta demanda, é o bom relacionamento que muitas vezes fará com que seu pedido seja atendido com prioridade por outro colega de trabalho.






Agir e não pensar: não parar de tempos em tempos para avaliar suas atitudes e comportamentos pode ser um erro fatal. O dia a dia opressor do mundo corporativo muitas vezes criam feridas, cujas cicatrizes nos deixam mais intolerantes e menos sensíveis. Pare de vez em quando e converse com seu superior, colegas e subordinados de maneira aberta, solicitando que pontuem sobre suas atitudes e comportamentos.






Apesar da trivialidade das sugestões, há profissionais com currículos irretocáveis que não conseguem construir carreiras consistentes, pulando de empresa em empresa. Conheço por outro lado pessoas simples e com baixa instrução formal, as quais, devido às características mencionadas, tornaram-se essenciais nos locais em que trabalham. Quantas vezes você já não escolheu o restaurante pelo garçom ou a padaria pelo simpático atendente? Pense nisto antes de tomar sua próxima atitude.