visitantes desde Abril 2011

free counters

domingo, 28 de abril de 2013

Detalhes de Deus. Por ser Pai amoroso previu que, em alguns momentos, os filhos, distantes do lar paterno, poderiam se sentir acabrunhados e tristes. Por isso criou um mecanismo de diálogo, que supera os mais modernos aparelhos de comunicação.



Quando Deus criou os homens e os colocou para viver sobre este planeta, teve o cuidado de, como zeloso Pai, preparar todos os detalhes.
Desceu a pormenores em Sua Providência e Sapiência. E assim, para que o homem pudesse gozar das experiências mais diversas, exercitando seus cinco sentidos, Ele salgou as águas marinhas, conferindo-lhes especial qualidade. Colocou doçura no mel e perfumes variados nas flores.
Aplicou delicada penugem em alguns frutos e aveludou as pétalas de inúmeras flores.
Estabeleceu que um leito macio seria disposto no seio das florestas e dos bosques, pelas próprias folhas caídas.
Assim, em dias de cansaço, o homem poderia delas se servir para momentos de repouso, enquanto contemplasse a variedade infinita das tonalidades da verdura das copas.
Para iluminar as noites, pintou de prata a lua e colocou brilho nas estrelas, que enchem as noites de claridades diversas.
Concedeu à liquidez das águas cantantes instrumentos diversos, a fim de que as cachoeiras caíssem com estrondo, como se estivessem executando sinfonias na percussão, enquanto aos riachos e fontes entregou sofisticados violinos, para que compusessem delicadas harmonias.
Estabeleceu que a gota de orvalho cintilasse tanto ou mais que o brilhante precioso, arrancado da terra.
Na intimidade da ostra, estabeleceu a silenciosa produção da pérola e ao vento fez escultor, enquanto percorresse, sem cansaço, através dos milênios, a dureza das rochas, com seu especial e paciente cinzel.
Também o deixou livre para despentear a cabeleira das árvores, acariciar as flores miúdas e as campinas.
Mas foi ao criar a maquinaria humana que Ele mais se esmerou. Criou um engenho perfeito, de causar inveja a qualquer grande sábio ou inventor.
Quilômetros e quilômetros de vasos e artérias, em funcionamento solidário. Hormônios, glândulas, órgãos, cada qual com sua função específica, atendendo à ordem geral.
Soberano, o cérebro governa, o coração cadencia o bombeamento do sangue, o sistema digestivo produz energia.
Por fim, para que os Seus filhos não pudessem alegar ignorância de Sua presença, instalou no ser espiritual a Sua própria essência imortal.
E gravou, de forma indelével, as Suas leis na consciência.
E a cada um legou um destino final: a perfeição.
Por ser Pai amoroso previu que, em alguns momentos, os filhos, distantes do lar paterno, poderiam se sentir acabrunhados e tristes. Por isso criou um mecanismo de diálogo, que supera os mais modernos aparelhos de comunicação.
Nada que possa superar os fios do pensamento, que atravessam o espaço com mais velocidade do que a luz e recebem retorno, imediato, de Quem sempre se encontra a postos, em atenciosa prontidão.

Deus nos é apresentado como infinito em Suas qualidades, único, perfeito, muito além do que possamos conceber nós, filhos limitados e imperfeitos.
Se isso nos parecer difícil de entender, apreender, contemplemos o mundo que nos rodeia e na variedade inesgotável das bênçãos haveremos de descobrir o Deus bom, previdente, onisciente, todo poderoso, todo amor.

Momento Esp.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Solidão. Parece muito importante, no comportamento social, receber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de não ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a estados de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.O homem faz questão de ser visto, de estar cercado de bulha, de sorrisos embora sem profundidade afetiva, sem o calor sincero das amizades, nessas áreas, sempre superficiais e interesseiras. O medo de ser deixado em plano secundário, de não ter para onde ir, com quem conversar, significaria ser desconsiderado, atirado à solidão.



