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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PENSAMENTOS: A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável. a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais; o medo, a revolta, são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.







A ação do pensamento sobre a saúde é incontestável.
Vejamos alguns exemplos:
a ansiedade estimula a secreção de adrenalina, que sobrecarrega o sistema nervoso e o descontrola;
o pessimismo perturba o aparelho digestivo e produz distúrbios gerais; o medo, a revolta, são agentes de úlceras gástricas e duodenais de curso largo.
Da mesma forma, a tranqüilidade, o otimismo, a coragem, são estimulantes que trabalham pela harmonia emocional e orgânica, produzindo salutares efeitos na vida.
O homem se torna o que pensa, portanto, o que quer.
Os pensamentos emitidos atraem ou sintonizam outros semelhantes, nas mesmas faixas de ondas mentais por onde transitam as aspirações e os estados psíquicos de toda a Humanidade.
Adicionados a estes, temos as mentes dos desencarnados que se intercomunicam com os homens, vibrando nos climas que lhes são afins.
Acostuma-te a pensar de forma edificante.
Assume uma postura vitoriosa.
Atrai pensamentos salutares.
O cérebro é antena que emite vibrações e as capta incessantemente.
 Irradia idéias do bem, do progresso, da paz, e captarás, por sintonia, equivalentes estímulos para o teu bem.
Quem pensa em derrota, já perdeu uma parte da luta por empreender.
Quem cultiva o insucesso, dificilmente enfrentará os desafios para a vitória.
A cada momento adicionas experiências novas às tuas conquistas.
A todo instante pensa corretamente e somarás força psíquica para o êxito da tua reencarnação.


Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis


 
 

A fé religiosa somente sobrevive se calcada na razão e na envergadura superior dos fatos que lhe servem de base.


A fé é um alimento espiritual de que ninguém pode prescindir.
Encontra-se insculpida nos recessos do espírito, e mesmo quando solapada pelos interesses mesquinhos ou esmagada pelas circunstâncias inditosas, prossegue e revela-se com mil faces, em variadas expressões.
Apresenta-se espontânea, natural, graças aos impositivos da própria vida.
Inconscientemente se manifesta na tácita aceitação dos múltiplos fatores que organizam a existência humana, tanto quanto surge nas atividades, sem que o homem lhe perceba a injunção, sem a qual, suspeitoso e inconformado, se estiolaria, padecendo dominadores e injustificados receios.
A fé humana está presente em todos cometimentos da própria conjuntura física.
A fé divina, no entanto, em considerando as frágeis expressões em que as organizações religiosas a têm apresentado, surge e esmaece no espírito, conforme as disposições que o dominam no dia-a-dia da romagem carnal na busca do destino, da vida imperecível.
* * *
A fé religiosa somente sobrevive se calcada na razão e na envergadura superior dos fatos que lhe servem de base.
Conquista intelectual se robustece, mediante exercício e análise, estudo e observação, com que se fixa, produzindo os milagres da transformação íntima da criatura que se encoraja à abnegação e mesmo ao sacrifício, ao holocausto. É elemento vitalizador dos ideais de enobrecimento e sustentáculo da caridade.
* * *
Transitam em muitas direções aqueles que iniciam as abençoadas experiências evolutivas e, destituídos da experiência da fé, se apresentam céticos e frios.
Não tiveram tempo de vivê-la ou de comprová-la.
Outrossim, alguns que se aninharam em muitas escolas religiosas do passado, formando nelas os conceitos espirituais, ao defrontarem a realidade do além-túmulo, decepcionaram-se por não encontrar as glórias de mentira que anelavam, tornando-se, lamentavelmente, descrentes desde então.
Conquista que requer zelo e esforço, a fé, além de ser virtude preciosa, também se reveste do valor racional, sem o que não suporta as vicissitudes, nem os sofrimentos.
* * *
Disse Jesus a Jairo, o chefe da Sinagoga que lhe rogava socorro para a filha considerada morta: "Não temas, crê somente", e chegando à casa da enferma despertou-a para a saúde e a vida.
Busca Jesus nos momentos difíceis quando bruxuleiem os fulgores da tua fé e reveste-te da necessária humildade, a fim de submeter-te aos impositivos da evolução embora o tributo de aflição e lágrima que seja necessário oferecer.
Não duvides, porém, do auxílio divino, em todos os dias da tua vida.
A fé é uma necessidade imprescindível para a felicidade, fator essencial para as conquistas íntimas nos rumos da evolução.

(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: Rumos Libertadores)

Testemunhar as férias, a vida amorosa e o sucesso profissional dos amigos no Facebook pode provocar inveja e causar sentimentos de infelicidade e solidão, segundo pesquisadores alemães. A inveja com o Facebook está fazendo você infeliz ?

