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domingo, 30 de novembro de 2014

Os superiores e os inferiores. Numa palavra: solicita-se o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar.


Os superiores e os inferiores

A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe porporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade.
(...) A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
(...) Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho.
(...) Se o superior tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem.
(...) Numa palavra: solicita-se o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar.

François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)/Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 9.
A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe porporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme o supõe a maioria dos potentados da Terra, como um direito, uma propriedade.
(...) A ninguém cabe dizer que uma coisa lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
(...) Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu desempenho.
(...) Se o superior tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não ser lícito retribuir o mal com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem.
(...) Numa palavra: solicita-se o sentimento do dever, oriundo da sua fé, e a certeza de que todo afastamento do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar.


François-Nicolas-Madeleine, cardeal Morlot. (Paris, 1863.)/Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 9.

domingo, 23 de novembro de 2014

Honestidade. Assim, se você deseja viver em paz, seja honesto. Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.



A humanidade cada vez mais demonstra preocupação com questões transcendentes da vida.
A consciência de que viver não se resume a aspectos materiais se dissemina pela sociedade.
Fala-se em entrar em contato com a própria essência, em desenvolver a espiritualidade.
Independentemente de filiação a determinada corrente religiosa, a ampla maioria afirma acreditar em uma força superior.
Isso revela que as criaturas estão buscando identificar a razão de sua existência.
Como tudo no Universo se encontra em constante metamorfose e aprimoramento, conclui-se que o progresso é uma das finalidades da vida.
O anseio pelos aspectos sublimes da existência demonstra justamente as criaturas em pleno processo evolutivo.
Mas é importante recordar que a evolução dá-se de modo cadenciado. Na natureza não ocorrem saltos.
As espécies não se transformam repentinamente. Determinadas etapas devem ser vencidas para ser possível atingir-se a fase seguinte.
É como a construção de uma casa: ninguém inicia pelo acabamento. Faz-se necessário antes providenciar sólida estrutura.
O mesmo ocorre com o psiquismo das criaturas. A identificação com as faixas superiores da vida pressupõe o domínio de aspectos básicos do viver.
A harmonia e a paz são o resultado de vivências nobres do Espírito. Tais conquistas não são improvisáveis e nem surgem de um momento para o outro.
Assim, ao nos preocuparmos com questões transcendentes, não esqueçamos coisas elementares.
A honestidade é justamente uma das primeiras virtudes a serem conquistadas por quem deseja a paz e a felicidade. O céu não é um local determinado no espaço, mas um estado de consciência,  de harmonia com as leis Divinas.
Mas não é possível harmonizar-se com tais leis sem o rigoroso atendimento dos próprios deveres.
Ser honesto implica demonstrar lealdade em todos os aspectos da existência. O homem honesto realiza as tarefas que lhe cabem, com ou sem testemunhas. Ele não inventa desculpas para avançar sobre o patrimônio do vizinho.
Infelizmente, nossa sociedade vive uma grande crise ética. Ao tempo em que demonstra indignação com a desonestidade alheia, os indivíduos são, com frequência, desleais em seus negócios particulares.
Muitas vezes, quem reclama dos políticos não paga corretamente seus impostos. Inúmeros estudantes bradam contra a falta de ética de governantes e empresários, mas colam nas provas e copiam as tarefas dos colegas.
Esse gênero de conduta sinaliza apenas hipocrisia. Como afirmou Jesus, é necessário dar a César o que é de César. Ao agir honestamente, ninguém faz mais do que a obrigação.
Mas não há como desenvolver harmonia espiritual se nem a honestidade ainda foi assimilada. É paradoxal fazer caridade sem pagar as próprias contas. A torpeza dos outros não nos deve servir de desculpa.
Antes de nos preocuparmos com a ausência de ética alheia, analisemos nosso modo de viver. Pensemos se temos condições de assumir tudo o que fazemos e dizemos.
*   *   *
A lealdade irrestrita é uma recompensa em si mesma, pois confere dignidade e autorrespeito. Assim, se você deseja viver em paz, seja honesto.
Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.
Redação do Momento Espírita.
Em 5.11.2014.

sábado, 15 de novembro de 2014

A Turma da Mônica aprende e ensina em Meu Pequeno Evangelho Em mais de 50 anos de carreira, Mauricio de Sousa viu os personagens da Turma da Mônica repetirem o enorme sucesso que fazem nos quadrinhos há mais de quatro gerações em livros para os mais diversos públicos. Agora, sua biblioteca aumenta com o lançamento do livro Meu Pequeno Evangelho, da Editora Boa Nova.





