visitantes desde Abril 2011

free counters

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo de 2013


Mais uma etapa concluída, mais um ano que passou que você tenha conseguido aproveitar tudo de bom que Deus lhe ofereceu.
Desejo na paz de Deus que você possa sempre encontrar o seu caminho e que este caminho seja trilhado com muita fé, para que cada vez mais você possa acreditar nesse sentimento capaz de transpor obstáculos e ser feliz.

Coragem para assumir e enfrentar as dificuldades, perseverança para que jamais desista ou desanime dos seus sonhos, esperança para que a cada novo dia possas perceber novos horizontes.

Que as mão de Deus guiem sua vida para que essa transcorra em paz, harmonia, saúde e alegria, é o que lhe desejo neste ano de 2013 que está começando.

Você é especial! Feliz Ano Novo!


Com Carinho: Gilnei Teixeira

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.



Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...


Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

 "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".


Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.


Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889 — , 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong. Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith. Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919. Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky. Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[4] Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Fernando Pessoa



"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"

Fernando Pessoa

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Assim sabemos que há cinco pontos essenciais para a vitória: Será vitorioso aquele que sabe quando lutar e quando não lutar...


Assim sabemos que há cinco pontos essenciais para a vitória:


Será vitorioso aquele que sabe quando lutar e quando não lutar.

Será vitorioso aquele que sabe lidar com forças superiores e inferiores.

Será vitorioso aquele cujo exército seja animado pelo mesmo espírito em toda a sua hierarquia.

... Será vitorioso aquele que, protegendo-se, aguarda para tomar um inimigo desprotegido.

Será vitorioso aquele que tem capacidade militar e não sofre interferência do seu soberano.

Daí o ditado: Se conheces o inimigo e te conheces a ti próprio, não precisas de temer pelo resultado de uma centena de batalhas. Se te conheces a ti mesmo, mas não ao inimigo, por cada vitória sofrerás uma derrota. Se não conheceres o inimigo nem te conheceres a ti próprio, sucumbiras em todas as batalhas.



Sun Tzu (A Arte da Guerra)

Reflexões: Sabem que podemos lapidar o diamante, não mudar sua propriedade íntima; que somos capazes de entalhar a madeira, não transformar sua natureza orgânica; estão convencidos de que podemos esculpir o mármore, não reformar sua estrutura interna. Aliás, aprimorar ou aperfeiçoar é diferente de alterar ou descaracterizar a essência de algo ou de alguém.


"Depois de conservar por muito tempo um licor, o vaso continua a guardar seu odor. Não perde o pano a antiga dobra, por mais que se tente esticá-lo: passado um tempo, ele a recobra. O natural não sofre abalo quando escondido. Só descansa. Subitamente, entra na dança, e não há como refreá-lo, nem a bastão, espada ou lança. Fecha-se a porta com tramela, e ei-lo que sai pela janela".


Os emissários celestes não ficam pensando como as coisas poderiam ou deveriam ser. Eles têm o conhecimento de que para certas coisas somos impotentes, e tomam para si esta verdade.

Sabem que podemos lapidar o diamante, não mudar sua propriedade íntima; que somos capazes de entalhar a madeira, não transformar sua natureza orgânica; estão convencidos de que podemos esculpir o mármore, não reformar sua estrutura interna. Aliás, aprimorar ou aperfeiçoar é diferente de alterar ou descaracterizar a essência de algo ou de alguém.

Os espíritos sábios não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de suas possibilidades, o que é qüiditativo, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja". Isso é tudo, pronto.

Conhecendo as leis naturais ou divinas que regem a vida como um todo, acompanham o fluxo de suas transformações, deixam-se levar de forma intuitiva por meio do curso dos fatos e acontecimentos, sem jamais compelir tentando modificá-los caprichosamente.

Não é correto dizer "que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as faculdades intelectuais". "( ... ) o instinto existe sempre, mas o homem o negligencia. O instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase sempre e, algumas vezes, com mais segurança que a razão. Ele não se transvia nunca'. (Questão 75 de O Livro dos Espíritos).
Jamais devemos permitir que os delírios alheios nos induzam a um modo de viver que não condiz com nossos reais atributos naturais ou motivações internas; nem que eles criem em nós "scripts" de como deveríamos ser e como nos comportar; nem mesmo do que falaríamos para essa ou aquela pessoa, nesta ou naquela situação.
Porque simplesmente não conseguimos deixar de viver a normalidade da condição humana.
Nós, os homens, convivemos presos a regras "desnaturadas", pois estamos vivendo distanciados da condição "natural" a que fomos chamados a viver; não cumprimos os desígnios divinos da Natureza da qual fazemos parte na atual encarnação. Por sinal, na Natureza (interna e externa) estão as mãos sutis do Criador agindo em toda parte. "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu" - disse Jesus.