 
LONDRES, 22 Jan (Reuters) - Testemunhar as férias, a vida amorosa e o sucesso profissional dos amigos no Facebook pode provocar inveja e causar sentimentos de infelicidade e solidão, segundo pesquisadores alemães.
Um estudo realizado em conjunto por duas universidades alemãs encontrou uma inveja desenfreada no Facebook, a maior rede social do mundo, que agora tem mais de 1 bilhão de usuários e produziu uma plataforma inédita para comparações sociais.
Os pesquisadores descobriram que uma em cada três pessoas sentiu-se pior e mais insatisfeita com a própria vida depois de visitar o site, enquanto pessoas que passearam por lá sem contribuir foram as mais afetadas.
"Ficamos surpresos ao ver quantas pessoas têm uma experiência negativa do Facebook, com a inveja fazendo-as se sentirem sozinhas, frustradas ou com raiva", disse à Reuters a pesquisadora Hanna Krasnova, do Instituto de Sistemas da Informação na Universidade Humboldt de Berlim.
"A partir de nossas observações, algumas dessas pessoas vão então sair do Facebook ou pelo menos reduzir o uso que fazem do site", disse Krasnova, aumentando a especulação de que o Facebook poderia chegar a um ponto de saturação em alguns mercados.
Pesquisadores da Universidade Humboldt e da Universidade Técnica de Darmastadt descobriram que fotografias de férias eram a maior causa de ressentimento, com mais de metade dos incidentes de inveja provocados por imagens de viagens no Facebook.
A interação social foi a segunda causa mais comum de inveja, com os usuários podendo comparar quantas felicitações de aniversário receberam em relação a amigos no Facebook e quantos "curtir" ou comentários foram feitos em fotos ou posts.
"O acompanhamento passivo provoca emoções amargas, com os usuários invejando principalmente a felicidade dos outros, o modo como os outros passam as férias e como socializam", disseram os pesquisadores no estudo "Inveja no Facebook: Uma Ameaça Oculta à Satisfação da Vida dos Usuários?", divulgado na terça-feira.
"A presença disseminada e onipresente da inveja em Sites de Redes Sociais é mostrada para minar a satisfação de vida dos usuários", afirmaram.
Eles descobriram que pessoas com trinta e poucos anos eram mais propensas a invejar a felicidade familiar, enquanto as mulheres eram mais propensas a invejar a atratividade física. Esses sentimentos de inveja fizeram alguns usuários se gabarem mais sobre suas conquistas no site administrado pela Facebook Inc. para aparecerem sob uma luz melhor.
Os homens postavam mais conteúdo autopromocional no Facebook para fazer com que as pessoas soubessem sobre suas realizações, enquanto as mulheres destacavam sua boa aparência e vida social.
Os pesquisadores basearam suas descobertas em dois estudos envolvendo 600 pessoas, e os resultados devem ser apresentados em uma conferência sobre sistemas de informação na Alemanha, em fevereiro.
O primeiro estudo analisou a escala, o âmbito e a natureza de incidentes de inveja provocados pelo Facebook, e o segundo em como a inveja estava relacionada ao uso passivo do Facebook e à satisfação com a vida.
Os pesquisadores disseram que os entrevistados em ambos os estudos eram alemães, mas esperavam que os resultados fossem os mesmos internacionalmente, já que a inveja é um sentimento universal e possivelmente impacta o uso do Facebook.
"Do ponto de vista de um provedor, nossas descobertas assinalam que os usuários frequentemente veem o Facebook como um ambiente estressante, que pode, no longo prazo, por em perigo a sustentabilidade da plataforma", concluíram os pesquisadores.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Quem quer que seja, ele lhe deve o que há de mais precioso para o homem, a moralidade de suas ações e o amor à virtude. Nascido no fundo de um bosque, teria vivido mais feliz e mais livre; mas nada tendo a combater para seguir suas inclinações, teria sido bom sem mérito, não teria sido virtuoso, e agora vele o sabe ser apesar de suas paixões.




Se te falasse dos deveres do cidadão, tu me perguntarias onde está a
pátria e pensarias ter-me confundido. Tu te enganarias entretanto, caro Emílio; pois quem não tem uma pátria tem ao menos um país. Há sempre um governo e simulacros de leis sob os quais viveu tranqüilo.
Que importa se o contrato social não foi observado, desde que o
interesse particular tenha sido protegido como o fizera a vontade geral, desde que a violência pública o tenha garantido contra as violências particulares, desde que o mal que viu fazerem o tenha levado a amar o que era bem, desde que nossas próprias instituições o tenham feito conhecer e odiar suas próprias iniquidades? Ó Emílio, onde está o homem de bem que nada deva a seu país? Quem quer que seja, ele lhe deve o que há de mais precioso para o homem, a moralidade de suas ações e o amor à virtude. 
Nascido no fundo de um bosque, teria vivido mais feliz e mais livre; mas nada tendo a combater para seguir suas inclinações, teria sido bom sem mérito, não teria sido virtuoso, e agora vele o sabe ser apesar de suas paixões. 
A simples aparência de ordem leva-o a conhecê-la, a amá-la. 
O bem público que serve unicamente de pretexto aos outros, é para ele um motivo real. Ele aprende a combater, a vencer-se, a sacrificar seu interesse ao interesse comum.
Não é verdade que não tire nenhum proveito das leis; elas lhe dão
coragem de ser justo entre os maus. 
Não é verdade que não o tenham tornado livre, elas lhe ensinaram a reinar sobre si mesmo
(ROUSSEAU, Emilio. 1973, p. 560-1)

Viver, não respirar; é agir, é fazer uso dos nossos órgãos, dos nossos sentidos, de nossas faculdades, de todas as partes de nós mesmos, que nos dá o sentimento de nossa existência. O homem que mais viveu não é o que conta mais anos mas aquele que mais sentiu a vida. Toda a nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os nossos usos são apenas sujeição, coação e constrangimento. O homem nasce, vive e morre na escravidão: ao nascer cosem-no numa malha; na sua morte pregam-no num caixão: enquanto tem figura humana é encadeado pelas nossas instituições. Observai a natureza e segui o caminho que ela vos traça.

Jean Jacques Rosseau


Na ordem natural, os homens são todos iguais, a sua vocação comum é o estado de homens e, qualquer pessoa que seja bem educada para isso, não pode exercer mal esse estado. Que se destine o jovem para a espada, para a Igreja, para advocacia, pouco importa.

Antes da vocação dos pais, a natureza o chama para a vida. Viver é o ofício que eu lhe quero ensinar.

O nosso verdadeiro estado é o da condição humana.

Viver, não respirar; é agir, é fazer uso dos nossos órgãos, dos nossos sentidos, de nossas faculdades, de todas as partes de nós mesmos, que nos dá o sentimento de nossa existência. O homem que mais viveu não é o que conta mais anos mas aquele que mais sentiu a vida.

Toda a nossa sabedoria consiste em preconceitos servis; todos os nossos usos são apenas sujeição, coação e constrangimento. O homem nasce, vive e morre na escravidão: ao nascer cosem-no numa malha; na sua morte pregam-no num caixão: enquanto tem figura humana é encadeado pelas nossas instituições.

Observai a natureza e segui o caminho que ela vos traça. Ela exercita continuamente as crianças; endurece o seu temperamento com provas de toda espécie; e ensina-lhes, muito cedo, o que é uma dor e o que é um prazer.

É mister exercitá-la, pois, aos ataques que terá que suportar um dia.

Com uma gradação lenta e cuidadosa tornamos o homem e a criança intrépidos para todas as provas.

Toda maldade vem da fraqueza. A criança é má porque é fraca; tornai-a forte, e será boa; aquele que tivesse poder para tudo, nunca faria mal. De todos os atributos da Divindade todo-poderosa, a bondade é aquele sem o qual não a podemos conceber.

