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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Hoje, 27 de janeiro de 2015, 70 anos da libertação de Auschwitz. Um grito para todas as gerações: Nunca mais... Never again... BERLIM - Com a chegada do exército da União Soviética, no dia 27 de janeiro de 1945, terminava para os sete mil prisioneiros que restaram no campo de concentração de Auschwitz um martírio indescritível. Com a libertação, o mundo conheceu de vez a dimensão do plano de extermínio de Adolf Hitler. A data da liberação se tornou o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto.



BERLIM - Com a chegada do exército da União Soviética, no dia 27 de janeiro de 1945, terminava para os sete mil prisioneiros que restaram no campo de concentração de Auschwitz um martírio indescritível. Durante toda a madrugada, os crematórios do campo haviam funcionado a pleno vapor, matando cerca de dez mil pessoas - as últimas de um total de 1,1 milhão que perderam a vida entre 1940 e 1945 no complexo perto de Cracóvia, no Sul da Polônia.

Na pressa de liquidar o maior número possível de prisioneiros, os homens e mulheres das SS encarregados do campo chegaram a enviar para os crematórios prisioneiros ainda vivos. Milhares de outros tinham sido transferidos, nos dias anteriores, em longas caminhadas de centenas de quilômetros, para outros campos de concentração na Alemanha, como Bergen Belsen ou Buchenwald. Com a libertação, o mundo conheceu de vez a dimensão do plano de extermínio de Adolf Hitler. A data da liberação se tornou o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto.
Exatas sete décadas depois, a vítimas serão lembradas numa cerimônia transmitida para o mundo inteiro, que contará com a presença de sobreviventes da tragédia e representantes de 28 países. Segundo Piotr Cywinski, diretor do Museu Auschwitz-Birkenau, o encontro é importante porque Auschwitz deve continuar servindo de “advertência para o futuro, a fim de que nunca mais se repita”.
Para o historiador e cientista político Arnd Bauerkämper, da Universidade Livre de Berlim, os temas Auschwitz, Holocausto e Terceiro Reich eram, antigamente, tabus na Alemanha.


- As pessoas evitavam falar porque associavam (tal assunto) ao sentimento de culpa. Era a geração dos criminosos nazistas. Já na Alemanha Oriental, comunista, o Holocausto era mais lembrado. No entanto, o foco não eram as vítimas judias, mas sim a resistência comunista — diz Bauerkämper.

Hoje, a geração dos criminosos está quase toda morta, e os atuais alemães encaram o assunto sem nenhum bloqueio. Entretanto, o relacionamento com os judeus nada tem de simples. Se o anti-islamismo cobra força por meio de movimentos como o Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente), que organiza marchas islamofóbicas em diversas cidades alemãs, uma nova onda de antissemitismo também preocupa o país. Bauerkämper diz, porém, que o antissemitismo contemporâneo é influenciado pelo conflito entre judeus e palestinos, não tem a mesma natureza de ódio do período nazista:
- Muitos são contra a política de Israel, e não contra os judeus da Alemanha.

O VIOLONCELO QUE SALVOU UMA VIDA
Nesta terça à noite, a Orquestra Filarmônica de Berlim fez um belo concerto em memória das vítimas, com leitura de trechos do livro “A noite”, em que Elie Wiesel, Prêmio Nobel da Paz, abordou a vida no campo para onde foi deportado junto com a família quando era adolescente. O concerto também lembrará Alma Rosé, sobrinha do compositor Gustav Mahler morta no campo, onde regeu uma orquestra de moças. Um dos violinos dessa orquestra tocado no concerto, bem como outros instrumentos que pertenceram a vítimas.

A caminho da Polônia, onde deverá participar de um evento da próxima sexta-feira, a violoncelista Anita Lasker-Wallfisch, de 89 anos, conta que tinha 18 quando chegou a Auschwitz. Seus pais tinham sido deportados e mortos dois anos antes. Ainda na rampa da seleção — momento mais temido pelos judeus, porque um movimento de mão tinha o poder de significar vida ou morte —, a jovem ouviu a pergunta que salvou a sua vida e, mais tarde, também a de sua irmã Renate, um ano mais velha.
- A encarregada da orquestra perguntou o que eu fazia antes. Eu respondi que tocava violoncelo. Ela disse que a orquestra precisava de uma violoncelista. Minha vida estava salva - lembra. 