reflexoes pinceladas de La Fontaine e o comportamento humano, por Francisco do Espirito Santo Neto ( Hammed)



Devemos estar voltados para nosso interior, mas sem subestimar nosso exterior. Se aquietarmos nossos pensamentos o bastante para entrarmos em contato com nossas características inatas, entenderemos com mais clareza as "qualidades distintivas" ou os "traços dominantes" dos seres e das coisas: .Os espíritos não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de sua possibilidades, o que é qualidade, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja." Isso é tudo, pronto..La Fontaine e o comportamento Humano


Os espíritos não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de sua possibilidades, o que é qualidade, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja." Isso é tudo, pronto. - Hammed


A GATA METAMORFOSEADA EM MULHER

Uma gata mimosa, bela e delicada, era, para seu dono, a coisa mais amada que havia neste mundo.

E o homem, desvairado e inconseqüente, amava perdidamente essa gata além dos limites do que é normal. Um dia ergueu os braços ao céu e, em prece, implorando aos deuses auxílio, fez promessas, orações e magias. Tanto fez até que conseguiu dos deuses que aquele felino se transformasse em mulher: uma dama lindíssima, uma bela mulher, como convinha a todo homem.

Cego de amor, casou-se com ela. Homem apaixonado, marido carinhoso, ele a adulava, embevecido pela beleza daquela, cuja origem felina ele havia esquecido completamente. Para o homem, ela era uma mulher igual a todas as outras.

Numa noite, porém, alguns camundongos entraram no quarto conjugal. A mulher sentiu a presença deles e, seguindo seus instintos de gata, começou a caçá-los. Arqueada e ofegante, ela se atirou sobre os ratos, que escapam por um triz.
Ela não conseguiu da primeira vez, mas, na noite seguinte, com os sentidos mais aguçados pela experiência da véspera, assim que os camundongos apareceram, saltou do leito e, em posição felina, arremessou-se sobre eles e os apanhou.

Depois de conservar por muito tempo um licor, o vaso continua a guardar seu odor. Não perde o pano a antiga dobra, por mais que se tente esticá-lo: passado um tempo, ele a recobra.

O natural não sofre abalo quando escondido. Só descansa. Subitamente, entra na dança, e não há como refreá-lo, nem a bastão, espada ou lança. Fecha-se a porta com tramela, e ei-lo que sai pela janela.

FOI O QUE FOI, É O QUE É, SERÁ O QUE SERÁ
Em última análise, é a vocação que induz uma pessoa a escolher seu próprio caminho e elevar-se acima da identificação com as massas inconscientes, sem se deixar levar pelas influências psíquicas destas.
A vocação, na criatura humana, emerge como uma sutil nuvem de neblina envolvendo todo o espírito, ou melhor, vem à tona mental trazendo uma idéia potencial ou sentimento inato, que significa, num sentido original, "ouvir uma voz que nos é dirigida". Ela é uma manifestação inerente e comum a todos, não sendo decerto prerrogativa somente de grandes personalidades ou celebridades.

Um exemplo que elucida com mais clareza a vocação como um projeto íntimo encontra-se na expressão qüididade. Numa interpretação mais livre, essa expressão quer dizer "é assim mesmo", "as coisas são como são", mas sem a conotação de estagnação, conformismo ou passividade, e sim como afirmação da realidade essencial e natural das coisas.
Ao indagarmos sobre o que é algo, seria o mesmo que perguntar, em latim escolástico, pela quiddita, termo do qual provém a palavra qüididade.
Qüididade, segundo as tradições filosóficas, é aquilo que faz com que "a coisa seja o que ela é". Na herança cultural grega, qüididade se traduz pela expressão; "tó ti en einai" - frase largamente usada por Aristóteles em seus escritos e manúscritos metafísicos quando se referia a "ousia", conceito aristotélico de "substância essencial".

Quando um indivíduo não se conforma com o modo de ser de uma pessoa ou de uma situação qualquer, ele pode recorrer também a esse termo (qüididade) para dizer "o que é", "é natural que seja assim".

Semelhantes ao dono da gata, existem muitos homens que querem mudar a qualquer preço a natureza das coisas. Esquecem-se de que cada ser dá o que possui, vive da maneira que quer, compreende a vida do jeito que a percebe.

