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domingo, 30 de setembro de 2012

Se o povo for conduzido apenas por meio de leis e decretos impessoais ...


“Se o povo for conduzido apenas por meio de leis

e decretos impessoais e se forem trazidos à ordem
apenas por meio de punições, ele apenas procurará
evitar a dor das punições, evitando a transgressão por medo da dor.

Mas se ele for conduzido pela virtude e trazido à ordem pelo exemplo e pelos ritos em comum, ele terá o sentimento de pertencer a uma coletividade e o sentimento de vergonha quando agir contrário a ela e, assim, bem se comportará de livre e espontânea vontade.”


(Confúcio)



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Se olhar a sua volta e observar os fardos que outros estão carregando, vai perceber que a vida tem sido generosa com você. AS RESPOSTAS DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ . Os melhores professores...





O dia mais belo ?

Hoje

A coisa mais fácil ?
Equivocar-se

O maior obstáculo ?
O medo

A raiz de todos os males ?
O egoísmo

O maior erro ?
A guerra

A distração mais bela ?
O trabalho

A pior derrota ?
O desalento

Os melhores professores ?
As crianças

A primeira necessidade ?
Comunicar

O pior sentimento ?
O rancor

A pessoa mais perigosa ?
A mentirosa

O caminho mais rápido ?
O caminho certo

A maior satisfação ?
O dever cumprido

O melhor remédio ?
O otimismo

As pessoas mais necessárias ?
Os pais

O mais imprescindível ?
A Casa

O melhor presente ?
O perdão

O sentimento que mais te bloqueia ?
A tristeza

A força mais potente do mundo ?
A Fé

O maior mistério ?
A morte

A sensação mais agradável ?
A paz interior

  AS RESPOSTAS DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

E se a morte chegasse agora?Se você soubesse que hoje iria morrer – o que faria?


Se você soubesse que hoje iria morrer – o que faria?

Esta pergunta foi feita a um homem, no século XIII. Era um homem iluminado.
Nascido em berço de ouro, conheceu as delícias da abastança. Filho de rico mercador, trajava-se com os melhores tecidos da época.
Sua adolescência e juventude foram impregnadas das futilidades daqueles dias, em meio a expressivo número de amigos.
Assim transcorria sua vida, quando um chamado se deu a esse jovem.
Então, ele se despiu dos trajos da vaidade e se transformou no Irmão Francisco, o Irmão dos Pobres.
Sua alma se encheu de poesia e ele passou a compor versos para as coisas pequeninas, mas muito importantes, da natureza.
Chamou irmãos à água, ao vento, ao sol, aos animais. Sua alma exalava o odor da alegria que lhe repletava a intimidade.
Muitos amigos o seguiram, abraçando os lemas da obediência, pobreza e castidade. Amigos na opulência, amigos na virtude.
Certo dia, enquanto arrancava do jardim as ervas daninhas, Frei Leão, que o observava, lhe perguntou:
Irmão Francisco, se você soubesse que morreria hoje, o que faria?
Francisco descansou o ancinho, por um instante. Seus olhos, apagados para as coisas do mundo passageiro, pareceram contemplar paisagens interiores de beleza.

Suspirou, pareceu mergulhar o olhar para o mais profundo de si e respondeu, sereno:
Eu? Eu continuaria a capinar o meu jardim.
E retomou a tarefa, no mesmo ritmo e tranquilidade.
Quantos de nós teríamos condições de agir dessa forma? A morte nos apavora a quase todos.
Tanto a tememos que existem os que sequer pronunciamos a palavra, porque pensamos atraí-la.
Outros, nem comparecemos ao enterro de colegas, amigos, porque dizemos que aquilo nos deprime, quando não nos atemoriza.
Algo como se ela nos visse e se recordasse de nos vir apanhar.
E andamos pela vida como se nunca fôssemos morrer. Mas, de todas as certezas que o mundo das formas transitórias nos oferece, nenhuma maior que esta: tudo que nasce, morre um dia.
Assim, embora a queiramos distante, essa megera ameaçadora que chega sempre em momentos impróprios, ela vem e arrebata os nossos amores, os desafetos, nós mesmos.
Por isso, importante que vivamos cada dia com toda a intensidade, como se nos fosse o derradeiro.
Não no sentido de angústia, temor, mas de sabedoria. Viver cada amanhecer, cada entardecer e cada hora, usufruindo o máximo de aprendizado, de alegria, de produção.
Usar cada dia para o trabalho honrado, que nos confira dignidade. Estar com a família, com os amigos.

