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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Aspécto Religioso da Doutrina Espírita


O Aspecto Religioso
O aspecto religioso fundamenta-se em Jesus, conforme se lê na questão 625 de O Livro dos Espíritos :
625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para, lhe servir de guia e modelo ? "Jesus" (Kardec [4])
A idéia de religião está comumente ligada a uma organização sacerdotal, culto instituído, práticas rituais, dogmas e crendices. O Espiritismo "prega" a fé raciocinada, sem misticismos e segredos iniciáticos, na forma integral e consciente de conduta humana diante do criador (Barbosa [2]), tendo como lema "fora da caridade não há salvação."
Desta forma, o Espiritismo estimula o homem à pratica da bondade, da fraternidade, do altruismo, da humildade, do trabalho incessante em prol da felicidade do nosso próximo.
Com a Doutrina Espírita
"o Espírito voltou a ser conceituado e tido na sua legítima acepção, demonstrando, pela insofismável linguagem dos fatos, a realidade, em rigoroso apelo ao pensamento e à razão, no sentido de fazer ressurgir a ética religiosa do Cristianismo. Através desse renascimento cristão, opõe-se uma barreira ao materialismo e aponta-se ao que sofre o infinito horizonte do amanhã ditoso que espera após vencidas as dificuldades do momento, superadas as limitações, espírito que é, em marcha na direção da verdade" (Ângelis [1])
"O Espiritismo, longe de ser um adversário da religião, é uma poderosa alavanca para o erguimento desta em todas as consciências, pois não só a sua filosofia ricamente consoladora, como os fatos que vêm reforçar sua veracidade, o atesta exuberantemente, sem que até agora pudessem ter sido contestados." (LOURENÇO [3])
Allan Kardec, em discurso na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, afirmou, conforme a Revista Espírita de dezembro de 1868 :
"O Espiritismo é uma religião e nós nos ufanamos disso"
E na V parte da conclusão de O Livro dos Espíritos, afirma o mestre lionês :
"O Espiritismo é forte porque assenta sobre as próprias bases da religião: Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras; sobretudo, porque mostra que essas penas e recompensas são corolários naturais da vida terrestre, e ainda, porque, no quadro que apresenta no futuro, nada há que a razão mais exigente possa recusar" (Kardec [4])

BIBLIOGRÁFIA

*
* [1] ÂNGELIS, J., "Estudos Espíritas", psicog. Divaldo Pereira Franco, Ed. Feb, 4a. edição, 1987.
* [2] BARBOSA, P. F., "Espiritismo Básico", Ed. Feb, edição, 1986.
* [3] LOURENÇO, S., "Conceitos de Cairbar Schutel", Ed. O Clarim, 1a. edição, 1991.
* [4] KARDEC, A., "O Livro dos Espíritos", Ed. Feb, 66a. edição, 1987.

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