A Turma da Mônica aprende e ensina em Meu Pequeno Evangelho

Em mais de 50 anos de carreira, Mauricio de Sousa viu os personagens da Turma da Mônica repetirem o enorme sucesso que fazem nos quadrinhos há mais de quatro gerações em livros para os mais diversos públicos. Agora, sua biblioteca aumenta com o lançamento do livro Meu Pequeno Evangelho, da Editora Boa Nova.

Neste livro, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo do Seu Antenor (o pai do Cascão) que é espírita. Em meio à curiosidade das crianças, ele apresenta conceitos do Evangelho que todos podem usar no dia a dia, independentemente da religião que praticam.


Meu Pequeno Evangelho traz lindas mensagens de amor, caridade e humildade, contadas de forma divertida, com os personagens mais queridos do Brasil.

Ensinamentos sobre felicidade, humildade, pureza, paz, misericórdia, amor, perdão, etc., são passados um a um, sempre baseados em situações vividas pelos personagens e que são divididos com André.

Em Meu Pequeno Evangelho estão reunidos todos os ensinamentos de Jesus contidos no Evangelho segundo o espiritismo, o livro mais difundido da doutrina espírita, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos no mundo todo.

Com os personagens mais conhecidos do Brasil, a obra ensina a importância de praticar o bem e a caridade, de respeitar o próximo e a natureza, de se conhecer e de compartilhar seus "tesouros" sempre que for possível, principalmente os conhecimentos e boas atitudes, que são os mais valiosos.

Boa Nova lança, em dezembro, livro que mostra os preceitos do Espiritismo aplicados a pessoas de qualquer crença.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dia Nacional Da Consciência Negra. No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

Retrato da discriminação e Zumbi – líder do quilombo
Retrato da discriminação e Zumbi – líder do quilombo

No dia 20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

O quilombo era uma localidade situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do aumento das fugas dos escravos.
Os escravos serviam para fazer os trabalhos pesados que o homem branco não realizava, eles não tinham condições dignas de vida, eram maltratados, apanhavam, ficavam amarrados dia e noite em troncos, eram castigados, ficavam sem água e sem comida, suas casas eram as senzalas, onde dormiam no chão de terra batida.

Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.

Mas Princesa Isabel foi a responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.

O dia da consciência negra é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.

Hoje temos várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.

Na época da escravidão os negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.

Muitos deles, estando libertos, continuaram na mesma vida por não terem condições de se sustentar.

O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.


Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

O cavalo e o burro, fábula, texto de Monteiro Lobato. Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?

O cavalo e o burro, fábula, texto de Monteiro Lobato


horsedonkeybarlow_400O Cavalo e o burro, ilustração de Frances Barlow, metade do século XVII.

O cavalo e o burro
                                                                                              Monteiro Lobato
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade.  O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado!  gemendo sob o peso de oito.  Em certo ponto, o burro parou e disse:
– Não posso mais!  Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
– Ingênuo!  Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro?  Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
– Egoísta,  Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso.  Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta.  E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
– Bem feito!  exclamou o papagaio.  Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso?  Tome!  Gema dobrado agora…

domingo, 9 de novembro de 2014

No dia que eu me for eu quero fazer falta. Fazer falta não significa ser famoso, significa ser importante. Há uma diferença entre ser famoso e ser importante. Muita gente não é famosa e é absolutamente importante. Importar significa levar para dentro. Alguém me importa para dentro, me carrega. Ser famoso ou ser importante

Ser importante é ser lembrado no coração de alguém...



“Você e eu sabemos que vamos morrer um dia. Desse ponto de vista, não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto a minha morte não acontece para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena…

A esta hora preciso ser capaz de fazer falta. No dia que eu me for eu quero fazer falta. Fazer falta não significa ser famoso, significa ser importante.

Há uma diferença entre ser famoso e ser importante. Muita gente não é famosa e é absolutamente importante.

Importar significa levar para dentro. Alguém me importa para dentro, me carrega.

Eu quero ser importante. Por isso, para ser importante eu preciso não ter uma vida que seja pequena. E uma vida se torna pequena quando ela é uma vida que só se apoia e si mesmo, fechada em si.
 Eu preciso transbordar. Eu preciso me comunicar. Eu preciso me juntar. Eu preciso me repartir nessa hora… Minha vida, que, sem dúvida ela é curta, eu desejo que ela não seja pequena…

Cortella

Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia, ao se encontrarem, trocam as idéias; cada um vai embora com duas.



Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se encontrarem, eles trocam os pães; cada um vai embora com um. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando uma idéia, ao se encontrarem, trocam as idéias; cada um vai embora com duas.
Quem sabe, é esse mesmo o sentido do nosso fazer: repartir idéias, para todos terem pão...

Cortella

“Qualquer tipo de relacionamento em que imaginamos poder nos preencher através de outra pessoa é bem problemática, digo, idealmente, as pessoas deviam se aproximar já se sentindo preenchidas por si mesmas, e se juntando apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra esse sentido de bem estar que eles não tem em si mesmos” .” Qual a diferença entre amor romântico e amor genuíno (que passamos a vida inteira sem nos dar conta)?


Interessante: o gesto que ela faz para "segurar com leveza" é o mesmo que usamos para "oferecer"
Interessante: o gesto que ela faz para “segurar com leveza” é o mesmo que usamos para “oferecer”
“Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.”
“O apego diz: ‘eu te amo, portanto eu quero que você me faça feliz’. O amor genuíno diz: ‘eu te amo, portanto eu quero que você esteja feliz.’ (…) Apego é como segurar bem apertado; amor genuíno é como segurar bastante sutilmente, cuidando, mas deixando as coisas fluirem. Quanto mais apertado seguramos os outros, mais sofremos” (1:14)
“Qualquer tipo de relacionamento em que imaginamos poder nos preencher através de outra pessoa é bem problemática, digo, idealmente, as pessoas deviam se aproximar já se sentindo preenchidas por si mesmas, e se juntando apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra esse sentido de bem estar que eles não tem em si mesmos” (2:25)
São apenas 4 minutos de vídeo. Fala simples, repetida há séculos. Mas é incrível como a gente ainda não entendeu!
Se você também bate cabeça nos relacionamentos e lembra agora de pessoas envoltas de ciúme, controle, carência, apego e desentendimento, por favor ouça essa mulher com atenção.

Tão dura, tão doce…

Jetsunma Tenzin Palmo é uma mulher poderosa! Nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos, virou aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna no Himalaia, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida cotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.

Os valores morais, éticos são eternos. Mentir, roubar, enganar - apenas para tomar três exemplos - são coisas que não devemos fazer hoje, como era errado fazer no século XVI ou III a.C. Nunca houve um tempo, na história da humanidade, em que mentir fosse uma virtude.A Missa é a mesma há 2.000 anos.

Escrito por Luiz Marins

Certa vez, eu estava falando sobre a necessidade do atendimento excelente e de cumprir o que prometer. Eu falava também sobre a importância essencial da qualidade nos produtos e na assistência pós-venda.

Um dos participantes do treinamento se levantou e disse: “

- Professor Marins, ouço o senhor falar a mesma coisa há mais de trinta anos!”

Eu não tive outra resposta a não ser dizer: “

- A Missa tem 2.000 anos e é a mesma.”

Precisamos compreender que há certas coisas que não podem mudar. Não são conceitos da moda ou do momento. São eternos. Os valores morais, éticos são eternos. Mentir, roubar, enganar - apenas para tomar três exemplos - são coisas que não devemos fazer hoje, como era errado fazer no século XVI ou III a.C. Nunca houve um tempo, na história da humanidade, em que mentir fosse uma virtude.

Da mesma forma é na empresa. Há certos conceitos que devemos repetir incessantemente. Não devemos nos envergonhar de falar deles o tempo todo. Fazer um atendimento excelente; cumprir o que prometer; ser ágil e rápido - apenas para citar três coisas - serão sempre fundamentais para o sucesso de uma empresa. Portanto, devem ser repetidas sem cessar, até mesmo quando essas virtudes empresariais já estiverem estabelecidas na empresa. Um erro comum é querermos inovar nossos treinamentos e entulharmos os colaboradores com novos conceitos, novos comportamentos e assim, deixarmos os conceitos fundamentais e comportamentos essenciais esquecidos. 

Para termos sucesso na empresa é preciso que decidamos o que realmente queremos de nossos colaboradores e, com esse foco claro e definido, fazer com que todos compreendam o foco e implementem o que foi decidido. Não devemos ter medo de repetir o foco incessantemente. Um hábito só se instala pela repetição daquele comportamento. Da mesma forma, são os conceitos, as normas, os padrões.  É preciso perder a vergonha de repetir a necessidade do cumprimento de normas e padrões e, mais que isso, perder a vergonha de exigir o seu exato cumprimento.