Sorrir, abraçar, amar.
Realizar o melhor em tudo que façamos, em tudo que nos seja conferido a elaborar. Deixar um rastro de luz por onde passemos.
Façamos isso e, então, se a morte nos surpreender no dobrar dos minutos, seguiremos em paz, com a consciência de Espíritos que vivemos na Terra doando o melhor e, agora, adentraremos a Espiritualidade, para o reencontro com os amores que nos antecederam.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita



domingo, 23 de setembro de 2012

Existe um futuro para o planeta Terra? A pergunta é o mote do programa Discovery Chanel. O especial Terra: existe um futuro? (Future Earth) trata do aquecimento global sob uma ótica realista, apontando, além de suas causas, os efeitos que vivenciaremos em um futuro próximo. vida como conhecemos poderá se perder para sempre.


http://www.youtube.com/watch?v=-C0nfXMchug

Existe um futuro para o planeta Terra? A pergunta é o mote do programa Discovery Chanel. O especial Terra: existe um futuro? (Future Earth) trata do aquecimento global sob uma ótica realista, apontando, além de suas causas, os efeitos que vivenciaremos em um futuro próximo e providências práticas para que essa trajetória rumo ao colapso seja interrompida. O abuso de recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, o desmatamento e o aquecimento global podem comprometer a sobrevivência na Terra. No programa, a computação gráfica constrói esses cenários futuros que resultariam dos séculos de crescimento desordenado. Por outro lado, o especial também mostra que ainda podemos reverter o curso em direção ao caos e as iniciativas que vêm sendo tomadas para que essas mudanças ocorram a tempo de nos livramos do colapso global. Projeções numéricas e relatos de especialistas planificam de maneira realista a relação entre o crescimento da população, da produção industrial e do consumo, com seus desdobramentos. Um mundo de catástrofes, pragas, escassez de água potável e desequilíbrio ambiental: essa é a realidade que espera por nós, caso não haja uma mudança de conduta drástica e imediata.



Estima-se que as temperaturas no planeta aumentarão de 1 a 2 graus nos próximos 40 anos, e 3 graus antes do fim do século. De acordo com cientistas, o impacto de 3 graus a mais na temperatura da Terra seria catastrófico: a vida como conhecemos poderá se perder para sempre, ao passo que mudanças climáticas e suas consequências ficariam fora de controle. Se quisermos prevenir prejuízos ainda mais graves ao ecossistema e à sociedade, o momento para agirmos é esse. A ciência já apresenta soluções para um futuro sustentável.

E Terra: existe um futuro? percorre diversas partes do mundo, entrevistando especialistas para compartilhar essas ideias e demonstrar a sua aplicabilidade.



sábado, 22 de setembro de 2012

Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata,


"Quem tenta ajudar uma borboleta a sair do casulo a mata.

Quem tenta ajudar um broto a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que não podem ser ajudadas.
Tem que acontecer de dentro para fora."

Rubem Alves

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Índios não tem medo do Silêncio.. Deveriam pensar nas suas palavras como se fossem sementes.Existem muitas vozes além das nossas, muitas vozes.


Índios não tem medo do Silêncio.
Nós os índios, conhecemos o silêncio, não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras.
...Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes; observa os anciãos para ver como se comportam; observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.

Com vocês, brancos e pretos, é o contrário.
Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola, em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes e chamam isso de "resolver um problema".
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir, em sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.

Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido.
Se começas a falar, eu não vou te interromper.
Te escutarei, mas talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo, mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveriam pensar nas suas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.

Existem muitas vozes além das nossas, muitas vozes.

Só vamos escutá-las em silêncio.

"OLUOLU!.......


Ir.´. Daniel Martina


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Renuncie à necessidade de aprovação externa. REFLEXÃO... Viva no presente, pois é o único momento que você tem. Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você.






Ouça a sabedoria do seu corpo, que se expressa através de conforto e desconforto. Ao escolher um determinado comportamento, pergunte ao corpo: "Como se sente a respeito?" Se o seu corpo enviar um sinal de sofrimento físico ou emocional, cuidado! Se o sinal for de conforto e animação, siga em frente.
Viva no presente, pois é o único momento que você tem.
Fique atento ao aqui e agora; procure a plenitude de cada momento. Aceite o que chega até você total e completamente de modo que possa apreciar, aprender e deixar passar - seja o que for. O presente é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram a você este exato pensamento, esta reação física. Este momento é o que é porque o universo é o que é. Não lute contra o infinito esquema das coisas, em vez disso, una-se a ele.
Aproveite algum tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar o diálogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba que está entrando em contato com sua fonte de pura consciência.
Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você.
Renuncie à necessidade de aprovação externa. Você é o juiz do seu valor, e o seu objetivo é descobrir um valor infinito em si próprio, não importa o que os outros pensem. Esta percepção traz grande liberdade.
Quando você se descobrir reagindo com raiva ou antagonismo a qualquer pessoa ou circunstância, acredite que só está lutando consigo mesmo. Resistir é a resposta de defesas criadas por velhas mágoas. Ao renunciar à raiva, você estará se curando e cooperando com o fluxo do universo. Saiba que o mundo "lá fora" reflete a sua realidade "aqui dentro". As pessoas contra as quais você reage mais fortemente, seja com amor ou ódio, são projeções do seu mundo interior. O que mais você odeia é o que mais nega em si mesmo. Use o espelho dos seus relacionamentos para guiar sua evolução. A meta é o auto conhecimento total. Quando consegui-lo, o que mais você deseja estará automaticamente lá, e o que mais despreza desaparecerá.
Livre-se do fardo do julgamento - você se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de certo ou errado em situações que simplesmente são. Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, fecha as portas à compreensão e abandona o processo de aprender a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua carência de auto - aceitação. Lembre-se de que toda pessoa que você perdoa é mais uma parcela somada à sua auto - estima.
Não contamine seu corpo com toxinas, seja através de alimentos, bebidas ou emoções venenosas. Seu corpo é mais do que um sistema de suporte à vida. É o veículo que o transportará em sua jornada rumo à evolução. A saúde de cada célula contribui diretamente para seu estado de bem-estar, porque cada célula é um minúsculo ponto de consciência dentro do campo de consciência que é você.
Substitua comportamento motivado pelo medo, por comportamento motivado por amor. Medo é o produto da memória, que reside no passado. Ao relembrarmos o que nos magoou antes, dirigimos nossas energias para nos assegurarmos de que uma antiga mágoa não se repetirá. Mas tentar impor o passado ao presente jamais afastará a ameaça de ser magoado outra vez. Isto só acontece quando você encontra a segurança de seu próprio ser, que é o amor. Motivado pela verdade dentro de você, será possível enfrentar qualquer ameaça porque sua força interior é invulnerável ao medo.
Compreenda que o mundo físico é apenas um espelho de uma inteligência mais profunda. A inteligência é o organismo invisível de toda matéria e energia, e, uma vez que uma porção desta inteligência reside em você, você compartilha o poder organizador do cosmos. Por ser inseparavelmente ligado à tudo, você não pode se permitir prejudicar o ar e a água do planeta. Mas, a um nível mais profundo, você também não pode se permitir viver com uma mente venenosa, porque todo o pensamento deixa uma impressão registrada no campo da inteligência. Viver em equilíbrio e pureza é o bem mais elevado para você e para a Terra.


