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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul dias 7, 8 e 9 de outubro de 2011

6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul


Confirmados os conferencistas para o 6º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, são eles: Divaldo Pereira Franco, André Trigueiro, Vinícius Lousada, Sérgio Lopes, Claudio Sinoti, Alberto Almeida, Hélio Ribeiro Loureiro, Nestor João Masotti, José Raul Teixeira e Suely Caldas Schubert. O evento está marcado para os dias 7, 8 e 9 de outubro de 2011, em Gramado, e sua temática principal será a obra psicológica de Joanna de Ângelis com tema central “Vida, Desafios e Soluções”. Em 2011, a FERGS comemora 90 anos de fundação. Informações: www.espiritismors.org.br

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

GPJ Litoral Norte na FERGS

No dia 08 de fevereiro de 2011 os jovens que compõe o GPJ ( Grupo de Programações Juvenis) do Litoral (CRE10), irão apresentar na FERGS, trabalho com o titulo " Meio Ambiente".

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Aos Trabalhadores da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes.

Aos Trabalhadores da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes.




Meus filhos, a prece é um lenitivo para a alma.

Diante dos conflitos íntimos de cada um, busquem na prece a comunicação dos planos mais altos, donde possam aurir força para continuarem a sua trajetória, com resignação, confiança e fé.

A prece acalma os recontidos mais íntimos do coração de cada um, tantas vezes afligidos.

Nós os amigos espirituais estamos sempre a postos no auxilio de cada filho necessitado.

Sintonizem com as esferas mais altas, principalmente no trabalho na área do bem.

Abençoado seja todo trabalho que auxilia e promove o irmão de caminhada.

Que a paz do Nazareno envolva cada um dos irmãos dessa casa.



Muita paz.



Equipe Espiritual Sociedade Espírita Bezerra de Menezes.



Mensagem Mediúnica recebida em 02/12/2010 no Grupo de Estudo e Desenvolvimento Mediúnico SEBEM. Torres RS.



A Sociedade Espírita Bezerra de Menezes envolve a cada trabalhador desta casa com amor e vibrações de Paz.



Feliz Natal e Prospero Ano Novo, que 2011 seja de grandes realizações a todos nós.



Proteção e Paz.



Diretoria SEBEM. Torres RS

Espiritos e a conspiração


Na superfície da terra exatamente agora há guerra e violência e tudo

parece negro.

Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está

acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma luz mais

elevada.

Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De

baixo para cima.



É uma operação global.Uma conspiração espiritual.



Há células dessa operação em cada nação do planeta.

Vocês não vão nos assistir na TV. Nem ler sobre nós nos jornais.Nem

ouvir nossas palavras nos rádios.



Não buscamos a glória.Não usamos uniformes.

Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes. Temos costumes

e cores diferentes.



A maioria trabalha anonimamente.Silenciosamente trabalhamos fora de cena.

Em cada cultura do mundo.Nas grandes e pequenas cidades, em suas

montanhas e vales. Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas.



Você talvez cruze conosco nas ruas.E nem perceba…Seguimos

disfarçados. Ficamos atrás da cena.

E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado,e sim, que

se realize o trabalho.



De vez em quando nos encontramos pelas ruas. Trocamos olhares de

reconhecimento e seguimos nosso caminho.



Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais. Mas à

noite, por atrás de nossas aparências,o verdadeiro trabalho se inicia.



Alguns nos chamam do Exército da Consciência.



Lentamente estamos construindo um novo mundo.

Com o poder de nossos corações e mentes.

Seguimos com alegria e paixão.



Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central.

Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note; poemas,

abraços, musicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e

preces, danças, ativismo social, sites, blogs, atos de bondade…



Expressamos-nos de uma forma única e pessoal. Com nossos talentos e dons.

Sendo a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move

nossos corações.



Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação.

Sabemos que no silêncio e humildade temos o poder de todos os oceanos juntos.



Nosso trabalho é lento e meticuloso.

Como na formação das montanhas.



O amor será a religião do século 21.



Sem pré-requisitos de grau de educação.

Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão.

Porque nasce da inteligência do coração.

Escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano.



Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo. Ninguém pode fazer esse

trabalho por você.



Nós estamos recrutando. Talvez você se junte a nós. Ou talvez já tenha se unido.



Todos são bem-vindos.



A porta está aberta.

Lições da Doutrina Espirita Revista (Veja) Joanna de Angelis


Mergulhando a mente nas profundas lições da Doutrina Espírita, o homem se ilumina e descobre os tesouros que buscava, a fim de enriquecer-se de conhecimento e beleza, realizando uma experiência humana caracterizada pela ética-moral relevante, que ressalta do conteúdo superior absorvido.

Não obstante a excelência das informações espíritas, estas impõem como finalidade precípua a transformação íntima da criatura, que deve adotar uma conduta pautada nos seus ensinamentos, graças aos quais se fazem imediatos o aprimoramento moral, a renovação emocional e sua consequente aplicação no comportamento.

