visitantes desde Abril 2011

free counters

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A Reencarnação Dissolveria os laços de Familia??








Dr. Ricardo Di Bernardi
Segundo aqueles que nos exercitam o raciocínio, e às vezes a paciência, questionando a cerca da lógica da doutrina reencarnacionista, eis mais uma interrogação a que nos submetem com relativa freqüência:


Se admitirmos a continuidade da vida além do mundo físico, fatalmente nos encontraremos após a morte com nossos parentes. Considerando a pluralidade das existências, teremos a esdrúxula situação de depararmos no mundo espiritual com a presença de dezenas de esposas, mães, pais e centenas de filhos. Em última análise, perder-se-ia o sentido de família.


Sosseguem os preocupados e não se entusiasmem os polígamos, tal fato não ocorre.
Inicialmente, cumpre chamar a atenção para o fato das ligações de caráter reprodutivo serem adequadas ao nosso mundo físico onde a máxima “crescei e multiplicai-vos” depende fundamentalmente da diferenciação de sexos e do intercâmbio sexual entre as criaturas encarnadas. A conceituação de família a nível espiritual é diferente, mesmo porque os espíritos não baseiam suas afeições em moldes e necessidades idênticas às terrestres.


O infundado temor de que a parentela aumente indefinidamente, em virtude dos renascimentos sucessivos, tem também um fundo egoístico inconsciente. Demonstra naquele que sente, insuficiência de amor amplo para conter um número elevado de pessoas. Quem tem oportunidade de educar muitos filhos, não os ama menos pelo fato de serem em maior número, ao contrário cada vez desenvolve mais o amor.


No mundo espiritual temos notícia que a vivência acontece por similaridade de nível evolutivo. Não estaremos próximos daqueles que não sintonizarem com nossa faixa vibratória sejam parentes ou não. Se os diferentes gostos e preferências até aqui no planeta terra afastam as criaturas, o mesmo ocorre no plano extrafísico, e com muito maior intensidade.


O rótulo do parentesco nada significa quando não há semelhança energética. Há espíritos que, embora tenham sido parentes na vida física, situam-se em planos muito diversos (portanto distantes) de seus parentes, em função de sua natureza íntima lhes ser completamente distinta da parentela física.


Façamos uma comparação entre a tese reencarnacionista e a doutrina anti-reencarnacionista, no sentido da valorização da família. As ligações familiares não sofrem destruição alguma com a reencarnação, como nossos inquisidores supõem. Ao contrário, observaremos, pelo raciocínio a seguir, que as mesmas se tornam mais autênticas e duradouras.
No mundo extrafísico, os espíritos constituem famílias interligadas pelo amor e pela simpatia. Felizes por se acharem juntos, eles se buscam uns aos outros. A encarnação apenas temporariamente os afasta do convívio de seus entes queridos, uma vez que ao retornarem à pátria espiritual, novamente se associam tal qual parentes que voltam de uma viagem.
Freqüentemente reencarnam no mesmo seio familiar auxiliando-se mutuamente. Aqueles que permanecem no plano espiritual, continuam a manter sua união pelo vínculo do pensamento de amparo e afeição. Vida após vida, os laços afetivos ficam mais estreitos pois se reencontram ora no mundo físico ora no plano espiritual, burilando cada vez mais a qualidade do vínculo que os une.
Parentes que, aqui na Terra realmente se estimam, atestam, inclusive, ligações pretéritas que os agruparam novamente na vida atual. Comum é escutar a referência popular sobre pessoas que “parecem não ser da família” tão expressiva a diversidade ética ou de caráter que demonstram com relações aos demais membros do mesmo núcleo familiar.