Ao tratar de vocações, tendências e disposições inatas, todos temos características e necessidades próprias de "ser como somos" e de "estar onde e com quem quisermos", seja na vida pessoal, seja na social.

Vocações são padrões inerentes ou naturais não aprendidos, de conduta e desempenho adquiridos na vastidão dos tempos. Nosso progresso na Terra, desde antropóides nus até especialistas vestidos, deu aos seres humanos um conjunto específico de ferramentas emocionais e/ou intelectuais, úteis e produtivas, para que todos possamos nos complementar e trabalhar unidos na comunidade planetária.
Cada criatura deve auscultar a verdade que está em seu âmago, pois é aí que habita a fonte sapiencial que nos leva a viver em paz com a nossa natureza e, igualmente, com a dos outros.

Há vários modos de percebermos a vida em nós. São inúmeras as vezes em que olhamos para fora, e raras as que voltamos os olhos para dentro. Devemos estar voltados para nosso interior, mas sem subestimar nosso exterior. Se aquietarmos nossos pensamentos o bastante para entrarmos em contato com nossas características inatas, entenderemos com mais clareza as "qualidades distintivas" ou os "traços dominantes" dos seres e das coisas:

"Depois de conservar por muito tempo um licor, o vaso continua a guardar seu odor. Não perde o pano a antiga dobra, por mais que se tente esticá-lo: passado um tempo, ele a recobra. O natural não sofre abalo quando escondido. Só descansa. Subitamente, entra na dança, e não há como refreá-lo, nem a bastão, espada ou lança. Fecha-se a porta com tramela, e ei-lo que sai pela janela".

As orações dos grandes sábios afirmam no final: "que assim seja!", ou mesmo, "assim é!". Não existe diferença entre essas duas frases .

Os emissários celestes não ficam pensando como as coisas poderiam ou deveriam ser. Eles têm o conhecimento de que para certas coisas somos impotentes, e tomam para si esta verdade.

Sabem que podemos lapidar o diamante, não mudar sua propriedade íntima; que somos capazes de entalhar a madeira, não transformar sua natureza orgânica; estão convencidos de que podemos esculpir o mármore, não reformar sua estrutura interna. Aliás, aprimorar ou aperfeiçoar é diferente de alterar ou descaracterizar a essência de algo ou de alguém.



Os espíritos sábios não ficam se lastimando quando as pessoas não são como eles gostariam que fossem. Simplesmente, distinguem o que está fora de suas possibilidades, o que é qüiditativo, o que podem ou não podem mudar e, quando preciso, declaram com firmeza: "é assim, assim seja". Isso é tudo, pronto.

Conhecendo as leis naturais ou divinas que regem a vida como um todo, acompanham o fluxo de suas transformações, deixam-se levar de forma intuitiva por meio do curso dos fatos e acontecimentos, sem jamais compelir tentando modificá-los caprichosamente.
Não é correto dizer "que as faculdades instintivas diminuem à medida que crescem as faculdades intelectuais". "( ... ) o instinto existe sempre, mas o homem o negligencia. O instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase sempre e, algumas vezes, com mais segurança que a razão. Ele não se transvia nunca'. (Questão 75 de O Livro dos Espíritos).

Por analogia, as expressões instinto, essência inata, tendência qüididativa, natureza fundamental, são termos que se correspondem perfeitamente.
Quando não percebemos a Natureza em toda a sua imensa biodiversidade de criações e criaturas - uma verdadeira "vitrina" de multiplicidade de seres diferentes -, não alcançamos a realidade da vida íntima e aí podemos ser corrompidos por caprichos, preconceitos, expectativas, obstinações e devaneios.
Jamais devemos permitir que os delírios alheios nos induzam a um modo de viver que não condiz com nossos reais atributos naturais ou motivações internas; nem que eles criem em nós "scripts" de como deveríamos ser e como nos comportar; nem mesmo do que falaríamos para essa ou aquela pessoa, nesta ou naquela situação.

Tudo que existe ou possa vir a existir tem sua própria natureza, sua própria qualidade intrínseca. Não é possível mudar a realidade externa simplesmente por acreditarmos nisso ou naquilo, por preconceitos, caprichos, vontades ou prazeres pessoais.

Como na fábula, não conseguiremos jamais transformar gatos em seres humanos, nem anular ou exterminar nossa índole - conjunto de qualidades e características inerentes a todas as criaturas -, porque simplesmente não conseguimos deixar de viver a normalidade da condição humana.