Sem a devida utilização dos recursos intelectuais que decifram as incógnitas da existência corporal, toda essa conquista não passará de adorno sem sentido, que não contribui, significamente, para a felicidade real do indivíduo.

O conhecimento propõe responsabilidade, e esta aciona os mecanismos dos deveres fraternais, concitando à ação positiva, cujos efeitos a Humanidade fruirá em paz e plenitude.

A prática espírita se expressa através da incorporação dos ensinamentos à atividade cotidiana, demonstrando a transformação do caráter melhor, com os seus saudáveis efeitos de bem-estar no grupo social no qual o indivíduo se movimenta.

Irradiando a serenidade que decorre da identificação da lei de causa e efeito, esta modificação conclama, sem palavras, quantos o cercam, a uma correspondente atitude, superando as reações perniciosas que decorrem da ignorância delas.

Por extensão, as ações se expandem em favor do próximo, contribuindo para que as suas aflições sejam diminuídas, atendo-lhes aos efeitos visíveis, ao mesmo tempo remontando às raízes geradoras das desgraças, a fim de erradicá-las.

A prática do Espiritismo faculta a construção de uma nova sociedade, na qual o egoísmo cede lugar à solidariedade, e a injustiça permite a ação da ética dos direitos humanos a todos, proporcionando o uso e a vivência das bênçãos que o amor de Deus propicia igualitariamente.

Surge, então, como decorrência, uma inevitável alteração dos códigos legais e estatutos atuais, com formulações mais consentâneas com o amor, tomando o lugar das leis arbitrárias ainda vingentes em vários Organismos e Nações da Terra.

A prática espírita acende estrelas de esperança nos céus plúmbeos da atualidade, e aponta os rumos da solidariedade a todos quantos se enjaulam no personalismo e nas ambições desvairadas do eu enfermo.

Há todo um imenso campo a joeirar.

A terra árida dos corações, maltratada e ao abandono, aguarda a tecnologia do amor a fim de reverdecer, e esse esforço concentrado cabe à prática espírita daqueles que se iluminaram com o conhecimento.

Todas as doutrinas espiritualistas fomentam a ação do bem e a renovação moral do homem, no entanto, só o Espiritismo lhes confere a demonstração da sobrevivência da alma, por meio da mediunidade dignificada.

Utilizar desse imenso acervo de fatos para a prática salutar, colocada no dia-a-dia, é o compromisso que assume o homem inteligente que, tendo a mente esclarecida, dulcifica o coração e torna-se amante do bem, da verdade e da caridade legítima.

Joanna de Ângelis - Espírito

Psicografia - Divaldo Franco

sábado, 30 de outubro de 2010

Jovens : presente e futuro


Antes de ser alguma coisa, o jovem é alguém
Nas minhas andanças, escutas e até leituras, dois pensamentos se colocam todo tempo no discurso e no (quase) inconsciente de pessoas das mais diversas idades: é do jovem “ser”  e do jovem “vir a ser” . Ambas são pertinentes, mas esta última (‘ vir a ser”) já se tornou quase um discurso pronto que precisa, de certa forma, ser “reconstruído” e repensado.
Já paramos para pensar que em frases como “olha o seu futuro”, “jovem: futuro do Brasil”, “futuro do amanhã”, podemos estar jogando toda uma carga de responsabilidade em cima do jovens, como que apenas eles têm a solução do país na mão? Isto numa sociedade considerada adultocêntrica, que muitas vezes julga jovens como irresponsáveis… bem complexo, não?
Diante disso, será que o futuro do próprio jovem acaba encobrindo – dos adultos e até dos próprios jovens -  que ele já é alguém? O aprendizado, o lazer, as amizades, os trabalhos, podem ser importantes para o futuro, mas também são importantes para viver o hoje, porque é hoje que ele/ela é jovem. Neste contexto, entendo a urgência das políticas públicas de juventude no nosso país, elas são necessárias para estes jovens de hoje, porque é hoje que eles/as são jovens e estão lutando não apenas para a geração futura, eles/as querem sentir o resultado não só nos seus netos. No entanto, claro que entende a necessidade de se tornarem políticas de Estado, porque continuarão a ser políticas para os jovens de amanhã, independente de que governo entre ou saia. Não estamos aqui diminuindo a importância da dimensão do futuro, de projeto de vida (que infelizmente falta a muitos jovens de nosso país), mas compreendendo que esta não pode servir de desculpa para ser negado o presente.
Claro que a falta de perspectiva e a presentificação exagerada da vida, do viver o hoje, o aqui e o agora são coisas perigosas. É  muito importante o/a jovem se projetar, calcular tempo, sentir o chão, ter projetos pessoais e coletivos; pensar em si e no próximo, valorizar a própria vida e a do próximo, desenvolver percepção comunitária, desconstruindo o individualismo vigente.
No entanto, podemos parar para pensar quando repetimos discursos ou escutamos “olha o seu/ meu futuro”, em que sentido isto está sendo posto? Será que “pra ser alguém” fulaninho (um individuo jovem) precisa fazer isso ou aquilo… Por quê? Por que fulaninho num já é considerado alguém? Por que ele não é reconhecido como um sujeito? (e mais: por que pra “ser alguém” é necessário seguir certos parâmetros?). Como educadores, devemos compreender que o/a jovem não é só uma caixa vazia que precisa ser preenchida (ou até “entupida”). Dom Bosco, no seu encontro com Bartolomeu Garelli, começou sua ação educativa a partir do que ele era e do que ele sabia (“sabe assobiar?”), num diálogo amigo.
O/A jovem não é só um “vir a ser” alguma coisa, ele/a já é alguém e precisa ser reconhecido e reconhecer-se como tal em todos momentos. Pois, não se é jovem só em momentos de irresponsabilidade ou consumo, o jovem é jovem o tempo todo. Ele/a é jovem na escola, no trabalho, com os amigos, nas ruas, com os pais, até com os filhos, se já os tiver. O jovem é um/a cidadão/ã, é um sujeito de direitos com as especifidades do ser jovem, que precisam ser compreendidas pela sociedade e muitas vezes garantidas por lei.
Assim, não dá para pensar e falar só no futuro e esquecer de ter o presente e a realidade, mas também viver só e puramente o presente, esquecendo do futuro, torna a vida vazia e sem sentido… é buscar o equilíbrio, pois muito mais do que opostos, Presente e futuro são complementares. Pensemos nisso nas nossas ações educativas…
JAKELINE  MAGALHÃES

