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domingo, 2 de junho de 2013

Em 2040, 57% da força de trabalho será composta por profissionais com mais de 45 anos. Envelhecimento da população gera novos desafios para o RH.



Em 2040, 57% da força de trabalho será composta por profissionais com mais de 45 anos

A população brasileira – e consequentemente a forca de trabalho – está cada vez mais velha. Esse fator, somado ao problema da escassez de profissionais qualificados, vai fazer muito profissional de RH redefinir o conceito de talento em sua empresa e rever as políticas e práticas de gestão. Mas nem todas as companhias estão atentas a essa realidade.

Um estudo realizado pela consultoria PwC e pela Fundação Getúlio Vargas apontou alguns dos principais desafios para a área de gestão de pessoas neste cenário. A pesquisa ressalta que a retenção dos profissionais mais experientes no mercado será necessária não apenas por questões relacionadas ao equilíbrio das contas da Previdência Social, mas como alternativa para a escassez de mão de obra especializada e sustentação do crescimento econômico.

O problema é que 63% das companhias sondadas nessa pesquisa não enxergam a força de trabalho mais velha como uma alternativa para a escassez de talentos. Essa visão, segundo o estudo, se reflete na ausência de práticas para atrair e reter profissionais mais experientes nas equipes, já que 56% das companhias não possuem campanhas específicas para contratação de trabalhadores nesta faixa de idade, e em 58% das firmas a idade ainda é um fator relevante para definição dos candidatos.

“No Brasil, se fala muito em Geração Y, mas não sobre o envelhecimento dessa geração”, diz Maria José Tonelli, uma das coordenadoras da pesquisa.

Para 94% das empresas, o lado mais positivo da contratação de tais profissionais é a transmissão de experiência e conhecimentos úteis para os mais jovens, mas para que isso se concretize no dia-a-dia corporativo, algumas práticas devem ser adotadas pelas equipes. Exemplos de tais medidas seriam atividades de treinamento e desenvolvimento envolvendo diferentes faixas etárias (inexistentes em 45% das empresas) e programas de mentoring (não adotados em 50% das organizações).

As pessoas com mais de 60 anos são reconhecidas como mais equilibradas emocionalmente por 96% dos líderes sondados, além de serem considerados os melhores em solucionar problemas por 86%.

Por outro lado, grande parte das empresas (63%) entende que os profissionais mais velhos já estão acomodados em decorrência da proximidade da aposentadoria. Essa visão pode estar equivocada, já que o estudo da PwC e da FGV cita uma pesquisa feita pela Assoiação Americana das Pessoas Aposentadas com o seguinte dado: 80% dos profissionais da geração Baby Boomer esperam e desejam se manter ativos na carreira durante a aposentadoria. Junto com a experiência e lealdade, esperam trabalhar em condições que lhes permita ter autonomia e flexibilidade, com jornadas de trabalho reduzidas e com a opção de home office.

Recomendações

Para as empresas que desejam revisar suas práticas de gestão para acompanhar essas mudanças, o estudo numera alguns pontos a serem observados. Um deles trata a integração dos profissionais mais velhos à força de trabalho. Para isso, é preciso trabalhar a cultura da companhia.

“Gerentes e empregados precisam ser educados sobre esses profissionais a fim de não alimentar estereótipos e preconceitos nocivos. Percepções inapropriadas – como a de que os mais velhos são menos produtivos, inflexíveis e inábeis para aprender novas tecnologias – têm tradicionalmente criado barreiras para a inclusão desses profissionais no mercado”, diz o estudo.

Televendas & Cobrança.

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