Em lugar de evitar que Emílio se fira, eu muito me zangaria se ele nunca se ferisse e se crescesse sem conhecer a dor. Sofrer é a primeira coisa que ele deve aprender e a que mais necessidade terá de saber.

Em lugar de o resguardar no ar confinado de um quarto, que o levem diariamente para os prados. Que corra, que se debata, que caia cem vezes por dia, tanto melhor. Mais cedo aprenderá a se levantar.

Quando se diz que o homem é fraco, que queremos significar com isto? Esta palavra, fraqueza, indica uma relação, uma relação do ser ao qual se aplica. Aquele cuja força ultrapassa as suas necessidades mesmo que seja um inseto ou um verme, é um ser forte; aquele cujas necessidades ultrapassam as suas forças, mesmo que seja um elefante ou um leão, é um ser fraco.

Oh! homem, fecha a tua existência dentro de ti mesmo e não será mais um miserável. Permanece no lugar que a natureza te indicou na escala dos seres e nada poderá fazer com que dele saias. Não recalcitres contra a dura lei da necessidade.

O homem verdadeiramente livre deseja apenas o que pode, e faz o que lhe agrada. É esta a minha máxima fundamental. É aplicá-la à infância e todas as regras de educação decorrerão dela. Há duas espécies de dependência: a das coisas, que é a da natureza; a dos homens, que é a da sociedade. A dependência das coisas, não tendo nenhuma moralidade não prejudica a liberdade e não engendra vícios, a dependência dos homens sendo desordenada, engendra todos e é por meio dela que o senhor e o escravo mutuamente se depravam.

Colocai uma criança na exclusiva dependência das coisas... Não oferecei nunca à sua vontade senão obstáculos físicos ou punições que nasçam das suas próprias ações e que ela se lembre disso para sempre. Sem a proibir de agir mal, é suficiente que ela se sinta impossibilitada de agir nesse sentido. A experiência ou a impotência apenas deve-lhe servir de lei.

Vosso filho nada deve conseguir porque tenha desejo, nem nada fazer por obediência mas somente por necessidade. Assim as palavras obedecer e comandar serão proscritas de seu dicionário, assim como, as de dever e obrigação. Mas as palavras força, necessidade, impotência e coação devem ter para ele uma grande importância.

É assim que tornamos a criança paciente, igual, resignada, calma, mesmo quando não obtiver aquilo que desejou porque é próprio da natureza humana suportar com paciência a necessidade das coisas mas não a má vontade alheia.

Tomemos como máxima incontestável que os primeiros movimentos da natureza são sempre retos; não há perversidade original no coração humano; aí não se encontra um só vício que não se possa dizer como e por onde se introduziu.

A primeira educação deve ser puramente negativa. Consiste em garantir o coração contra o vício, e o espírito contra o erro, e não em ensinar a virtude nem a verdade.

A única lição de moral que convém à infância e a mais importante para toda idade, é a de nunca fazer mal a ninguém. O próprio preceito de fazer o bem, se não é subordinado àquele, é perigoso, falso, contraditório. Quem é que não faz bem? Todos o fazem, o malvado como qualquer outro: torna um feliz à custa de cem miseráveis e daí decorrem todas as calamidades.

A inteligência humana tem os seus limites, e um homem não pode tudo saber, não pode mesmo saber bem, por inteiro, o pouco que sabem os demais homens. Se a contraditória de um proposição falsa, é uma verdade e se o número de verdades é tão inesgotável como o de erros, há, pois, uma escolha entre as coisas que se devem ensinar... O pequeno número das coisas que contribuem realmente para o nosso bem-estar é o único digno da atenção de um homem sábio, e por conseguinte, de uma criança que desejamos tornar virtuosa. Não se trata de saber tudo o que existe, mas o que é verdadeiramente útil.

Lembra-te sem cessar que a ignorância nunca pratica o mal, que só o erro é funesto e que não nos enganamos nunca pelo que sabemos mas pelo que cremos saber.

Transformemos as nossas sensações em idéias, mas não saltemos dos objetos sensíveis aos objetos intelectuais. É pelos primeiros que chegamos aos últimos. Nas primeiras operações do espírito que sejam os sentidos os seus guias. Nenhum outro livro que não seja o do mundo, nenhuma outra instrução que não seja a dos fatos.

Fazei com que o vosso aluno esteja atento aos fenômenos da natureza... mas, para alimentar a sua curiosidade, não vos apressais nunca em satisfazê-la... Que ele saiba as coisas porque as compreendeu por si e nunca porque haveis dito essa coisa... Se substituís no seu espírito a autoridade pela razão, ele não raciocinará mais: será apenas um espelho da opinião dos outros.

Se se enganar, deixai-o, não corrijais os seus erros; atentai silenciosamente para que ele possa se encontrar em situação de os perceber e de os corrigir por si, ou então, aproveitando de uma ocasião favorável, levai-o a alguma operação que lhe proporcione sentir esse erro. Se nunca errasse, nunca aprenderia bem.

O espírito do meu sistema não é o de ensinar à criança muitas coisas, mas o de não deixar entrar no seu cérebro senão idéias justas e claras. Mesmo quando não saiba nada, pouco importa, desde que não se engane, e se lhe incuto verdades é apenas para garantir dos erros que poderia aprender em seu lugar. A razão, o juízo vêm lentamente; os preconceitos acorrem em multidão: é deles que é necessário preservar a criança.

O problema não é ensinar-lhe as ciências, mas dar-lhe o prazer de amá-las e os métodos para aprende-las, quando esse gosto estiver já bem mais desenvolvido. É este o princípio fundamental de toda boa educação.

Adquirimos noções bem mais claras e sólidas das coisas por nós mesmos do que aquelas que se recebem pelo ensino de outrem. Além disso não habituamos a nossa razão a submeter-se servilmente à autoridade; tornamo-nos mais engenhosos em encontrar relações, e associar idéias.

Nossos verdadeiros mestres são a experiência e o sentimento, e nunca o homem sente melhor o que mais convém ao homem do que nas relações em que ele mesmo se encontra.

Assim, logo que chegamos a dar à criança uma idéia da palavra "útil", temos também um grande poder para governá-la.

Para que serve isto? É esta a palavra sagrada, a palavra determinante em todas as ações da nossa vida.