Chamado aos Jovens Espíritas



Todos os dias vemos os meios de comunicação noticiarem a assustadora escalada dos índices de violência que, dia após dia, contabilizam novas vítimas no seio da sociedade. Bandidos que matam a sangue frio. O crime desenvolvendo-se de forma a tornar-se progressivamente mais organizado. O tráfico de drogas que já arregimenta para as suas fileiras jovens e crianças.
A nação brasileira vem se sentindo refém e impotente diante desta realidade cada dia mais sombria. Diante de tal situação, premida pelo medo e pela dor da perda de entes queridos que tombam como estatísticas deste quadro que já ultrapassou a barreira do “crítico”, a sociedade passa a bradar pela paz, se reunindo nas vias públicas, vestindo o branco simbólico, soltando pombas e fazendo protestos veementes.
Cobram do governo políticas mais duras para com os delinqüentes: aumento das penas, prisão perpétua, e não faltam os que demandam pela instituição da pena capital. Querem paz, paz, paz!!!
É hora de fazermos uma reflexão profunda sobre esta grave problemática que assola o país. Para tanto propomos dois questionamentos simples: 1º - Que tipo de paz você quer? ; 2º - O que você faz pela paz?
Analisando a primeira interrogação, vejamos inicialmente como é formada a sociedade do ponto de vista econômico.
Simplificadamente, temos uma minúscula parcela detentora da maior parte da riqueza existente no país (classe alta). Uma razoável parcela de poder aquisitivo mediano (classes média e média baixa), e uma grande fatia que sobrevive abaixo da linha da pobreza, que não come todos os dias, não tem acesso à escolaridade, à saúde, à moradia digna, ao saneamento básico, ou mínimas oportunidades de inclusão social.
Que tipo de paz você quer, tenta responder primeiro de quais parcelas da população são formadas as pessoas que clamam nas ruas por paz, e também o que elas buscam com esse apelo.
Bom, não é preciso ser nenhum mestre em sociologia para descobrir que o corpo das manifestações é formado em sua maioria pelas classes média e alta. O que elas buscam com esse apelo também não é tarefa impossível de se decifrar. O que é singular, porém, é que o brado se restringe ao objetivo de por um basta ao problema da violência urbana.
O notável reside justamente no fato de se restringir à solução da questão violência. Não me consta que destes manifestos constem clamores contra a fome, desigualdade social ou miséria.
Não vejo a “sociedade” nas ruas pedindo socorro pelos miseráveis. Aí se evidencia cristalino o egoísmo e a indiferença da sociedade da qual fazemos parte, tamanho a caracterizar-se como escândalo moral, igual ou maior que o fenômeno da violência urbana.
Reflitamos:
Já paramos para pensar que das maiores violências cometidas contra o ser humano é roubar-lhe as expectativas de vida? Que um favelado, filho de pai desempregado e bêbado e de mãe biscateira, que não come todos os dias, não tem acesso à escolaridade, muito menos ao emprego, se vê aos dezessete anos em estado de abandono social praticamente completo?
E que aos dezessete anos ele olha para o seu futuro e se vê aos cinqüenta (se chegar lá) rigorosamente na mesma situação de vida? E que tal descobrirmos que em situação igual à deste cidadão existem aos milhões  nas periferias e nos bolsões de miséria pelo país a fora?
Olhemos por outro ponto de vista.
É fora de dúvida que para nós (classe média e alta), que mal sabemos ao certo o que realmente é a miséria, o simples imaginar passar-se um dia num presídio é algo inconcebível porquanto traria um sofrimento e degradação insuportáveis.
Por outro lado, para aqueles que nasceram e cresceram na miséria o risco de ir para a prisão ao cometer um crime praticamente não assusta, porque já vivem numa realidade tão dura que não vêem como um “fim do mundo” terminar atrás das grades. Para quem sobrevive a cada dia em meio à desgraça, a prisão não possui o poder de intimidação que imaginamos ter, mesmo a perpétua ou até a pena de morte, posto que a morte é sua companheira íntima, ao ponto de lhe vêem a face quase que diariamente.
Neste ponto muitos devem estar se perguntando se sou um louco que defendo a delinqüência e a violência como meio de revolta social. Não, jamais! Abaixo a violência! O que desejo, porém, é descortinar a hipocrisia que jaz no seio desta mesma sociedade que brada por paz!
Voltemos às duas perguntas: 1º-Que paz você quer? e 2º-O que você faz pela paz?