Fonte: Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras - Deepak Chopra






Vive e age bem no dia de hoje, equilibra-te e vencerás.


“O Reino de Deus está no meio de vós” Jesus (Lucas, 17:21)

Nem na alegria excessiva que ensurdece.

Nem na tristeza demasiada que deprime.
Nem na ternura incondicional que prejudica.
Nem na severidade indiscriminada que destrói.
Nem na cegueira afetiva que jamais corrige.
Nem no rigor que resseca.
Nem no absurdo afirmativo que é o dogma.
Nem no absurdo negativo que é vaidade.
Nem nas obras sem fé que se reduzem a pedra e pó.

Nem na fé sem obras que é estagnação da alma.
Nem no movimento sem ideal de elevação que é cansaço vazio.
Nem no ideal de elevação sem movimento que é ociosidade brilhante.
Nem cabeça excessivamente voltada para o firmamento com inteira despreocupação do valioso trabalho na Terra.
Nem pés definitivamente chumbados ao chão do Planeta com integral esquecimento dos apelos do Céu.
Nem exigência a todo instante.
Nem desculpa sem-fim.
O Reino Divino não será concretizado na Terra, através de atitudes extremistas.
O próprio Mestre asseverou-nos que sublime realização está no meio de nós.
A edificação do Reino Divino é obra de aprimoramento, de ordem, esforço e aplicação aos desígnios do Mestre, com bases no trabalho metódico e na harmonia necessária.
Não te prendas excessivamente às dificuldades do dia de ontem, nem te inquietes demasiado pelos prováveis obstáculos de amanhã.
Vive e age bem no dia de hoje, equilibra-te e vencerás.



Xavier, Francisco Cândido, Vinha de Luz, pelo espírito Emmanuel. 15.ed. Rio de Janeiro, FEB, 1998, cap. 177.






domingo, 16 de setembro de 2012

ESCUTATÓRIA. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.

Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio.
(Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

  Rubem Alves

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.


A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.

Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com:
As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito.
As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer...
... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos."
"Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz".

(autor desconhecido)

Obs. Embora muito bonito, esse texto é falso. Veja no site QuatroCantos.com,
onde é explicado que essa auto-mutilação não existe.





BEM-AVENTURANÇAS. BUDA


“Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja sabedoria está isenta de enganos e superstições.

Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.
Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.
Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou por em perigo a vida de qualquer ser vivo.
Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.
Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina.
Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo.
E, finalmente, bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.”

Extraído do livro "Grandes Vidas, Grandes Obras"
Seleções do Reader's Digest, pág. 275



sábado, 8 de setembro de 2012

Se eu fosse um pintor.


Se eu fosse pintor começaria a delinear este primeiro plano de trepadeiras entrelaçadas, com pequenos jasmins e grandes campânulas roxas, por onde flutua uma borboleta cor de marfim, com um pouco de ouro nas pontas das asas.