A Missa é a mesma há 2.000 anos. Quem muda é quem vai à Missa, que se torna “diferente” à medida que a vida muda. Os valores essenciais não mudam e não podem mudar. É a consistência a esses valores que nos dará a salvação.

Assim também é a fidelidade a valores imutáveis que salvará a nossa empresa do fracasso.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Marins é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior.

sábado, 8 de novembro de 2014

O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, mítico, porque lança sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. O educador garante às novas gerações a autoconfiança necessária para ousar, para realizar e para concretizar os sonhos individuais e coletivos que compõem a história da humanidade. Belíssimo texto de Gabriel Chalita sobre o Educador O maior presente


O maior presente
O professor é um semeador cuja habilidade maior é cultivar terrenos de todas as espécies por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares: a palavra, o amor, o afeto, o respeito, a dedicação e a esperança. 
Essas são as ferramentas utilizadas no exercício diário do magistério - uma espécie de agricultura mágica que possibilita não só o alimento do corpo, mas também do espírito.
 O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, mítico, porque lança sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. Sua missão possibilita a transformação, a renovação e a vitalidade de novas colheitas e novos frutos. 
Ser um educador/semeador significa proporcionar aos aprendizes das salas de aula do mundo os saberes necessários à realização dos sonhos e da transcendência.

Assim como os arautos da Era Medieval, o professor é, antes de tudo, um portador de boas-novas trazendo consigo mensagens claras: Há que se acreditar na educação como fonte de luz para os novos amanhãs. Há que se confiar na beleza do seu caminho e no colorido dessa trajetória. Há que se fazer do binômio ensino-aprendizado um passaporte rumo à viagem repleta de aventuras do conhecimento.

O educador garante às novas gerações a autoconfiança necessária para ousar, para realizar e para concretizar os sonhos individuais e coletivos que compõem a história da humanidade. Que neste dia 15 de outubro, todos nós, artesãos de sonhos, possamos crer: esse é o nosso maior presente.


domingo, 2 de novembro de 2014

Finados, dia dos mortos: A prece que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos. O vazio da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu residência para as vizinhanças de nossa alma..Como cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não estão mortos, nem dormem. A comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, tem origem na antiga Gália, no território europeu. É comum nesse dia a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes. Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.




A comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, tem origem na antiga Gália, no território europeu.

É comum nesse dia a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes. Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.


Para lhes fazer companhia. Como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados.

Outros lhes levam comidas e bebidas. Para que se alimentem. Como se o Espírito disso necessitasse.

Outros ainda gastam verdadeiras fortunas em flores raras e ornamentações vistosas. Decoram o túmulo como se devesse ser a morada do seu afeto.

Tais procedimentos podem condicionar o Espírito, se não for de categoria lúcida, consciente, mantendo-o ligado aos seus despojos, ao seu túmulo.

Como cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não estão mortos, nem dormem.

Cumprem tarefas e distendem mãos auxiliadoras aos que permanecem no casulo carnal.

Prosseguem no seu autoaprimoramento, construindo e reformulando o mundo íntimo, na disciplina das emoções.

E continuam a nos amar.

A mudança de estado vibratório não os furta aos sentimentos doces, cultivados na etapa terrena.

São pais e mães queridas, arrebatados pelo inesperado da desencarnação. Filhos, irmãos, esposos - seres amados.

O vazio da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu residência para as vizinhanças de nossa alma.

É hora de nos curvarmos à majestade da Lei Divina e orarmos. A prece é perfume de flor que se eleva e funde abraços e beijos, a saudade e o amor.

Para os nossos afetos que partiram para o Mundo Espiritual, a melhor conduta é a lembrança das suas virtudes, dos seus atos bons, dos momentos de alegria juntos vividos.

A prece que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos.

Não há necessidade de se ter dinheiro para honrar com fervor cristão os nossos mortos. Nem absoluta necessidade de nossas presenças ao lado das suas tumbas. Eles não estão lá.

Espíritos libertos, vivem no Mundo Espiritual tanto quanto estão ao nosso lado, muitas vezes, nos dizendo da sua igual saudade e de seu amor.

* * *

Se desejas honrar teus mortos, transforma em pães e peças de vestuário para crianças e gestantes pobres as quantias amoedadas que gastarias na ornamentação dos túmulos e em flores exuberantes.

Oferta-as em nome e por teus amados.


Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Otimo Texto nos encaminhado pela amiga Loiva Karnopp.