Sob a regência de Alma Rosé, que já era uma violinista famosa em Viena quando foi deportada, a orquestra de moças no campo era amada até por Josef Mengele, o abominável médico de Auschwitz. Frequentemente, Anita era solicitada por Mengele para tocar “Träumerei”, de Robert Schumann.

- Os nazistas amavam a música. Nós não tocávamos diretamente para os deportados que chegavam, mas eles nos ouviam porque treinávamos todo dia perto da rampa. Nossa música era a última coisa que ouviam antes de morrer - diz Anita.
Esther Bejerano, nascida na Alemanha, perto da fronteira com a França, em 1924, chegou a Auschwitz mais ou menos na mesma época de Anita e Renate. Quando chegou, foi indagada pela polonesa Zofia Tchaikowska, que tinha recebido das SS a ordem de tirar da rampa da morte as mulheres jovens que podiam ser “aproveitadas” na orquestra. Respondeu que sabia tocar piano, função de que a orquestra não precisava. Em seguida, veio a pergunta: “E acordeão?”
- Aí eu respondi: “acordeão também”. Eu nunca tinha pegado num acordeão, mas, por sorte, consegui tocar mais ou menos bem a música solicitada, a canção alemã “Du hast Glück bei den Frauen” (“Você tem sorte com as mulheres”). Fui aceita - lembra Esther.
Mas o preço da sobrevivência foi alto. Ela recebeu dos nazistas a ordem de tocar logo no portão de entrada do campo.
- As pessoas que desciam dos trens acenavam aliviadas, porque pensavam: “onde se toca música a situação não pode ser muito ruim”. Essa era a tática dos nazistas para que todos os “selecionados” entrassem sem nenhuma resistência nas câmaras da morte - conta. - Mas nós sabíamos o que ia acontecer.

Acompanhávamos de perto a tragédia dessas pessoas. Eu tocava com lágrimas nos olhos, mas não podia me recusar ou avisar às vítimas porque tinha atrás de mim os SS com as armas apontadas.


PIOLHOS E HUMILHAÇÃO
 A situação piorou em outubro de 1944, quando Alma Rosé foi morta, e a orquestra não conseguia mais atrair a simpatia dos SS. Anita e Renate foram obrigadas a participar da “marcha da morte”, no frio do inverno, para Bergen Belsen, onde morreu Anne Frank.

Renate lembra as últimas semanas de prisão:
- Em Bergen Belsen não havia mais câmaras de gás, mas as pessoas morriam de doença e fraqueza. Tínhamos piolhos, sofríamos de disenteria, e as moças não tinham nenhum produto para se proteger durante a menstruação. Mas o pior era a humilhação nas mãos dos nazistas.
Em meados de abril de 1945, as duas foram libertadas por tropas inglesas. Foram para a Inglaterra em 1946.

Anita fez parte de uma orquestra inglesa até a sua aposentadoria. E o violoncelo continua sendo parte da família. O filho e o neto são violoncelistas. Já Renate se tornou jornalista, tendo sido, até a sua aposentadoria, correspondente de importantes jornais alemães.
Esther foi libertada no campo de concentração de Buchenwald, para onde a transferiram depois de Auschwitz. Ela morou algum tempo em Israel e voltou para a Alemanha, que nunca deixou de ver como sua pátria.
- O perigo da extrema direita é grande de novo - avalia.
Para esclarecer os jovens sobre os resultados do extremismo, ela dá concertos de músicas judaicas. Seu próximo concerto será na semana que vem, lembrando adata.


300 sobreviventes nas comemorações dos 70 anos, da libertação de Auschwitz.

Um dos momentos mais emotivos será quando os sobreviventes passarem pelo denominado "Portão da Morte", depositarem flores e acenderem velas em frente ao muro do bloco 11 do campo de concentração, conhecido como o Muro da Morte, em memória das vítimas.

Trezentos sobreviventes do antigo campo de extermínio nazi de Auschwitz-Birkenau participam hoje nas comemorações do 70.º aniversário da libertação daquele campo de concentração, na data em que se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

"O 70.º aniversário não será igual aos anteriores grandes aniversários. Temos de dizer de forma clara: é o último grande aniversário que podemos comemorar com a presença de um grande grupo de sobreviventes. As suas vozes tornaram-se no mais importante aviso contra a capacidade humana para a extrema humilhação, desprezo e genocídio", afirmou Piotr M.A. Cywinski, diretor do Memorial Auschwitz.