Na realidade, muitos que convivem sob o mesmo teto o fazem para a superação de incompatibilidades sérias e necessitam perdão mútuo. A presença de espíritos antipáticos no núcleo familiar tem por objetivo o progresso de todos os envolvidos. Não eram parentes espiritualmente falando, mas poderão vir a ser ao desenvolverem entre si laços de amor genuíno.
Segundo os conceitos tradicionais da vida única, a sorte pós-túmulo dos membros da família, estaria definitivamente selada com o desenlace físico. O sofrimento eterno ou as bem-aventuranças permaneceriam asseguradas em função das atitudes comportamentais durante a vida.
Desta forma, a doutrina não-reencarnacionista separa definitivamente pais e filhos, maridos e esposas que permanecem “condenados” ou sem esperanças de se reverem. A idéia de uma vida só ou unicidade da existência levaria a destruição total dos laços de família.
A filosofia reencarnacionista oferece uma visão menos sombria informando que todos os que se amam voltam a se reencontrar e sobretudo, conforme foi dito, “nenhuma das ovelhas se perderá”. Não há almas condenadas eternamente.


As reencarnações nos ensejam a certeza não só do reencontro dos afetos, mas a segurança de que a felicidade futura será o destino de todas as criaturas. Há solidificação e a ampliação dos laços do amor.




AMOR SEM CORRENTES. O amor deve ser espontâneo. Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.


Em seu livro O profeta, Kalil Gibran fala do matrimônio com grande sabedoria.
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran: Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Desconhecendo ou ignorando esta importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo. Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende. Não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que desejamos.
Só corta o cabelo quando permitimos. Só pode usar as roupas que aprovamos. Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.


E o profeta aconselha:
Dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.


Isto significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.


É comum depois da gentileza vir a cobrança. Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa. Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço. Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.


E Gibran continua: Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho.


É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.


Mais uma vez Kalil Gibran aconselha: Vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.


Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.


Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar. Por isso o profeta recomenda: Vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia.
O amor tem por objetivo a união e não a fusão dos seres. Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmônica e mais agradável.






Reflexão:
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afeto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence. É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação:

Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.


                                MEspirita

domingo, 25 de setembro de 2011

A HONRA DE SERVIR(*)





Nestes dias gloriosos, assinalados por tremendos conflitos no âmago da criatura humana; nesta hora em que todos somos convocados à solidariedade cristã, deveremos descruzar os braços para utilizar as armas do amor, construindo um mundo melhor de paz e de caridade pelo qual todos anelamos.

Ouvistes, durante estes dias, as vozes espirituais que desceram sobre vós outros, como no Pentecostes recuado...

Médiuns expositores, lavradores da seara de Jesus, apresentaram-se aqui para falar da era nova da imortalidade.

Acompanhastes as suas mensagens com sorrisos e com emoções!
Aplaudistes o verbo inflamado dos oradores, dos expositores, dos que desenvolveram os seminários.

Anotastes na mente e no coração os conteúdos profundos em torno da imortalidade.

Encontrai-vos ricos de informações...
...E agora, quando vos preparais para retornar ao dia-a-dia, ao labor de toda hora, aplicai, aplicai as lições profundas de sabedoria, de misericórdia e de amor.

Sois os embaixadores da Era Nova! 
Jesus elegeu aqueles setenta da Galiléia e os mandou dois a dois, para que divulgassem o reino.

Agora vos conclama a todos vós, para que proclameis o reino da concórdia, a era da misericórdia, o momento da construção do mundo novo.
Não tergiverseis, não vos permitais a sintonia com a onda avassaladora que toma conta da Terra nesta transição de loucura.
Por certo, as aflições tendem a piorar e o homem moderno, rico de tecnologia e pobre de amor, sentirá falta das questões simples, da amizade pulcra, da bondade fraternal, do sorriso espontâneo, e terá que fazer a viagem de volta, infelizmente, através das lágrimas.
Evitai, portanto, que isso aconteça, e semeai a esperança, a alegria de viver, a irrestrita confiança em Deus que nos orienta através de Jesus, que prossegue conosco até o fim.

Ele disse que nunca nos deixaria órfãos.

Os Seus embaixadores estão entre nós, conosco, e auxiliam-nos na grande arrancada para o mundo de regeneração.

Filhos e filhos e filhos, filhas e filhas e filhas da alma: amai, não vos importe a ausência da resposta do amor por enquanto.