Não gosto das explicações em forma de discurso; os moços prestam pouca atenção e não as retém. Coisas, coisas! Nunca repetirei de modo suficiente que damos importância demais às palavras. Com nossa educação palradora só fabricamos palradores.

Odeio os livros, eles apenas ensinam a falar daquilo que não se conhece. Mas, já que nos é absolutamente necessário ter livros, existe um que fornece, ao meu ver, o mais perfeito tratado de educação natural.

Qual é esse livro maravilhoso? Alguma obra de Aristóteles? De Plínio? Seria algum livro de Buffon? Não. - é o "Robinson Crusoé".

O nosso grande cuidado deve ser o de afastar do espírito da criança todas as noções de relações sociais que não estejam ao seu alcance; mas quando o encadeamento dos conhecimentos vos força a mostrar-lhe a mútua dependência dos homens, em lugar de mostrá-la sob o aspecto moral, dirigi a sua atenção para a indústria e para as artes mecânicas que tornam os homens úteis uns aos outros.

Há um certo apreço pelas diferentes artes, apreço que está em razão inversa da sua utilidade real. Este apreço se mede diretamente sobre a sua própria inutilidade.

Que virão a ser essas crianças se permitis que adotem este tolo preconceito e se vós mesmos, o favoreceis? Que pensarão, se vos virem entrar, por exemplo, com maior consideração na loja de um ourives do que em uma de um serralheiro? Que juízo farão do verdadeiro mérito das artes e do verdadeiro valor das coisas quando virem por toda parte o prêmio da fantasia em contradição com o apreço da utilidade real e que, mais custa uma coisa, menos ela vale? Se permitis que estas idéias entrem na alma das crianças, abandonai o resto da sua educação. Perdeste o vosso tempo. Elas serão educadas como todo o mundo.

Em tudo, a arte cujo uso é mais geral e mais indispensável é, incontestavelmente, aquela que merece mais estima.

A primeira e mais respeitável de todas as artes é a agricultura; colocarei a metalurgia em segundo lugar, a carpintaria em terceiro e assim por diante. A criança que não foi seduzida pelos preconceitos vulgares, julgará precisamente assim. Quantas reflexões importantes o nosso Emílio não tirará do Robinson?

Assim se formam, pouco a pouco, no espírito de uma criança idéias sociais, antes que ela possa ser realmente membro ativo da sociedade. Emílio observará que, para ter instrumentos de seu uso necessita também de outros, que pertencem a outras pessoas e os quais ele obtém em troca. Conduzamo-lo facilmente de modo que sinta a necessidade dessas trocas, e se ponha em situação de poder aproveitá-las.

É necessário que todo o homem viva. Este argumento a que todos dão mais ou menos força em proporção ao maior ou menor sentimento de humanidade que possui, parece-me sem possibilidade de réplica para aquele que o faz, relativamente a si mesmo. Se existe um miserável estado no mundo em que os indivíduos não possam viver sem fazer mal, e em que os cidadãos são malandros por necessidade, não é o malfeitor que se deve condenar; é aquele que o força a tornar-se malfeitor.

Confiais na ordem atual da sociedade sem pensar que esta ordem é sujeita a revoluções inevitáveis e que é impossível prever aquela que pode ter importância para vossos filhos. O grande torna-se pequeno, o rico torna-se pobre, o monarca torna-se súdito; serão os reveses de sorte tão raro que possais esperar eximir-vos deles? Nós nos aproximamos de um estado de crise e do século das revoluções.

Fora da sociedade, o homem isolado, que nada deve a ninguém, tem o direito de viver como entender; mas na sociedade, em que necessariamente vive à custa de outros, ele lhes deve, em trabalho, o preço de sua manutenção... Trabalhar é, pois, um dever indispensável ao homem social. Rico ou pobre, poderoso ou fraco, todo cidadão ocioso é um patife.

Descei ao estado de artesão para que possais estar acima do vosso.

Quero que Emílio aprenda um ofício. Um ofício honesto, direis vós. Mas que significa esta palavra? Mas haverá ofício ao público que não seja honesto? Não quero que ele seja bordador, nem dourador, nem lustrador... Não quero que seja músico, nem comediante, nem autor de livros... Prefiro que seja sapateiro a poeta, prefiro mesmo que calce os caminhos a que faça flores de porcelana. Mas, dir-me-eis, os archeiros, os espiões, os carrascos são pessoas úteis? Depende apenas do governo para que não o sejam.

Emílio sendo operário não demorará muito a sentir a desigualdade das condições que até então apenas percebera.

Fizemos um ser ativo e pensante, apenas nos resta, para acatar este homem, transformá-lo em um ser amante e sensível, isto é, aperfeiçoar a sua razão pelos sentimentos. Mas antes de entrar nesta nova ordem de coisas, examinemos a ordem da qual partimos, e vejamos tão exatamente quanto possível, até onde chegamos.

Emílio possui poucos conhecimentos mas aqueles que possui são verdadeiramente seus. Nada sabe pela metade. No pequeno número das coisas que conhece, e que conhece bem, a mais importante é que há muita coisa que ele ignora e que pode vir a saber um dia, que pode ser muito mais sábio que outros homens, e que outras coisas existem que ele não saberá nunca em sua vida. Possui um espírito universal, uma faculdade de adquiri-las. Inteligente, pronto para tudo... É suficiente para mim que ele saiba encontrar para que serve tudo aquilo que faz e o porque daquilo que crê. Repito, o meu objeto não é, de nenhum modo, dar-lhe a Ciência mas ensinar-lhe os meios de adquiri-la pela necessidade, de a avaliar exatamente pelo seu justo valor, e fazer com que ele ame a verdade acima de tudo.

Emílio é laborioso, paciente, firme, corajoso; a sua imaginação, que não foi excitada, não faz com que ele exagere nunca os perigos; é sensível a poucos males e sabe sofrer com constância porque não aprendeu a clamar contra o destino. Sobre a morte, não sabe bem o que ela é; mas, acostumado a se submeter sem resistência à lei da necessidade, quando for necessário morrer, morrerá sem gemer e sem se debater. É tudo o que a natureza permite nesse momento do qual todos têm horror. Viver livre e pouco ligar às coisas humanas é o melhor meio de aprender a morrer.