A grande maioria dos sobreviventes de Auschwitz-Birkenau tem mais de 90 anos.


"Em breve, não serão [os sobreviventes] as testemunhas daqueles anos, mas nós, as gerações do pós-guerra, que vão passar este conhecimento horrível e as esmagadoras conclusões que dai resultam", referiu o representante, em declarações publicadas no 'site' do Museu de Auschwitz-Birkenau, uma das entidades responsáveis pela organização das comemorações.



Paz Profunda / Fraternos Abraços:
Ir.´. Daniel Martina filhosdoarquiteto

Fonte:

O Globo - Google 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Perdoa, pois, e autoperdoa-te! AUTOPERDÃO. Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento. Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram. Joanna de Ângelis



Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.


Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em tomo dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.


Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.


A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, que deve ser enfrentada com serenidade e altivez.


Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.


Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.


Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.


Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar-se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.


Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.


Uma reflexão em tornoo da humanidade de que cada qual é possuidor, permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir, quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...


A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.

Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha-se em estado de paz interior.


O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranquila.


Todos têm o dever de perdoar-se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando-se dos cipós constringentes do remorso.


Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.


Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.


Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.


Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.


O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.


Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.


Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral, constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.


Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...


Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.


Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.


Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual que se vive no planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.


Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.


Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.


O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.


Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.


Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.


O problema será sempre de quem erra, jamais da vítima, que se depura e se enobrece.


Pilatos e Jesus defrontaram-se em níveis morais diferentes. A astúcia e a soberba num, a sua glória mentirosa e a sua fatuidade desmedida. A humildade real, a grandeza moral e a sabedoria profunda no outro, que era superior ao biltre representante do poder terreno de César. Covarde e pusilânime, Pilatos não lhe viu culpa, mas não o liberou, porque estava embriagado de ilusão sensorial, lavando as mãos, em tomo da Sua vida, porém, não se liberando da responsabilidade na consciência. Estóico e consciente Jesus aceitou a imposição arbitrária e infame, deixando-se erguer numa cruz de madeira tosca, a fim de perdoar a todos e amá-los uma vez mais, convidando-os à felicidade.


Perdoa, pois, e autoperdoa-te!

“A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a autoestima, seu relógio biológico está sempre em atraso e o corpo vive cansado e sob estresse” Especialistas ensinam a ter tempo de cuidar de si mesmo.Organizar melhor a rotina acaba com o estresse e faz seu tempo render. Veja como essas dicas podem te ajudar a cuidar mais de si mesmo. Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente. Planeje o seu tempo Procure se organizar no começo de cada semana, separando um momento para você. Contar com a sorte para arranjar um tempinho de sobra, normalmente, é furada.