Mas logo depois, entre o primeiro plano e a casa fechada, há pombos de cintilante alvura, e pássaros azuis tão rápidos e certeiros que seria impossível deixar de fixá-los, para dar alegria aos olhos dos que jamais os viram ou verão.
Mas o quintal da casa abandonada ostenta uma delicada  mangueira, ainda com moles folhas cor de bronze sobre a cerrada fronde sombria, uma delicada mangueira, repleta de pequenos frutos, de um verde tenro, que se destacam do verde-escuro como se estivessem ali apenas para tornar a árvore um ornamento vivo, entre os muros brancos, os pisos vermelhos, o jogo das escadas e dos telhados em redor.
E que faria eu, pintor, dos inúmeros pardais que pousam nesses muros e nesses telhados, e aí conversam, namoram-se, amam-se, e dizem adeus, cada um com seu destino, entre a floresta e os jardins, o vento e a névoa?
Mas por detrás estão as velhas casas, pequenas e tortas, pintadas de cores vivas, como desenhos infantis, com seus varais carregados de toalhas de mesa, saias floridas, panos vermelhos e amarelos, combinados harmoniosamente pela lavadeira que ali os colocou. Se eu fosse pintor, como poderia perder esse arranjo, tão simples e natural, e ao mesmo tempo de tão admirável efeito?
Mas, depois disso, aparecem várias fachadas, que se vão sobrepondo umas às outras, dispostas entre palmeiras e arbustos vários, pelas encostas do morro. Aparecem mesmo dois ou três castelos, azuis e brancos, e um deles tem até,
na ponta da torre, um galo de metal verde.
Eu, pintor, como deixaria de pintar tão graciosos motivos?
Sinto, porém, que tudo isso por onde vão meus olhos, ao subirem do vale à montanha, possui uma riqueza invisível, que a distância abafa e desfaz: por detrás dessas paredes, desses muros, dentro dessas casas pobres e desses
castelinhos de brinquedo, há criaturas que falam, discutem, entendem-se e não se entendem, amam, odeiam, desejam, acordam todos os dias com mil perguntas e não sei se chegam à noite com alguma resposta.
Se eu fosse pintor, gostaria de pintar esse último plano, esse último recesso da paisagem. Mas houve jamais algum pintor que pudesse fixar esse móvel oceano, inquieto, incerto, constantemente variável que é o pensamento humano?

(Cecília Meireles)



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"Tenho certeza de que a radioatividade entrou em nossos alimentos". Crise nuclear reaviva preocupação com maior lixão radioativo dos EUA.




Hanford: 177 contêineres de concreto cheios desta lama radioativa (Mark Ralston/AFP)

Parecia uma boa ideia. Na corrida para construir uma bomba atômica durante a II Guerra Mundial, autoridades americanas isolaram um deserto intocado e construíram o primeiro reator de plutônio da história.
Hoje, 68 anos depois, a crise nuclear do Japão reaviva o temor da população nos arredores de Hanford, no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos. É lá que fica o maior depósito de lixo nuclear dos Estados Unidos. O local é a segunda instalação mais contaminada do mundo - atrás apenas de Chernobyl, na Ucrânia. São 200 milhões de litros de lama radioativa, subproduto da fabricação de bombas de plutônio.
Foi dos antigos reatores nucleares de Hanford, fechados há mais de 20 anos, que saiu a bomba lançada sobre Nagasaki em 1945. Hoje cerca de 12 mil pessoas trabalham no local simplesmente para garantir sua limpeza. O lixão tem 15 vezes o tamanho de Paris e abriga abaixo da terra 177 contêineres de concreto cheios desta lama radioativa. As autoridades dizem que é seguro.
Walt Tamosaitis, engenheiro com 40 anos de experiência, trabalhou na usina até o ano passado. Alega ter sido foi demitido por levantar questões técnicas sobre a segurança da usina. "É como dirigir um carro com os pneus carecas. Nos primeiros quilômetros o pneu aguenta, mas nada indica que vá continuar assim no futuro."
Tamosaitis diz que a usina nuclear de Fukushima estava melhor preparada para uma eventualidade que Hanford. J.D. Dowell, do departamento de energia dos Estados Unidos, rebate a afirmação. "É como comparar maçãs e laranjas." A usina japonesa tinha reatores ativos, enquanto Hanford está fechada há muito tempo para limpeza.
Tom Carpenter, do movimento ambientalista Hanford Challenge, teme o impacto de um terremoto ou atentado terrorista - além do lixão, a região também abriga uma usina nuclear em funcionamento. "Os governos não duram para sempre. Será que vai ter ainda alguém aqui em cem ou mil anos para garantir que ninguém vai entrar no local ou que os lençóis freáticos não serão contaminados?"
Indenização - Nos anos 60, a usina jogou seus dejetos diretamente na natureza. O poder público reconheceu que mais de 3,8 milhões de litros de lama tóxica haviam vazado e que parte havia penetrado o solo. As autoridades gastaram 100 bilhões de dólares para limpar o lixão. Pretendem também construir até 2019 uma nova fábrica para vitrificar a lama e estocá-la de maneira mais segura.
O Departamento americano de Energia garante que a segurança da instalação avança, com obras para proteger o Rio Columbia, que corta a região. Mas os ambientalistas temem que as verbas sofram com os cortes orçamentários debatidos no Congresso.
Tarde demais, de qualquer forma, para Gloria Wise, de 67 anos, moradora da região. Em 2005, ela recebeu uma indenização de mais de 300 mil dólares por causa de um câncer de tireoide, depois de processar a Dupont e a General Electric, que operavam na fábrica de bombas atômicas. A família de Gloria cultivava legumes no jardim. "Tenho certeza de que a radioatividade entrou em nossos alimentos", diz. "Eu sei como essas coisas funcionam, as empresas não nos contam o que está acontecendo."

