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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

XXIII CONJERGS - SUCESSO ABSOLUTO!

Durante os dias 23, 24 e 25 de outubro, nossa Federação, através do Departamento de Infância e Juventude (DIJ), levou a efeito a XXIII Confraternização de Juventudes Espíritas do Rio Grande do Sul que foi realizada na cidade de Tramandái, na região litorânea do Estado. Com um público superior a 400 pessoas, jovens de todas as regiões do RS tiveram a oportunidade de estudar e confraternizar, tendo por tema "O Jovem e a Doutrina Espírita".

Com uma extensa programação, que ocupou os participantes integralmente durante todos os minutos dessa CONJERGS, os jovens viram-se envolvidos pela hospitalidade e fraternidade dos organizadores, tanto do lado físico como do lado espiritual. A Recepção iniciou-se na noite do dia 23 e seguiu-se até à madrugada, estendendo-se pela manhã, quando chegaram as últimas delegações. Representantes de Uruguaiana, São Borja, Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia, Caxias do Sul, Pelotas, Bagé, Uruguaiana, Dom Pedrito, Santa Maria, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Alvorada, Cruz Alta, Santo Ângelo, Palmeira das Missões, Ttramandaí, Quintão, Santo Antônio da Patrulha, Torres, Caraá, Gauíba, Camaquã, Santa Cruz do Sul, Farroupilha, Carazinho, Cachoeirinha e Alvorada.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Psicografia de Divaldo Mensagem de Bezerra :Lutas