O que vemos nas manifestações atuais pela paz é a união das classes socialmente incluídas que, hipócritas e indiferentes ao sofrimento de seus irmãos miseráveis, apenas clamam pelo restabelecimento da paz. O seu único objetivo é de não serem importunados pelas dores dos desgraçados, que as suas vidas possam continuar transcorrendo normalmente, enquanto, impassíveis a tudo quanto se passa ao redor, a fome e inúmeras outras formas de violência contra o ser humano grassam fora dos condomínios privados e das cercas de segurança eletrificadas.
Que paz você quer, meu amigo? Aquela que te convém? A paz da indiferença hedionda? Aquela que só combate a violência cometida contra os seus filhos? E os filhos dos seus irmãos favelados, como ficam?
Esta primeira pergunta leva necessariamente à segunda: O que você faz pela paz? Este questionamento é também poderosamente útil para desvelar a omissão social das classes não excluídas. Elas exigem dos Governos que descubram e adotem fórmulas mirabolantes que, como passe de mágica, venham a resolver o problema da violência.
Vejam, a sua insensibilidade é tamanha que os tornam cegos ao ponto de não conseguirem enxergar algo que está mais que evidente: é impossível ao Estado resolver esta questão sozinho, uma vez que ela envolve a vida de milhões de brasileiros miseráveis.
Será que a atitude correta é somente sair pelas ruas portando cartazes e soltando as pombas da hipocrisia enquanto nada fazem que de concreto concorra para diminuir as desigualdades sociais, para minorar o sofrimento do teu irmão?
É verdade que existem muitas pessoas das classes favorecidas que procuram fazer algo pelos menos afortunados, mas que infelizmente são uma ínfima minoria frente ao grande contingente que cruza os braços, fecha olhos e ouvidos aos gemidos de dor e sofrimento dos desassistidos. Cuidam apenas da sua vida profissional e do bem estar da sua família, insensíveis às vicissitudes por que padecem outros tantos seres.
Quando a sociedade vai compreender que nem presídios maiores e mais seguros, nem penas maiores, nem toda a tecnologia científica, nem nenhum tipo de medida traçada nos escaninhos dos gabinetes governamentais, mesmo dotada de toda a boa intenção, vai ser suficiente para extinguir o grave problema social que enfrentamos.
Enquanto um bandido é morto em confronto com a polícia e outro preso e encaminhado para a “universidade” do crime chamada presídio, 50 novos adolescentes são alistados nas hostes da delinqüência, seduzidos pela expectativa de saírem do “buraco negro social” em que vivem.
Um brado se faz necessário, mas pelo despertar das consciências que adormecem o sono da indiferença.
Somente com o desenvolvimento do sentimento de humanidade, de responsabilidade social e de solidariedade, aqueles mesmos que fazem com que enxerguemos a todos como irmãos, é que se vai conseguir modificar os quadros tristes de violência que existem atualmente. O problema tem que ser combatido firmemente, mas no seu nascedouro.
Tivemos o exemplo de pessoas dentro da sociedade que dedicaram a sua vida ao desenvolvimento de atividades assistenciais belíssimas e que produzem um bem social enorme no seio da comunidade em que atuaram ou atuam.
Temos a abnegada freira baiana Irmã Dulce, cujo fervor e devotamento pelo próximo deixou um legado que comporta além de um hospital que socorre diariamente a milhares de desvalidos, escolas e outras obras de grande importância.
O ilustre médium espírita Divaldo Pereira Franco, cuja casa de caridade Mansão do Caminho já completou meio século de atividade atendendo a crianças, idosos e jovens (inclusive com cursos profissionalizantes). E como estas duas grandes personalidades citadas, existem outros tantos pelo Brasil afora que levam na luz do seu coração generoso o ósculo da caridade.
Não é necessário que nos tornemos todos Divaldos ou Irmãs Dulces, não precisamos viver exclusivamente para as práticas sociais, mas, com certeza, com um mínimo de engajamento de todos podemos transformar muito da realidade em que vivemos.
Os exemplos mencionados demonstram o tamanho do poder de realização do indivíduo comprometido socialmente. São poucos que fazem muito. O ideal porém é que todos colaborem, porquanto se todos fizerem um pouco o resultado será positivamente avassalador.
Nesta guerra contra a violência, talvez o mais importante passo a tomar seria voltar os olhos para si mesmo e perguntar: o que eu faço pela paz ?
 O Mensageiro.
Henrique Borges Guimarães Netto