Organizar melhor a rotina acaba com o estresse e faz seu tempo render. 
Veja como essas dicas podem te ajudar a cuidar mais de si mesmo. Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente.
 “A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a autoestima, seu relógio biológico está sempre em atraso e o corpo vive cansado e sob estresse”, afirma a psicóloga Andreia Calçada, especialista em Psicopedagogia Clínica, do Rio de Janeiro. 
Se você está sentindo na pele o peso de uma rotina atribulada e não vê a hora de dedicar um tempinho para si próprio, aproveite as dicas dos especialistas e aproxime esse momento. 
Planeje o seu tempo Procure se organizar no começo de cada semana, separando um momento para você. 
Contar com a sorte para arranjar um tempinho de sobra, normalmente, é furada. “Planejar as suas atividades deixa você mais preparado até para imprevistos, o que traz mais segurança e certeza de que terá o seu momento exclusivo”, afirma a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana. 
Reunião de uma pessoa só Não encare o momento para si mesmo como uma janela na sua agenda, que pode ser preenchida se alguma urgência do trabalho aparecer, mas sim como uma reunião com você mesmo, que não pode ser desmarcada. 
Comece com 15 minutos reservados e tente aumentar aos poucos. Gaste esse momento sem trapacear Pare para pensar: o que você realmente gosta de fazer? “Parece ser uma pergunta fácil, mas tem gente que passa tanto tempo sem pensar em si que mal consegue responder”, afirma a psicóloga Andreia. Livre-se do que ocupa tempo no seu dia.
 Se soar absurdo ter um momento para você com tanta correria na rotina, faça uma poda na sua árvore de compromissos: corte as “pontinhas” que não fazem tanta diferença, como o hábito de arrumar todo dia a casa do mesmo jeito impecável, ir ao supermercado diversas vezes por semana, passar horas apenas bisbilhotando as redes sociais ou abrir todos os e-mails da sua caixa de entrada. 
O tempo poupado vai ser suficiente para você aproveitar do jeito que bem entender e relaxar um pouco. 
Procure identificar o que te faz infeliz Você é prioridade, então, repense o que te faz mal na rotina: a insatisfação no ambiente de trabalho, o trânsito, algum desentendimento dentro de casa, os quilos extras ou outro problema qualquer. 
Diga não aos outros Ter de interromper toda hora o que você está fazendo para atender demandas de outras pessoas pode causar a sensação de que você é incapaz de realizar as tarefas e não tem domínio sobre o seu tempo. 
Peça ajuda quando necessário Pare de vestir a capa de super-herói, ninguém dá conta de tudo sozinho. “Tem gente com medo de pedir ajuda e passar a impressão de incompetente, mas certamente outras pessoas já pediram uma mão sua e, nem por isso, você classificou como alguém incapaz”. 
Pare de querer perfeição, pois tentar fazer tudo sozinho pode trazer resultados muito piores do que ter ajuda de outras pessoas. 
Pense em… Nada! Vá para um lugar livre de outras pessoas, fique em silêncio e leve a mente para longe de tudo. O seu corpo merece essa pausa, que pode ser de apenas cinco minutos. De quebra, você descarrega o peso do estresse e volta com mais disposição para as tarefas.
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sábado, 10 de janeiro de 2015

Dai graças a Deus em toda e qualquer circunstância. No período da Segunda Guerra Mundial, o campo de concentração alemão de Ravensbrück, perto de Berlim, era considerado a pior prisão feminina. Em toda e qualquer circunstância. O refúgio secreto, de Corrie tem Boom, John e Elizabeth Sherrill, ed. Betânia e citação do livro Codependência Nunca Mais, de Melody Beattie, ed. Best Seller.


No período da Segunda Guerra Mundial, o campo de concentração alemão de Ravensbrück, perto de Berlim, era considerado a pior prisão feminina.
As condições de vida eram subumanas. Estima-se que cerca de noventa mil mulheres e crianças ali morreram.
Foi para essa prisão que foram enviadas as irmãs holandesas Betsie e Corrie, detidas em fevereiro de 1944.
Quando foram transferidas para Ravensbrück, esperavam sofrer muito, pois conheciam a má fama do lugar. Porém, ambas eram mulheres de muita fé e confiaram a Deus suas vidas.
Nos primeiros dois dias, dormiram ao relento, sob a chuva. Depois, foram apertadas em um barracão, que fora construído para abrigar quatrocentas pessoas. Eram mais de mil e quatrocentas as mulheres ali abrigadas.
E, para completar, o local era infestado de pulgas.
Nesse lugar lúgubre, as irmãs se sentiam extremamente incomodadas pelos insetos. Entretanto, Betsie se lembrou das palavras do livro bíblico de Tessalonicenses: Dai graças a Deus em toda e qualquer circunstância.
Inspirada por tais palavras, proferiu uma oração, junto à sua irmã, agradecendo a Deus pelo dom da vida, por estarem juntas e até mesmo pelas pulgas.
Corrie, admirada, indagou: Agradecer pelas pulgas? Você está mesmo agradecendo pelas pulgas?
Betsie, serena, limitou-se a responder: Em tudo devemos agradecer a Deus.
O trabalho era duro. A comida era pouca e quem não fosse rápido na execução das tarefas, não recebia a batata e a sopa rala no almoço.
Passaram-se longos e incontáveis meses e as irmãs, diariamente, agradeciam a Deus, pois tinham oportunidade de, naquele alojamento infestado de pulgas, orar, louvar ao Criador e recitar trechos bíblicos.
Agradeciam também pelo fato dos guardas raramente virem até a cela na qual elas se encontravam.
O tempo passou. Betsie morreu na prisão, vítima de enfermidade e Corrie foi libertada, em dezembro de 1944.
Foi então que ela compreendeu o motivo de não serem importunadas pelos guardas, naquele alojamento: eles sabiam da infestação dos insetos no lugar e não chegavam perto.
Sarcasticamente, chamavam a cela de o circo das pulgas.
Com lágrimas nos olhos, Corrie proferiu uma prece de agradecimento a Deus por sua vida e, também, de forma especial, pelas pulgas.
* * *
Tudo que está ao nosso redor ganha novo sentido quando somos gratos por aquilo que nos cerca, pelo que somos e pelo que temos.
Quando somos gratos, desfrutamos melhor cada aspecto da vida, pois sabemos observar o mundo em profundidade e verdade.
Percebemos o sentido existente por trás de cada acontecimento, de cada sentimento, de cada conquista, de cada pessoa que entra, que permanece e que parte de nossas vidas.
* * *
A gratidão é um estado de espírito.
Nas palavras de Melody Beattie: A gratidão desbloqueia a abundância da vida. Ela torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade.
Ela pode transformar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje e cria uma visão para o amanhã.