Meus Filhos Permaneça conosco a paz do Senhor! Recrudescem as lutas. Os anunciados tempos de transição chegam e fragorosas batalhas são travadas. É indispensável a aferição de valores que devem caracterizar os combatentes. Dificuldades e desafios apresentam-se no planeta em todas as áreas do conhecimento e do comportamento. As estruturas mal construídas do passado esboroam-se ante o fragor das demolições incessantes. A árvore que não foi plantada pelo Bem é derrubada, e as casas edificadas sobre as areias movediças ruem desastrosamente. Mas a obra do bem permanece suportando os vendavais, enfrentando todos os desafios. Não nos preocupemos com esses momentos que nos chegam, estabelecendo entre as criaturas o desequilíbrio e estimulando à debandada. Os discípulos da verdade devem permanecer fiéis aos postulados que abraçam, vivenciando-os. Não seja, pois, de estranhar, que a incompreensão sitie os nossos passos e obstáculos imprevistos apareçam pela senda que percorremos. Devemos contar com a consciência ilibada e nunca aguardar o aplauso da insensatez. Nosso modelo é Jesus, para Quem não houve lugar no mundo. O Codificador igualmente seguiu-Lhe as pegadas e soube arrostar as consequências do messianato a que se entregou, incorruptível e tranquilo. Lamentamos que as maiores dificuldades sejam intestinas em nosso Movimento, mas compreendemos que as criaturas se demoram em diferentes patamares de consciências, possuindo a ótica própria para observação dos fatos e interpretação da mensagem. Já que não nos é lícito impor a proposta espírita libertadora, não nos preocupemos com as imposições que nos chegam. Todos estamos informados dos fins dos tempos e o egrégio Codificador da Doutrina asseverou-nos que o mundo de provas e de expiações cederia lugar ao mundo de regeneração. Através dos tempos se tem informado que essa modificação se dará por meio de fenómenos sísmicos dolorosos; através de lutas cruentas, em guerras intermináveis; mediante os conflitos humanos. No entanto, se observarmos a História, encontraremos todos esses acontecimentos assinalando períodos de transição. A grande luta deste momento se travará no país da consciência de cada discípulo de Jesus. As convulsões serão de natureza interna. A batalha mais difícil será a da superação das más inclinações, administrando-as e direcionando-as para o Bem. Por mais difíceis se nos apresentem as acusações, e por mais terrível seja a morbidez direcionada para impossibilitar-nos o avanço, mantenhamos a serenidade. Que receio nos podem proporcionar aqueles que apenas falam contra nós?! Atuando no bem e sabendo confiar no tempo, levaremos a mensagem de libertação da Doutrina Espírita às diferentes Nações da Terra, pulcra, conforme no-la legaram os Espíritos por intermédio de Allan Kardec e dos seus discípulos mais dedicados. O movimento expande-se; nada pode deter a marcha da Doutrina Espírita, nem mesmo aqueles que, dizendo-se adeptos da palavra do Codificador, erguem-se para zurzir-nos com as expressões destrutivas, utilizando-se das armas da impiedade disfarçada de dedicação à Causa. O servidor da verdade permanece-lhe fiel, não divulgando o mal, mas apresentando o bem; mesmo do erro tirando a melhor parte, aquela que serve de lição para não se voltar ao engano ou não se estabelecerem novos compromissos negativos. Confiai, filhos dedicados! Vossos passos na Terra devem deixar sinais que possam servir de roteiro para os que vierem depois. O nosso compromisso é com Jesus, o Amor, e com Allan Kardec, a razão, para que a religião cósmica da verdade domine os corações humanos, restaurando no planeta a era da legítima fraternidade. O Espiritismo vem desempenhando o papel para o qual foi codificado. Não nos detenhamos na análise dos impedimentos, dos erros, mas examinemos a extensão dos benefícios que hoje conduzem milhões de vidas que se norteiam para o Bem. Não guardemos qualquer ressentimento, nem nos deixemos entristecer ou entibiar, quando as forças parecerem diminuídas. Não nos permitamos desanimar, porquanto o nosso é um trabalho pioneiro, a nossa é uma tarefa caracterizada pelo estoicismo. Nossa jornada deve estar assinalada pelo amor, e é natural que ainda não haja lugar para ele entre muitos Espíritos que se encontram em níveis de evolução diferentes. Avancemos unidos. O ideal de unificação vem do mundo espiritual para a Terra. Se não formos capazes de discutir as nossas dificuldades idealistas em clima de paz, de fraternidade, de respeito mútuo, de dignificação dos indivíduos e das instituições, que mensagem podemos oferecer ao mundo e às criaturas estúrdias deste momento?! Tem-se a medida do valor moral do homem pelas resistências que vive nas lutas que trava. Os ideais tomam-se grandiosos pelo que provocam nos inimigos gratuitos do progresso. A Doutrina Espírita, repitamos, é Jesus, meus filhos, em nova linguagem perfeitamente compatível com os arroubos da Ciência e os fatos demonstrados pela experimentação de laboratório, assim com pelas conquistas tecnológicas. Mas, a criatura humana, que é o laboratório da própria evolução, no seu encontro com Jesus através da fé racional, clara e nobre, é o campo onde o bem se instalará em definitivo, como célula do organismo social. E dessa criatura transformada teremos a sociedade melhor que o Espiritismo deve construir. Fiquem, no passado, todos os problemas-desafios. Fiquem, no silêncio das nossas palavras e no verbo das nossas ações edificantes, os nossos propósitos de servir, confiando que a casa construída na rocha sobreviverá aos fatores externos que, aparentemente, a ameaçam, e o ideal sobrepairará conduzindo todos ao imenso fanal da plenitude. Senhor de nossas vidas, prossegue conduzindo-nos! Ovelhas tresmalhadas que somos do Teu rebanho, apieda-Te da nossa tibieza de caráter, da nossa fragilidade moral e conduze-nos com Tua paciência de Pastor multimilenário, que nos guarda pelas trilhas da evolução. Despede-nos, Excelente Filho de Deus, enriquecidos de paz e de entusiasmo, na certeza de que nunca nos deixará a sós, mesmo quando, por qualquer circunstância, nos resolvamos afastar de Ti; concede-nos então uma outra oportunidade, permanecendo conosco por todo o tempo. Que assim seja! Muita paz, meus filhos. Que o Senhor permaneça conosco, são os votos do servidor humílimo e fraternal de sempre. Autor: Bezerra de Menezes Psicografia de Divaldo Franco

Sou um espírito ou tenho um espírito?

É muito comum ouvirmos, até entre espíritas, frases do tipo “meu espírito” ou o “espírito de fulano”. Cada estudioso do espírito deve questionar o entendimento que faz de si mesmo. Sou um corpo e tenho um espírito, ou sou um espírito e tenho um corpo? Quando entendo que sou um espírito, estará correto usar o pronome possessivo ‘meu’ para me referir ao meu corpo, mas não estará quando me referir a mim mesmo, pois eu sou o espírito que habita meu corpo. Da mesma forma não estará correto dizer que ‘o espírito de fulano’ se manifestou. O certo será dizer que ‘fulano’ se manifestou. Quanto entendo que sou um espírito, posso avançar no conhecimento que tenho de mim mesmo perguntando O QUE SOU?, e fazer importantes descobertas

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Aspécto Religioso da Doutrina Espírita


O Aspecto Religioso
O aspecto religioso fundamenta-se em Jesus, conforme se lê na questão 625 de O Livro dos Espíritos :
625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para, lhe servir de guia e modelo ? "Jesus" (Kardec [4])
A idéia de religião está comumente ligada a uma organização sacerdotal, culto instituído, práticas rituais, dogmas e crendices. O Espiritismo "prega" a fé raciocinada, sem misticismos e segredos iniciáticos, na forma integral e consciente de conduta humana diante do criador (Barbosa [2]), tendo como lema "fora da caridade não há salvação."
Desta forma, o Espiritismo estimula o homem à pratica da bondade, da fraternidade, do altruismo, da humildade, do trabalho incessante em prol da felicidade do nosso próximo.
Com a Doutrina Espírita
"o Espírito voltou a ser conceituado e tido na sua legítima acepção, demonstrando, pela insofismável linguagem dos fatos, a realidade, em rigoroso apelo ao pensamento e à razão, no sentido de fazer ressurgir a ética religiosa do Cristianismo. Através desse renascimento cristão, opõe-se uma barreira ao materialismo e aponta-se ao que sofre o infinito horizonte do amanhã ditoso que espera após vencidas as dificuldades do momento, superadas as limitações, espírito que é, em marcha na direção da verdade" (Ângelis [1])
"O Espiritismo, longe de ser um adversário da religião, é uma poderosa alavanca para o erguimento desta em todas as consciências, pois não só a sua filosofia ricamente consoladora, como os fatos que vêm reforçar sua veracidade, o atesta exuberantemente, sem que até agora pudessem ter sido contestados." (LOURENÇO [3])
Allan Kardec, em discurso na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, afirmou, conforme a Revista Espírita de dezembro de 1868 :
"O Espiritismo é uma religião e nós nos ufanamos disso"
E na V parte da conclusão de O Livro dos Espíritos, afirma o mestre lionês :
"O Espiritismo é forte porque assenta sobre as próprias bases da religião: Deus, a alma, as penas e as recompensas futuras; sobretudo, porque mostra que essas penas e recompensas são corolários naturais da vida terrestre, e ainda, porque, no quadro que apresenta no futuro, nada há que a razão mais exigente possa recusar" (Kardec [4])

BIBLIOGRÁFIA

*
* [1] ÂNGELIS, J., "Estudos Espíritas", psicog. Divaldo Pereira Franco, Ed. Feb, 4a. edição, 1987.
* [2] BARBOSA, P. F., "Espiritismo Básico", Ed. Feb, edição, 1986.
* [3] LOURENÇO, S., "Conceitos de Cairbar Schutel", Ed. O Clarim, 1a. edição, 1991.
* [4] KARDEC, A., "O Livro dos Espíritos", Ed. Feb, 66a. edição, 1987.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Semana Espírita do Centro Espírita Amor e Caridade de Osório

A Doutrina Espírita e a Educação do Ser

O presidente da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, de Torres, palestrante e evangelizador Gilnei Teixeira abriu a IX Semana Espírita, realizada pela Sociedade Espírita Amor e Caridade, na segunda-feira, dia 27 de outubro, abordando a Doutrina Espírita e a Educação do Ser. Teixeira lembrou a importância do exemplo de pais, familiares e educadores na formação do indivíduo, ressaltando a necessidade de que sejam transmitidos bons valores nas primeiras fases existenciais - infância e adolescência-, eis que nestes períodos são cultivados os impulsos que serão determinantes na educação moral do ser.

Gilnei destacou, ainda, que a reencarnação é a grande oportunidade que todos nós, independente das nossas condições atuais, recebemos da Providência Divina para desenvolver as nossas potencialidades, que nos conduzirão à perfeição, após trilhar-mos um longo caminho de aprendizado.

Lembrou, ainda, o papel do amor na educação. “O amor é a essência da edu-cação, sem ele a educação é apenas instrução e, sem educação, o amor se converte em paixão, que cega, anula a realidade e nos conduz a estados aflitivos”, concluiu o palestrante.

A Cada um de nós.



Caros amigos,companheiros de caminhada, gostaria de dividir vocês minhas alegrias, pois estava a refletir; como somos privilegiados, pois temos a nossa frente grandes espíritos que nos norteiam a caminhada, e assim tudo fica mais claro, mesmo que por vezes ainda insistamos em pegar atalhos. O melhor é que logo a frente avistamos estes grandes exemplos a nos irradiar e apontar o caminho correto, e tão logo nos apercebamos, retornamos ao caminho correto. Gratos somos aos que nos antecedem, como Jesus ,Kardec , Dr. Bezerra de Menezes , Joana de Angelis, Emmanuel, Paulo de Tarso , Chico Xavier, e muitos outros que como farol estão a nos guiar, e assim vamos aprendendo que os seus ensinamentos somente seram válidos quando passarem a ser individuais, como nos diz Chico, eles só servem quando usamos para nós e não quando tentamos usá-los para os outros, o que é muito fácil. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão filhos de Deus; Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus; ''Fora da caridade não há salvação'' ALLAN KARDEC. '' Chico Se você não tiver uma palavra que auxilie procure não abrir a boca"". EMMANUEL ''Hoje é o nosso dia de nos libertarmos das marcas do passado perturbador, e tomados pelo espírito do Cristo, sintonizai com Ele para que desçam até vós as Suas Misericórdias, penetrando-vos e tornando-vos discípulos legítimos do seu coração, ensinando àqueles que estão ao vosso lado, brandura, cordialidade e amor, conforme Ele a todos nos tem ensinado.'' BEZERRA DE MENEZES. Joana ao pé da fogueira seu verdugo lhe questiona ''foi isto que teu Cristo te ensinou? a morrer?'' e ela lhe responde ""não meu Cristo me ensinou a te amar''. JOANA DE ANGELIS "Se Allan Kardec tivesse escrito que ""fora do Espiritismo não há salvação"" eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu ""fora da caridade '' ou seja, fora do AMOR não há salvação...."" CHICO XAVIER. "Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine,-ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas, ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou.-E quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e hovesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria'' PAULO DE TARSO (1 Cor 13,1-8) Que possamos fazer das palavras destes grandes faróis nossas palavras e principalmente nossas vivencias e atitudes.

Eis aí nossos grandes Mestres, e o esforço de hoje é seguramente o êxito de amanhã, trabalhemos juntos, em prol de uma humanidade, renovada no Amor. Que a serenidade de Jesus esteja em nossos corações e em nossas mentes a nos nortear. Abraços Fraternos.

Gilnei Teixeira.



Visão da Doutrina espirita sobre os Anjos

Anjos da Guarda

Que haja seres dotados de todas as qualidades atribuídas aos anjos, não restam dúvidas.

A revelação espírita neste ponto confirma a crença de todos os povos, fazendo-nos conhecer ao mesmo tempo a origem e natureza de tais seres.

As almas ou Espíritos são criados simples e ignorantes, isto é, sem conhecimentos nem consciência do bem e do mal, porém, aptos para adquirir o que lhes falta. O trabalho é o meio de aquisição, e o fim - que é a perfeição - é para todos o mesmo. Conseguem-no mais ou menos prontamente em virtude do livre-arbítrio e na razão direta dos seus esforços; todos têm os mesmos degraus a franquear, o mesmo trabalho a concluir. Deus não aquinhoa melhor a uns do que a outros, porquanto é justo, e, visto serem todos seus filhos. Ele lhes diz: Eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela só pode levar-vos ao fim; tudo que lhe for conforme é o bem; tudo que lhe for contrário é o mal. Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis os árbitros da vossa própria sorte. Conseguintemente, Deus não criou o mal; todas as suas leis são para o bem, e foi o homem que criou esse mal, divorciando-se dessas leis; se ele as observasse, jamais se desviaria do bom caminho.

Entretanto, a alma, qual criança, é inexperiente nas primeiras fases da existência, e daí o ser falível. Não lhe dá Deus essa experiência, mas dá-lhe meios de adquiri-la. Assim, um passo em falso na senda do mal é um atraso para a alma, que, sofrendo-lhe as conseqüências, aprende à sua custa o que importa evitar. Deste modo, pouco a pouco, se desenvolve, aperfeiçoa e adianta na hierarquia espiritual até ao estado de puro Espírito ou anjo. Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fruindo em sua plenitude a prometida felicidade.

Antes, porém, de atingir o grau supremo, gozam de felicidade relativa ao seu adiantamento, felicidade que consiste, não na ociosidade, mas nas funções que a Deus apraz confiar-lhes, e por cujo desempenho se sentem ditosas, tendo ainda nele um meio de progresso.

A humanidade não se limita à Terra; habita inúmeros mundos que no Espaço circulam. Tendo-a criado de toda a eternidade, Deus jamais cessa de criá-la. Muito antes que a Terra existisse e por mais remota que a suponhamos, outros mundos havia, nos quais Espíritos encarnados percorreram as mesmas fases que ora percorrem os de mais recente formação, atingindo seu fim antes mesmo que houvéramos saído das mãos do Criador. De toda a eternidade tem havido, pois, puros Espíritos ou anjos; mas, como a sua existência humana se passou num infinito passado, eis que os supomos como se tivessem sido sempre anjos de todos os tempos. Realiza-se assim a grande lei de unidade da Criação; Deus nunca esteve inativo e sempre teve puros Espíritos, experimentados e esclarecidos, para transmissão de suas ordens e direção do Universo, desde o governo dos mundos até os mais ínfimos detalhes. Tampouco teve Deus necessidade de criar seres privilegiados, isentos de obrigações; todos, antigos e novos, adquiriram suas posições na luta e por mérito próprio; todos, enfim, são filhos de suas obras. E, desse modo, completa-se com igualdade a soberana justiça do Criador.

Esta é a visão esclarecedora enfocada pelo Espiritismo. (“ O Céu e o Inferno”)

Gilnei Teixeira Torres RS

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Contribuição do Jovem no Cristianismo e Movimento Espírita.

Partindo do Cristianismo, observaremos que o seu fundador, Jesus de Nazaré, ao ser crucificado, era um jovem que contaria trinta e três anos de idade, talvez menos, segundo os funda­mentos históricos de ilustres investigadores e historiadores. Igualmente jovem seria João Batista, o seu grande precursor, cuja idade orçaria pela do Mestre. Dos doze apóstolos por ele, o Mestre, escolhidos, apenas dois teriam sido de idade madura, segundo os mesmos historiadores e as afirmativas das obras mediúnicas: — Si­mão, o zelote, e Tiago, filho de Alfeu, porque o próprio Simão Barjonas (Pedro) seria homem de apenas quarenta anos de idade por ocasião da morte do Mestre, segundo os mesmos historiadores e a observação em torno dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos. Os demais, Judas Iscariotes inclusive, seriam personalidades de vinte e tantos e trinta e poucos anos de idade, enquanto João Evangelista contaria vinte anos, por ocasião do Calvário, um adolescente, por­tanto, que se iniciou no apostolado com menos de vinte. João Marcos, por sua vez, outro evangelista, era um rapazote ao tempo de Jesus, adolescente quando se iniciou nos serviços do Cristo com seu amigo e instrutor Simão Pedro. Estevão, a mais doce e comovente figura daqueles dias difíceis, o primeiro mártir do Cristianismo, depois do próprio Jesus, era pouco mais que adolescente ao ser lapidado. Jovem também era o grande Paulo de Tarso, ao se dedicar à causa de Jesus para todo o sempre: — “... e as testemunhas (da morte de Estevão), tomando-lhe as vestes, as puseram aos pés de um mancebo chamado Saulo”, esclarecem os versículos 55 a 58 de Atos dos Apóstolos. Muito moço ainda, senão propriamente jovem, seria o evangelista Lucas, a julgar pela intensidade de suas lides. O Cristianismo primitivo, nos dias de trabalho, de testemunhos, de difusão e de martírio está repleto de referências a pessoas jovens convertidas ao apostolado cristão, jovens que não fraquejaram na fé pelo seu ideal nem mesmo à frente das feras, nos Circos de Roma. As obras mediúnicas que se reportam a esses tempos são incansáveis nas referências a jovens cristãos possuídos do ideal sublime da renovação pelo Amor, cujo desempenho heróico é oferecido à Humanidade hodierna como padrão de honradez, fidelidade e nobreza moral. Igualmente jovens foram, ao se projetarem no mundo como exemplos de virtudes inesquecíveis, Francisco de Assis, chamado “O Cristo da Idade Média”, o qual contava vinte anos de idade quando vozes espirituais o advertiram, lembrando-lhe os compromissos firmados com o Senhor, ao reencarnar; e Antônio de Pádua, aquele angelical “Fernando de Bulhões”, que aos dezesseis anos deixou os braços maternos para se iniciar na Ciência Celeste e se tornar o poderoso médium de transporte em corpo astral, o paladino da oratória religiosa numa época de cavalaria e guerras, e cuja ternura pelas crianças ainda hoje inspira corações delicados ao mesmo afã, sete séculos depois da sua passagem pelo mundo. Jovem de dezoito primaveras foi Joana d’Arc, figura inconfundível do início da Renascença, médium passivo por excelência, cuja vida singular atrai nossa atenção como a luz de uma es­trela que não se apagou ainda... E também Vicente de Paulo, iniciando seu inesquecível apostolado aos vinte e quatro anos de idade, e, se rebuscássemos as páginas da História, com vagar, outros encontraríamos para reforçar a nossa exposição. A história do Espiritismo não é menos significativa, com a impressionante falange de juventude e mocidade convocada para os misteres da Revelação Celeste, que caminha sempre: — Jovens de catorze e onze anos de idade foram as irmãs Fox, as célebres médiuns de Hydesville, ao iniciarem compromissos mediúnicos com o Alto, compromissos que abalaram os alicerces de uma civilização e marcaram a aurora de etapa nova para a Humanidade. Jovens também, alguns dos principais instrumentos mediúnicos de Allan Kardec, e cuja missão singular muitos espíritas esqueceram: — Mlle. Japhet, Mlle. Aline, Mlle. Boudin... Jovem de vinte e poucos anos era o médium norte-americano James, citado por Aksakof, o qual prosseguiu o romance “O Mistério de Edwin Drood”, de Char­les Dickens, deixado inacabado pelo autor, que falecera, fato único na história da mediunidade, até hoje. Jovem, a célebre médium de Alexandre Aksakof, Elizabeth d’Esperance, que desde me­nina falava com os desencarnados e que se tornou, posteriormente, ainda na juventude, um dos maiores médiuns de efeitos físicos e materializações de Espíritos, de todos os tempos. Jovem também e não menos célebre médium de William Crookes, que materializava o Espírito de Katie King, Florence Cook, que, com a sua extraordinária faculdade, ofertou ao Espiritismo e ao mundo páginas fulgurantes e inesquecíveis com aquelas materializações, tão jovem que só mais tarde contraiu matrimônio. Também desfrutando plena mocidade foi que a lúcida intérprete do Espírito do Conde Rochester, Condessa W. Krijanovsky, obteve os romances brilhantes, que arrebanharam para o Espiritismo tantos adeptos. Jovem de vinte e uma primaveras era Léon Denis, o grande pensador espírita, que tanto enalteceu a causa, ao iniciar seu labor no seio da Doutrina dos Espíritos, e também Ca­mile Flammarion, o astrônomo poeta, outro médium de Allan Kardec. No Brasil, não menos jovem, de vinte e uma primaveras, ao se iniciar no intercâmbio com o Invisível, foi o médium Frederico Júnior, cujo apostolado quase sublime é desconhecido da ge­ração espírita da atualidade. Muito moços ainda, se não propriamente jovens, eram Fernando de Lacerda, o psicógrafo mecânico, que escrevia com as duas mãos páginas de clássicos portugueses, enquanto conversava com amigos ou despachava papéis na repartição em que trabalhava, e Carlos Mirabelli, produtor dos mais significativos casos de materialização de Espíritos em nossa pátria, pois que ambos nem mesmo esperaram a velhice para desencarnar. E jovem também era Zilda Gama, ao se projetar, em 1920, com o seu primeiro livro mediúnico, “Na Sombra e na Luz”. Jovem de vinte e um anos de idade era Francisco Cândido Xavier ao se revelar ao mundo com o livro “Parnaso de Além-Túmulo”, para prosseguir numa ascensão mediúnica apostolar, . E, finalmente, jovem também era Yvonne A. Pereira, que aos doze anos de idade escrevia mediunizada sem o saber, que aos quinze recebia páginas de literatura profana sob o controle mediúnico da entidade espiritual “Roberto de Canalejas”, que a acompanhava desde a infância, e que antes dos vinte tinha a seu cargo a tremenda responsabilidade de um “Posto Mediúnico” para receituário e curas de obsessão, e já esboçados três dos livros que posteriormente publicaria. Ambos, Francisco Cândido Xavier e Yvonne A. Pereira, já aos cinco anos de idade viam os Espíritos desencarnados e com eles falavam, supondo-os seres humanos, tal como Elizabeth d’Esperance. Daí para cá, então, os jovens espíritas começaram a ser preparados através das “Juventudes” e “Mocidades” espíritas constituídas dentro dos Centros como seus departamentos infanto-juvenis, orientados e assistidos por confrades esclarecidos, experientes e idôneos, exercendo as funções de mentores. Entre inúmeros jovens outros que poderíamos ainda citar, temos Leopoldo Cirne que, aos 21 anos de idade, foi eleito vice-presidente e aos 31 presidente da maior organização espiritista do mundo — a Federação Espírita Brasileira. Como vemos, pois, Cristianismo e Espiritismo são doutrinas também facultadas a jovens.., e, mercê de Deus, parece que todos eles, pelo menos os acima citados, não negligenciaram na multiplicação dos talentos pelo Senhor confiados aos seus cuidados. Acreditamos que as instituições denominadas “Juventudes e Mo­cidades Espíritas” facilitarão, sim, muitíssimo, as tarefas dos jovens da atualidade e do futuro, tarefas, que, para os do passado, foram cercadas de espinhos e sacrifícios, de dramas e até de tragédias. Reformador – maio de 1964

Encontro Estadual de Coordenadores do estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

05 de julho de 2009.

“Ensinai a exemplo de Jesus”.

Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Integração do jovem nos grupos de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

Gilnei Teixeira (51) 98341755 Torres RS