Sob este aspecto Emílio tem, da virtude, tudo o que se relaciona consigo mesmo. Para possuir também as virtudes sociais, falta-lhe unicamente conhecer as relações que as exigem; faltam-lhe unicamente luzes que o seu espírito está pronto a receber.

Por acaso achais que uma criança que assim chegou aos quatorze anos terá perdido os anos precedentes?

As nossas paixões são os principais instrumentos da nossa conservação. É, pois, uma empresa tão vã quanto ridícula querer destruí-las. É querer reger a natureza, é querer reformar a obra de Deus.

Eu acharia que aquele que quer impedir as paixões e que elas nasçam, é tão louco quanto aquele que desejasse que elas desaparecessem. Mas, pensaria razoavelmente, quem pelo fato de que a natureza do homem consiste em ter paixões, concluísse que todas as paixões que sentimos em nós e que vemos nos outros são naturais?

Todas aquelas que nos subjugam e nos destroem, vêm de fora, não da natureza; nós é que nos apropriamos delas para nosso prejuízo.

É o povo que compõe o gênero humano; o que não é povo é tão pouca coisa que não paga a pena contar com ela. O homem é o mesmo em todos os estados e por isto, os estados que são mais numerosos merecem mais respeito que os outros.

É preciso estudar a sociedade pelos homens, e os homens pela sociedade. Os que quiserem tratar separadamente a política e a moral não compreenderão nunca nada das duas.

Há no estado de natureza uma igualdade de fato, real e indestrutível porque é impossível neste estado que a simples diferença de homem a homem seja suficientemente grande para tornar um dependente do outro. Há, no estado civil uma igualdade de direito quimérica e vã porque os meios destinados a mantê-la servem para destruí-la e que a força pública, que se liga ao mais forte para oprimir o fraco, rompa a espécie de equilíbrio que a natureza havia posto entre eles. Desta primeira contradição decorrem todas aquelas que se notam na ordem civil entre a aparência e a realidade.

Sempre a multidão será sacrificada ao pequeno número e o interesse público ao interesse particular; sempre estas palavras especiosas de justiça e de disciplina servirão de instrumento para a violência e de armas para a iniqüidade.

Eu desejaria que se escolhessem de tal maneira as amizades de um moço, que ele pudesse pensar bem de todos aqueles que vivem com ele e que se lhe ensinasse a tão bem conhecer mundo que ele pensasse mal de tudo o que aí se faz. Que saiba que o homem é naturalmente bom, que o sinta, que julgue o seu próximo por si mesmo, mas que veja como a sociedade deprava e perverte os homens; que possa encontrar nos seus preconceitos a fonte de todos os seus vícios.

Faremos nós do Emílio um cavaleiro andante? Um palmatória do mundo? Um paladino?... Ele fará tudo o que sabe que é útil e bom, e nada mais. E sabe apenas aquilo que convém à sua idade. Sabe que o seu primeiro dever é para consigo mesmo, que os jovens devem desconfiar de si mesmos, ser circunspetos na sua conduta, respeitosos diante de pessoas mais idosas, discretos e sérios no falar, modestos nas coisas indiferentes, mas ousados em fazer bem e corajosos em dizer a verdade. Assim eram os ilustres romanos que antes de ser admitidos nos cargos, passavam a sua mocidade a perseguir o crime e a defender a inocência, sem outro interesse que o de se instruírem servindo a justiça e protegendo os bons costumes.

Este espírito pacífico é um efeito da sua educação que, não tendo fomentado o amor próprio e uma alta filáucia o desviou de procurar os prazeres no domínio e na infelicidade de outrem. Sofre quando vê sofrer, e isto é um sentimento natural.

Ao desejar construir o homem natural, não é o caso porém de fazer dele um selvagem e de o relegar no fundo de um bosque; mas envolvido no turbilhão social, suficiente que não se deixe tragar, nem pelas paixões nem pelas opiniões dos homens, que veja com seus próprios olhos, que sinta com o seu coração, que nenhuma autoridade o governe que não seja a sua própria razão.

Bem sei que muitos leitores ficarão surpreendidos de me ver seguir toda a primeira idade do meu aluno sem lhe falar de religião. Com quinze anos não sabia ainda se tinha uma alma, e talvez aos dezoito ainda não seja ocasião para que ele aprenda isso. Porque, se ele aprende tal coisa mais cedo que deve, corre o risco de não o saber nunca.

É preciso crer em Deus para ser salvo. Este dogma mal compreendido, é o princípio de sanguinária intolerância e a causa de todas estas vãs instruções que golpeiam de morte a razão humana acostumando-a a contentar-se com palavras.

A obrigação de crer supõe a sua possibilidade.

Há casos em que se pode ser salvo sem crer em Deus e estes casos tem lugar, seja na infância, seja na demência, quando o espírito humano é incapaz das operações necessárias para reconhecer a Divindade.

Pelo mesmo princípio, é claro que um homem, tendo chegado à velhice sem crer em Deus, não será por isto privado da sua presença na outra vida, se a sua cegueira não foi voluntária. E eu digo que ele não o é.

Evitemos anunciar a verdade àqueles que não estão em estado de compreende-la porque seria substituí-la pelo erro. Mais vale não ter nenhuma ideia da Divindade que dela ter idéias grosseiras, fantásticas, injuriosas, indignas dela. É um mal menor desconhece-la do que ulraja-la.

O esquecimento de toda religião conduz ao esquecimento dos deveres do homem.

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E comeca a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.



william shakespeare

"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E comeca a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quao boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FÃS SE DESCULPAM COM CANTORA DISCRIMINADA POR REVELAR SER ESPÍRITA


FÃS SE DESCULPAM COM CANTORA DISCRIMINADA POR REVELAR SER ESPÍRITA


Após declarar-se espírita num programa de televisão , a cantora Paula Fernandes sofreu uma série de represálias por parte de integrantes de algumas denominações religiosas, que a criticaram fortemente nas redes sociais, incitando, inclusive, as pessoas a não ouvirem mais as suas músicas.
"O respeito é um exercício diário difundido pela Bíblia. Preconceito é algo que devemos evitar e, quem sabe, substituí-lo por conhecimento e compreensão" - respondeu a cantora através de sua assessoria de imprensa. Ela ainda postou uma mensagem no twitter enaltecendo a liberdade de expressão.
Após estas manifestações, Paula Fernandes começou a receber muitos e-mails em que fãs lhe pediam desculpas. Numa delas, uma fã evangélica disse: "Nós seguimos o conselho da Bíblia, de 'respeitar todas as pessoas', não importa sua religião".