Nós, os homens, convivemos presos a regras "desnaturadas", pois estamos vivendo distanciados da condição "natural" a que fomos chamados a viver; não cumprimos os desígnios divinos da Natureza da qual fazemos parte na atual encarnação. Por sinal, na Natureza (interna e externa) estão as mãos sutis do Criador agindo em toda parte. "Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu" - disse Jesus.

CONCEITOS-CHAVE
A - QUIDIDADE

Provém do latim escolástico quidditas, que, por sua vez, tem origem na expressão latina "quid est", que quer dizer "o que é". Assim sendo, qüididade significa essência, cerne, âmago, o objeto primordial. A mesma coisa que substância Íntima, centro, fundamento inerente, imo, base, atributo natural, óbvio, "evidente", "tendência nata".



B - OUSIA
Do latim eclesiastíco ousia/oussia; substância essencial, em português, fundamento primeiro das coisas, de que tudo o mais decorre. Pronuncia-se "ussía" e quer dizer mais especificamente "o que é por si mesmo", isto é, "o que não pode ser tirado". O atributo essencial é imprescindível, porque é aquilo que está numa coisa e que, por conseqüência, se não estivesse, a coisa não seria. É bom lembrar que a palavra "essência" provém do latim, idioma posterior ao grego. Dizem os tradutores e estudiosos da Filosofia que, por falta de uma expressão que pudesse traduzir literalmente a palavra ousia, a tradição se fixou nos termos "essência" ou em seu equivalente, "qüididade".

C - NATUREZA
A Divindade não pode ser identificada de forma literal, como fiscal, censor ou imperador militar do Universo, e não pode, igualmente, ser reconhecida como imagem de um soberano partidário, que rege a Natureza externamente. O Criador busca atingir uma união com as criaturas e as criações. Todos os seres são fundamentalmente inseparáveis da essência do Ser Maior, do qual muitas vezes os indivíduos se sentem separados apenas por sua percepção equivocada. Na tradição judaico-cristã, o Criador deu origem ao Universo, mas é algo separado dele; no entanto, Ele nunca está separado da Natureza e de tudo o que existe. As leis que regem o Cosmos podem ser chamadas de "Divina Providência", porém elas são simplesmente o outro nome de Deus.

MORAL DA HISTÓRIA:
Eis uma lição extraordinária que nos quer mostrar La Fontaine: é difícil impor nossas regras e normas à Natureza, ou melhor, mudar nossa essência desferindo "golpes verbais ou emocionais". E por mais que façamos para dominar nossos impulsos, ei-los que surgem inesperada e imperceptivelmente. Embora tomemos todas as precauções possíveis para amordaçá-los, basta uma só oportunidade favorável para eles voltarem à tona. O que é inato, natural e instintivo não se elimina, equilibra-se. Se reprimido, ele descansa, some aparentemente. E quando o julgamos eliminando, ei-lo que surge, imponente e soberano, como se nunca dali tivesse se ausentado.

"Eis como deveis rezar: Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu." (Mateus, 6:9 e 10.)

"É MAIS FÁCIL SER SENSATO COM OS OUTROS DO QUE SER CONSIGO MESMO." - LA ROCHEFOUCAULD

HAMMED

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

FÁBULA: O CORVO E A RAPOSA. A TEIA DA ADULAÇÃO Indivíduos imaturos gostam das pessoas não por aquilo que elas são, mas por aquilo que elas os fazem sentir. O elogio é um dos mais fortes aliados da sedução...



No alto de uma árvore, um corvo segurava no bico um pedaço de carne.
Uma raposa, atraída pelo cheiro, aproxima-se e lhe dirige a palavra:
‚ Ei! Bom dia, senhor corvo! Como o senhor está lindo! Como é bela a sua plumagem! Se o seu canto for tão bonito quanto ela, sinceramente, o senhor será a fênix dos convidados destas florestas.
E para mostrar sua “melodiosa” voz, ele abre o grande bico e deixa cair a presa.
A raposa se apodera da carne e diz ao corvo:
‚ Meu bom senhor, aprenda que todo adulador vive à custa de quem o escuta. Esta lição vale, sem dúvida, pela carne que agora comerei.
O corvo, envergonhado e aborrecido, jurou, embora um pouco tarde, que nunca mais se deixaria levar por elogios.
A TEIA DA ADULAÇÃO
Indivíduos imaturos gostam das pessoas não por aquilo que elas são, mas por aquilo que elas os fazem sentir.
O elogio é um dos mais fortes aliados da sedução, é algo de que esta se serve frequentemente na "arte da adulação" para atrair e conquistar coisas ou pessoas. Lisonja é a expressão acentuada que emoldura reais ou fictícias qualidades, ações ou feitos de alguém, utilizando dissimulação dos próprios sentimentos, intenções, desejos. A função primordial da lisonja é evidenciar qualidades que não existem.
A partir do momento em que se deseja e em que se busca algo, a sedução poderá ocorrer. Inicia-se de modo capcioso o processo de atrair direcionado aos pontos vulneráveis de alguém. Quase sempre provoca nele uma reação de grande prazer, sensação de deslumbramento, encanto e fascínio ao exaltar uma suposta qualidade sua.
Adular é exaltar de forma exagerada os feitos ou o modo de ser de um indivíduo para a obtenção de favores e privilégios. A adulação é a capacidade de convencer com artimanha, persuadir com astúcia, sob promessa de vantagens, aplausos e engrandecimento, pessoas submissas à vontade de outrem ou dependentes da opinião alheia.
Existem várias formas de magnetizar utilizando a teia da bajulação, e são inúmeras as táticas da sedução. Vão desde pequenas expressões e entonações especiais ao se movimentar o corpo, mãos e braços até ao se pronunciar uma breve frase aparentemente sem intenção. Analisados nas entrelinhas, tais procedimentos revelarão um intuito ardiloso, imperceptível de imediato, mas altamente arrebatador.
Como esse jogo da sedução, ou melhor, essa estratégia psicológica se processa em nossa intimidade?
O primeiro requisito para a compreensão desse procedimento é avaliarmos o grau de persuasão ou intencionalidade do sedutor, pois é ele que determina a força e a intensidade que serão lançadas à criatura suscetível à sedução. E o segundo requisito é admitirmos a suscetibilidade do seduzido, porque este indivíduo deslumbrado tem em sua intimidade uma tendência ou predisposição para ceder a esse tipo de influência e se deixar contaminar pela adulação.
O aplauso ou o elogio que ele busca, muitas vezes à custa dos outros, pode ser fruto de privação emocional ou de falta de autoaprovação na vida pessoal. A incerteza íntima leva-o a questionar o valor de seu desempenho e a estar sempre tentando provar sua importância por meio de louvor e apoio. Sua carência de autovalorização é atenuada com manifestações de enaltecimento.
Mais cedo ou mais tarde, será envolvido por uma aura de fracasso, porquanto a necessidade de sucesso se torna cada vez mais intensa. Por fim, não consegue demonstrar sua superioridade e acaba frustrado.
Para que possamos compreender esse fenômeno psicológico, é imprescindível aceitarmos que “onde há uma ‘raposa’ sedutora, sempre haverá um ‘corvo’ seduzido; onde há um trapaceado, sempre haverá um trapaceiro”. Existe nesta parceria uma retroalimentação de atitudes íntimas – a ação controla a conduta e vice-versa.
Quem adula suborna o outro. Suborno não é simplesmente dar dinheiro ou bens a terceiros com a finalidade de conseguir alguma coisa ilegal, mas, igualmente, dar fictícias qualidades, servir-se da fraqueza alheia, adulterar as possibilidades de alguém, utilizando manifestações exteriores que tendem a exagerar ou enaltecer descompensações psíquicas com o intuito de tirar algum tipo de vantagem.
Existem criaturas que se autoenganam, crendo que o comportamento dos outros é apenas um "erro bondoso" ou equivocada demonstração de afeto. De alguma maneira, tudo aquilo que não é claramente definido ou entendido estimula a repetição de atos e atitudes, quer dizer, a perpetuação de comportamentos intrusivos.
"Como o senhor está lindo! Como é bela a sua plumagem! Se o seu canto for tão bonito quanto ela, sinceramente, o senhor será a fênix dos convidados destas florestas." O ser amadurecido impõe respeito e não cede diante da adulação.
Entre adulação e admiração há uma divergência incondicional: o que admira não adula; o que adula não admira. A adulação é uma porta escancarada para o favoritismo, mas muito estreita para aqueles dotados de autoconfiança. A vaidade é a ostentação dos que procuram lisonjas, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo, e não dentro de si mesmos.
CONCEITOS-CHAVES
SEDUÇÃO
Somos ensinados, desde a mais tenra idade, a resistir às seduções exteriores e explícitas, mas não estamos preparados para tomar consciência daquelas sutis e imperceptíveis. Vangloriamo-nos quando resistimos a algumas horas de sono a mais, a um romance casual, a uma fatia de bolo, mas nos entregamos, sem avaliar, às ínfimas seduções, ou seja, àquelas que nos impedem de sentir nossas emoções íntimas - alegria, raiva, tristeza, amor, medo e outras tantas. Sem discernimento do que elas podem nos mostrar, não podemos ter uma verdadeira consciência da realidade que nos cerca.
INSEGURANÇA
A insegurança traz à criatura um estado íntimo de desagrado e descontentamento, pois ela espera que os outros façam o que ela própria não consegue realizar, isto é, suas necessidades emocionais básicas. O inseguro busca nas pessoas consideração, valorização, afeto, aceitação, etc.; tem dificuldade para tomar decisões; é hesitante, embaraçado; espera muito dos outros e confia pouco em si mesmo .
SUBORNO
Não é somente dar dinheiro ou objetos de valor a alguém com a finalidade de ganhar ou obter coisas de forma ilegal; é também a atitude astuta de fazer promessas, oferecer dádivas, préstimos, afeto, carinho, a quem quer que seja, a fim de conseguir proveito ou vantagem pessoal.