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

VII CONJER 2010 Tramandai RS 23/24 outubro


(por Denise)



Mais de cem jovens, vários evangelizadores, muitos outros trabalhadores fizeram do encontro anual de jovens espíritas – CONJER - um evento de instrução e emoção. Foi no dia 23 de outubro de 2010 -CONJER/Tramandaí - 10ª Região.


Reencarnação foi o tema escolhido pelos próprios jovens e foi desenvolvido através de dinâmicas, palestras e oficinas. Entre um evento e outro, muita música, alegria e descontração.

Ha muito, muito tempo o homem vem desenvolvendo um sentimento que agrega os que despertam para as coisas espirituais. Muitas são as vertentes de pensamento e mesmo em crenças às vezes aparentemente tão diferentes podemos ver o desejo da construção de um mundo melhor, onde a harmonia possa permear a convivência apesar da diversidade dos seres.

No encontro vimos jovens a partir de 12 anos envolvidos e dedicados a pensar na justiça divina que nos alcança através das múltiplas encarnações.

Ficou claro para todos nós que lá estávamos que o trabalho iniciado por Alan Kardec seguirá através destes jovens. E que este mundo que habitamos se encaminhará para a regeneração prometida. Não sem esforços e lágrimas, mas também com a alegria daqueles que hoje trabalham em nome do Bem.

Fotos no ORKUT:  sebem.torresrs@yahoo.com.br





I Encontro de Jovens de Carazinho.... agradecemos a acolhida..





Assuntos Abordados no 1º Encontro com os Jovens de Carazinho




Deus

Jesus

Imortalidade da ALma

Reencaranação

Oração

Vida em Família

Sexuadide

Juventude

Movimento Espíria e o Jovem
Aconteceu no dia 17 de outubro de 2010 o 1º Encontro de Jovens Espíritas de Carazinho, foi na Sociedade B Espírita Perseverança Salvadora.




Uma realização da União Municipal Espírita de Carazinho



Tivemos neste eventa a participação colaboradores evangelizadores de várias regiões.

Bruno Godinho de Porto Alegre

Gilnei Teixeira de Torres

Lilian Teixeira de Torres

Mara Pedroso de Carazinho

Michele Ribeiro de Carazinho

Rafael Kochhan de Porto Alegre


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Contador de Histórias: Uma Arte Imortal/ Conte Mais nas escolas