Espectro cruel que se origina nas paisagens do medo, a solidão é, na atualidade, um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e o homem.
A necessidade de relacionamento humano, como mecanismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas tímidas,
nos indivíduos sensíveis e em todos quantos enfrentam problemas para um intercâmbio de idéias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.
Enxameiam, por isso mesmo, na sociedade, os solitários por livre opção e aqueloutros que se consideram marginalizados ou são deixados à distância pelas conveniências dos grupos.
A sociedade competitiva dispõe de pouco tempo para a cordialidade desinteressada, para deter-se em labores a benefício de outrem.
O atropelamento pela oportunidade do triunfo impede que o indivíduo, como
unidade essencial do grupo, receba consideração e respeito ou conceda ao
próximo este apoio que gostaria de fruir.
A mídia exalta os triunfadores de agora, fazendo o panegírico dos grupos vitoriosos e esquecendo com facilidade os heróis de ontem, ao mesmo tempo
que sepulta os valores do idealismo, sob a retumbante cobertura da insensatez e do oportunismo.
O homem, no entanto, sem ideal, mumifica-se. O ideal é-lhe de vital importância, como o ar que respira.
O sucesso social não exige, necessariamente, os valores intelecto-morais, nem o vitalismo das idéias superiores, antes cobra os louros das circunstâncias favoráveis e se apóia na bem urdida promoção de mercado, para vender
imagens e ilusões breves, continuamente substituídas, graças à rapidez com que devora as suas estrelas.
Quem, portanto, não se vê projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão, em atitude de fuga de uma realidade mentirosa, trabalhada em estúdios artificiais.
Parece muito importante, no comportamento social, receber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de não ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a estados de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.
O homem faz questão de ser visto, de estar cercado de bulha, de sorrisos embora sem profundidade afetiva, sem o calor sincero das amizades, nessas áreas, sempre superficiais e interesseiras. O medo de ser deixado em plano
secundário, de não ter para onde ir, com quem conversar, significaria ser desconsiderado, atirado à solidão.
Há uma terrível preocupação para ser visto, fotografado, comentando, vendendo saúde, felicidade, mesmo que fictícia.
A conquista desse triunfo e a falta dele produzem solidão.
O irreal, que esconde o caráter legítimo e as lídimas aspirações do ser, conduz à psiconeurose de autodestruição.
A ausência do aplauso amargura, face ao conceito falso em torno do que se considera, habitualmente como triunfo.
Há terrível ânsia para ser-se amado, não para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto de prazer, mascarado de afetividade. Dessa forma, no entanto, a pessoa se desama, não se torna amável nem amada realmente.
Campeia, assim, o “medo da solidão”, numa demonstração caótica de instabilidade emocional do homem, que parece haver perdido o rumo, o equilíbrio.
O silêncio, o isolamento espontâneo são muito saudáveis para o indivíduo, podendo permitir-lhe reflexão, estudo, auto-aprimoramento, revisão de conceitos perante a vida e a paz interior.
O sucesso, decantado como forma de felicidade, é, talvez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.
Os campeões de bilheteria nos shows, nas rádios, televisões e cinemas, os astros invejados, os reis dos esportes, dos negócios cercam-se de fanáticos e apaixonados, sem que se vejam livres da solidão.
Suicídios espetaculares, quedas escabrosas nos porões dos vícios e dos tóxicos comprovam quanto eles são tristes e solitários. Eles sabem que o amor, com que os cercam, traz, apenas, apelos de promoção pessoal dos mesmos
que os envolvem, e receiam os novos competidores que lhes ameaçam os tronos, impondo-lhes terríveis ansiedades e inseguranças, que procuram esconder no álcool, nos estimulantes e nos derivativos que os mantêm sorridentes, quando gostariam de chorar, quão inatingidos, quanto se sentem fracos e humanos.
A neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.
Resolvendo-se por afeiçoar-se aos ideais de engrandecimento humano, por contribuir com a hora vazia em favor dos enfermos e idosos, das crianças em
abandono e dos animais, sua vida adquiriria cor e utilidade, enriquecendo-se de um companheirismo digno, em cujo interesse alargar-se-ia a esfera dos objetivos que motivam as experiências vivenciais e inoculam coragem para enfrentar-se, aceitando os desafios naturais.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de
incompreendido e abandonado.
A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício, quando o prazer da afeição em si mesma deve ser a
meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar, à confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Jesus, o Psicoterapeuta Excelente, ao sugerir o “amor ao próximo como a si mesmo” após o “amor a Deus” como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se de modo a plenificar-se
com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.
O homem solidário, jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima — eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.

