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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bezerra convida-nos à reflexão

CENTRO ESPÍRITA

Filhos, que o centro espírita - célula viva do Cristianismo em suas origens - vos mereça o melhor carinho e consideração.

Sempre que possível, integrai a equipe de companheiros que permanece lutando para que o templo espírita cristão tenha sempre as portas descerradas à comunidade.

Não vos isoleis uns dos outros, fugindo à convivência salutar que vos preserva o discernimento e vos combate o personalismo.

Em contato com os irmãos de ideal, as vossas idéias se reciclarão e a indispensável permuta de experiências vos será uma permanente fonte de inspiração para o trabalho. Os cristãos dos primeiros tempos do Evangelho na face do mundo, não atuavam isoladamente.

A auto-suficiência espiritual carece de ser combatida com determinação.

Se considerais que nada tendes a aprender com os companheiros, não olvideis a vossa obrigação de ensinar.

Quanto puderdes, no entanto, preocupai-vos em não vos aterdes única e simplesmente à teoria ou à disputa de cargos de liderança. Participai diretamente das tarefas mais humildes da casa espírita, vacinando o espírito contra o fascínio de si mesmo.

O Mestre lavou os pés aos apóstolos... Nas instituições meramente humanas, manda mais quem tenha mais dinheiro e poder, todavia, naquelas que transcendem os interesses dos homens, quem mais pode é quem mais serve.

Filhos, adequai o centro espírita para que ele cumpra, na Terra, a sua função de educandário das almas. Dentro dele, consagrai um tempo sempre mais dilatado ao estudo da Doutrina, evitando que se transforme em foco de mediunismo e perturbação.

Que, em suas atividades, o grupo espírita dos dias atuais procure se assemelhar à casa dos apóstolos, em Jerusalém, abençoada oficina de trabalho, que tanto se preocupava em ser pão para o corpo quanto em ser luz para o espírito!

Bezerra de Menezes

BACCELLI, Carlos A . A CORAGEM DA FÉ. Votuporanga, SP; Casa Editora Espírita "Pierre-Paul Didier. cap.8

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO 21 Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseado no Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors. No relatório editado sob a forma do livro – Educação: Um Tesouro a Descobrir –, a discussão dos quatro pilares ocupa todo o Capítulo 4, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de aprendizagem: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser:

• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida. • Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. • Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz. • Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.

Notas:

• Extraído e adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Pilares_da_Educação • O texto, na íntegra, pode ser encontrado no livro: DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 10ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2006.

periodo Infantil Herculano Pires

PORQUE OS ADULTOS SE ESQUECEM DE QUE JÁ FORAM CRIANÇAS? J. Herculano Pires

Os dois problemas: o da educação no lar e o da educação na escola giram em torno de um mesmo eixo. Os pais são os professores no lar e os mestres são os pais na escola. Muito mais do que um fenômeno biológico, a paternidade e a maternidade constituem uma relação psíquica e portanto espiritual. O Espiritismo ensina e demonstra que os pais não geram o espírito dos filhos, mas apenas os seus corpos. A criança já nasce com acervo pessoal de suas conquistas no processo evolutivo. Ora, a tarefa dos pais, como a dos mestres, é ajudá-la a integrar-se, durante a presente existência, na posse desse acervo, e a enriquecê-lo ainda mais. Assim, para que a educação se desenvolva de maneira harmoniosa e eficiente é necessária a conjugação do lar com a escola, dos pais com os mestres. Não é muito fácil conseguir-se isso no mundo de hoje, mormente nas grandes cidades. Mas há um meio pelo qual se podem superar as dificuldades atuais. Se os pais e mestres se lembrarem que foram crianças, se procurarem manter essa lembrança em suas atividades no lar e na escola, a conjunção necessária se fará naturalmente.