Nos últimos anos, a arte de contar histórias vem sendo retomada não apenas por terapeutas e educadores, mas por pessoas de todas as formações, de várias camadas da sociedade, que se reúnem para partilhar sabedoria, afeto e energia através das narrativas. Para fazê-lo, não há regras: o melhor é usar o coração e a intuição, além da experiência que só se adquire através do tempo. No entanto, uma discussão acerca do que significa contar histórias e do que é necessário para isso pode nos levar a alguns pontos interessantes.
Em primeiro lugar, é preciso saber que contar histórias é uma arte popular. Uma aproximação excessivamente acadêmica e/ou sofisticada pode esvaziar o conteúdo emocional da narrativa, deixando o público pouco à vontade. Da mesma forma, deve-se ter em mente que, embora o ato de contar histórias possa se inserir numa proposta terapêutica ou num projeto pedagógico, não se pode agir de forma mecânica, apenas para cumprir um dever ou para ensinar o que quer que seja, de regras gramaticais a valores doutrinários. As histórias devem ser contadas por e com prazer. Se não, nem vale a pena começar.
O background cultural do narrador e a sua familiaridade com as histórias também são importantes. Ao narrar um conto maravilhoso, por exemplo, é muito mais importante conhecer e ser capaz de visualizar o cenário em que ele se desenvolve do que saber as palavras exatas. Saber de onde vem a versão que se está narrando é bom, mas melhor ainda é saber trabalhar, criativamente, com os elementos fornecidos pela narrativa, e ser capaz de levar o público a se identificar e se interessar por ela.
A escolha do repertório é fundamental para um contador de histórias. Segundo SAWYER, mesmo os contadores mais experientes encontram dificuldades com alguns textos e mais facilidade com outros, sugerindo que se trabalhe com três tipos básicos de material: literatura popular (onde se incluem os contos de fadas), contos literários e trechos de livros (SAWYER, 1990, p. 153). Para ela, a literatura popular é a mais fácil de trabalhar, pois tem uma linguagem universal e uma estrutura narrativa simples. A opinião é partilhada por RIBEIRO, segundo o qual “por mais que os requintes e lançamentos literários sofram um constante aperfeiçoamento (...) a literatura infanto-juvenil continuará tendo a sua faceta mais atraente na literatura de tradição oral e mais propriamente nos contos de fadas (RIBEIRO, 2002, p. 14-15). Mesmo para um público de adultos (ou misto) essas histórias jamais perdem o seu encanto, sendo no entanto aconselhável que o narrador a estude previamente, conhecendo-a bem, a fim de ser capaz de transmitir todas as nuances contidas em cada trecho e em cada elemento da narrativa.
A propósito desse assunto, é preciso esclarecer que existem diferenças entre contar, ler e representar histórias, embora todas elas envolvam uma preparação e uma performance mais ou menos elaborada. A forma como se vai trabalhar depende de nossos gostos, de nosso estilo, de nosso objetivo... e, antes de tudo, de nossa sensibilidade. De qualquer forma, o narrador se beneficiará do domínio de algumas técnicas de voz e expressão corporal, bem como – mais uma vez – do conhecimento profundo da história e dos personagens. A sutileza é sempre preferível ao exagero. Como diz BUSATTO, “o Lobo Mau não precisa falar grosso para demonstrar sua ferocidade (...). O que podemos carregar do teatro é justamente a intenção que carrega um ritmo preciso” (BUSATTO, 2003, p. 76).
A partir daí tudo se torna uma questão de tempo, de paciência, de experimentação e, por que não dizer, de ousadia por parte do narrador, que irá acertar e errar muitas vezes ao longo de sua trajetória. No entanto, se for essa a sua vocação, ele irá persistir... uma vez que, para o verdadeiro contador de histórias, o ato de narrar é parte inseparável da vida.
Contar histórias não é um ato apenas intelectual, mas espiritual e afetivo. Por isso, as melhores histórias são as que contamos espontaneamente, a partir do que carregamos em nossa bagagem de cultura e de experiência de vida. Independente de qualquer sentido, contar histórias pressupõe antes de tudo a vontade de falar do que se sabe, de doar sabedoria e conhecimento, de passar adiante aquilo que se aprendeu. Mais simplesmente ainda: contar histórias é aumentar o círculo. E, mesmo na falta de uma fogueira ou das lareiras de nossas avós, podemos fazê-lo aqui e agora, partilhando nossas histórias, lançando fios invisíveis que nos unem numa só rede.

LEITURAS SUGERIDAS
BUSATTO, Cléo. Contar e encantar. Petrópolis: Vozes, 2003.
FITZPATRICK, Jean Grasso. Era uma vez uma família. Rio de Janeiro : Objetiva, 1998.
MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro : Objetiva, 2002.
RIBEIRO, Jonas. Ouvidos dourados. São Paulo : Ave-Maria, 2002.
SAWYER, Ruth. The Way of the storyteller. New York : Penguin Books, 1990.
SIMPKINSON, Charles e Anna (org.). Histórias sagradas. Rio de Janeiro : Rocco, 2002

Ana Lúcia Merege
E-mail: anamerege@ig.com.br

Libras - O Mundo Mágico das Libras


Libras





Espanhóis criam computador que interpreta língua de sinais



Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri, Espanha, desenvolveram o primeiro computador que interpreta a língua de sinais utilizada por pessoas com deficiência auditiva.
A nova tecnologia poderá diminuir as dificuldades de comunicação em situações do dia-a-dia. Um exemplo é no atendimento para renovar a carteira de identidade. A máquina é capaz de traduzir as orientações do funcionário.
O processo de tradução ocorre em três fases: o computador reconhece a voz do funcionário ao obter a sequência de palavras pronunciadas, traduz a sequência de palavras e, por fim, reproduz os sinais para pessoa com deficiência auditiva.