Redação do Momento Espírita, com base no livro O refúgio secreto, de Corrie tem Boom, John e Elizabeth Sherrill,
ed. Betânia e citação do livro 
Codependência Nunca Mais,
de Melody Beattie, ed. Best Seller.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

AS FÁBULAS DE PILPAY: A PERDIZ E O FALCÃO . Moral da história: Não devemos nos deixar enganar por belas palavras de nossos inimigos. Inimigos são como políticos; quando querem agradar fazem promessas que não pensam em cumprir.



Pilpay é o suposto autor duma coleção de fábulas, chamadas "Fábulas de Pilpay", que teve origem numa antiga coleção índica, escrita em sanscrito e intitulada "Panchatantra" Foi primeiro traduzida para o pahlavi cêrca do anos 550 e subseqüentemente transmitida através do árabe a todos os povos da Europa. Encontram-se versões em malaio, mongol e afghen. R. Zanchett


A PERDIZ E O FALCÃO - 


                    A PERDIZ E O FALCÃO
Uma perdiz, disse Zirac, passeava e cantava no sopé duma montanha. Cantava tão agradavelmente que um falcão, que por acaso andava por ali voando, ouviu sua voz e para ela se dirigiu querendo delicadamente travar conhecimento.
- Ninguém, disse ele para si, pode viver sem um amigo; e dizem os sábios que aqueles que não tem amigos estão como que com uma doença perpétua.
Pensando assim ia dirigir-se à perdiz; mas ela, vendo-o, escondeu-se numa toca, tremendo de terror.
O falcão seguiu-a, e surgindo à entrada da toca, disse: - Cara perdiz, confesso que até agora não tenho me mostrado amável com você, visto que não vos conhecia os predicados; mas a minha boa sorte me fez conhecer o seu canto, peço-lhe que me deixe falar com você, para lhe oferecer a minha amizade e pedir a sua.
- Tirano, respondeu a perdiz, deixe-me. Não adianta tentar reconciliar a água com o fogo!
- Amabilíssima perdiz, respondeu o falcão, afaste esses temores inuteis, e se convença de que a estimo e desejo que possamos nos conhecer melhor; se eu tivesse outro propósito não estaria aqui pedindo tão amigavelmente para sair da toca. Acredite-me, possuo tão boas garras que poderia ter apanhaho uma dúzia de perdizes nesse tempo que estou lhe falando. Estou certo de que você tem muitas razões para ser feliz com minha amizade; primeiro porque nenhum outro falcão lhe fará mal enquanto estiver sob minha proteção; em segundo lugar, porque estando no meu ninho será respeitada por todos; e, finalmente, lhe arranjarei um perdiz macho para acompanhá-la e dar-lhe as delícias do amor e da maternidade.
- Custa-me acreditar que possa ser tão amável comigo, respondeu a perdiz; Mas, mesmo se isso for verdade, não devo aceitar sua proposta; porque você é o príncipe das aves, tem grande força, e eu sou apenas uma fraca perdiz. Quando fizer alguma coisa que lhe desagrade, não deixará de me matar!
- Não, não, disse o falcão, não se assuste; as culpas dos amigos devemos sempre perdoar. E, portanto, nunca lhe farei mal algum.
Coversaram ainda mais neste sentido, e muitas objeções foram levantadas e respondidas satisfatoriamente. O falcão mostrou-se tão amigável que a perdiz acabou concordando em sair da toca.