Fonte: SEI

As redes sociais já foram consideradas o futuro da internet. O futuro, portanto, chegou. E com ele uma dúvida: agora que as redes já são uma realidade, o que esperar delas? “Com a web cada vez mais interativa e social, penso que passaremos por um período em que surgirão diariamente novas alternativas de suporte para as redes sociais”.


As redes sociais já foram consideradas o futuro da internet. O futuro, portanto, chegou. E com ele uma dúvida: agora que as redes já são uma realidade, o que esperar delas? “Com a web cada vez mais interativa e social, penso que passaremos por um período em que surgirão diariamente novas alternativas de suporte para as redes sociais”, responde Suzana Gutierrez Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora do Tramse (Núcleo de Pesquisa sobre trabalho, movimentos sociais e educação da UFRGS).


Estas alternativas terão características diferentes segundo o ponto de interesse – música, comunicação, vídeos ou jogos, por exemplo – que procurarem atender. “Algumas vão desaparecer em pouco tempo, outras se transformarão, outras, ainda, vão compor novas alternativas híbridas. Algumas se consolidarão e farão história, como os blogs”, prevê Suzana. Ela mesma lembra que isto já está acontecendo e cita como exemplo o Twitter. Se no início as pessoas respondiam à pergunta: “o que você está fazendo?”, hoje elas contam no site o que está acontecendo.

Neste sentido, a portabilidade pode ser um primeiro e importante passo em direção ao futuro. “Não vai demorar até que a internet esteja por aí nas mochilas e nos bolsos”, afirma Lilian Starobinas, Mestre em História Social, Doutora em Educação e pesquisadora de redes, colaboração e tecnologia. Para ela, a portabilidade e a mobilidade de computadores e conexões poderão ser aproveitadas em aplicações educacionais.

“A educação não pode, portanto, evitar o computador e filtrar sites como Orkut e YouTube. Educar é preparar para usar bem, com critério, ética e responsabilidade”, opina Lilian. A pesquisadora também usa como exemplo o Twitter. “Ferramentas como esta alteraram a concepção de audiência, já que os comentários podem tanto ser voltados aos contatos do autor quanto a todos os interessados em determinado tema. Esse é um caminho fantástico para a troca de informações em larga escala”, diz.

Tudo indica que, no futuro, redes sociais e educação se encontrarão frequentemente. “Novos recursos serão colocados nas atuais redes sociais porque, mesmo que esses sites não tenham sido criados para fins educacionais, os professores reconheceram o potencial deles para o ensino. As redes podem ser usadas pelos professores como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), por terem recursos como fóruns de discussão, chats e, blogs”, observa Vanessa Bohn, mestranda da Faculdade de Letras da UFMG e professora de inglês do Colégio Militar de Belo Horizonte.

A expectativa é que, além de contribuir com a educação, as redes sociais possam estimular também mudanças positivas nos métodos e nas formas de ensino, aprendizado e estudo. Se o que era futuro já virou presente, o que está sendo construído agora é uma rede de futuras possibilidades. Pegando emprestada uma prática comum nas redes sociais, possibilidades construídas com a colaboração de todos.



                                                     Fonte: Portal Conexão Professor

Desejo a vocês... Cheiro de jardim, Domingo sem chuva, Viver sem inimigos, Ter uma pessoa especial. Carlos Drummond de Andrade


Desejo a vocês...

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
  Carlos Drummond de Andrade

Eu Tenho Um Sonho - Discurso de Martin Luther King, Jr. Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!


Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.


Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
28 de agosto de 1963



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Quando cansa ser “bom”. Agora a pouco um amigo revelou que desistirá de um trabalho bonito que está fazendo, simplesmente porque cansou.


Agora a pouco um amigo revelou que desistirá de um trabalho bonito que está fazendo, simplesmente porque cansou.
Investe tempo, dedica-se, empenha suas idéias, propõe renovação de mente, ainda que focada no ambiente que ele direciona seu trabalho. Cansou pela dificuldade em fazer-se entender, pela dor de socar ponta de faca e a frustração de enxugar gelo.
Cansou de não ganhar nenhum dinheiro com isso, enquanto os que só pensam em dinheiro e não agregam, pelo contrário, atrapalham, aparentam prosperidade.
Chega uma hora em que a bondade cansa, e os pés quase se desviam, como disse certa vez o velho Asaphe.
Acontece que o mundo é um sistema fechado.

Preso em suas crenças, valores, importâncias, conectadas umas as outras, criando uma roda perfeitamente engrenada, trabalhando incessantemente para manter-se como é, repelindo quem sugere que há erros.
Por isso a “bondade”, seja ela qual for, esteja onde estiver, falando a linguagem que melhor se expressa naquele momento, naquele tempo da história, naquele específico ambiente, encontrará resistência.

Ser bom é completamente diferente de ser “bonzinho”, pelo simples fato que ser “bom” deriva do amor, que às vezes destrói para reconstruir, diz não, muitas vezes nada contra a maré, segue no anti fluxo quando percebe que é necessário, não adota o politicamente correto por ter consciência que as vezes o bem tem cara de mal e o mal traveste-se de bem.
 O “bonzinho” age conforme a própria culpa, preso em sua eterna insegurança validadora de doenças; age por pena.
Há um preço em ser “bom”. O “bom” , ou aquele que age por consciência, nunca se adequará a média e, por isso, jamais será unanimidade.
Mas vale a pena, não porque recompensas virão. Nem porque no “fim os bons sempre ganham”, ou sequer pela utópica perspectiva de imaginar que um dias as pessoas entenderão. Talvez sejam poucos. Não há promessas de aceitação projetadas em prosperidade e sucesso exponencialmente proporcional ao tamanho da nossa “bondade”.
É por isso que tão poucos escolhem esse caminho, mas, aqueles que escolhem (sim, é uma escolha), renovam suas próprias forças pelo simples fato de saberem que estão onde deveriam estar, coerentes com a morada que constroem em sua interioridade, consolidando fundamentos que ninguém vê, que não dá dinheiro, que não gera aplausos que não chama atenção da mídia, que não faz de você nenhuma personalidade internacional, pelo simples fato que, quem escolhe agir por consciência, deve manter claro para si mesmo o valor de cada coisa e a certeza de que nenhum mundo compensa a vacuidade interior, tão alimentada pelas engrenagens que nos regem.
Posso me cansar de ser bom, nosso sistema é feito para isso, natural; mas então me recordo do que vale para mim, das desimportâncias que jamais substituiriam o valor da morada que cresce dentro de mim, reflete em meus olhos, vaza em minha voz e se estende inevitavelmente em tudo o que sou.
Isso não tem preço.