A Reencarnação Espírita



Renascer para progredir
A encarnação, ou seja, a ligação temporária da individualidade espiritual a um corpo material é uma disposição estabelecida pela Sabedoria Divina com vistas à nossa felicidade.
Com a Doutrina Espírita passamos a dispor de informações mais detalhadas sobre a vida após a morte, aprendendo, então, que os espíritos se aproximam, sobretudo em função de sua afinidade, isto é, da semelhança de seus hábitos e objetivos, formando grupamentos relativamente homogêneos. As obras espíritas descrevem algumas dessas comunidades, cujas características, até certo ponto análogas às que observamos na vida terrena, permitem entendermos como transcorre ali a existência. Esclarecem os benfeitores espirituais que o que se passa em níveis mais elevados escapa ainda à nossa compreensão pela total falta de analogia entre nossas experiências como encarnados e o que ocorre em tais ambientes. Considerando os benefícios e a proteção de que desfrutam os integrantes de comunidades espirituais que, embora distantes da perfeição, já se voltam para o bem, surge naturalmente à pergunta: não seria melhor permanecer nessa condição? Progredir na espiritualidade, sem a exposição aos riscos e dificuldades da vida material? Dirigindo essa indagação aos orientadores que ditaram “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec obteve deles a seguinte resposta, simples e incisiva: “Não, não; estacionar-se-ia e o que se quer é caminhar para Deus”. Não é difícil entendermos o significado das expressões estacionar-se-ia e caminhar para Deus, à luz do conhecimento espírita. Num ambiente como o acima referido realmente minimizam-se os conflitos e potencializam-se as iniciativas para o bem, mas o progresso exige que se possa conviver fraterna e proveitosamente com quaisquer pessoas tanto as que estagiam ainda em nível inferior, que precisamos compreender e ajudar, na medida do possível (ao invés de criticá-las e condená-las), quanto as que se adiantam muito a nós em termos de conhecimento e bondade, cujas tarefas precisamos apoiar ao invés de sobrecarregá-las com pedidos de ajuda e orientação sobre questões menores cujo encaminhamento é de nossa exclusiva responsabilidade. A reencarnação proporciona essa aprendizagem, pois desfaz de forma natural a homogeneidade que vencíamos na espiritualidade, possibilitando a convivência com os tipos mais variados, privando-nos, ainda, temporariamente, da lembrança de nosso passado, evitando assim os constrangimentos decorrentes de erros cometidos, troca de posição social ou encontro com desafetos.
As obras doutrinárias, referindo-se a entidades de nossa, condição, são unânimes em frisar sua intenção de retornar à luta material a fim de saldar débitos para com indivíduos ou coletividades, para ajudar determinadas pessoas, para superar tendências negativas, numa palavra: progredir.
Renascer na terra, mesmo em condições difíceis, constitui benção d inestimável valor graças à qual superamos progressivamente o egoísmo e a ignorância das Leis Divinas que ainda nos caracterizam, conscientizando-nos, pouco a pouco, de nossa condição de espíritos imortais, herdeiros da Luz Divina.
D.VILLELA “O Livro dos Espíritos”. (175 a)
CREDJ 10 REGIAO VII CONJER 23/24 OUTUBRO 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Escola dos meus Sonhos


A Escola dos meus Sonhos

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, a fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, a conhecer mecânica de automóvel e de geladeira e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra. Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.
Não há temas tabus. Todas as situações-limite da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a Matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o Português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a Geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a Física, nas corridas de Fórmula-1 e nas pesquisas do supertelescópio Huble; a Química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a História, na violência de policiais contra cidadãos, para mostrar os
antecedentes na relação colonizadores - índios, senhores - escravos, Exército - Canudos, etc.
Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de Biologia e de Educação Física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a História do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas. Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo, o pai-de-santo, do candomblé; o padre, do catolicismo; o médium, do espiritismo; o pastor, do protestantismo; o guru, do budismo, etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja. Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazer periódicos treinamentos e cursos de capacitação e só são admitidos se, além da competência, comungam os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que sejam democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.
Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto adquirido; sua química, analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente, a visão de felicidade, a relação animador-platéia, os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecham os olhos à realidade, muda-se a ótica de encará-la. Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e, um mês por ano, setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.
Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil, os alunos traziam para a classe a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar. Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e seus recursos. É mais importante educar do que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.
Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para se poderem manter. Pois é a escola de uma sociedade em que educação não é privilégio, mas direito universal, e o acesso a ela, dever obrigatório.

Frei Betto é escritor, é co-autor , com Paulo Freire, de Essa Escola Chamada Vida (Ática), entre outros livros.

Os Dias Graves do Senhor


Os Dias Graves do Senhor
Bezerra de Menezes
Estes são os dias, os dias graves do Senhor!
É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho Restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.
Espíritas!
Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra no momento das grandes aflições.
Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.
Não recalcitres, pois, ante o espinho do testemunho.
Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.
Canta um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.
Não postergueis o momento da renovação interior.
Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai a paz, alegria e amor para a colheita do futuro.
O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.
Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura, na gentileza e ricos na compaixão.
O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.
Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.
Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo? Jornaleiros da imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos mocos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.
Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.
Muita paz, meus filhos, com todo o carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Hoje serei Senhor de Minhas Emoções.