Autor: Joanna de Ângelis
Do livro: O Home Integral


Profissionalização: a chave de tudo. Os profissionais de hoje também sofrem já que ao invés de buscarem uma profissão que lhes agradem, buscam por uma profissão com bom salário, com vantagens e benefícios, sem se importar se é a profissão que tanto desejaram um dia ou se é apenas uma profissão qualquer que proporciona uma vida melhor.


O mercado de trabalho está cada dia crescendo mais, ficando mais amplo, competitivo e com mais vagas. Com toda a tecnologia existente hoje em dia e com o seu crescimento, não basta apenas ter uma vaga a ser preenchida, é preciso ter estudo, capacitação e dedicação. Apesar do aumento do número de vagas, as pessoas capacitadas ainda são poucas, o que dificulta o preenchimento das vagas e o aumento do número de desempregados. As oportunidades de emprego também são cada vez mais diversificadas, tendo vagas em todas as áreas e crescendo cada vez mais com bons salários e em alguns casos, até com benefícios pessoais para o empregado que ocupa aquela vaga, como plano de saúde, cestas básicas, entre outros.

Os empregos hoje necessitam que o trabalhador tenha um conhecimento avançado da tecnologia, que saiba mexer com máquinas, computadores e aparelhos cada vez mais modernos, e cabe a nós, jovens, tomarmos conhecimento dessa tecnologia, para que possamos estar aptos visando às necessidades do mercado.

A tecnologia também vem fazendo alguns profissionais praticamente desaparecerem, pois a mão de obra deles é substituída por máquinas, o que gera mais desempregos e muitas vezes essas pessoas desempregadas não atendem as necessidades impostas hoje pelo mercado de trabalho. Os profissionais de hoje também sofrem já que ao invés de buscarem uma profissão que lhes agradem, buscam por uma profissão com bom salário, com vantagens e benefícios, sem se importar se é a profissão que tanto desejaram um dia ou se é apenas uma profissão qualquer que proporciona uma vida melhor.
Pegamos a opinião de alguns professores sobre o tema:


“Atualmente estamos vivendo uma crise bastante elevada no mercado de trabalho. Os jovens quase não encontram emprego, principalmente o primeiro emprego. A urgência de um bom currículo é um requisito que dificulta o jovem de conseguir o emprego. Hoje o currículo e a experiência tornam-se o maior triunfo para o jovem conseguir o emprego. E quando consegue uma oportunidade, deve valorizá-la ao máximo, pois dali em diante seu crescimento depende de seu próprio esforço e dedicação.” ( Marli Bizarri)

“O mercado de trabalho, hoje, se encontra mais competitivo do que nunca. Profissões de vários tipos surgem enquanto outras desaparecem. Essas novas profissões que surgem exigem um grau cada vez maior de especialização, pois estão diretamente ligados a áreas de extrema tecnologia. Isso além de tornar o mercado mais competitivo, em virtude de ser uma área cada vez mais promissora, também torna o mercado de trabalho cada vez mais excludente, pois nem todos têm recursos para esta especialização.” 
( Leonir Pedro Braun )

A PAZ QUE TRAGO EM MEU PEITO. A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia...



A paz que trago hoje em meu peito  é  diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz  é poder fazer  o que se quer, repousar, ficar em silêncio. e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento  de algumas lições importantes  que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança,
na confiança, na fé...  
Ter paz é ter a consciência  tranquila,  é ter certeza de que se fez  o melhor ou, pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos  mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,  olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é admitir a própria imperfeição  e reconhecer  os medos, as fraquezas,  as carências...
Ter paz é não querer  que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza
sobre as pedras e embala  os ramos verdes  que em suas águas  se espreguiçam...
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar  os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer  que não sei tudo e aprender até com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez  para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha,  não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito  é a confiança naquele que criou  e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, de acordo com as  leis soberanas da vida.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Plantando árvores no Quenia. — Verão que nossa vida será melhor quando voltarmos de novo a ter árvores. Estamos a lançar à terra sementes de esperança. — Verão que nossa vida será melhor quando voltarmos de novo a ter árvores. Estamos a lançar à terra sementes de esperança.