Bela Mensagem nos enviada pela amiga: Solange dos Santos Tresbach de Flavio Siqueira.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A felicidade se encontra em um lugar onde menos procuramos, menos olhamos e pouco enxergamos.



A felicidade se encontra em um lugar onde menos procuramos, menos olhamos e pouco enxergamos.
Ela está dentro de nós, somente nós podemos enxergá-la e utilizá-la em nosso dia a dia e contaminar os que nos rodeiam.
Esperamos encontrá-la nos outros e queremos sempre que alguém nos ajude a fazer isso, mas o trabalho é só nosso.
Caso não encontre da primeira vez, não desista, pois ela poderá estar em outro lugarzinho, aquele bem escondidinho e quando descobri-la será como uma explosão de alegria e você contaminará a todos que o rodeiam.
Sorria, seja gentil, seja feliz, sempre, esse é o primeiro passo.
Prossiga com fé!

Mensagem recebida pelo Grupo de Estudos
da Psicografia da Fraternidade Francisco de Assis



O selo do imperador. Para você praticar a meditação andando, escolha um caminho agradável num parque, numa floresta, ou à beira de um rio, ou mesmo no último patamar de um edifício. Esses lugares sao os melhores, mas não são essenciais. Sei de gente que pratica meditação andando em campos de trabalho forçado e até mesmo em minúsculas celas de prisão.



O selo do imperador.

Para você praticar a meditação andando, escolha um caminho agradável num parque, numa floresta, ou à beira de um rio, ou mesmo no último patamar de um edifício. Esses lugares sao os melhores, mas não são essenciais. Sei de gente que pratica meditação andando em campos de trabalho forçado e até mesmo em minúsculas celas de prisão.


Procure de preferência um caminho que não seja muito íngreme ou muito acidentado. Procure acalmar-se e concentrar-se nos seus passos. Esteja consciênte de cada movimento. Siga em frente com dignidade, calma e conforto. Imprima conscientemente no chão a marca dos seus passos. Caminhe como Buda caminharia. Imprima a marca do seu passo sobre a terra da mesma forma que um imperador imprimiria o selo num decreto real.


Um decreto real pode trazer felicidade ou desgraça ao povo. Pode espalhar benefícios sobre ele ou pode arruinar-lhe a vida. O mesmo se dá com seus passos. Se eles forem de paz, o mundo terá paz. E Se você for capaz de dar um passo assim, você será capaz de dar dois, você poderá dar 108* passos cheios de paz.
* 108 é o número das ignorâncias mais comuns do homem. É eliminando essas ignorâncias que o homem poderá aringir a Luz.
GUIA PARA A PAZ INTERIOR de THICH NHAT HANH, Ed. Vozes, 1991. 
 

A CIDADE ESTRANHA. Emmanuel conduziu o duplo-astral de Chico Xavier a uma imensa “cidade espiritual”, situada numa região do Umbral. Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária. Era uma “Cidade Estranha” não só pelo seu aspecto desarmônico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade dos seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc. Emmanuel informou a Chico que aquela vasta comunidade espiritual




Em um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o nosso médium maior, durante o sono, Emmanuel conduziu o duplo-astral de Chico Xavier a uma imensa “cidade espiritual”, situada numa região do Umbral. Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária.

Era uma “Cidade Estranha” não só pelo seu aspecto desarmônico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade dos seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc. Emmanuel informou a Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos. Eram esses maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.



Pelas ruas da referida cidade estranha, desfilavam, de maneira semelhante a cordões carnavalescos, multidões compostas de entidades que se esmeravam em exibições de natureza pornográfica, erótica e debochada.

Os maiorais eram conduzidos em andores ou tronos colocados sobre carros alegóricos, cujos formatos imitavam os órgãos sexuais masculinos e femininos.

Conclusão

É elementar, e poucos ignoram que a História da espécie humana apresenta-se pontilhada de períodos de grandes crises, seguidos de fases de prosperidade e reequilíbrio. É semelhante a uma sucessão de ciclos que se desenvolvem como uma espiral em constante ascensão. Há um lento progredir, apesar dos episódios negativos. Provavelmente os Planos Superiores da Espiritualidade velam pela humanidade, dosando sabiamente os "ingredientes" injetados na corrente da vida. A par dos espíritos rebeldes, reencarnam também aqueles que lutam pelo bem, pela Ciência e pelo aperfeiçoamento do homem. Não percamos a esperança.

(Hernani Guimarães Andrade, janeiro de 1990). 

Trecho do Livro "Lições de Sabedoria" - Marlene Nobre Item: " RETORNO DOS HABITANTES DA CIDADE ESTRANHA " FE Editora Jornalística Ltda.
 

O CARNAVAL NA VISÃO ESPIRITA. Muitos espíritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta nenhum mal a integridade psico-espiritual.









Muitos espíritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta nenhum mal a integridade psico-espiritual. E de fato não haveria prejuízo se todos brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. O Espiritismo esclarece que a humanidade está o tempo todo em companhia de legiões de seres invisíveis recebendo boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que se encontre cada indivíduo. Essa massa de espíritos inferiores aumenta consideravelmente nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.
Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis.
O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. A folia já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava Bacanalia; na velha Roma dos Césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, foi chamada de Saturnalia onde nessas ocasiões se sacrificava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta: o que de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos. Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo e a matéria com inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.
Mas, do mesmo modo como se pode ser facilmente dominado pelos maus espíritos quando sintonizados na mesma freqüência de pensamento, também se obtém pelo mesmo processo o concurso dos bons, aqueles que agem a favor dos indivíduos em nome de Jesus. Para isso, basta estar predisposto a suas orientações, atentos ao aviso de "orar e vigiar" que o Cristo deixou há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a prática da caridade desinteressada.
Como o imperativo maior dos espíritos é a Lei de Evolução, um dia todas essas manifestações ruidosas que marcam o estágio de inferioridade tendem a desaparecer da Terra. Em seu lugar, então, deve predominar a alegria pura, a jovialidade, a satisfação com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade.
Por maior que seja a fé de um ser diante de festas como o Carnaval, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes e para isso é preciso redobrar a vigilância pois como disse o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém."