Mal tinha saido da toca, o falcão abraçou-a ternamente e a levou para o seu ninho, onde durante dois ou três dias a tratou com todo o carinho e atenção. A perdiz, contente por ser tão bem tratada, sentiu-se segura e começou a falar tudo o que pensava sobre as maldades e selvageria das aves de rapina. Isso começou a ofender o falcão, mas ele sempre disfarçava para não contrariá-la. Um dia, porém, ele infelizmente adoeceu e não pode mais sair para caçar. Naturalmente começou a sentir fome; e faltando-lhe o que comer, não tardou a ficar triste e aborrecido. Seu mau humor logo começou a preocupar e assustar a perdiz que, com muita humildade e prudência, se refugiou num canto do ninho. Mas o falcão, pouco depois, são suportando mais a fome, resolveu arranjar uma discussão com a pobre perdiz dizendo:
- Não tem sentido você ficar aí na sombra enquanto todo mundo já está curtindo o calor do sol.
A perdiz, tremendo de medo, respondeu:
- Rei das aves, é que já é noite e todo mundo está recolhido como eu. Não sei de que sol esta falando.
- Insolente! respondeu o falcão. Quer dizer que sou um mentiroso ou que sou doido? e dizendo isto agarrou-a matando-a instantaneamente para em seguida devorá-la e saciar sua fome.
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Moral da história: Não devemos nos deixar enganar por belas palavras de nossos inimigos. Inimigos são como políticos; quando querem agradar fazem promessas que não pensam em cumprir.

O LOBINHO SABICHÃO - Por Lá Fontaine. O lobinho, que se julgava um sábio, também não sabia. Como não queria confessar sua ignorância, começou a falar entre-dentes, enquanto coçava uma orelha. - Eu sei, sei muito bem.


O LOBINHO SABICHÃO
Por La Fontaine
Um lobo e uma raposa tinham nascido ao mesmo tempo e crescido juntos na floresta. Lá, na cova onde vieram ao mundo, também estudaram juntos as primeiras lições de vida.
Crescidinhos, os dois estudantes quiseram conhecer o mundo.
Caladinhos, às escondidas, sem que os pais nada percebessem, fugiram da toca, correram uma grande distância, afundaram-se na florsta e depois começaram a perambular de mata em mata.
No meio de um campo onde tinham chegado, e que lhes pareceu infinitamente extenso, estava um belo cavalo alto e gordo pastando sossegadamente, sem dar a mínima importância aos dois viajantes.






Estes, quando o viram, pararam estupefatos, sem saber o que fazer. Estavam a ponto de fugir desabaladamente, pois o medo era terrível.
-- Quem será? perguntou, afinal, a raposa, um tanto senhora de si.


O lobinho, que se julgava um sábio, também não sabia. Como não queria confessar sua ignorância, começou a falar entre-dentes, enquanto coçava uma orelha.
- Eu sei, sei muito bem. O seu nome está na ponta da minha língua! É que, no momento, não sou capaz de lembrar-me...
- Pois bem, propôs a raposa, o melhor é irmos perguntar-lhe, em vez de ficarmos aqui parados, enquanto a memória está falhando.
Encaminhando-se para perto do cavalo, fez-lhe uma graciosa reverência e perguntou ao desconhecido:
- Ilustrícimo senhor, estes vossos humildes servidores desejam saber qual o vosso nome?
O interpelado, a quem aqueles intrusos estavam aborrecendo, respondeu atravessadamente:
- Meu nome está escrito nas minhas ferraduras. Se quiserem sabê-lo, leiam! E ergueu uma pata traseira.

A raposa, muito finória, desculpou-se, dizendo que era ainda muito criança e não sabia ler bem; enquanto que o lobinho, querendo aproveitar a oportunidade para exibir-se vaidosamente diante daquele soberbo animal, foi depressa ler o nome na ferradura.




O cavalo deu-lhe, então, um valente coice, atirando-o longe.