Hoje serei senhor de minhas emoções.
As marés avançam, as marés recuam. Vai o
inverno, vai o verão. Finda-se o verão, aumenta o frio. Levanta-
se o sol; põe-se o sol. Cheia é a lua; negra é a lua. Chegam os pássaros; partem os pássaros. Florescem as flores, murcham as flores. Plantam-se as sementes, colhem-se as colheitas. Toda a natureza é um círculo de ânimos: eu sou uma parte da natureza e, assim como as marés, meus ânimos se elevarão, e meus ânimos cairão.
Hoje serei senhor de minhas emoções.
É uma das artimanhas pouco percebidas da natureza que cada dia eu acorde com ânimos diferentes dos da véspera. A alegria de ontem será a tristeza de hoje; já a tristeza de hoje se transformará na alegria de amanhã. Dentro de mim há uma roda constantemente a girar, da tristeza para a alegria, da exultação para a depressão, da felicidade para a melancolia. Como as flores, a florescência plena de alegria de hoje fenecerá e murchará em desespero; porém relembrarei que, como as flores mortas de hoje carregam as sementes da florescência de amanhã, assim também a tristeza de hoje carrega a semente da alegria de amanhã.
Hoje serei senhor de minhas emoções...
E como assenhorar-me dessas emoções, para que cada dia seja produtivo? Pois, a não ser que meu ânimo seja forte, o dia será um fracasso. As árvores e as plantas dependem da temperatura para florescerem, mas eu farei minha própria temperatura, sim, eu a transportarei comigo. Se eu trouxer a chuva, a melancolia, a depressão, a escuridão e o pessimismo as pessoas com quem convivo, eles reagirão com chuva, melancolia, escuridão e pessimismo. Mas, em vez disso, se eu lhes trouxer alegria, entusiasmo, claridade e riso, eles reagirão com alegria, entusiasmo, claridade e riso, e minha temperatura produzirá uma colheitade superações.
Hoje serei senhor de minhas emoções.
E como assenhorar-me de minhas emoções, para que cada dia traga a felicidade e seja produtivo? Aprenderei este segredo das gerações: Fraco é aquele que permite que seus pensamentos controlem suas ações: forte é quele que força suas ações a controlar seus pensamentos. Cada dia, ao acordar, seguirei este plano de batalha antes que seja capturado pelas forças da tristeza, da lamúria e do fracasso:
Cantarei, se me sentir deprimido.
Rirei, se me sentir triste.
Redobrarei meu trabalho, se me sentir doente.
Avançarei, se sentir medo.
Vestirei roupas novas, se me sentir inferior.
Erguerei minha voz, se me sentir inseguro.
Relembrarei meu êxito passado, se me sentir incompetente.
Relembrarei meus objetivos, se me sentir insignificante.
Hoje serei senhor de minhas emoções.
De hoje em diante saberei que apenas os de capacidade superior podem estar sempre em sua melhor forma, e eu não sou superior. Dias haverá em que terei de lutar contra forças que me derrubariam, se pudessem.
Os desesperados e os tristes são fáceis de conhecer, mas há quem virá com sorriso e mão de amizade, e pode destruir-me. Também contra esses jamais devo ceder o controle.
Recordarei meus fracassos, se me tornar confiante demais.
Pensarei nas fomes passadas, se abusar do presente.
Relembrarei minha luta, se me sentir complacente.
Relembrarei momentos de vergonha, se me entregar a momentos de grandeza.
Tentarei parar o vento, se me sentir com poder demais.
Relembrarei uma boca sem alimento, se atingir grande riqueza.
Relembrarei momentos de fraqueza, se me tornar demasiado orgulhoso.
Fitarei as estrelas ao sentir que minhas técnicas são inigualáveis.
Hoje serei senhor de minhas emoções.

E, com esse novo conhecimento, também entenderei e reconhecerei os ânimos daqueles com “quem tenho que conviver”. Permitirei que extravase sua ira e irritação de hoje, pois ele não conhece o segredo de controlar a mente. Posso tolerar-lhe as setas e os insultos, pois agora sei que amanhã ele mudará e, então, será uma alegria aproximar-me dele.
Não mais julgarei um homem apenas por um contato; não mais deixarei de o visitar amanhã, de novo, aquele que se encontra irado hoje. Neste dia ele não dará um tostão por artigos de ouro; amanhã, trocará sua casa por uma árvore. Meu conhecimento deste segredo será minha chave para a grande caminhada.
Hoje serei senhor de minhas emoções.
De hoje em diante, reconhecerei e identificarei o mistério dos ânimos em toda a humanidade e em mim. A partir de hoje estou preparado para controlar qualquer personalidade com que eu desperte a cada dia. Serei senhor de meus ânimos pela ação positiva e, quando for senhor de meus ânimos, controlarei o meu destino.
Hoje controlarei o meu destino e meu destino é tornar-me uma pessoa melhor.
Serei senhor de mim mesmo.
E serei senhor de minhas emoções.


Gilnei Teixeira Adaptação do texto Base: Mandino