Disputai a honra de amar.
Sede vós aqueles que semeiam os formosos dias do porvir, exultando pela honra de haverdes sidos convidados à hora última para a seara do bem.
Em nome dos Espíritos-espíritas que aqui têm estado durante esta Semana e dos Benfeitores que a todos nos ajudam, suplicamos a Deus e a Jesus que nos abençoem, que nos dêem a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal.






Bezerra.




(*) Revisada e corrigida pelo autor espiritual.



Nota do médium.



Mensagem psicofônica ditada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes, por intermédio do médium Divaldo Pereira Franco, no momento do encerramento da sua conferência de clausura da 58ª. Semana Espírita de Vitória da Conquista, no dia 11 de setembro de 2011.


Sabedoria materna





Todos temos mãe. Presente, ausente, bonita ou nem tanto, culta ou analfabeta sempre existe mãe, na vida de cada pessoa.


É com essa criatura especial que aprendemos lições que nos acompanham vida afora.


Quando crianças, de um modo geral, consideramos que mãe é aquela pessoa que sabe ser estraga-prazeres muito além da medida.


É aquela que nos chama para fazer o dever de casa justo na hora em que a brincadeira estava no auge. Ou quando estávamos prestes a passar para o próximo nível, no game.


É aquela que só sabe nos falar de obrigações: ir à escola, estudar para a prova, recolher a roupa espalhada pelo quarto, limpar a cozinha, varrer a calçada.


Parece que ela tem um computador que somente fica elaborando tarefas e mais tarefas.


Na adolescência, é a constante vigia das nossas saídas, dos telefonemas, do uso da Internet.


E sonhamos com o dia em que possamos nos liberar de tudo isso.


Nem nos apercebemos que para ela corremos, ao menor problema.


Quando pequenos, qualquer machucado nos faz gritar: Mãe!


Quando uma criança maior nos ameaça bater, corremos na busca de refúgio entre seus braços.


E quando as primeiras desilusões amorosas nos fazem acreditar que nunca seremos felizes é no regaço dela que encontramos um coração amoroso a nos dizer: Espera, amanhã é novo dia. Espera: o amor chegará e te fará feliz.


Quando chegamos à idade adulta, nos damos conta do extraordinário ser que é a mãe.


E, quando temos nossos próprios filhos, repetimos muitas das lições recebidas dela.


Finalmente, quando a maturidade vai salpicando de prata e neve os nossos cabelos, a memória nos recorda como era sábia nossa mãe.


O compositor brasileiro Tom Jobim, recordando sua mãe, dizia que ela era uma pessoa sempre de bem com a vida e, por vezes, engraçada.


Contava que, certa vez, transitava de bonde pelo Rio de Janeiro, com sua mãe. Sentado, começou a mexer com os pés até que, de repente um dos sapatos soltou-se e caiu.


Ele se levantou e ficou olhando o calçado parado, no meio da rua, enquanto o bonde continuava a se distanciar sempre mais.


Vendo seu desassossego, a mãe lhe perguntou: O que aconteceu?


Quando informou o que ocorrera, ela se abaixou, tirou o sapato que ainda estava no pé do filho e o lançou para fora.


Mãe, por que fez isso?


Ora, meu filho, quem encontrar um, encontrará o outro e poderá usar.


* * *


Sabedoria das mães. Que nós, filhos, a saibamos aproveitar.


Aprender com elas a amar, disciplinar e, em verdadeiro holocausto, renunciar aos filhos para os doar ao mundo.


Que as saibamos honrar com nossa presença e nossa gratidão, enquanto conosco.


E que não as esqueçamos, nos dias da saudade que virão, após sua partida. Que haja preces subindo aos céus pela joia preciosa que nos deu a vida física, nos amou, educou, ensinando-nos a andar com os próprios pés e desejar alcançar as estrelas.

 MEspirita

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Consciência de sua Missao


Frequentemente eu me pergunto, o que cada um de nós está fazendo  nesse planeta?


Se sua vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e os minutos, esse filme é bobo.


Tenho certeza que existe um sentido maior, para tudo o que vivemos.


Para mim, nossa vinda ao planeta TERRA tem basicamente dois motivos:


Evoluir espiritualmente, e aprender a amar melhor.


Todos os nossos bens na verdade, não são nossos!


