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domingo, 9 de novembro de 2014

Os valores morais, éticos são eternos. Mentir, roubar, enganar - apenas para tomar três exemplos - são coisas que não devemos fazer hoje, como era errado fazer no século XVI ou III a.C. Nunca houve um tempo, na história da humanidade, em que mentir fosse uma virtude.A Missa é a mesma há 2.000 anos.

Escrito por Luiz Marins

Certa vez, eu estava falando sobre a necessidade do atendimento excelente e de cumprir o que prometer. Eu falava também sobre a importância essencial da qualidade nos produtos e na assistência pós-venda.

Um dos participantes do treinamento se levantou e disse: “

- Professor Marins, ouço o senhor falar a mesma coisa há mais de trinta anos!”

Eu não tive outra resposta a não ser dizer: “

- A Missa tem 2.000 anos e é a mesma.”

Precisamos compreender que há certas coisas que não podem mudar. Não são conceitos da moda ou do momento. São eternos. Os valores morais, éticos são eternos. Mentir, roubar, enganar - apenas para tomar três exemplos - são coisas que não devemos fazer hoje, como era errado fazer no século XVI ou III a.C. Nunca houve um tempo, na história da humanidade, em que mentir fosse uma virtude.

Da mesma forma é na empresa. Há certos conceitos que devemos repetir incessantemente. Não devemos nos envergonhar de falar deles o tempo todo. Fazer um atendimento excelente; cumprir o que prometer; ser ágil e rápido - apenas para citar três coisas - serão sempre fundamentais para o sucesso de uma empresa. Portanto, devem ser repetidas sem cessar, até mesmo quando essas virtudes empresariais já estiverem estabelecidas na empresa. Um erro comum é querermos inovar nossos treinamentos e entulharmos os colaboradores com novos conceitos, novos comportamentos e assim, deixarmos os conceitos fundamentais e comportamentos essenciais esquecidos. 

Para termos sucesso na empresa é preciso que decidamos o que realmente queremos de nossos colaboradores e, com esse foco claro e definido, fazer com que todos compreendam o foco e implementem o que foi decidido. Não devemos ter medo de repetir o foco incessantemente. Um hábito só se instala pela repetição daquele comportamento. Da mesma forma, são os conceitos, as normas, os padrões.  É preciso perder a vergonha de repetir a necessidade do cumprimento de normas e padrões e, mais que isso, perder a vergonha de exigir o seu exato cumprimento.

A Missa é a mesma há 2.000 anos. Quem muda é quem vai à Missa, que se torna “diferente” à medida que a vida muda. Os valores essenciais não mudam e não podem mudar. É a consistência a esses valores que nos dará a salvação.

Assim também é a fidelidade a valores imutáveis que salvará a nossa empresa do fracasso.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior.

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