(com AFP)Veja Abril.



Saiba como o estresse (stress) pode influenciar a sua alimentação e saúde.


Produção excessiva de insulina decorrente do estresse leva ao consumo de alimentos com alto teor de açúcar.
É certo de que a população está cada vez mais estressada. Basta uma pressão no trabalho, em casa, no casamento ou da ordem financeira que o problema logo surge. O que a maioria desconhece ainda é que, além de todos os prejuízos que esse mal causa ao organismo, há um que se manifesta de forma silenciosa e ate mesmo prazerosa. Trata-se do aumento da ingestão de açúcares e carboidratos. O resultado, vai desde o temido aumento de peso até doenças graves, como o diabetes.

A psicoterapeuta Priscila Recco explica que as reações físicas do estresse também podem se manifestar de diferentes formas nos indivíduos. "Há quem possa sentir falta de apetite temporariamente e se alimentar dobrado quando o estresse passar. Outros podem sentir a necessidade física de consumir mais carboidratos", destaca.
O termo carboidrato abrange um vasto território, porém, a maioria das pessoas o associa com massas e açúcares, sobretudo com o açúcar branco refinado. "Um carboidrato é qualquer alimento que pode ser quebrado na forma de açúcares simples, usados por nossas células para nos fornecer energia. Quando se trata da conversão de alimentos em açúcares no sangue, quanto mais rápida e fácil se der essa conversão, nem sempre será o melhor para o nosso corpo", explica Priscila.
A insulina é o hormônio que regula as taxas de açúcar no sangue. Uma de suas funções é retirar o açúcar do sangue e converter o seu excesso em gordura, armazenando-a na célula. Quando o carboidrato entra na corrente sangüínea com muita rapidez, o nosso corpo secreta altos índices de insulina. Sob estresse permanente, um círculo vicioso perigoso pode instalar-se: a produção excessiva de insulina leva ao consumo de alimentos com alto teor de açúcar, que, por sua vez, desencadeia uma secreção ainda maior de insulina. "Esse mecanismo pode gerar compulsão por açúcares, aumento de peso, predisposição ao diabetes e períodos de hipoglicemia", alerta a médica.
O excesso de carboidratos não só faz engordar, como também o mantém com peso excessivo. Numa situação estressante, é aconselhável se alimentar de vegetais ricos em fibras e frutas. "Com o funcionamento lento do sistema digestivo, mastigue muito bem os alimentos, evite comer com pressa e ingerir produtos com alto teor de colesterol. Como alguns hormônios do estresse favorecem a retenção de líquidos, não abuse do sal e beba quantidade suficiente de água", aconselha a especialista.
As doenças normalmente associadas à obesidade, como hipertensão, doença nas artérias coronárias, diabetes, altos níveis de tiglicérides e colesterol, são consequências de um quadro de estresse permanente. Isso significa que uma pessoa que esteja no peso ideal e apresenta um quadro de estresse crônico poderá ter a saúde comprometida.




