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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Questão da eticidade humana.





O insigne codificador da Doutrina Espírita preocupado com a questão, inquiriu a falange do Espírito da Verdade. “ Qual a origem das qualidades morais, boas ou más dos homens? E os amigos espirituais, remetem ao espirito nele encarnado, ao seu grau de percepção quanto as qualidades morais.


Percebemos que a questão Ética nas relações do homem, para com todas as situações que o cercam, e que compoem sua atual vida, estão ligadas a sua definição de moral.


A moral é a regra de bem proceder, isto é de distinguir o bem do mal, e fundamenta-se na observancia da Lei de Deus.


O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque assim cumpre a Lei de Deus.


Mas a proposta é um pouco mais complexa, devido ao nosso atual estágio evolutivo ( Espírito), pois nos é muito vago a questão Moral.


Ainda agimos como juizes de nós mesmos, e na maioria das vezess insistimos em criar halibes que justifiquem pequenas atitudes, em relação a vida e aqueles que dividem conosco a caminhada.


Urge que se faça necessário o Bem proceder, iniciando nas mínimas tarefas e posições definidas no dia a dia.


Urge a necessidade de desenvolvermos a capacidade de distinção do bem e do mal, em observancia as Leis de Deus.


A observancia de Santo Agostinho, contida no Livro dos Espíritos, “ ao final do dia, (…) passava em revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar”


A reflexão sobre nossos passos se faz imprescindivel se temos o anceio de crescermos moralmente, pois somente desta forma poderemos nos conhecer melhor, e com isto aguçar nossa percepção do bem e do mal. Se percebermos que temos deixado um passado de mágoas e tristezas, aprendamos com nossos erros, se os resultados forem positivos aprendamos com nossos acertos.


Mas está regra de bem proceder jamais pode estar fundamentada em nossos interesses pessoais, “ O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos”.


Nossa percepção precisa ser sempre de ambito geral, Universal.


“Mas como não há pensar certo a margem de principios éticos, se mudar é uma possibilidade e direito , cabe aquem muda- exige o pensar certo – que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do pensar não é possivel mudar e fazer de conta que não mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente.


“A conquista paulatina do Bem produz equilibrio e segurança, eliminando as armadilhas do ego, que ,mais tem interesse em promover-se do que em ser substituído pelo valor novo, inabitual no seu comportamento.”


Como pais, educadores, Evangelizadores que somos, é imprescindivel pautarmos nossa vida no esforço da Ética.


Por isto para ensinar é preciso a corporeificação das palavras ao exemplo.


O Educador que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como falsa, a fómula farisaica do “faça o que mando e não o que faço”.


“ Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta corporeidade do exemplo pouco ou quase nada valem.


Pensar certo é fazer certo.”


“ Não há pensar certo fora de uma prática testemunhal que o re-diz em lugar de desdizê-lo. Não é possivel ao educador pensar que pensa certo mas ao mesmo tempo perguntar ao aluno se “sabe com quem está falando”.”


Apartir desta constatação devemos focar nossas atenções as analises de nosso agir ético.


Pois os filhos, no periodo infantil, imitam mães, pais e educadores, nos sentimentos, nas idéias, nos habitos, nos vícios e em todo comportamento, seja ele para o bem ou para o mal. As crianças não fazem seleção dos ingredientes morais que assimilam, ouvindo e observando os educadores.


O que transmitem os pais ( e Educadores), torna-se lei no coração dos pequeninos, constituindo-se em substancioso material na orientação de conduta para a vida adulta.”


Somos sabedores e reconhecemos nossas ainda imperfeições, mas da mesma forma sabemos da grande responsabilidade como educadores que somos, de estarmos refletindo e nos enternecendo diante das oportunidades que temos, nos dias atuais, pois ainda tateamos a moralidade, mas na certesa de que seremos constrangidos a melhorarmos e agregarmos aos dias futuros condutas mais éticas e moralmente dignas da Lei de Deus.


Nos empenhemos na dedicação a Educação nos apontada pela Doutrina Espírita, primeiramente com nós mesmos para desta forma lecionarmos através da transformação íntima a Educação que forma Caracteres, que forma bons Habitos, Jesus se refere ao valor imanente e transcendente das ações humanas afirmando que todos os nossos atos do cotidiano são igualmente contabilizados perante a Justiça Divina: “Em verdade vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” A construção da felicidade na vida eterna, pois, inicia-se na construção do reino de Deus na vida terrena, através do cumprimento da lei de amor, justiça e caridade: “Se quererdes, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.”






Proteção e Paz
Gilnei Teixeira


Bibliografia estudadas
Kardec Allan LE 361/629/comentario 919.
Freire Paulo Pedagogia da Autonomia
Angelis Joanna Amor Imbativel Amor
Barcelos Valter A arte Moral de Educar os filhos
Kardec Allan A Genese
(Mt. 25:40)
(Mt. 19:17)
Sandra Borba Pereira (RN)

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