- Ai... ai... ai... gritou o bichinho, cheio de dores, mas ainda capaz de correr e fugir.
A raposa, correndo a seu lado, perguntou-lhe zombateira:
- Esta lição você ainda não tinha estudado?
.
MORAL DA HISTÓRIA - A soberba pode nos levar a situações perigosas. Portanto, nunca devemos fingir conhecer o que, de fato, desconhecemos apenas para satisfazer nosso orgulho.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Conheça 12 coisas que somente pessoas que saíram de sua cidade natal entenderão. Rever os amigos, a família e os velhos cenários é algo indescritível para quem mora fora. Do cheirinho da comida a maneira como o clima impera naquela região, tudo tem o seu toque particular e você perceberá que, mesmo que não queira mais viver lá, aquilo faz parte de você.



Por Josie Conti


Nas cidades do interior como a minha, é normal que os jovens saiam de suas casas para estudar fora e cursar uma universidade.

A partir daí, os anos fora e depois as oportunidades de emprego que surgirão por seus caminhos muitas vezes oferecerão diferentes perspectivas às suas vidas e morar na cidade em que cresceram talvez não seja mais a melhor opção.

Abaixo, conheça 12 coisas que somente pessoas que saíram de sua cidade natal entenderão.

1. Você aprende muito sobre a vida.

Não há nada melhor do que mergulhar fora de sua zona de conforto para fazer você perceber que você, independente da idade, é um novato na vida.

2. Você encontra pessoas inesquecíveis.

Morar em um mesmo lugar promove segurança e pode proporcionar relações sólidas e profundas. Entretanto, conhecer gente nova (pessoas que vieram de lugares diferentes e tiveram experiências de vida até opostas das suas) fornece uma visão mais ampla de diferentes realidades, possibilidades de vida.
3. A vida não é estática

Aventurar-se faz o coração se sentir revigorado e novo outra vez.


4. Você tem que tentar coisas novas.

É tudo sobre se meter em situações novas e transformá-las em experiências surpreendentes. Quando você estiver em lugar diferente, posturas diferentes serão tomas por você- mesmo que não queira.

5. Você encontra o valor em se perder.

Realmente! Se perder em uma cidade, em seguida, passear. Já aprendi a dirigir em cidades simplesmente me perdendo por elas. Eu tinha que ir a um lugar e me lembrava que já tinha me perdido por aquela região.

Outra coisa deliciosa quando você se perde, é descobrir onde ficam alguns lugares que você nem imaginava como encontrar.

6. Você pode redefinir a relação que você tem consigo mesmo e até com os outros.

Todo mundo precisa de um tempo sozinho e mudanças de cidade podem promover isso. A distância e algum tempo sem as companhias habituais permite que valorizemos mais quem gostamos e tenhamos momentos mais construtivos com elas, quando as oportunidades permitem.

7. Você aprende a falar com as pessoas

Ah, a “ocasião faz o monge”. Mesmo os mais tímidos precisam aprender a se virar em locais diferentes.

8. Você fica menos preconceituoso (a)

Morar fora permite conhecer coisas novas e ter contato com mundos e pessoas diferentes. Ao conhecê-los, ao invés de temê-los e evitá-los, você perceberá que eles só têm a somar. Preconceito é fruto de ignorância e medo.

9. Você desenvolve confiança.

Depois de se adaptar em lugares diferentes, você começa a perceber como você é inteligente. Afinal, você chegou ao seu destino, se acomodou, pediu ou aprendeu a fazer comida e, de alguma forma, fez isso através de uma nova experiência. Você é muito engenhoso!

10. Você descobre que pode ser livre como os pássaros

Você é o capitão do barco, você é seu próprio guia, seu próprio patrão.Toda decisão que você faz é sua assim como as consequências dela. 

11. Você descobre que todos nós somos um só povo.

Não há nada como se mudar ou viajar para fazer você perceber que , onde quer que você esteja, você desenvolverá laços afetivos e passará a se preocupar com pessoas diferentes, e, a parte boa: elas também se preocuparão com você.

12.Voltar para cidade natal será maravilhoso

Rever os amigos, a família e os velhos cenários é algo indescritível para quem mora fora. Do cheirinho da comida a maneira como o clima impera naquela região, tudo tem o seu toque particular e você perceberá que, mesmo que não queira mais viver lá, aquilo faz parte de você.

As religiões vão desaparecer no futuro? Rachel Nuwer Da BBC Future


As religiões vão desaparecer no futuro?