MORAL DA HISTÓRIA
Assim como o corvo, há na sociedade homens que se deixam levar por elogios: são inseguros e desprovidos de coerência e geralmente não atingem o ideal pretendido ou não realizam seu projeto de vida. Precisariam reconhecer e valorizar seus potenciais internos, não dar importância a adulações, opiniões e julgamentos alheios e entender que ninguém pode desejar ser diferente da finalidade para a qual foi criado. Uma das consequências a longo prazo de conviver num ambiente doméstico sem organização e estrutura - seja como crianças, seja como adultos - é que não se adquire segurança para viver. Quem desenvolve sua individualidade não cria ilusões, pois tem as próprias razões e discernimentos perante a vida. 



Fonte: La Fontaine e o Comportamento Humano – Francisco do Espírito Santo Neto, pelo              
Espírito Hammed. Ed.Boa Nova.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

“Dividir para conquistar”


Li essa semana um desabafo de um Maçon que me fez pensar um pouco mais em segregação e as debilidades e fraquezas causadas por esta.


Fiquei pensando no quanto estamos divididos e separados por rótulos colocados por nós mesmos e reafirmei a minha concordância com o escritor Vivaldo Coaiacy, quando diz que somos o nosso próprio inimigo. Que fomos nós que inventamos a mentira e a falsidade. Criamos as seitas, religiões, países, Estados e Governos. E criamos isso para nos separarmos uns dos outros.



Quando o nosso objetivo principal deveria ser o de vivermos em um núcleo de fraternidade, acabamos esquecendo disso e pensando – e vivendo – em segregação.

Cada religião foi dividida em milhares de outras, os deuses começaram a receber nomes e mais nomes e a verdade recebe uma cor diferente de um lugar para outro.

Isso me fez lembrar de duas histórias que ilustram bem nossa forma atual de vida.

A primeira fala de quatro viajantes – um persa, um árabe, um turco e um grego – que receberam uma moeda de prata durante a viagem e começaram a discutir o que poderiam comprar com a moeda. O persa deu a idéia de comprarem ANGUR, para saciarem a fome, mesmo sem saber de que o persa falava, o árabe o chamou de tolo e disse que era melhor se comprassem INAB. Em seguida o turco discordou de ambos e exigiu que fosse comprado UZUM. O grego, que tinha ¼ da moeda, disse que pelo menos sua parte seria usada para comprar ISTRATIL. Nenhum sabia de que o outro falava e o que significava cada palavra, assim começaram uma discussão que beirava à agressão física. Eis que um homem sábio e conhecedor de varias línguas se aproximou deles e se ofereceu para solucionar o problema. Não vendo melhor opção, os quatros resolveram entregar a moeda ao sábio, que comprou uma boa porção de uvas. Que era exatamente o que cada um pedia em seu idioma.

A segunda, fala sobre quatro amigos que se dirigiram a um farol e se posicionaram cada um de um lado da torre esperando que a luz do farol se acendesse. No momento que a luz se acendeu, um comentou como era bela aquela luz verde. O outro riu e disse que a luz era azul. O terceiro não se conformava com o fato de confundirem a luz vermelha com azul ou verde. E o quarto riu do fato de discutirem sobre a cor da luz, que pra ele era amarela. Os quatro iniciaram então uma briga e começaram a jogar pedras um no outro, até que uma pedra atingiu o vidro amarelo da torre, revelando a luz branca que saia e se projetava através das vidraças, azul, verde, vermelha e amarela.

Fico imaginando se os quatro amigos ou os quatro viajantes fossem atacados por inimigos reais enquanto defendiam suas idéias e atacavam a dos outros. Sem dúvida, mesmo falando da mesma coisa, eles acabariam abandonando seus companheiros ou ainda ajudando os inimigos a derrotá-los, simplesmente por não entender seu ponto de vista. Os homens falam da mesma coisa de formas diferentes, e iniciam guerras somente para se fazer aceitar sua opinião. Se cada um desses amigos ou dos viajantes fossem uma nação, as chances de se iniciar uma guerra seriam gigantes. Genocídios aconteceriam por não saberem falar “uva” em outras línguas, ou por não conseguirem ver através de vidros e nem se importarem em conhecer a visão dos outros.



A História revela vários casos onde grandes generais ou chefes de estados usavam a estratégia de “dividir para conquistar”. Alexandre conquistou o império persa assim. Os mongóis usavam o terror para separar os aldeões das terras para as quais se dirigiam, Sun Tzu ensinou a separar e confundir os inimigos. A velha frase “a união faz a força” é esquecida cada vez mais, e isso pode, sem duvidas levar qualquer nação ao fim e qualquer homem à ruína.

Certamente “nenhum homem é uma ilha”, mas nos comportamos como palmeiras isoladas. Enquanto o homem continuar a defender suas idéias revestidas de preconceito com as demais, não haverá idéias reais a serem defendidas. Enquanto olhares cada instituição religiosa como dona da verdade, haverá guerra em nomes de deuses deturpados. Enquanto mancharmos filosofias profundas com “achismos” e opiniões apaixonadas e desejosas, seremos parias para o mundo.

Há de se viver a filosofia atemporal, onde se busca formar um núcleo de FRATERNIDADE UNIVERSAL. Onde se busca Investigar as leis da natureza e a alma do Homem. Onde se busca estudar comparativamente as vias de conhecimento e pilares da humanidade (arte, ciência, religião e política).

O poder do Guerreiro. Assim como no passado hoje também existem guerreiros. Guerreiros do futuro que honram o servir


Assim como no passado hoje também existem guerreiros.

Guerreiros do futuro que honram o servir

O verdadeiro guerreiro saberá que sua sobrevivência no campo de batalha dependerá da sua espada, da sua coragem e do escudo do soldado ao seu lado.

Saberá que a invencibilidade está na defesa
E a possibilidade da vitória, no ataque.
Buscará o equilíbrio em elementos da natureza, assim como o fogo e a água.
Energia e vigor do fogo tendo cuidado para não se consumir sozinho.

Persistência e sabedoria da água, que desce a montanha.

Nos caminhos mais estreitos e tortuosos aumentará sua velocidade

Diante de um obstáculo buscará sempre um caminho alternativo.

E quando não encontra alternativas encara seu obstáculo de frente e cautelosamente ganha força e volume para superá-lo e seguir sua jornada.

Se unirá a outros rios que também descem a montanha ganhando mais força para chegar ao seu destino final.

Entenderá que é na queda que a água produz energia.
E, assim como a aranha que reconstrói sua teia, levantará do seu cavalo quantas vezes for derrubado.

Desenvolverá o seu espírito como fonte de equilíbrio e reencontro com a vontade de ser feliz.

Não travará batalhas para humilhar ou esmagar seus adversários, apenas vencê-los respeitando valores na preservação da vida.
Terá o amor como principal estratégia

Amando sempre o que faz.
Conquistará a confiança e o respeito de todos os soldados sem impor nem abusar de seu poder.
Os incentivará sempre a vencer por mais que a batalha seja difícil e dolorosa.

Será sempre o primeiro e o ultimo a sair do campo de batalha.
Entre as batalhas afiará suas espada e adestrará suas habilidades sem perder de vista o horizonte.

Terá em mente o desenvolvimento dos seus soldados para que sejam novos lideres com o passar das estações.
Para que não sejam como lagos, parados e estáticos. Limitados as fronteiras que a natureza criou.

Que sejam como o oceano

Sempre em movimento

Repleto de vida

E abrindo-se sempre para o horizonte.



Rafa Martins

sábado, 15 de dezembro de 2012

Felicidade: Passamos a vida em busca da felicidade. Procurando o tesouro escondido. e assim, uns fogem de casa para serem felizes. Outros fogem para casa em busca da felicidade...


Não espere para aproveitar a vida A revista Istoé, publicou esta excelente entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional. Uma das perguntas, veja a seguir e medite.





A revista Istoé, publicou esta  excelente entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto  Shinyashiki, médico psiquiatra, 
com Pós-Graduação em administração de  empresas pela USP, consultor  organizacional e conferencista de  renome nacional e internacional. 
 
Uma das perguntas, veja a seguir e medite. 

ISTO É :  Muitas pessoas têm buscado sonhos  que não são seus?
Shinyashiki : A sociedade quer definir o  que é certo. São quatro loucuras da sociedade: 
A primeira é : instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados  individuais. 
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os  dias. 
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. 
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. 
Jeito certo não existe. Não há um  caminho único para se fazer as coisas. 
As metas são interessantes  para o sucesso, mas não para a felicidade. 
Felicidade não é uma meta, mas  um estado de espírito. Tem gente que  diz  que não será feliz enquanto não  casar, enquanto outros se dizem infelizes  justamente por causa do  casamento. 
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família  ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. 
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de  pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre  procurei conversar com eles na hora da morte. 
A maior parte pega o médico  pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe  morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser  feliz".
Eu sentia uma dor enorme  por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a  felicidade é feita de coisas pequenas. 
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o  dinheiro  em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter  esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a  vida.
Deus nos criou para vivermos a vida em toda a sua plenitude, para sermos felizes, sermos livres...não se deixe escravizar...não seja escravo da ganância... do egoísmo... da amargura... do ressentimento...da falta de tempo...
Tenha tempo para Deus, para sua família, para você mesmo!
Seja livre para amar...para perdoar...para sonhar...para viver !
"Não espere a hora da sua morte para lembrar-se de que é preciso aproveitar a vida e ser feliz!"

O Iluminismo História do Iluminismo, o pensamento no Século das Luzes, critica ao absolutismo, pensadores iluministas, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, Diderot e D'Alembert, idéias dos principais filósofos, filosofia e política nos séculos XVII e XVIII.

O Iluminismo História do Iluminismo, o pensamento no Século das Luzes, critica ao absolutismo, pensadores iluministas, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, Locke, Diderot e D'Alembert, idéias dos principais filósofos, filosofia e política nos séculos XVII e XVIII.

Jean Jacques Rousseau: um dos principais filósofos do iluminismo.



Introdução
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas 
Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé. 
Século das Luzes
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil. 
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero. 
Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas. 
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa. 
Principais filósofos iluministas 
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu(1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
                          fonte:sua pesquisa.

Onde você quer chegar... “... Onde você quer chegar? ir alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...



Onde você quer chegar...
“... Onde você quer chegar?
ir alto...
sonhe alto...
queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.”

"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."
Carlos Drummond Andrade

domingo, 9 de dezembro de 2012

Charles Chaplin: Tua caminhada ainda não terminou.... A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio.


Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.

Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.

É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.

Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.

Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.

Charles Chaplin

A Falta de Paciência. Por Arnaldo Jabor: Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Sem Paciência?


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

 Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado... Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.  

E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai aguentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui? Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência.
Crônica de Arnaldo Jabor


“Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas” AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES: Da Verdade,bondade e a da necessidade.



“Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas falam sobre pessoas”


Conta-se que a ideia das três peneiras foi atribuída a Sócrates, filósofo ateniense, que se pautava a sua vida sob três pilares: VERDADE, BONDADE  e NECESSIDADE.

Esses pilares  por sua vez, foram supostamente  transformados em peneiras.

Sempre que algo lhe ocorrer e sentir desejo de compartilhar com os demais, lembre-se das Três Peneiras:

1)- A primeira peneira é a da VERDADE:

Pergunte-se se você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro. Se lhe sobrar no espírito alguma dúvida ou receio, então, não pode ser tido como verdadeiro.

2)- A segunda peneira é a da BONDADE:

“Pergunte-se se o que você vai contar,mesmo que seja verdade, se gostaria que os outros também dissessem a seu respeito”. Se por qualquer motivo lhe causar horror ou transtorno, então não pode ser tido como algo bondoso.



3)- A terceira peneira é a da NECESSIDADE:

Pergunte-se se você acha mesmo realmente necessário contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante ? Respondendo : Por que ? A pessoa te deu esta liberdade ? Isto irá beneficiá-la ? Irá fazer-lhe algum bem ? 

Se o que você irá  contar realmente passou pela terceira peneira, então, poderá passar adiante.


Se as pessoas usassem desses critérios, seriam mais felizes e usariam seus esforços e talentos em outras atividades, antes de obedecer ao impulso de simplesmente passá-los adiante, pois:

“Pessoas inteligentes falam sobre idéias; pessoas

 comuns falam sobre coisas; pessoas mesquinhas 

falam sobre pessoas”