Wangari vive sob as árvores, à sombra do Monte Quênia, na África. Ouve o cantar dos pássaros na floresta, sempre que vai com a mãe buscar lenha para cozinhar, e ajuda-a apanhar as batatas-doces, a cana-de-açúcar e o milho da terra fértil.

Wangari é boa aluna e, quando cresce, alta como as árvores do bosque, ganha uma bolsa para estudar nos Estados Unidos. Seis anos depois, acabado o curso, regressa a casa, no Quênia, e vê que, entretanto, muita coisa mudara.

“O que aconteceu?”, interroga-se. “Onde estão as árvores?” Wangari vê as mulheres curvadas sob o peso da lenha que tiveram de ir buscar a quilómetros e quilómetros de casa. Vê a terra despida, em que nada cresce.

“Onde estão os pássaros?” Milhares de árvores foram cortadas para construir edifícios, mas ninguém plantara novas árvores em substituição. “O Quênia inteiro irá converter-se num deserto?”, pergunta-se. Wangari pensa na terra seca. “Posso começar por semear algumas árvores aqui no meu quintal, uma a uma”.

Começa com nove. Ao ver os pequenos caules ganhar raízes, Wangari enche-se de ânimo para continuar a plantar e inicia um viveiro. Num descampado, Wangari planta pequenas árvores, fiada atrás de fiada. Em seguida, convence as mulheres das aldeias de que plantar árvores é algo de bom. Dá uma pequena árvore a cada uma.

— Verão que nossa vida será melhor quando voltarmos de novo a ter árvores. Estamos a lançar à terra sementes de esperança.

— Verão que nossa vida será melhor quando voltarmos de novo a ter árvores. Estamos a lançar à terra sementes de esperança.


— As mulheres não são capazes de fazê-lo — dizem eles. — Só os serviços florestais é que sabem plantar árvores.
 
As mulheres ignoram a troça e continuam a plantar.

Wangari paga-lhes uma pequena quantia por cada planta que tenha pegado ao fim de três meses depois da plantação. É a primeira vez na vida que ganham dinheiro.

A palavra corre como o murmúrio do vento entre a ramagem: o verde voltou à aldeia de Wangari. Depressa as mulheres de outras cidades, aldeias e povoados do Quênia começam também a plantar longas fiadas de pequenas árvores. Porém, o abate não para. Wangari opõe-se, firme como um carvalho, a fim de proteger as velhas árvores que ainda restam.

— Precisamos mais de um parque verde do que de um prédio de escritórios.

Mas os funcionários do governo não estão de acordo. Wangari impede-lhes a passagem. É presa e metida na cadeia, sob a acusação de ser uma agitadora. Mantém-se firme. “O que é correto é correto, mesmo que se fique só”. Mas Wangari não está só.

O seu apelo a favor das árvores espalha-se por toda a África, como as ondas na água do lago Vitória. Muitas mulheres inteiram-se da notícia e plantam ainda mais árvores, em fiadas cada vez mais longas. Os caules ganham raízes e crescem bem alto, a ponto de haver mais de trinta milhões de árvores onde antes não havia nenhuma.

A floresta verde do Quênia renasce. As mulheres já caminham de cabeça erguida e costas direitas, agora que podem apanhar lenha perto de casa. A terra já não está seca. Batata-doce, cana-de-açúcar e milho crescem de novo na terra escura e fértil.

No mundo inteiro ouve-se falar das árvores de Wangari e do seu exército de mulheres plantadoras. E quem subir ao cume do Monte Quênia verá milhões de árvores a crescer lá em baixo, o verde que Wangari fez renascer em África.



Autora: Jeanette Winter (Clube das Histórias)