Autor:   Texto editado da Revista Visão Espírita.

   “O Espírita e o Carnaval” de Pedro Fegundes Azevedo

O que nos habilita a liderar?Você já se perguntou sobre que habilidades uma pessoa deve deter para liderar com sucesso? Muita gente deseja desenvolver habilidades de liderança, mas nem sempre é uma tarefa fácil. A condição de líder não é fruto de eleição, nomeação ou qualquer outro atributo do gênero. Não importa a posição, classificação, título, idade, nacionalidade, raça, cor ou credo. Nada disso qualifica ninguém para liderar outras pessoas.

Por Evaldo Costa















Você já se perguntou sobre que habilidades uma pessoa deve deter para liderar com sucesso? Muita gente deseja desenvolver habilidades de liderança, mas nem sempre é uma tarefa fácil. A condição de líder não é fruto de eleição, nomeação ou qualquer outro atributo do gênero. Não importa a posição, classificação, título, idade, nacionalidade, raça, cor ou credo. Nada disso qualifica ninguém para liderar outras pessoas.

O direito de conduzir não é uma atribuição, é uma conquista que pode levar muitos anos para ser alcançada. Para se tornar um líder admirado e respeitado não se deve concentrar-se em fazer as pessoas seguirem você, mas em se tornar o
tipo de pessoa que a maioria queira seguir.

É bom saber que qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades de bom líder. Basta querer, agir alinhado com os seus princípios, sem se preocupar tanto com o passado e o futuro. Para Oliver W. Holmes: “O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós”.

Para o famoso escritor John C. Maxwell, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares, em seu livro The Right to Lead, seguindo algumas dicas simples, como as citadas abaixo, podemos nos tornar líderes melhores. 

1 - Cuidado com o seu ego

Os líderes, verdadeiramente, grandes não estão na liderança para ganho pessoal. Eles estão lá para servir os outros.

2 – Primeiro, seja um bom seguidor

Instituições como Academias Militares ensinam como se tornar um bom seguidor. A maioria dos líderes eficazes aprende, primeiro, a se tornar um bom seguidor.

3 - Mantenha relacionamentos positivos

Liderança é influência, nada mais, nada menos. Isso significa que é por natureza relacional. Hoje, a geração de líderes parece, particularmente, consciente do seu título e posição, pois significa pouco para eles. Verdadeiros líderes sabem, intuitivamente, que as pessoas vão junto com outras pessoas que desejam conviver.

4 - Trabalhe duro, mas de forma direcionada e inteligente

Ninguém respeita e segue a mediocridade. Líderes que querem ganhar o direito de conduzir devem trabalhar duro, de forma direcionada e inteligente. Eles trazem em jogo não só as suas habilidades e talentos, mas também uma grande paixão pelo trabalho.

5 - Confie na disciplina, não na emoção

Na bonança, a liderança parece fácil. Quando a turbulência surge, quando tudo parece estar contra você, é que você ganha o seu lugar como líder. Em todas as épocas, os líderes enfrentam momentos cruciais, quando tiveram que optar entre se preparar ou desistir. As ações ligadas à disciplina e não a emoção que garantem a boa liderança.

6 - Crie metas inteligentes e as valorize

Quando olhamos para líderes, cujos nomes são venerados por muito tempo, depois de terem saído de cena, quase sempre constatamos que eles ajudaram as pessoas a atingirem o seu potencial e a viverem melhor. A maior vocação da liderança é ajudar as pessoas a conseguirem o que mais desejam.

7 - Não seja egoísta: compartilhe o poder

O líder não pode se isolar. Ele precisa aprender a compartilhar. Você está destinado a ser um rio, não um reservatório. Se você usar seu poder para capacitar outros, a sua liderança irá conquistar muitos seguidores.

Mas, lembre-se de que não basta explorar seus mundos e palavras para se tornar digno de seguidores. Liderança não se aprende ou aprimora rapidamente. É como diz o ditado: “levam-se muitos anos para fazer sucesso do dia para a noite”.

Você faz a sua Estrada. Você pode escolher as paisagens: árvores verdes e viçosas ou troncos secos e cheios de cupins. Poderá, ainda, entrar por túneis ricamente iluminados ou pelos escuros e sombrios, pondo-se à mercê de atropelamentos, trombadas e graves acidentes. Nela há também os passantes que é você quem escolhe, e eles poderão acompanhá-lo em suaves e repousantes passeios ou encher seu caminho das mais variadas pontiagudas e perigosas pedras.



Há uma estrada cujo único dono e senhor é você: é a estrada do seu pensamento. Nela você também é o único vigilante rodoviário. Você tem se aplicado algumas merecidas multas? Note que a estrada do seu pensamento pode ser percorrida do jeito que você quiser escolher.

Nela, as placas de sinalização é você quem faz e elas sempre o levarão para onde você deixar. Perceba que lombadas e valetas também são colocadas por você, portanto, você é o único responsável pelo conforto ou desconforto de suas “viagens”.

Você pode escolher as paisagens: árvores verdes e viçosas ou troncos secos e cheios de cupins. Poderá, ainda, entrar por túneis ricamente iluminados ou pelos escuros e sombrios, pondo-se à mercê de atropelamentos, trombadas e graves acidentes. Nela há também os passantes que é você quem escolhe, e eles poderão acompanhá-lo em suaves e repousantes passeios ou encher seu caminho das mais variadas pontiagudas e perigosas pedras.

Observe as retas, as curvas, os atalhos, as bifurcações e os bloqueios que é você mesmo quem coloca. A estrada do seu pensamento não é de mão única e você pode retornar sempre que decidir. Lembre-se que há pontos onde pode começar a insanidade ou a verdadeira saúde mental, a tristeza ou a alegria. A bênção ou a maldição, um recomeço, uma nova vida ou a queda para um amargo fim. Aonde você quer chegar?

Há todo tipo de operário nessa estrada, mas você é o chefe!


Silvia Schmidt