Somos apenas as nossas almas e devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá, para aprimorarmos como pessoa.


Que os fracassos são os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão  para continuar em frente..


As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós, pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos, para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais.


Ninguém veio a essa vida, com a missão de ganhar dinheiro


e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão de sua vida.


Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther king, Mahatma Gandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantos outros anônimos, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivados pela idéia de ganhar dinheiro.
O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente e não desistir nunca?


A resposta é uma só:


A consciência de sua missão nessa vida.


Quando você tem a consciência que através de seu trabalho, você está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levantá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.


Infelizmente, muita gente se perde nessa viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.
E quando chega ao final do caminho, percebe que só vai poder levar daqui, o bem que se faz as pessoas.


Se você tem estado angustiado sem motivo aparente, está aí um aviso para parar e refletir sobre seu estilo de vida.


Escute sua alma, ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.


Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores e harmonia e na glória do bem.


Roberto Shinyashiki

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acredite em Voce.


Quando você toma uma iniciativa, seja ela qual for, o seu mundo parece que se transforma, você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem.



Novas possibilidades se abrem e de repente, aquele lugar que você sempre quis, já não fica mais tão longe.


Então a vida fica mais clara , ganha mais sentido.


E descobrir, agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia.


Você descobre que o seu poder de decisão, é muito mais forte de que imaginava.


E que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas.


Descobre que cuidar de si, é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama.


Descobre também, que se dar valor é antes de tudo, dar valor a VIDA.


E quando você se conhece acredita o seu potencial.


Os sonhos que antes pareciam inalcançáveis podem se tornar surpreendentemente reais.


De repente, você olha para trás e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa.


Então descobre o melhor de tudo.


Realizar seus sonhos não começa por coisas complicadas.


Não começa pelos outros.


Começa por um ponto.


Um ponto dentro de você.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As lendas e fábulas são realmente intrigantes, basta uma reflexão mais profunda para encontrarmos em símbolos “excêntricos”, analogias com uma boa dose de ensinamentos.


As lendas e fábulas são realmente intrigantes, basta uma reflexão mais profunda para encontrarmos em símbolos “excêntricos”, analogias com uma boa dose de ensinamentos.

Hoje lembro-me do Dragão, aquela fera capaz de cuspir fogo!

Mas, em algumas estórias o dragão é manso, pacífico e adotado por algum herói como animalzinho de estimação. E os dois, herói e dragão, terão que juntos percorrer um longo caminho, repleto de obstáculos e desafios até atingirem seus objetivos, ou melhor, o objetivo do herói.

Muitas situações de perigo surgirão, e eles, juntos vencerão uma a uma as batalhas, solidários um com o outro, em algumas ocasiões vencerão graças a esperteza do herói, em outras graças a força devastadora do fogo do Dragão.

 Alcançam o objetivo, e a partir dali o herói terá que seguir sozinho, pois o caminho é “outro”, não é mais necessária a força do Dragão, apenas a lembrança da intensidade de força e coragem que precisará movimentar para superar os desafios, força orientada pela inteligência, entenda-se habilidades e sensibilidade.

É fácil perceber que grande parte da humanidade ainda percorre o caminho ao lado do “seu” dragão, e diante dos obstáculos e dificuldades  se utiliza muito mais da força de seu fogo devastador, que dá inteligência.

O lamentável é que a força desmedida pode deixar marcas profundas, e até mesmo destruição. E então quando olhamos a nossa volta percebemos a triste paisagem, desfigurada, irreconhecível, hostil. Muitas vezes não agimos como o herói, não percebemos o tempo de se despedir do nosso dragão, e mudar nossas estratégias para vencer os desafios,  atingir outros objetivos, construindo uma paisagem bela, alegre, tranqüila.

Não precisamos esquecer a coragem e  a força do dragão que nos trouxe até aqui,mas devemos aliar à estas a sensibilidade que nos permitirá perceber o mundo além de nós mesmos, e a inteligência que nos indicará como prosseguir deixando indicações seguras para os que virão, quem sabe até registrando em algumas histórias uma pequena participação  como autênticos heróis.


Lílian Camargo