Por : Administradores.com

domingo, 2 de setembro de 2012

O amor possui um admirável condão que proporciona felicidade, porque estimula os demais sentimentos para a conquista do Self, fazendo desabrochar os tesouros da saúde e da alegria de viver, conduzindo aos páramos da plenitude. AMOR DE PLENITUDE.


Em qualquer circunstância a terapia mais eficiente é amar.

O amor possui um admirável condão que proporciona felicidade, porque estimula os demais sentimentos para a conquista do Self, fazendo desabrochar os tesouros da saúde e da alegria de viver, conduzindo aos páramos da plenitude.
Ao estímulo do pensamento e conduzido pelo sentimento que se engrandece, o amor desencadeia reações físicas, descargas de adrenalina, que proporcionam o bem-estar e o desejo de viver na sua esfera de ação.
Inato no ser humano, porque procedente do Excelso Amor, pode ser considerado como razão da vida, na qual se desenvolvem as aptidões
elevadas do Espírito, assinalado para a vitória sobre as paixões.
Mesmo quando irrompe asselvajado, como impulso na busca do prazer, expressa-se como forma de ascensão, mediante a qual abandona as baixadas do bruto, que nele jaz para fazer desabrochar o anjo para cuja conquista
marcha.
A sua essência sutil comanda o pensamento dos heróis, a conduta dos  santos, a beleza dos artistas, a inspiração dos gênios e dos sábios, a dedicação dos mártires, colocando beleza e cor nas paisagens mais ermas e sombrias que, por acaso, existam.
Pode ver um poema de esperança onde jaz a morte e a decomposição, já que ensina a lei das transformações de todas as coisas e ocorrências, abrindo espaço para que seja alcançada a meta estatuída nas Leis da Criação, que é a harmonia.
Mesmo no aparente caos, que a capacidade humana não consegue entender, encontra-se o Amor trabalhando as substâncias que o constituem, direcionando o labor no rumo da perfeição.
O homem sofre e se permite transtornos psicológicos porque ainda não se resolveu, realmente, pelo amor, que dá, que sorri de felicidade quando o ser amado é feliz, liberando-se do ego a pouco e pouco, enquanto desenvolve o
sentido de solidariedade que deve viver em tudo e em todos, contribuindo com a sua quota de esforço para a conquista da sua realidade.
Liberando-se dos instintos básicos, ainda em predomínio, o ser avança, degrau a degrau, na escada do progresso e enriquece-se de estímulos que o levam a amar sem cessar, porqüanto todas as aspirações se resumem no ato de ser quem ama.
A síntese proposta por Jesus em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo, em uma trilogia harmônica.
Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o Absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência, esforçando-se por adquirir valores iluminativos a cada momento, crescendo na direção do amor ao próximo, decorrência natural do auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo, para, finalmente amar a
Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.
Diante, portanto, de qualquer situação, é necessário amar.

Desamado, se deve amar.

Perseguido, é preciso amar.

Odiado, torna-se indispensável amar.

Algemado a qualquer paixão dissolvente, a libertação vem através do amor.

Quando se ama, se é livre.

Quando se ama, se é saudável.

Quando se ama, se desperta para a plenitude.

Quando se ama, se rompem as couraças e os anéis que envolvem o corpo, e o Espírito se movimenta produzindo vida e renovação interior.

O amor é luz na escuridão dos sentimentos tumultuados, apontando o rumo.

O amor é bênção que luariza as dores morais.

O amor proporciona paz.

O amor é estímulo permanente.

Somente, portanto, através do amor, é que o ser humano alcança as cumeadas da evolução, transformando as aspirações em realidades que
movimenta na direção do bem geral.

O amor de plenitude é, portanto. o momento culminante do ato de amar.

Desse modo, através do amor, imbatível amor, o ser se espiritualiza e avança na direção do infinito, plenamente realizado, totalmente saudável, portanto, feliz.

Amor, Imbatível  Amor.


Divaldo Pereira Franco

Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis.