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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Livre-se dos maus hábitos. A ciência descobriu como programar sua rotina. Aprenda a substituir um hábito ruim por um bom . Pesquisadores do Departamento de Ciência do Cérebro e Cognitiva do MIT descobriram que o hábito é um ciclo composto de 3 etapas.



Sílvia Lisboa  reportagem: Fronteira Agência de Jornalismo fotos: Sendi Morais / Revista Galileu


O despertador toca às 7h, mas você sai da cama meia hora depois. Pela terceira vez na semana chegará atrasado ao trabalho. No almoço, o suco natural é de graça, mas você paga por um refrigerante. Ao chegar em casa cansado à noite, passa horas na internet até se dar conta de que são 1h da manhã. No dia seguinte, o despertador irá tocar às 7h novamente e você já sabe o que vai acontecer. A consequência é que o chefe sempre olha torto, o ponteiro da balança só sobe. Você se sente frustrado por saber o quanto esses comportamentos repetitivos atrapalham — mas não consegue mudá-los. Que bom seria se existisse uma fórmula para eliminar os maus hábitos. Pois a ciência aponta que sim. Mais do que subtrair comportamentos ruins, você poderá somar bons. O resultado será uma vida muito melhor.



Nos últimos anos, pesquisas vêm mostrando que o caminho para se livrar de um mau costume não é tentar eliminá-lo, mas trocá-lo por um bom. “Se você consegue diagnosticar seus hábitos, pode transformá-los no que quiser”, diz Charles Duhigg, jornalista americano que compilou os mais importantes estudos sobre o tema em seu recente livro The Power of Habit: Why We Do What We Do in Life and Business (O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios, ainda sem edição no Brasil).


Pesquisas mostram que não é verdadeira a máxima de que mudamos pouco ao longo da vida. É possível deixar para trás comportamentos que nos incomodam — como assistir à TV até de madrugada, tomar café demais ou enrolar no trabalho. Basta seguir alguns conselhos cientificamente comprovados.
A FÓRMULA DO HÁBITO
Para reverter um mau costume, primeiro é preciso entendê-lo. Pesquisadores do Departamento de Ciência do Cérebro e Cognitiva do MIT descobriram que o hábito é um ciclo composto de 3 etapas. Primeiro surgem os gatilhos que acionam determinado comportamento; depois, uma rotina se instaura; em seguida, vem a recompensa que motivou a busca.

O padrão foi observado em ratos que foram colocados dentro de uma caixa em forma de T com um chocolate na ponta esquerda. Os roedores ouviam um estalo alto quando a porta de acesso às pontas do T era aberta. O barulho era a pista. Os animais cheiravam a caixa, iam à direita e depois encontravam o chocolate à esquerda. O experimento foi repetido várias vezes. À medida que as cobaias aprendiam onde estava o chocolate, elas ouviam o estalo (gatilho), iam diretamente à esquerda do T (rotina) para comer o doce (recompensa), sem ter dúvidas sobre o caminho. Pronto: estava criado o hábito.


Nós também passamos por esse processo constantemente. Afinal, hábitos são uma estratégia da natureza para nos poupar. Eles funcionam como um atalho do cérebro para executar algumas ações de forma automática, sem pensar. Imagine ter que queimar neurônios em tarefas simples como escovar os dentes, comer, dormir ou amarrar os sapatos. “Hábitos permitem preservar energia para coisas complicadas”, diz Wolfram Schultz, professor de neurociência da Universidade de Cambridge, Inglaterra. A economia não é pouca. Cerca de 45% de nossas ações diárias são automáticas. Elas estão entranhadas em nossos neurônios.
A história de um americano de meia idade ilustra bem isso. Após sofrer uma encefalite viral, que prejudicou sua capacidade de reter informações básicas, como a própria idade, Eugene Pauly continuou seguindo sua rotina. Mesmo incapaz de dizer onde ficava a cozinha de casa, se dirigia ao local quando sentia fome. Ele não conseguia explicar ao médico por que sabia que na cozinha tinha comida, mas uma parte do seu cérebro não afetada pelo vírus havia guardado aquela informação e o levava automaticamente para lá. Pauly ainda podia prestar atenção nos gatilhos — seu estômago roncando — e tinha a rotina de se dirigir à cozinha para conseguir a recompensa de se alimentar. Ou seja, ele ainda podia seguir o ciclo do hábito.
O estudo do caso levou o pesquisador Larry Squire, da Universidade da Califórnia, a descobrir que existe uma área cerebral responsável por armazenar hábitos: o núcleo da base, região próxima à nuca e mais antiga do cérebro do ponto de vista evolutivo. É lá que guardamos os aprendizados por repetição. Quando você liga o carro, por exemplo, esta região aciona automaticamente os ensinamentos que você teve na auto-escola e você sai dirigindo, com o resto dos neurônios praticamente adormecidos.
O problema é que, ao mesmo tempo em que nosso cérebro segue a lei do mínimo esforço, ele busca prazer a todo custo. E hábitos trazem recompensas, daí o risco de serem desenvolvidos em excesso — e de automatizarmos comportamentos que nos prejudicam.
A solução é entrar no jogo e seguir o ciclo do hábito, mas a nosso favor. Precisamos, então, criar gatilhos, rotinas e recompensas que só nos façam bem. “Para o cérebro, não faz diferença de onde veio a gratificação, se da comida ou da prática de esportes. Ele só quer sua injeção de dopamina”, afirma o psiquiatra Paulo Knapp, autor do livro Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica, abordagem terapêutica focada em mudança de comportamentos e crenças.
Já que nossa cabeça não está interessada em saber a origem do prazer que move um hábito, ela pode ser treinada para automatizar apenas os bons. Aí sim começa a verdadeira mudança.



SOMAR PARA SUBTRAIR



Depois de levar indiretas da esposa sobre sua recém-adquirida barriguinha, Charles Duhigg, que trabalha no New York Times, decidiu parar de comer rosquinhas com gotas de chocolate no café da tarde todo dia. O desafio estava lançado e, para alcançá-lo, Duhigg fez um verdadeiro diagnóstico de sua rotina: passou a anotar o horário em que sentia vontade de comer os biscoitos, o que fazia logo antes e depois. Observou que, sempre por volta das 15h, quando se entediava com o trabalho, deixava sua mesa e ia até a lanchonete do jornal saborear os biscoitos, enquanto batia papo com os amigos.

Mas Duhigg decidiu quebrar o ciclo. Ele passou a testar várias hipóteses de substituição dos biscoitos quando o gatilho fosse disparado. No primeiro dia, quando o relógio apontou 15h, levantou e deu uma volta na quadra. No segundo, voltou à cafeteria, mas comprou outro doce. No terceiro, foi até lá de novo, mas não comeu nada, apenas bateu papo com os amigos. “Estava tentando descobrir a gratificação de que eu realmente necessitava.”
Duhigg percebeu que o hábito não tinha nada a ver com os cookies, mas com a vontade de socializar. “Agora, às 15h, eu levanto, bato papo com um amigo por 10 minutos e volto para a mesa”, diz. A nova rotina levou embora cerca de 5,5 kg, bem mais do que os 3,5 kg que ele havia adquirido. O jornalista usou o mesmo gatilho (tédio às 15h) para chegar à recompensa (prazer de estar com os amigos), porém com uma rotina diferente: levantar para conversar, não para ir comer.
Moral da história: identificar as 3 etapas de um hábito ruim é o primeiro passo para mudá-lo. “Esse simples exercício ajuda as pessoas a entender determinados comportamentos e encontrar formas de resolvê-lo”, diz o professor de psicologia da Universidade de Virgínia, nos EUA, Timothy Wilson, autor de Redirect: The Surprising New Science of Psychological Change (Redirecione: a surpreendente ciência da mudança psicológica, ainda sem edição no Brasil), lançado em setembro de 2011. Conhecer todas as fases do ciclo é importante para atacarmos a rotina, etapa em que mais temos poder contra os maus hábitos.
Tome como exemplo um experimento feito por um major do exército americano na cidade de Kufa, no Iraque. Após analisar vídeos de brigas em uma praça, ele percebeu que as confusões eram frequentemente precedidas pela aglomeração de gente. Ao longo de horas, as pessoas, assim como os carrinhos de kebab, iam chegando ao local. Até que, em um momento, alguém jogava uma pedra ou uma garrafa e, pronto, estava instalada a confusão.
Percebendo o padrão, o major pediu ao prefeito para proibir a venda de comida na praça. Algum tempo depois, as brigas acabaram. As pessoas continuavam chegando aos poucos ao local no mesmo horário. Às vezes, alguém até gritava um palavrão. Mas logo as pessoas ficavam com fome e, sem ter o que comer, iam embora. Antes das 20h, a praça já estava vazia — e em paz. “Entender hábitos é a coisa mais importante que aprendi no exército”, diz o major. Se funciona até em situações de conflito, imagine na guerra contra os brigadeiros ou o despertador. Até mesmo quem tem uma lista de maus hábitos tem chance de vencê-los, desde que saiba escolher o alvo certo.

O X DA QUESTÃO

Um estudo ainda em curso financiado pelo governo dos EUA vem mostrando que não importa o tipo de hábito que você quer abandonar: excesso de café, atrasos na aula ou perda de tempo na internet. Todos podem ser substituídos por outros melhores, desde que você concentre esforços em apenas um deles. “O hábito nunca vem sozinho. É um pacote. Precisamos saber qual é o hábito-mestre para desmontá-lo”, diz a bióloga e geneticista da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, Ivana da Cruz.
No estudo americano, neurologistas, psicólogos, geneticistas e um sociólogo pesquisam há 3 anos a rotina, o cérebro e até as sequências de DNA de 24 voluntários que conseguiram mudar hábitos difíceis em um prazo curto. A ideia é descobrir o que exatamente leva as pessoas a abandonarem comportamentos prejudiciais — e o que ocorre no cérebro ao se livrar deles. Uma das participantes da pesquisa, a americana Lisa Allen, elegeu o cigarro como seu hábito-mestre a ser atacado e tornou-se o caso mais emblemático analisado pelos cientistas americanos.
Lisa tinha começado a fumar e beber com 16 anos. Aos 20, suas dívidas bateram a casa dos US$ 10 mil e ela não parava em emprego algum. Perto dos 30, seu casamento ruiu. E Lisa decidiu dar uma guinada na vida. Primeiro, cortou o cigarro, e, num ciclo virtuoso, passou a correr, se alimentar melhor e ter disciplina no trabalho. Após 6 meses, havia emagrecido 27 quilos e tinha as finanças em perfeita ordem.
Durante os experimentos, ao expor Lisa a imagens de seus antigos vícios, como cigarro e comida, os pesquisadores observavam que o sistema de recompensa em seu cérebro era ativado, ou seja, seus neurônios ficavam ávidos pela satisfação proporcionada por aqueles maus comportamentos. Porém, agora, a mesma gratificação também era obtida pela endorfina liberada no corpo de Lisa quando ela sentia o vento bater no rosto durante os treinos de uma maratona. Isso passou a ocorrer porque uma nova área cerebral, responsável pela inibição e a autodisciplina, entrou em ação de modo mais acentuado.
Ao mudar seus comportamentos, Lisa também transformou seu cérebro. Ela o reeducou para se satisfazer com o que lhe fazia bem. Para isso é preciso empenho. Pois, em tese, hábitos não foram feitos para serem mudados.
VONTADE²
No cérebro, os hábitos formam rotas neuronais bem sedimentadas, feitas justamente para não serem alteradas. “Em teoria, o sistema do hábito está imune à razão e emoção, ocorre de forma independente e é resistente à mudança”, diz Claudio Da Cunha, biólogo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), líder de uma das pesquisas mais citadas nesse campo.

Um estudo com 1.024 universitários feito na UFSM mostrou como um hábito ruim, comer demais, se torna inconsciente. Primeiro, os pesquisadores fotografaram e pesaram os pratos dos estudantes no Restaurante Universitário. Seis meses depois, enviaram 4 fotos dos pratos por e-mail para 209 voluntários e pediram para que elegessem um deles.
Dentre os 77 que responderam, a maioria com sobrepeso e obesidade escolheu o mesmo prato de meio ano antes. “Isso mostra como o hábito de comer aquela quantidade e tipo de alimento está tão arraigado que a pessoa não tem mais juízo crítico”, diz Da Cruz, líder da pesquisa. “É por essa razão que a maioria dos regimes não dá certo, pois pressupõe mudança de comportamentos inconscientes.” Um hábito é fruto de um aprendizado. E mudá-lo requer outro aprendizado capaz de promover o nascimento de novos neurônios. Para isso, é preciso mais do que querer.
A simples motivação para fazer ginástica diz muito pouco sobre o sucesso do objetivo, mostrou um estudo de Peter Gollwitzer, professor de psicologia da Universidade de Nova York, nos EUA. Ou seja, querer muito entrar em forma não basta para levá-lo à academia. Baseado nessa constatação, Gollwitzer criou um método que ensina o indivíduo a colocar em prática suas intenções de mudança.
Digamos que você quer começar amanhã a malhar. Então, planeje hoje o grande início, deixando fora do armário a roupa de ginástica (que funcionará como gatilho) para você não ter de procurá-la sonolento no dia seguinte. Depois, coloque o despertador para uma hora mais cedo (criando uma rotina). Faça isso 2 ou 3 vezes por semana. Não se force todos os dias para não tornar o objetivo irreal. “As metas têm de ser realistas para funcionar”, diz o neurocientista e presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino do Rio Jorge Moll, que trabalhou com Gollwitzer nos EUA.
Você também pode se premiar quando conseguir levar adiante o plano: faça uma viagem para compensar o esforço, por exemplo. Mas puna-se se não conseguir cumprir tudo no prazo estipulado. Se as recaídas eventualmente ocorrerem, não desista.
Hábitos só se formam com a repetição. São caminhos gravados em nossos neurônios e não adianta querer eliminá-los, pois eles irão voltar. A não ser que você grave novos (e, de preferência, bons) hábitos por cima. Afinal, nosso cérebro prefere essas ações automáticas a pensar.
Então, aproveite-se dessa preguiça da sua cabeça. Com uma dose de disciplina e persistência, você poderá reprogramá-la. Basta identificar os comportamentos que o incomodam e entender o que os dispara. Logo ficará mais simples substituí-los por coisas que só façam bem. Seja trocar os biscoitos gordurosos por uma conversa com os amigos ou assistir a menos séries de TV e ganhar boas noites de sono. Pense no que você quer mudar e seja positivo. Quando a coisa parecer difícil demais, lembre-se: a vantagem é que só precisamos fazer o esforço uma vez para automatizar o bom comportamento para toda a vida.
MANUAL PARA DIAGNOSTICAR SEU MAU HÁBITO E CONVERTÊ-LO EM UM BOM
PASSO 1: IDENTIFIQUE O CICLO:



Pense primeiro na rotina. Neste manual, tomaremos como exemplo comer um brigadeiro toda tarde (mas a lógica serve para qualquer hábito). O que dispara o comportamento: fome? Tédio? Pouco açúcar no sangue? E a recompensa: é o brigadeiro em si? Mudar de ambiente? A distração temporária? Socializar com os amigos? Para facilitar a investigação, sempre que comer o doce, coloque o relógio para despertar em 15 minutos e se pergunte: você continua com vontade de comer brigadeiro? Se sim, seu hábito não deve ser motivado pelo açúcar. Agora, se você preferiu fofocar com os amigos e agora só pensa em comer brigadeiro, seu hábito não é dirigido pelo contato humano. Para entender isso melhor, vá ao passo seguinte.
PASSO 2: TESTE A RECOMPENSA


No primeiro dia, quando tiver vontade de comprar o brigadeiro, dê uma volta no quarteirão. No segundo, vá à lanchonete, mas compre um biscoito e coma em sua mesa. No terceiro, opte por uma maçã e coma-a enquanto bate papo com colegas.No dia seguinte, experimente apenas fofocar um pouco. A ideia é descobrir a recompensa que você de fato procura.
PASSO 3: ISOLE O GATILHO


Quando surgir a vontade de comer brigadeiro, examine: onde você está? Que horas são? Qual seu estado emocional (entediado, alegre, ansioso)? Quem está por perto? O que você tinha acabado de fazer e o que fará na sequência? Faça isso por 3 dias e descobrirá o gatilho de seu hábito, se é um lugar, horário ou pessoa.
PASSO 4: ELABORE UM PLANO


Se o que dispara seu hábito é um local, evite passar por lá. Se é um horário, programe outra coisa para aquele momento (eleja o que mais deu certo no Passo 2). Vale colocar o alarme para o horário e forçar-se à nova atividade. Com o tempo, ela irá se automatizar e você terá adquirido um bom hábito no lugar do ruim.
 
( Agradecemos a amiga Loiva Karnopp pela contribuição).

domingo, 27 de maio de 2012

Atitudes Positivas para o Trabalho.( Profissional e Voluntário) O mundo é movido não só pelos vigorosos empurrões dos seus heróis mas também pelo conjunto dos pequenos empurrões de cada trabalhador honesto



1 – BASEIE SUA LIDERANÇA EM VALORES ÉTICOS – Os verdadeiros líderes se perguntam sempre qual é seu papel no mundo e se estão mobilizados para a verdade, a bondade e a beleza.


2 – ABRA SUA CABEÇA PARA AS NOVAS IDÉIAS – O único meio de fortalecer o intelecto é não ter opinião rígida sobre nada – deixar a mente ser estrada aberta a todos os pensamentos. (John Keats, poeta britânico)

3 – SEJA ORGANIZADO E DISCIPLINADO – Quem a cada manhã planeja as atividades do dia e segue esse plano, usa um fio que vai guiá-lo através de um labirinto de uma vida bastante atarefada. (Vitor Hugo)

4 – MENTALlZE SEMPRE O MELHOR – Sempre que estiver envolvido em algum desafio profissional, mentalize coisas positivas. Imagine seu interlocutor calmo e a conversação transcorrendo em clima amigável.


5 – EQUILIBRE TRABALHO E VIDA PESSOAL – É um erro contar com o trabalho como única fonte de satisfação. Do mesmo modo que os humanos precisam de uma dieta variada para manter a saúde, também precisamos de atividades variadas que nos dêem a sensação de prazer e a satisfação. (Dalai Lama)


6 – MUDE SUA ROTINA – Quando se sentir desgastado pelas tarefas rotineiras, é hora de descobrir como incorporar algum tipo de inovação em seu trabalho. Pesquise, estude, olhe a seu redor e procure novas e mais estimulantes formas de executar suas velhas tarefas.

7 – ELEJA PRIORIDADES – Ao lado da nobre arte de conseguir fazer coisas, existe a nobre arte de deixar as coisas por fazer. A sabedoria da vida consiste em eliminar o que não é essencial. (Lin Yutang, filólogo e escritor chinês)


8 – OUÇA REALMENTE O QUE DIZEM A VOCÊ – O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê, e sentir as coisas como quem fala as sente. (James C. Hunter, consultor de relações de trabalho americano)


9 – FOCALIZE-SE NO PRESENTE – Concentre sua energia no momento, sem se envolver demais com fatos do passado e expectativas sobre futuro.


10 – SEU TRABALHO É PARA VOCÊ MESMO – Quando temos a ilusão de estar doando nossa energia em proveito do chefe ou do empregador, corremos o risco de encarar as obrigações e responsabilidades como fardos.


11 – ABRA UM SORRISO E O CORAÇÃO – Sorria, seja prestativo e bem-humorado. Se conseguimos nos tornar um ouvinte que melhora a auto-estima dos outros, as pessoas vão naturalmente nos procurar e depositarão confiança em nós. (Gerald Michaelson e Steven Michaelson)


12 – PERCEBA A GRANDEZA DE SEU OFICIO – O mundo é movido não só pelos vigorosos empurrões dos seus heróis mas também pelo conjunto dos pequenos empurrões de cada trabalhador honesto. (Helen Keller, escritora e ativista americana)


13 – SAIA DA RODA DA NEGATIVIDADE – Sempre que estiver sob intensa pressão ou dominado por sentimentos negativos, simplesmente pare. Saia da sala, tome um chá, respire, se possível dê uma caminhada e desvie a mente do foco do problema.


14 – PRATIQUE A COMPETIÇÃO SAUDÁVEL – A competição é salutar quando serve de parâmetro para clarear nossos objetivos e servir de alavanca para o crescimento pessoal.



15 – SAIBA DELEGAR – Ninguém, com certeza, é capaz de assumir a liderança em todos os campos, pois para um homem os deuses concederam as proezas da guerra, a outro, da dança, para outro, a da música e do canto e, em um outro, o todo-poderoso Zeus colocou uma boa cabeça. (Homero, poeta grego)


16 – ACEITE AS MUDANÇAS – Aprenda com o budismo: tudo no Universo está constantemente se transformando. Nada nem ninguém nos pertence, e temos sempre que deixar algo para trás e começar de novo.


17 – EXPRESSE EMOÇÕES SINCERAS – Compartilhar com os outros nossas opiniões e nossos sentimentos sinceros gera uma relação de proximidade com as pessoas. Conquistamos algo ainda mais importante: fazemos com que os outros se interessem pelo nosso desenvolvimento pessoal. (G. Michaelson e S. Michaelson, consultores)


18 – SEJA EXIGENTE NA MEDIDA CERTA – Não busque todas as qualidades em uma só pessoa. (Confúcio)


19 – DESCUBRA SUA VOCAÇÃO E ESTABELEÇA SUA META – Conhecer quais são nossas metas mais íntimas é parte fundamental para se sentir realizado profissionalmente. (Mário Enzio, consultor)


20 – COLOQUE-SE NO LUGAR DOS OUTROS – Grande Espírito, ajuda-me a jamais julgar o outro até que eu tenha andado em seus mocassins. (Prece dos índios sioux americanos)


21 – COMPREENDA PARA SER COMPREENDIDO – Quando ouvimos mais com a intenção de compreender os outros do que com a de retrucar, começamos a construir a verdadeira comunicação. (Stephen Covey)


22 – NãO TOME OS CONFLITOS PELO LADO PESSOAL – Se você está numa situação em que há colegas hostis, ou supervisores ríspidos, adotar uma perspectiva mais ampla pode ajudar: perceber que o comportamento daquela pessoa pode não ter nada a ver com você, que devem existir outros motivos para aquele comportamento e não levar a coisa para o lado pessoal. (Dalai-lama, “A Arte da Felicidade no Trabalho”)


23 – ADOCE AS PALAVRAS – Elogio ruidosamente, reprovo suavemente. (Catarina li, imperatriz da Rússia)


24 – E, DEPOIS DO TRABALHO, RELAXE… – Os arqueiros curvam seus arcos quando querem atirar e os afrouxam quando o alvo é atingido. Se o arco fosse mantido sempre retesado, quebraria e falharia quando o arqueiro precisasse dele. Assim é com os homens. (Heródoto, filósofo grego)


25 – FAÇA PAUSAS PARA REFLEXÃO – Todos os dias, pare alguns minutos e faça uma meditação. Tente observar de fora seus pensamentos. Saia do turbilhão mental, e consiga separar o que é realmente importante do que é descartável. Com a mente calma, sinta que é você, e não os outros, quem dirige seus atos.


(Adaptado de artigo da Revista BONS FLUIDOS, Ed. Maio de 2005)



Novo Filme Espírita "E a Vida Continua" deve estrear em agosto nos cinemas brasileiros.


Em agosto, deverá estrear nos cinemas brasileiros, o filme “E a Vida Continua”. A película, que tem como um de seus diretores o cineasta Oceano Vieira de Melo, é baseada no livro homônimo, ditado pelo Espírito André Luiz e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

assista ao trailler do Filme em:

http://www.youtube.com/watch?v=Il0ksWS1ciM











quinta-feira, 24 de maio de 2012

Resiliência ”.” È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA” O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.


Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”.” È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA

DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA” GRAPEIA/2004


Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. Embora seja um assunto muito recente entre nós, já é trabalhado à anos na América do Norte, com sucesso.
O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas. O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança. Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional.


O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.


O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão.


Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado “homem de vidro”, que se “quebra” ao ser submetido às pressões e situações estressantes.


A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial.


Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes.


Todos nós podemos nos tornar resiliêntes. Seguem algumas dicas:


• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade


• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação


• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar


• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o “ponto de apoio para recuperar-se”


• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança


• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom


• Assumir riscos (ter coragem)


• Tornar-se um “sobrevivente” repleto de recursos no mercado profissional


• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)


• Separar bem quem você é e o que faz


• Usar a criatividade para quebrar a rotina


• Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro


• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original .


A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida e do profissional.



Leonardo Soares Grapeia


terça-feira, 22 de maio de 2012

10 dicas para não perder tempo com as redes sociais. A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. os perigos de vivermos desconectados da vida real



A partir do dia 19 de julho, todos os celulares da área 11 passarão a ter nove dígitos. O motivo da mudança é o aumento da capacidade de números, que passará dos atuais 37 milhões para 90 milhões. Todo mundo sabe que ter e manter um celular está cada vez mais acessível hoje em dia e isso acaba se revelando nessa avalanche de aparelhos e linhas existentes.

A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. Quem tem um, sabe da necessidade inconsciente e viciante de após sair uns 10 minutos para almoçar, clicar no botão Enviar/Receber para checar seus e-mails. Eu já me peguei fazendo isso diversas vezes, muitas pessoas já me falaram que fazem isso. Por que, se acabamos de ver os e-mails? É o vício que a tecnologia gera.
Em meu novo livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?", aponto como é chocante constatar quão conectadas estão as pessoas hoje em dia a seus smartphones, tablets, suas redes sociais, e-mail e toda essa tecnologia com a qual nos habituamos a viver. Vivemos conectados, mas será que estamos de fato conectados com o que verdadeiramente importa?
Pense no seu ambiente de trabalho, nas pessoas mais estressadas que se empenham durante longas jornadas. A maioria delas abdicou da vida pessoal, não consegue tempo para se dedicar a um esporte, nem a si mesma. Algumas até ganham dinheiro, mas não têm tempo para usá-lo em benefício próprio, vivem dependentes do e-mail, do smartphone, estão literalmente tão "conectadas" com essa vida de escravo que se desconectaram da vida real!
Em reuniões de famílias e amigos é fácil identificarmos uma ou duas pessoas completamente ausentes das conversas, mergulhadas em seu mundo particular de e-mails e mensagens. Até mesmo casais pouco se falam em seus encontros.







Utilizando como simbologia o filme Matrix, que tem tudo a ver com gestão de tempo, percebemos que muitas pessoas estão presas na Matriz da Vida, vivendo como se fossem robôs comandados por qualquer coisa além de sua própria vontade, que foi substituída pelo estresse e pela falta de sentido


E se você ainda não tem um smartphone, fique tranquilo, que isso é temporário. Os pesquisadores acreditam que até 2015 todos os celulares terão algum tipo de conexão com e-mail/internet.


Não podemos negar que o uso de smartphones, notebooks, netbooks etc. ajudou a aumentar a produtividade. Porém, podem nos fazer trabalhar muito mais, sem a metodologia certa! Método é mais importante que ferramenta. Nunca se esqueça disso!
Aproveitando, elenco abaixo 10 dicas para você não perder tempo com outro grande vilão nesse âmbito: as redes sociais.


1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).






2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.






3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!






4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu Facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.






5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.






6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o Tweetdeck que me permite atualizar meu Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.






7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.






8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!






9 – Rede social não requer "real time answer" – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!






10 – Existe vida lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!



Pesquisa indica como se comportam 80 milhões de brasileiros na internet .

Os laptops já somam 59% dos acessos e os smartphones, 40% (Imagem: Thinkstock)
Os brasileiros estão passando cada vez mais tempo online, mostram-se receptivos ao Marketing Digital e mais confiantes na internet. É o que indica o estudo "Como 80 milhões de brasileiros acessam a internet no Brasil", desenvolvido pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), em parceria com a comScore, para compreender a audiência online no país e os hábitos dos consumidores no ambiente digital.

De acordo com o levantamento, 36% dos entrevistados passam ao menos duas horas por dia navegando na internet para fins pessoais. A web também é a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região: se tivessem 15 minutos livres, 62% dos respondentes optariam por dedicar a atividades online.
"O usuário brasileiro está cada vez mais conectado e por mais tempo, seja acessando pelo computador, tablet ou celular. O tempo de consumo só tende a crescer, com pessoas acessando a internet em vários dispositivos, inclusive o televisor", explica Ari Meneghini, Diretor Executivo do IAB Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Maior participação dos dispositivos móveis
De 6 a 14 de fevereiro, a pesquisa entrevistou 2.075 pessoas usuárias de internet, entre 15 e 55 anos, sendo 51% homens e 49% mulheres. A presença da web é tanta, que, em casa, o uso já supera o de jornal pela manhã (69% contra 14%, respectivamente) e o de TV à noite (78% acessam a web no período contra 46% que assistem à televisão).
Para 80%, a internet é considerada a mídia mais importante. A TV foi citada por 50% dos pesquisados e o jornal por apenas 37%. Mesmo quando estão assistindo à televisão, 61% costumam estar navegando online. A frequência de acessos à rede também é maior. Enquanto 79% afirmam conectar na internet várias vezes por dia, 56% assistem à TV mais de uma vez no mesmo período.

A mudança de comportamento está ligada ao crescimento da participação de dispositivos móveis. Desktops ainda são a principal forma para acessar a web, com 77%. Os laptops, no entanto, já somam 59% dos acessos e os smartphones, 40%. Tablets em geral e iPads também vêm ganhando representatividade, com 16% e 15%, respectivamente.
Não é à toa que a internet é a mídia mais utilizada em lugares e situações como trabalho (60%), na casa de amigos ou familiares (52%,) escola (44%), restaurantes e cafés (44%), em reuniões com amigos (43%) e no shopping/fazendo compras (34%).


E-commerce em expansão

Na opinião de 57% dos entrevistados, as ações de Marketing online têm motivado a comprar produtos (57%) ou visitar lojas anunciadas (56%) (Imagem: Thinkstock)
A penetração da web e a mobilidade colaboram para o fortalecimento e a expansão do e-commerce. Além de 65% afirmarem que pesquisam na internet produtos que gostariam de comprar online, 60% já consideram o ambiente digital o mais conveniente para fazer compras.
"Algumas mudanças saltaram aos olhos. A primeira delas é a confiança na internet, que aumentou muito, devido ao número de pessoas que passaram a fazer compras online (32 milhões no total, segundo dados da e-bit)", conta o Diretor Executivo do IAB Brasil.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

AUTO-PERDÃO - Entendemos assim que, para atingir o autoperdão, é necessário que a criatura reexamine suas crenças ...



"Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo...”.

““... Porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior necessidade de indulgência?
(Cap. X, item 15)



Nossas reações frente à vida não acontecem em função dos estímulos ou dos acontecimentos exteriores, mas sim em função de como percebemos e julgamos interiormente esses mesmos estímulos e acontecimentos. Em verdade, captamos a realidade dos fatos com nossas mais íntimas percepções, desencadeando consequentemente peculiares emoções, que serão as bases de nossas condutas e reações comportamentais no futuro.



Portanto, nossa forma de avaliar e reagir frente anos nossos atos e atitudes frente aos outros, conceituando-os como bons ou maus, é determinada por um sistema de autocensura que se encontra estruturado nos "níveis de consciência" da criatura humana.
Toda e qualquer postura que assumimos na vida se prende á maneira como olhamos o mundo fora e dentro de nós, podendo nos levar a uma sensação íntima de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com nosso "código moral" modelado na intimidade de nosso psiquismo.
Nosso "julgador interno" foi formado sobre as bases de nossos conceitos acumulados nos tempos passados das vidas incontáveis, como também com os pais atuais, com os ensinamentos de professores, com líderes religiosos, com o médico da família, com as autoridades políticas de expressão, com a sociedade enfim.
Também, de forma sutil e quase inconsciente, no contato com informações, ordens, histórias, superstições, preconceitos e tradições assimilados dos adultos com quem convivemos em longos períodos de nossa vida. Portanto, ele, o julgador interno, nem sempre condiz com a realidade perfeita das coisas.
Essa "consciência crítica" que julga e cataloga nossos feitos, auto censurando ou auto-aprovando, influencia a criatura a agir da mesma maneira que os adultos agiram sobre ela quando criança, punindo-a, quando não se comportava da maneira como aprendeu ser justa e correta, ou dando toda uma sensação de aprovação e reconforto, quando ela agia dentro das propostas que assimilou como sendo certas e decentes.
A gênese do não-perdão a si mesmo está baseada no tipo de informações e mensagens que acumulamos através das diversas fases de evolução de nossa existência de almas imortais.
Podemos experimentar culpa e condenação, perdão e liberdade de acordo com os nossos valores, crenças, normas e regras vigentes, podendo variar de indivíduo para indivíduo, conforme seu país, sexos, raça, classe social, formação familiar e fé religiosa.
Entendemos assim que, para atingir o autoperdão, é necessário que a criatura reexamine suas crenças profundas, sob a natureza do seu próprio ser, estudando as leis da Vida Maior, bem como as raízes de sua educação da infância atual.
Uma das grandes fontes de auto-agressão vem da busca apressada de uma perfeição absoluta, como se todos devêssemos ser deuses ou deusas de um momento para outro. Aliás, a exigência de perfeição é considerada a pior inimiga da criatura, pois a leva a uma constante hostilidade contra si mesma, exigindo-lhe capacidades e habilidades ainda não adquiridas por ela.
Se padrões muito severos de censura foram estabelecidos por pais perfeccionistas à criança, ou se lhe foi imposto um senso de justiça implacável, entre regulamentos disciplinadores e rígidos, provavelmente ela se tornará um adulto inflexível e irredutível para com os outros e consigo mesmo.
Quando sempre esperamos perfeição em tudo e confrontamos o lado "inadequado" de nossa natureza humana, sentir-nos-emos fatalmente diminuídos e envolvidos por uma aura de fracasso. Não tomar consciência de nossas limitações é como se admitíssemos que os outros e nós mesmos devêssemos ser oniscientes e todo-poderosos. Afirmam as criaturas: "Recrimino por ter sido tão ingênuo naquela situação..." "Tenho raiva de mim mesmo por ter aceitado tão facilmente aquelas mentiras..."; "Deveria ter previsto estes problemas atuais"; "Não consigo perdoar-me, pois pensei que ele mudaria...".
São maneiras de expressarmos nossa culpa e o não-perdão a nós mesmos – exigências desmedidas atribuídas a pessoas perfeccionistas.
Os viciados em perfeição acham que podem fazer tudo sempre melhor e, portanto, rejeitam quase tudo o que os outros fazem ou fizeram. Não aceitam suas limitações e não enxergam a "perfeição em potencial", que existe dentro deles mesmos, perdendo assim a oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento natural, gradativo e constante, que é a técnica das leis do universo.
A desestima a nós próprios nasce quando nós não nos aceitamos como somos. Somente a auto-aceitação leva a criatura a sentir uma plena segurança frente aos fatos e às ocorrências do seu cotidiano, ainda que os indivíduos a seu redor não a aceitem e nem entendam suas melhores intenções.
O perdão concede a paz de espírito, mas essa concessão nos escapará da alma se estivermos presos ao desejo de dirigir os passos de alguém, não aceitando o seu propósito de viver.
Deveremos compreender que cada um de nós está cumprindo um destino só seu, e que as atividades e modos das outras pessoas ajustam-se somente a elas mesmas. Estabelecer padrões de comportamento e modelos idealizados para os nossos semelhantes é puro desrespeito e incompreensão frente ao mecanismo da evolução espiritual. Admitir e aceitar os outros como eles são nos permite que eles nos admitam e nos aceitem como somos.


Perdoar-nos resulta no amor a nós mesmos - o pré-requisito para alcançarmos a plenitude do "bem-viver".
Perdoar-nos é não importar-nos com o que fomos, pois a renovação está no instante presente e o que importa é como somos agora e quais são as determinações atuais para o nosso progresso espiritual.
Perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade, não se distraindo com as ilusões de que os outros e nós mesmos "deveríamos ser" algo que imaginamos ou fantasiamos.
Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos com nossos pensamentos e convicções íntimas.


O texto em estudo - "perdoar aos inimigos é pedir perdão a si mesmo" - quer dizer: enquanto nós não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir ao próximo, não estaremos recebendo a dádiva da compreensão para o autoperdão.
"... porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve...", como haveremos de criar oportunidades novas para que o "Divino Processo da Vida" nos fecunde a alma com a plenitude do Amor a fim de que possamos perdoar- nos?

Hammed.



domingo, 20 de maio de 2012

Você acredita que a educação ao longo do tempo vem sofrendo problemas pela maioria das escolas tratarem todos os alunos da mesma maneira? Gardner balançou as bases da Educação ao defender um método novo e ousado para medir o grau de inteligência nas pessoas.



Os critérios para determinar se alguém é inteligente mudaram radicalmente nos últimos 20 anos. E um dos responsáveis por essa transformação, sem sombra de dúvida, foi o psicólogo americano Howard Gardner. Ele desafiou a sabedoria convencional sobre a compreensão da inteligência humana ao concluir que a mente é composta de múltiplas capacidades independentes entre si, ao invés de apenas uma. Para Gardner, a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola.







Porém, seus estudos vão além. Gardner também desenvolveu uma tese daquilo que chama de "Cinco mentes para o futuro", ao demarcar os tipos de competências que são necessárias para alcançar o sucesso pessoal e profissional no século 21. Ele promove, ainda, o grupo de pesquisa Good Work Project, com atuação pelo mundo, que defende o comportamento ético e a melhora na autoestima profissional. O psicólogo conversou com a Administradores sobre o seu trabalho realizado desde meados de 1980, e também sobre os novos caminhos da sociedade para a educação e para o trabalho.






Em sua teoria das Inteligências Múltiplas, você destaca que cada pessoa possui uma mistura singular de vários tipos de inteligência. Mas como exatamente funciona esse processo?






Todos os seres humanos possuem oito ou nove inteligências principais - linguística, lógica,


musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Além disso, existe a possibilidade de possuirmos uma inteligência existencial - a inteligência de refletimos sobre grandes questões.






No entanto, duas pessoas não possuem exatamente o mesmo perfil de inteligências - nem mesmo gêmeos idênticos. Isso acontece porque nós temos experiências e motivações diferentes, e não queremos ser como os outros.






Conhecidas essas diferenças, educadores e pessoas de negócios têm uma escolha. Cada um de nós pode tentar fazer o mesmo, ou podemos celebrar as diferenças e tentar ajudar indivíduos a encontrarem seu próprio nicho, de acordo com seus potenciais e interesses.






Se pensarmos nos administradores pelo mundo e nos tipos de inteligência que descreve, quais seriam as inteligências mais necessárias para saber administrar? Por quê?






Isso depende da natureza do trabalho. Se você trabalha em algum tipo de organização artística (museus ou moda), você lida com inteligências diferentes das quais lidaria se trabalhasse em uma companhia manufatureira, financeira ou tecnológica. É claro que o papel que você exerce na organização também importa. Se você trabalha com cálculo e orçamento, a inteligência lógica é importante. Caso a pessoa trabalhe na área de recursos humanos, as inteligências pessoais se tornam mais relevantes. Já para quem pretende atuar com comunicação, a inteligência linguística é crucial.






É claro que cada gestor precisa ser capaz de trabalhar com diferentes indivíduos e, neste caso, ambas as inteligências - a interpessoal (compreender os outros) e a intrapessoal (compreender a si mesmo) são vitais.






Você tem uma análise bem crítica sobre os testes padronizados e os famosos testes de QI. Qual seria o motivo?







Há 100 anos, os testes de QI tinham o objetivo de predizer quem melhor se encaixaria em um determinado tipo de escola. Eles fazem isso muito bem, mas eu tenho um preditor muito melhor - a performance no último ano de escola. O problema com testes de QI é que eles fazem um trabalho racional de análise das inteligências linguística e lógica, mas não testam as outras inteligências que, inclusive, são muito importantes para o trabalho no século 21.






Quanto a testes padronizados, o que realmente contesto são as respostas curtas e opções de múltipla escolha, que primeiramente observam o conhecimento factual. A vida não consiste em testes de múltipla escolha - você precisa decidir o que é importante e como lidar com isso. Usar padrões é muito bom, mas padrões precisam ser apropriados às tarefas imediatas.






Agora com computadores, podemos olhar diretamente para as performances, através de simulações diretas das capacidades que são necessárias. Essa é uma maneira muito melhor de avaliar competências que um teste de múltipla escolha.






Além disso, não existe mais a necessidade de memorizar fatos. Eles podem ser rapidamente obtidos em computadores pessoais e smartphones. Precisamos de pessoas para entender como aqueles fatos são apurados - os métodos que são usados por diferentes disciplinas e diferentes profissões... e que se alega não terem nenhum mérito.






Você acredita que a educação ao longo do tempo vem sofrendo problemas pela maioria das escolas tratarem todos os alunos da mesma maneira?






Sim, mas quando você tem aulas extensas e professores que não são versáteis, isso é inevitável. No passado, apenas um grupo tinha educação individual - os muito ricos, que podiam contratar tutores. Agora, vivemos pela primeira vez na história da humanidade um tempo em que educação individual pode ser amplamente distribuída, através dos computadores. Se existem dez maneiras de se aprender álgebra, ou como consertar uma máquina, ou como dar sentido a uma guerra civil, todas essas respostas podem ser obtidas on-line ou por aprendizado a distância. A perspectiva é muito animadora!






Analisando os países emergentes, como o Brasil poderia melhorar a educação nas escolas para potencializar as habilidades e os tipos de inteligências dos nossos alunos?






A teoria das inteligências múltiplas recomenda dois passos: individuação e pluralização. Individuação significa que devemos ensinar a cada indivíduo de modo que ele possa aprender facilmente, e avaliar esta pessoa de maneiras que sejam cômodas. Pluralização significa que devemos ensinar assuntos importantes de mais de uma maneira. Se você pode lecionar um assunto de diferentes modos, você recebe duas recompensas importantes:






1) você alcança mais estudantes, porque alguns aprendem melhor através de histórias, outros por meio da lógica, ou trabalhos artísticos, ou esquemas; 2) você tem uma demonstração do que significa compreender bem alguma coisa. Se você compreende bem qualquer assunto ou ofício, você pode apresentá-lo de diferentes maneiras.






Nós temos uma vasta experiência em treinar a mente disciplinada, muito menor que nas mentes sintética ou ética. E então aqueles países que podem buscar esses tipos de mentes com êxito terão uma grande vantagem. Muito do que é errado nos Estados Unidos, e em países influenciados pelos Estados Unidos, é que estamos preparando nossos jovens para os séculos 19 ou 20.






Você também desenvolveu a tese das "Cinco mentes para o futuro", na qual ressalta como essenciais para o século 21 a mente sintética, disciplinada, criativa, respeitosa e ética. Quais foram as razões que o levaram a escolher essas cinco abordagens como fundamentais?






Em meu trabalho com inteligências, eu operei como um pesquisador, tentei definir as inteligências humanas essenciais. Quando recomendo cinco mentes para o futuro, estou agindo como um diplomata. Não existe nada mágico sobre as cinco mentes. Eu poderia ter escrito sobre a 'mente tecnológica' ou 'a mente digital' ou 'a mente intercultural'. Escrevi sobre mentes que considerei importantes e acredito que contribuí para coisas importantes.






Mas qual delas é a mais importante?






Acredito que todas elas são necessárias, mas a respeitosa e a ética são as mais importantes. Se não tivermos respeito pelos indivíduos, particularmente aqueles aparentemente diferentes de nossas famílias, e se não nos comportarmos de um modo ético, o planeta que conhecemos não existirá. As pessoas no Brasil têm a imensa vantagem de viver em uma cultura muito diversa. Isso é muito mais difícil para pessoas que vivem em uma cultura mais homogênea, como na área agrária da China, ou Escandinávia.






Quanto às outras três mentes, existem mais opções: algumas pessoas serão peritas sintéticas e algumas pessoas serão criativas/empresariais. Mas todas as pessoas precisam ter habilidade em alguma área, e esse é o aspecto onde a mente disciplinada se torna crucial.






Ainda sobre as cinco mentes, você poderia nos apontar pessoas que seriam excelentes exemplos por possuírem com desenvoltura uma dessas mentes?






Existem exemplos em abundância de indivíduos com mentes disciplinadas - bons estudiosos, artistas, profissionais. Como um grande sintético, menciono o biólogo Charles Darwin. Na era contemporânea, dois grandes biólogos sintéticos são E. O. Wilson e Stephen Jay Gould, ambos colegas em Harvard.






Eu escrevi um livro chamado "Criando Mentes", sobre sete grandes criadores da era moderna: o físico Albert Einstein, o poeta T. S. Eliot, o pintor Pablo Picasso, o músico Igor Stravinsky, o psicanalista Sigmund Freud, a dançarina Martha Graham, e o líder religioso-político Mahatma Gandhi.






O presidente Barack Obama exemplifica uma mente respeitosa, enquanto o presidente Abraham Lincoln tinha uma mente ética. Desculpem-me por esses exemplos não incluírem indivíduos do Brasil, pois tive que mencionar pessoas que conheço bem.






Quais são seus próximos passos em relação a pesquisas? No momento, está trabalhando alguma nova pesquisa que poderia nos contar?






Meu trabalho atual representa um esforço em dar condições ao meu país e a outras localidades. Nos últimos cinquenta anos, os mercados também se tornaram poderosos em demasia nos Estados Unidos e acabaram trazendo uma situação em que a maioria da população é impulsionada pelo medo, de um lado, ou pela ganância, por outro. Então, colegas e eu temos tentado promover o bom trabalho, ou seja, o trabalho que é excelente, engajado e ético.






Além disso, pregamos a boa cidadania, sendo ela, que consta em membros que conhecem as leis e regulamentos de uma sociedade, preocupam-se com eles e tentam fazer o que é certo para uma convivência mais plena. Nós também estamos empreendendo esforços para aumentar a incidência do bom trabalho nos Estados Unidos. Você pode aprender mais sobre esse projeto visitando os sites goodworkproject.org e hgoodworktoolkit.org.







sábado, 19 de maio de 2012

APENAS LEIA !!! "Dar conselhos é facil".


Um médico entrou no hospital com pressa depois de ser chamado ...... é uma cirurgia de urgência. Ele respondeu ao chamado o mais rápido possível, trocou de roupa e foi direto para centro cirurgico.



Ele encontrou o pai do menino indo e vindo na sala de espera do médico. Depois de vê-lo, o pai gritou:


"Por que você levou todo esse tempo para vir? Você não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem senso de responsabilidade? "
O médico sorriu e disse:
"Lamento, eu não estava no hospital e eu vim o mais rápido que pude depois de receber a ligação ...... E agora, eu gostaria que você se acalmasse para que eu possa fazer meu trabalho"
"Acalmasse? Se fosse seu filho que estivesse nesta sala agora, iria se acalmar? Se o seu próprio filho morresse agora oque você iria fazer? ", Disse o pai com raiva
O médico sorriu novamente e respondeu: "Eu vou dizer o que disse Jó na Bíblia Sagrada" Do pó viemos e ao pó voltaremos, bendito seja o nome de Deus ". Os médicos não podem prolongar a vida. Vá e interceda por seu filho, vamos fazer o nosso melhor pela graça de Deus "
"Dar conselhos é facil", murmurou o pai.
A cirurgia levou algumas horas e depois o médico saiu feliz, "Graças a Deus! Seu filho está salvo! "
E sem esperar a resposta do pai o medico saiu correndo. "Se você tem alguma dúvida, pergunte a enfermeira! Disse o medico."
"Por que ele é tão arrogante? Ele não podia esperar alguns minutos para que eu pudesse perguntar sobre o estado do meu filho ", comentou o pai ao ver os enfermeiros minutos depois que o médico saiu.
A enfermeira respondeu, com lágrimas descendo seu rosto: "O filho dele morreu ontem num acidente de avião, ele estava no enterro, quando o hospital o chamou para a cirurgia de seu filho. E agora que ele salvou a vida de seu filho, ele saiu correndo para terminar o enterro do filho dele. "
Nunca julgue ninguém, porque você nunca sabe como a vida daquela pessoa, o que está acontecendo, ou pelo que estão passando.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

APRENDER A OUVIR, EITA COISA COMPLICADA!


APRENDER A OUVIR, EITA COISA COMPLICADA! OUVIR AS PESSOAS É O SEGREDO PARA MANTER SAUDÁVEL QUALQUER RELACIONAMENTO. QUANDO OUVIMOS IDENTIFICAMOS E CONHECEMOS MELHOR AS PESSOAS. AS VEZES RECLAMAMOS DA SOLIDÃO E QUANDO TEMOS A OPORTUNIDADE DE OUVIR OS OUTROS ENFIAMOS OS PÉS PELAS MÃOS COM NOSSOS DISCURSOS E FILOSOFIAS INTERMINÁVEIS. AO ESCUTAR OS OUTROS PASSAMOS A CONHECER A ALMA DE QUEM FALA. E MUI...TAS VEZES, O NOSSO INTERLOCUTOR NOS DA SINAIS CLAROS DO QUE PRECISAMOS MUDAR EM NOSSO COMPORTAMENTO. POR VEZES NOS TORNAMOS INACESSÍVEIS AS PESSOAS, SIMPLESMENTE PORQUE NÃO PRESTAMOS ATENÇÃO NOS SINAIS QUE ELAS NOS PASSAM. VAMOS PARAR DE FALAR COM AS PESSOAS, POIS CONVERSAR É BEM MELHOR. QUANDO FALAMOS QUEREMOS SER OUVIDOS, QUANDO CONVERSAMOS A GENTE OUVE E FALA, É MUITO DIFERENTE. O BOM DA VIDA É CONVERSAR, FALAR DEMAIS É PARA OS DITADORES. DESEJO QUE SEU DIA SEJA REPLETO DE CONVERSAS INTERMINÁVEIS.


ADEILSON SALLES

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. - Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?



Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?
- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.
- E o quê ela disse?
- Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança.


MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.
Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.


II Timóteo 4.3-4

A NEGAÇÃO DE PEDRO - “Pedro, o homem do mundo é mais frágil do que perverso!...”


Compartilhando essa linda passagem do livro Boa Nova.

Uma ótima Semana a todos. Victor Fofonka.


XXVI- A NEGAÇÃO DE PEDRO


O ato do Messias, lavando os pés de seus discípulos, encontrou certa incompreensão da parte de Simão Pedro. O velho pescador não concordava com semelhante ato de extrema submissão. E, chegada a sua vez, obtemperou, resoluto:


– Nunca me lavareis os pés, Mestre; meus companheiros estão sendo ingratos e duros neste


instante, deixando-vos praticar êsse gesto, como se fôsseis um escravo vulgar.


Em seguida a essas palavras, lançou à assembléia um olhar de reprovação e desprezo, enquanto


Jesus lhe respondia:


– Simão, não queiras ser melhor que os teus irmãos de apostolado, em nenhuma circunstância da


vida. Em verdade, assevero-te que, sem o meu auxílio, não participarás com o meu espírito das alegrias


supremas da redenção.


O antigo pescador de Cafarnaum aquietou-se um pouco, fazendo calar a voz de sua generosidade


quase infantil.


Terminada a lição e retomando o seu lugar à mesa, o Mestre parecia meditar gravemente. Logo


após, todavia, dando a entender que sua visão espiritual devassava os acontecimentos do futuro,


sentenciou :


– Aproxima-se a hora do meu derradeiro testemunho! Sei, por antecipação, que todos vós estareis


dispersados nesse instante supremo.É natural, porquanto ainda não estais preparados senão para


aprender. Antes, porém, que eu parta, quero deixar-vos um novo mandamento, o de amar-vos uns aos


outros como eu vos tenho amado ; que sejais conhecidos como meus discípulos, não pela superioridade


no mundo, pela demonstração de poderes espirituais, ou pelas vestes que envergueis na vida, mas pela


revelação do amor com que voa amo, pela humildade que deverá ornar as vossas almas, pela boa


disposição no sacrifício próprio.


Vendo que Jesus repetia uma vez mais aquelas recomendações de despedida, Pedro, dando


expansão ao seu temperamento irrequieto,


adiantou-se, indagando :


– Afinal, Senhor, para onde ides?


O Mestre lhe lançou um olhar sereno, fazendo-lhe sentir o interesse que lhe causava a sua


curiosidade e redargüiu :


– Ainda não te encontras preparado para seguir-me. O testemunho é de sacrifício e de extrema



abnegação e somente mais tarde entrarás na posse da fortaleza indispensável.


Simão, no entanto, desejando provar por palavras aos companheiros o valor da sua dedicação,


acrescentou, com certa ênfase, ao propósito de se impor à confiança do Messias :


– Não posso seguir-vos? Acaso, Mestre, podereis duvidar de minha coragem? Então, não sou um


homem? Por vós darei a minha própria vida.


O Cristo sorriu e ponderou :


– Pedro, a tua inquietação se faz credora de novos ensinamentos. A experiência te ensinará


melhores conclusões, porque, em verdade, te afirmo que esta noite o galo não cantará, sem que me


tenhas negado por três vezes.


– Julgais-me, então, um espírito mau e endurecido a êsse ponto? – Indagou o pescador, sentindo-se


ofendido.


– Não, Pedro – adiantou o Mestre, com doçura – não te suponho ingrato ou indiferente aos meus


ensinos. Mas, vais aprender, ainda hoje, que o homem do mundo é mais frágil do que perverso.


***


Pedro não quis acreditar nas afirmações do Messias e tão logo se verificara a sua prisão, no


pressuposto de demonstrar o seu desassombro e boa disposição para a defesa do Evangelho do Reino,


atacou com a espada um dos servos do sumo sacerdote de Jerusalém, compelindo o Mestre a mais


severas observações. Consoante as afirmativas de Jesus, o colégio dos apóstolos se dispersara, naquele


momento de supremas resoluções. A humildade com que o Cristo se entregava desapontara a alguns


deles, que não conseguiam compreender a transcendência daquele Reino de Deus, sublimado e distante.


Pedro e João, observando que a detenção do Mestre pelos emissários do templo era fato


consumado, combinaram, entre si, acompanhar, de longe, o grupo que se afastava, conduzindo o


Messias. Debalde, procuraram os demais companheiros que, receosos da perseguição, haviam


debandado.


Ambos, no entanto, desejavam prestar a Jesus o auxílio necessário. Quem sabe poderiam encontrar


um recurso de salvá-lo? Era mister certificar-se de tôdas as ocorrências. Mobilizariam suas humildes


relações em Jerusalém, a favor do Mestre querido. Compreendiam a extensão do perigo e as ameaças que


lhes s pesavam sobre a fronte. De incitante a instante, eram surpreendidos por homens do povo que, em


palestra de caminho, acusavam a Jesus de feiticeiro e herético.


A noite caíra sobre a cidade ..


Os dois discípulos observaram que a expedição de servos e soldados chegava à residência de Caifaz,


onde o Cristo foi recolhido a uma cela úmida, cujas grades davam para um pátio extenso.


O prisioneiro fora trancafiado, por entre zombarias e impropérios. Ao grupo reduzido, juntava-se



agora a massa popular, então em pleno alvoroço festivo, nas comemorações da Páscoa. O pátio amplo foi


invadido por uma aluvião de pessoas alegres.


Pedro e João compreenderam que as autoridades do Templo imprimiam caráter popular ao movimento de perseguição ao Messias, vingando-se de sua vitória na entrada triunfal em Jerusalém, como uma nova esperança para o coração dos desalentados e oprimidos.


Depois de ligeiro entendimento, o filho de Zebedeu voltou a Betânia, afim de colocar a mãe de Jesus ao corrente dos fatos, enquanto Pedro se misturava à aglomeração, de maneira a observar em que poderia ser útil ao Messias.


O ambiente estava já preparado pelo farisaísmo para os tristes acontecimentos do dia imediato. Em tôdas as rodas, falava-se do Cristo como de um traidor ou revolucionário vulgar. Alguns comentadores mais exaltados o denunciavam como ladrão. Ridicularizava-se o seu ensinamento, zombava-se de sua exemplificação e não faltavam os que diziam, em voz alta, que o Profeta Nazareno havia chegado à cidade chefiando um bando de salteadores.


O velho pescador de Cafarnaum sentiu a hostilidade com que teria de lutar, afim de socorrer o Messias, e experimentou um frio angustioso no coração. Sua resolução parecia vencida. A alma ansiosa se deixava dominar por dúvidas e aflições. Começou a pensar nos seus familiares, em suas necessidades comuns, nas convenções de Jerusalém que ele não poderia afrontar sem pesados castigos. Com o cérebro fervilhando de expectativas e cogitações de defesa própria, penetrou no pátio extenso, onde se adensava a multidão.


Para logo, uma das servas da casa se aproximou dele e exclamou, surpreendida:


– Não és tu um dos companheiros deste homem? – Indagou, designando a cela onde Jesus se achava encarcerado.


O pescador refletiu um momento e, reconhecendo que o instante era decisivo, respondeu, dissimulando a própria emoção :


– Estás enganada. Não sou.


O apóstolo ponderou aquela primeira negativa e pôs-se a considerar que semelhante procedimento, aos seus olhos, era o mais razoável, porquanto tinha de empregar tôdas as possibilidades ao seu alcance, a favor de Jesus.


Fingindo despreocupação, o irmão de André se dirigiu a uma pequena aglomeração de populares, onde cada qual procurava esquivar-se ao frio intenso da noite, aquentando-se junto de um braseiro.


Novamente um dos circunstantes, reconhecendo-o, o interpelou nestes termos :


– Então, vieste socorrer o teu Mestre?


– Que Mestre? – perguntou o pescador de Cafarnaum, entre receoso e assustado – Nunca fui discípulo desse homem. Fornecida essa explicação, todo o grupo se sentiu à vontade para comentar a situação do prisioneiro. Longas horas passaram-se para Simão Pedro, que tinha o coração a duelar-se com a própria consciência, naqueles instantes penosos em que fora chamado ao testemunho. A noite ia adiantada, quando alguns servidores vieram servir bilhas de vinho. Um deles encarando o discípulo com certo espanto, exclamou de súbito:


– É este!... É bem aquele discípulo que nos atacou à espada, entre as árvores do horto!...


– Simão ergueu-se pálido e protestou :


– Estás enganado, amigo! Vê que isso não seria possível!...


Logo que pronunciou sua derradeira negativa, os galos da vizinhança cantaram em vozes estridentes, anunciando a madrugada.



Pedro recordou as palavras do Mestre e sentiu-se perturbado por infinita angústia. Levantou-se cambaleante e, voltando-se instintivamente para a cela em que o Mestre se achava prisioneiro, viu o semblante sereno de Deus a contemplá-lo através das grades singelas.


***


Presa de indizível remorso, o apóstolo retirou-se envergonhado de si mesmo. Dando alguns passos, alcançou os muros exteriores, onde se deteve a chorar amargamente. Ele, que fora sempre homem ríspido e resoluto, que condenara invariàvelmente os transviados da verdade e do bem, que nunca conseguira perdoar as mulheres mais infelizes, ali se encontrava, abatido como uma criança, em face de sua própria falta. Começava a entender a razão de certas experiências dolorosas de seus irmãos em humanidade. Em seu espírito como que desabrochava uma fonte de novas considerações pelos infortunados da vida. Desejava, ansiosamente, ajoelhar-se ante o Messias e suplicar-lhe perdão para a sua queda dolorosa.


Através do véu de lágrimas que lhe obscurecia os olhos, Simão Pedro experimentou uma visão controladora e generosa. Figurou-se-lhe que o Mestre vinha vê-lo, em espírito, na solidão da noite, trazendo nos lábios aquele mesmo sorriso sereno de todos os dias. Ante a emoção confortadora e divina, Pedro ajoelhou-se e murmurou:


– Senhor, perdoai-me!


Mas, nesse instante, não mais viu, na confusão de seus angustiados pensamentos. Luar alvíssimo enfeitava de luz as vielas desoladas. Foi ai que o antigo pescador refletiu mais austeramente, lembrando as advertências amigas de Jesus, quando lhe dizia : – “Pedro, o homem do mundo é mais frágil do que perverso!...”